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- Automação de persianas: AyVolt conta com motor multifuncional
Apresentado como um produto único e versátil pela Ayshu Brasil, o AyVolt reúne, em um único dispositivo, funcionalidades que tradicionalmente exigiam múltiplos motores e acessórios, oferecendo ao mercado de automação de persianas uma solução completa, inteligente e econômica, conforme destaca a empresa. Com tecnologia AutoVolt (100-340V), o AyVolt se adapta automaticamente à tensão elétrica, dispensando ajustes manuais ou trocas de equipamentos conforme a rede. Entre seus diferenciais técnicos, estão compatibilidade com comandos por contato seco e contato lógico, além de controle via radiofrequência, Bluetooth, Wi-Fi 2,4 GHz e até mesmo pelo protocolo Zigbee. O AyVolt também se destaca pelo design compacto e silencioso, sendo indicado para aplicações residenciais e corporativas que exigem desempenho sem comprometer a estética ou o conforto acústico dos ambientes. O produto pode ser controlado por aplicativos disponíveis na Google Play, App Store, App AyVolt e até mesmo por comandos de voz através da Amazon Alexa e Google Assistente, oferecendo ao usuário final uma experiência fluida e integrada com os sistemas smart home . A empresa reforça que a inovação do AyVolt não está apenas em sua tecnologia, mas também no modelo de distribuição ágil e personalizado, voltado às reais necessidades da indústria. Para mais informações: www.ayshubrasil.com.br Colaborou: Júlia Rebouças (estagiária)
- CBA participou do 6º Fórum Contramarco
Evento voltado para a transmissão de conteúdos e conhecimentos no segmento de esquadrias, vidros e fachadas A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) participou da 6ª edição do Fórum Contramarco, que no ano de 2025, foi realizado no Centro de Convenções Salvador – CCS, em Salvador/BA, dia 15 de maio, das 13h às 20h. A Empresa teve um estande da Primora, sua marca exclusiva para a construção civil com foco em soluções personalizadas em alumínio para aplicações em fachadas, esquadrias e revestimentos, e com a VDX – Vidros Express, sua parceira e distribuidora na região Nordeste, que tem mais de 10 anos de experiência na fabricação e instalação de vidros planos. “Com nossa participação no Fórum Contramarco, reforçamos a Primora como uma ótima opção para sistemas de esquadrias de alumínio, apresentando seus produtos de alta performance, que unem design arrojado, leveza, durabilidade e responsabilidade ambiental. Versáteis, esses produtos oferecem soluções inovadoras e sustentáveis para os mais variados projetos e estilos”, destaca Fernando Wongtschowski, gerente geral de marketing , estratégia e inovação da CBA. O evento é organizado pela Revista Contramarco, coligado à FESQUA (Feira Internacional da Indústria de Esquadrias), e reúne fabricantes, arquitetos e especialistas para discutir tecnologias e tendências em esquadrias, vidros e fachadas. Foram mais de 5 horas de conteúdo, divididas em cinco palestras e um debate com profissionais importantes do setor. Fonte: CBA - Juliana Pedigone | Agência FR
- Aluforte fornece sistema SlidinGlass para fachadas
FOTO: Reprodução/ Aluforte Fundada em Cascavel (PR) e com unidade em Palhoça (SC) a empresa mantém em catálogo o sistema SlidinGlass, desenvolvido pela Perfil Alumínio. Desenvolvido para atender às necessidades do mercado e ser uma solução para projetos de envidraçamento estrutural em fachadas, o sistema é uma evolução das tipologias de guarda-corpo com envidraçamento de varanda. A janela com vidro colado possui um efeito mais discreto na fachada da obra, pois o alumínio fica menos aparente do lado externo. Colado com a fita VHB da 3M ou com Silicone Estrutural GE, o vidro fica mais evidente, proporcionando um visual mais limpo e minimizando a interferência do alumínio na estética externa, informa a Aluforte. Esta solução foi projetada para substituir a janela maxim-ar nas fachadas, tipologia mais utilizada neste tipo de sistema, e pode ser utilizada nas opções de fachada Stick e Unitizada, oferecendo instalação otimizada, reduzindo peso e facilitando o processo na obra. FOTO: Sistema SlidinGlass O sistema oferece: - Integração: janelas de correr e vidro colado na fachada. - Design : visual mais limpo e discreto, com alumínio menos aparente. - Funcionalidade: maior ventilação e facilidade de limpeza em comparação com janelas maxim-ar. - Drenagem: sistema de drenagem eficiente com trilhos tubulares para melhor saída de água. - Versatilidade: pode ser utilizado em diferentes tipos de fachadas (Stick e Unitizada). "Com maior ventilação e facilidade de limpeza se comparado às janelas maxim-ar, o sistema SlidinGlass possui um eficiente sistema de drenagem com trilhos tubulares, gerando melhor saída de água, proporcionando um ótimo desempenho quanto à estanqueidade. As folhas são montadas a 45° e, na opção da fachada unitizada, elas podem ser colocadas após a instalação da mesma, gerando menos peso no painel e facilitando a aplicação na obra", destaca a marca em seu site. Para mais informações: aluforte.com.br Colaborou: Leonardo Matias Simões (Estagiário)
- Adere lança silicone neutro preto para o segmento glazing
A fabricante brasileira de fitas adesivas e selantes incluiu em seu portfólio o silicone neutro preto Adere. Desenvolvido com uma formulação de alto desempenho, o novo selante chega ao mercado com características técnicas que prometem elevar o padrão de vedação em aplicações externas e estruturais, especialmente em esquadrias, fachadas e envidraçamentos, segundo a empresa. Com fórmula neutra, o produto se destaca por não conter solventes, odor ou agentes corrosivos, sendo ideal para aplicações que exigem segurança, durabilidade e conforto. Além disso, sua composição promete alta resistência a intempéries, suportando exposição prolongada ao sol (raios UV), chuvas intensas, neve, maresia e variações extremas de temperatura, sem comprometer a integridade da vedação. Projetado para ambientes exigentes, o silicone neutro preto Adere acompanha os movimentos naturais dos materiais, permitindo dilatação e contração sem perder aderência. Outro diferencial técnico é sua fixação em superfícies lisas e porosas, o que amplia seu leque de aplicações na construção civil e indústria. O produto também apresenta uma viscosidade balanceada que evita escorrimentos em juntas verticais, facilitando o manuseio e garantindo um acabamento limpo e profissional. Comercializado em cartuchos com 280 g / 280 ml, o selante está pronto para uso com pistola aplicadora padrão. Para mais informações: materiais.adere.com/glazing
- Geração solar traz redução de gastos e sustentabilidade para mais de 15 mil prédios públicos no Brasil, diz Absolar
FOTO: Reprodução/ Freepik Segundo a entidade, anúncio recente da inclusão de geração solar no Palácio do Alvorada, em Brasília (DF), reforça a importância da liderança pelo exemplo na transição energética e sustentabilidade do País Cada vez mais unidades consumidoras do setor público, como escolas, hospitais, delegacias, tribunais, parques, museus, bibliotecas, entre outros, adotam a geração própria solar O uso da geração própria solar em prédios públicos tem crescido no Brasil, impulsionado pela redução de gastos com energia elétrica que trazem aos cofres públicos, pela maior autonomia energética e pelos ganhos que trazem à sustentabilidade. Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o País possui mais de 15,1 mil imóveis (unidades consumidoras) da administração pública atendidos pela tecnologia fotovoltaica, incluindo edifícios dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. De acordo com a entidade, em 2024, 3,5 mil prédios públicos, como escolas, hospitais, delegacias, tribunais, parques, museus, bibliotecas, entre outros, adotaram a geração própria solar, um avanço importante frente aos anos anteriores. Apesar disso, a geração própria solar ainda representa fração minoritária do consumo de energia elétrica da administração pública brasileira. Ao todo, são mais de 435,4 megawatts (MW) em sistemas fotovoltaicos instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos para abastecer prédios públicos. Isso representa mais de R$ 2 bilhões em investimentos acumulados na tecnologia, responsáveis pela geração de cerca de 13 mil empregos verdes, espalhados pelas cinco regiões do País. A instalação destes sistemas já garantiu mais de R$ 600 milhões em arrecadação aos cofres públicos. Pela balanço da Absolar, os imóveis do poder público são atendidos por mais de 9,2 mil sistemas fotovoltaicos em operação no País, instalados no próprio local ou em terrenos destinados a esta finalidade. Atualmente, os prédios públicos representam apenas 0,3% dos sistemas fotovoltaicos instalados no Brasil e 1,2% dos estabelecimentos beneficiados. Para a Absolar, o anúncio recente da inclusão de geração solar no Palácio do Alvorada, em Brasília (DF), que prevê uma economia de R$ 1 milhão por ano à União, representa um importante passo no uso da tecnologia fotovoltaica pelo poder público e reforça a importância da liderança pelo exemplo na transição energética e sustentabilidade do País. “A fonte solar é uma alavanca para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do País. O seu uso em edifícios públicos ajuda a reduzir os gastos com energia elétrica, fortalece a geração de empregos verdes locais de qualidades e contribui para a sustentabilidade do Brasil. Por isso, a Absolar aplaude a iniciativa do Governo Federal de instalar um sistema solar fotovoltaico no Palácio da Alvorada e incentiva que outros gestores públicos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário participem deste movimento mundial de inclusão de energia solar em prédios públicos, beneficiando escolas, hospitais, postos de saúde, delegacias, bibliotecas, museus e parques, entre outros”, destaca Rodrigo Sauaia, CEO da Absolar. Para o presidente do Conselho de Administração da Absolar, Ronaldo Koloszuk, além de ser uma fonte competitiva e limpa, a maior inserção da energia solar, seja em prédios públicos ou em residências e empresas em geral, é fundamental para o País reforçar a sua economia e impulsionar o processo de transição energética. “A fonte solar é parte desta solução e um verdadeiro motor de geração de oportunidades, novos empregos, economia ao poder público e renda aos cidadãos”, aponta. Para mais informações: absolar.org.br Fonte: Absolar/ TOTUM Comunicação/ Thiago Nassa
- COMO ESCOLHER O VIDRO DE CONTROLE SOLAR
*Por Fernando Simon Westphal, consultor técnico da Abividro, engenheiro civil, professor e pesquisador no Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), sócio da ENE Consultores e palestrante em eventos do setor Existem mais de 50 tipos diferentes de coatings de controle solar disponíveis no mercado brasileiro, distribuídos pelos 4 fabricantes: AGC, CEBRACE, GUARDIAN e VIVIX. São revestimentos metálicos aplicados aos vidros, que cada fabricante dispõe em suas linhas de produtos e podem ser fornecidos em diferentes espessuras e bases (incolor, verde, bronze ou cinza), e depois processados em vidros laminados e insulados. Como resultado, as combinações são inúmeras. Imagine, por exemplo, se cada coating puder ser aplicado nas 4 cores de vidro e em pelo menos 2 espessuras diferentes (4 e 6 mm), teremos um total de 400 combinações. Olhando assim, parece complicado iniciar a escolha do vidro ideal para cada situação, mas se definirmos os requisitos para o projeto, as opções são reduzidas drasticamente ao longo do processo. O que muda de um coating para outro é a taxa de transmissão, reflexão e absorção de luz e calor através do vidro. Mas antes de escolher pelo aspecto e desempenho térmico, precisamos determinar a espessura e a condição de beneficiamento do vidro para a aplicação desejada. Se a aplicação exige que o vidro seja temperado, é importante observar que existem opções de coating que não permitem a têmpera, então a lista já começa a diminuir. Na maioria dos casos, as composições serão laminadas e os vidros de controle solar geralmente são fornecidos em chapas de 4 mm ou 6 mm, garantindo praticamente que se monte qualquer espessura laminada mais usual (4+3, 4+4, 4+5, 4+6, 6+6, 6+8). Em geral, adota-se o coating posicionado na face #2, ou seja, face do vidro externo voltada para o PVB. Se esse vidro for de 4 mm ou de 6 mm de espessura, tanto faz, pois muda pouco no desempenho total da composição, de modo que não fazemos essa definição da espessura do vidro de controle solar pelo desempenho, mas sim por questões de disponibilidade e técnica de processamento. Em seguida, verifica-se o aspecto estético desejado para o projeto. Então costumamos filtrar os produtos em grandes grupos: os mais refletivos, os escuros, e os mais claros. Nessa etapa, a quantidade de opções de coatings é reduzida de forma significativa, especialmente se a arquitetura busca um envidraçamento com alta transparência – baixa reflexão e absorção. Por fim, montamos as composições de espessura e beneficiamento com os coatings que atendem as características estéticas e verificamos o desempenho térmico, ou seja, buscamos o fator solar mais baixo e depois verificamos suas componentes de transmissão e absorção. Em edifícios de grande porte, essas propriedades serão utilizadas na simulação energética para que seja calculado o impacto na carga térmica do edifício e no consumo de energia em climatização. Em geral, os coatings são fornecidos em vidros incolor e verde, mas é possível obter versões mais escuras, na base cinza (não usual, mas é possível). Também pode ser montada uma composição com vidro de controle solar na base incolor, mas laminada com outro vidro colorido. Essas combinações são avaliadas quando as opções de controle solar dentro da faixa de transmissão de luz desejada não proporcionam grande corte no ganho de calor. Por fim, tudo isso deve levar em conta o custo, evidentemente, e a disponibilidade do produto na região e possíveis processadores que atenderão à obra. Atualmente, o maior desafio no Brasil está na busca por vidros de controle solar com alta transparência e baixo fator solar. Esses vidros existem, mas em geral são importados e resultam num custo mais elevado. Mas aqui eu faço uma ressalva: embora os arquitetos tenham buscado esse tipo de especificação para os projetos nacionais, essa não é a solução mais racional para projetos com grandes áreas envidraçadas, pois a alta transparência pode gerar problemas de ofuscamento interno. No geral, para o contexto brasileiro, as opções de coating disponíveis no mercado permitem resolver boa parte dos problemas. Edifício Birmann 32, em São Paulo. O vidro da fachada foi definido com auxílio de simulação computacional buscando conciliar aproveitamento da luz natural, consumo de energia e conforto térmico. *Os artigos publicados com assinatura são de responsabilidade dos respectivos autores e podem não interpretar a opinião da revista. A publicação tem o objetivo de estimular o debate e de refletir as diversas tendências do mercado, com foco na evolução da indústria de esquadrias e vidro.
- Larguras mínimas e visual slim estão presentes em novo sistema de correr
FOTO: Reprodução/ Schüco Desenvolvido pela marca internacional, o sistema de correr AS SC 30.SF contempla uma solução com visual slim , proporcionando grande entrada de luz ao ambiente, com profundidade básica de 30 mm para portas e janelas. O modelo possui características como: mão de amigo slim , corte reto dos perfis, caixa de persiana integrada e estampos para fabricação. Disponível nas opções de abertura de dois, três e quatro planos ou dois planos com persiana integrada, a solução conta com 1800 mm de largura da folha, 3000 mm de altura da folha, até 200 kg de peso por folha e espessura de vidro de 4 a 14 mm. FOTO: Schüco Catuaí Segundo a empresa, a solução é certificada conforme a NBR 10.821 — Esquadrias Externas para Edificações. A resistência à pressão de vento obteve desempenho de até 2.500 Pa, estanqueidade à água de até 300 Pa, permeabilidade ao ar até 300 Pa e corte acústico nível A, maior que 30 dB. “No design , diferentes tipos de abertura de trilhos, junto com a combinação de entrada de luz, permitem criar um ambiente único”, diz a fabricante. “Inspirado no TropTec AS 39 SC.SF, o Schüco AS SC 30.SF é uma versão idealmente derivada com foco em projetos residenciais no mercado brasileiro, o sistema de correr atende a todas as classificações de desempenho estabelecidas pelas normas brasileiras (NBR 10.821 e NBR 15.575 — Edificações Habitacionais)”, afirma a marca. O sistema de correr também pode ser equipado com uma caixa de persiana integrada para um visual consistente na mesma cor. Devido à placa de cobertura removível de alumínio, a manutenção do interior da persiana pode ser feita com facilidade. Alguns destaques do sistema são: Elegância: com uma solução de mão de amigo de 30mm, o sistema de correr Schüco AS SC 30.SF se destaca por sua largura frontal estreita. Personalizável: diferentes tipos de abertura de trilhos, junto com a combinação de entrada de luz, tornam ainda mais visível a liberdade de criar um ambiente único. Performance certificada: testes conforme NBR 10.821. FOTO: Reprodução/ Schüco Presença internacional Fundada em 1951 na Alemanha, a Schüco se consolidou como uma das referências na área de sistemas para janelas, portas e fachadas. A marca atualmente está presente em mais de 80 países, com foco na eficiência energética, segurança e integração de ambientes, fornecendo soluções para edificações residenciais e comerciais. No Brasil, a empresa está há 17 anos, atendendo projetos arquitetônicos de diferentes escalas, oferecendo produtos que seguem normas nacionais e internacionais de desempenho térmico, acústico e estrutural. A marca mantém unidade em Vargem Grande Paulista, município da região metropolitana de São Paulo (SP), onde possui um amplo showroom reunindo todos os sistemas disponíveis no mercado brasileiro. Para mais informações: schueco.com/br Colaborou: Leonardo Matias Simões (Estagiário)
- Pare de competir: crie seu próprio mercado antes que alguém o faça!
*Por Rodrigo Fontana, diretor da FONTE Consultoria, especializado em gestão, marketing e vendas, com foco no desenvolvimento de projetos estratégicos e na implementação de políticas voltadas para o crescimento empresarial. *Colaboradores Paula Costa e Daniel Leipnitz “O verdadeiro diferencial competitivo não está em ser melhor no jogo atual, mas em mudar completamente as regras desse jogo. Modelar um negócio com clareza é tão importante quanto ter uma boa ideia, sem isso, a inovação se perde no caminho” — FONTE Consultoria 1. O Cansaço da Competição: Por que o Oceano Vermelho Custa Tão Caro? Em praticamente todos os setores, vemos empresas disputando os mesmos clientes, com produtos e serviços cada vez mais semelhantes. A diferenciação se resume a pequenos ajustes e, frequentemente, à redução de preços. O resultado é previsível: margens menores, rotatividade de clientes e um esforço crescente para manter a relevância. Essa lógica predatória é o que W. Chan Kim e Renée Mauborgne chamaram de Oceano Vermelho. Um ambiente de competição direta onde a batalha é diária, os movimentos são reativos e a inovação é limitada pelas regras do setor. Mais do que desgastante, esse cenário é insustentável no longo prazo. E, ainda assim, muitas empresas permanecem presas a ele porque não sabem como sair — ou porque acreditam que a única saída é ter uma “grande ideia disruptiva”. “No oceano vermelho, os limites da indústria são definidos e aceitos. As regras do jogo competitivo são conhecidas. Aqui, as empresas tentam superar os rivais para conquistar uma maior fatia da demanda existente.” — W. Chan Kim e Renée Mauborgne, A Estratégia do Oceano Azul. 2. O Oceano Azul como Caminho Estratégico A proposta do Oceano Azul é criar um espaço novo de mercado, onde a concorrência se torna irrelevante. Não se trata de reinventar o produto, mas de reconfigurar a lógica de valor, criando ofertas que atendam a necessidades ainda não exploradas — ou atendendo de forma tão diferenciada que não exista comparação direta. Essa abordagem exige uma mudança de mentalidade: sair do foco em competir melhor e passar a buscar formas de entregar valor de maneira diferente. Como afirmava Peter Drucker, “a função de um negócio é criar um cliente” — e a criação de clientes só acontece quando se entrega algo que faz sentido de maneira única para alguém. Para isso, é preciso mais do que criatividade. É necessária estrutura estratégica para desenhar, testar e alinhar todos os elementos que tornam essa proposta viável. “As pessoas bem-sucedidas raramente esperam que as coisas aconteçam. Elas as fazem acontecer.” — Peter Drucker, Inovação e Espírito Empreendedor. 3. Estruturando a Inovação: A Importância de Modelar o Negócio Uma ideia não transforma um mercado sozinha. É o modelo de negócio que dá corpo à inovação. Para isso, é preciso compreender a empresa como um sistema interligado — canais, parcerias, recursos, relacionamentos e estrutura de custos — tudo impacta na entrega de valor. Se a empresa quiser inovar de verdade, precisa repensar como opera, como gera receita e como se conecta com seus públicos. É por isso que uma abordagem visual e lógica — que conecta proposta de valor, relacionamento com o cliente, canais, recursos, parcerias, atividades principais, fontes de receita e estrutura de custos — se torna essencial. Ao visualizar o todo, é possível simular como a inovação afeta a operação e vice-versa. Esse modelo estruturado, colaborativo e dinâmico permite: • Identificar incoerências entre ideia e operação; • Testar diferentes versões da proposta de forma ágil; • Facilitar o alinhamento entre as áreas da empresa; • Tornar a estratégia compreensível e executável. “A razão principal pela qual as empresas falham em inovação não é a tecnologia, mas os modelos de negócios obsoletos que não conseguem sustentá-la.” — Clayton Christensen, O Dilema da Inovação. 4. O Método ERAC: Redesenhando o Valor com Objetividade A Estratégia do Oceano Azul se apoia na matriz ERAC (Eliminar, Reduzir, Aumentar, Criar). Ela serve como bússola para questionar as regras do setor e encontrar oportunidades de reinvenção. Veja como aplicar esse método de forma prática: • Eliminar: o que fazemos porque “sempre foi assim”, mas que não gera valor percebido? • Reduzir: o que está além do necessário e pode ser simplificado? • Aumentar: o que importa realmente para o cliente e merece mais investimento? • Criar: o que ainda não existe e que poderia surpreender ou resolver uma dor latente? Esse processo permite redesenhar a entrega de valor com foco no essencial — e é nesse momento que o modelo de negócio precisa ser revisto como um todo, para sustentar essa nova proposta. “Criar um oceano azul não é mover-se para um espaço inexplorado, mas reconstruir os elementos de valor em torno de uma lógica própria.” — W. Chan Kim e Renée Mauborgne, A Estratégia do Oceano Azul 5. Testar Antes de Escalar: A Inovação com Menos Risco Ao invés de apostar alto em uma única direção, empresas podem utilizar protótipos do modelo de negócio para validar hipóteses. Isso pode ser feito em formato de pilotos, MVPs ou projetos-piloto, que testam a nova lógica de entrega com um público controlado. Essa abordagem é influenciada por Steve Blank, que defende a experimentação contínua como forma de aprendizagem estratégica. Validar antes de escalar reduz desperdício, acelera ajustes e evita que boas ideias se transformem em grandes fracassos. Inovar, portanto, não precisa ser um salto no escuro. Com um modelo testável e iterativo, é possível aprender com agilidade e tomar decisões com base em dados reais. “Um projeto piloto permite que uma equipe colete o máximo de aprendizado validado sobre clientes com o mínimo de esforço.” — Eric Ries, A Startup Enxuta 6. Alinhamento Organizacional: Transformar Estratégia em Movimento Toda inovação exige mudança cultural. Um modelo de negócio claro e visual facilita o alinhamento interno, permitindo que colaboradores compreendam como a nova proposta impacta seu trabalho, seus indicadores e seu papel dentro da empresa. Isso transforma a estratégia em ação. Departamentos deixam de operar em silos e passam a colaborar de forma integrada, cada um contribuindo para a entrega do novo valor ao cliente. Como dizia David Aaker, marcas fortes não nascem apenas de bons slogans, mas de promessas entregues de forma consistente ao longo do tempo. E isso só é possível quando todos remam para a mesma direção. “Marcas não são apenas logotipos. São promessas sustentadas por experiências consistentes.” — David Aaker, Brand Relevance. 7. Casos de Inspiração: Quem Criou seu Próprio Oceano • Cirque du Soleil: eliminou animais, reduziu a estrutura tradicional dos circos, aumentou a qualidade artística e criou um espetáculo para adultos com valores de teatro e ópera. • Nespresso: eliminou a complexidade do preparo de café, reduziu a dependência de baristas, aumentou a experiência sensorial e criou um ritual premium de consumo em casa. • Netflix: eliminou a locação física, reduziu a espera e as multas, aumentou a conveniência e criou uma plataforma de entretenimento sob demanda. Essas empresas não foram apenas criativas — elas reconfiguraram a entrega de valor com base em um novo modelo de negócio. 8. Comunicação Estratégica: o Alicerce Invisível do Oceano Azul Não basta inovar. É preciso comunicar a inovação de forma que ela seja percebida, compreendida e desejada pelo mercado. Criar um novo espaço competitivo — um oceano azul — exige uma comunicação tão inovadora quanto a proposta de valor que a empresa desenvolveu. Afinal, de que adianta mudar o jogo, se o público ainda acha que você joga o mesmo jogo de sempre? Empresas que conseguem sair da lógica da comparação direta não apenas criam uma nova oferta, mas reposicionam-se narrativamente. Elas contam uma nova história sobre si mesmas, sobre o que entregam e, principalmente, sobre o que tornam possível para seus clientes. A comunicação estratégica, nesse contexto, precisa cumprir três funções essenciais: • Educar o mercado: explicar de forma clara o que há de novo, por que isso importa e como isso se diferencia daquilo que já existe. • Alinhar os públicos internos: garantir que todos os colaboradores entendam e reforcem a nova proposta de valor em cada ponto de contato. • Construir relevância simbólica: transformar diferenciais funcionais em significados emocionais e culturais que ressoem com o público-alvo. “Posicionamento não é o que você faz com um produto. É o que você faz com a mente do consumidor.” — Al Ries & Jack Trout, Posicionamento, A Batalha por sua Mente. Quando a comunicação é pensada desde o início da estratégia, e não apenas na etapa de divulgação, ela se torna um dos principais vetores de inovação e tração. Ela permite que a inovação seja percebida como inovação. E mais: ela ajuda a transformar uma oferta diferente em desejo coletivo. Empresas que criam um oceano azul bem-sucedido não são apenas diferentes. Elas são percebidas como únicas. E essa percepção começa, inevitavelmente, na forma como elas se comunicam. Conclusão: Mude de Jogo, Não Apenas de Jogada Se sua empresa ainda está focada em ajustar preços, aumentar prospecção ou melhorar processos dentro do mesmo modelo de negócio de sempre, é sinal de que está presa no oceano vermelho. E a verdade incômoda é que, cedo ou tarde, o mercado pune quem não se reinventa. A concorrência só vai aumentar. As margens vão continuar apertadas. E os clientes — cada vez mais exigentes — vão comparar, pressionar e migrar. Nesse cenário, tentar ser “melhor” que os outros pode não ser o suficiente. A pergunta real é: o que sua empresa está fazendo para deixar de competir? Criar um oceano azul não é um luxo reservado às gigantes da inovação. É uma necessidade estratégica — acessível, possível e, acima de tudo, urgente para quem quer crescer de forma sólida, previsível e relevante. Mas essa virada exige mais do que boas ideias. Ela exige método, clareza e coragem para romper com o que já não serve. E principalmente, um parceiro experiente que ajude a transformar visão em ação concreta. Quer sair do oceano vermelho e construir uma estratégia de crescimento realmente sustentável? Fale com a FONTE Consultoria e descubra como podemos ajudar sua empresa a criar seu próprio mercado — antes que alguém faça isso no seu lugar. *Rodrigo Fontana é formado em Administração e pós-graduado em Propaganda e Marketing. Com mais de 24 anos de experiência em gestão, marketing e vendas, atuou nos segmentos B2B, B2B4C e B2C. Seu destaque está no desenvolvimento de projetos estratégicos e na implementação de políticas voltadas para o crescimento empresarial. Ao longo de sua carreira, ampliou mercados em níveis regional, nacional e internacional, sendo reconhecido por sua habilidade em desenvolver equipes e criar estratégias de mercado ajustadas às dinâmicas específicas de cada setor.
- Setor de edificações ganha produtividade
Mas é preciso atacar gargalos que impedem um incremento maior Graças à modernização de processos construtivos e de gestão, a produtividade das empresas de edificações da indústria da construção cresceu 9,9% no Brasil, entre 2007 e 2022. Já a produtividade caiu 7,3% nas empresas de obras de infraestrutura e 5,3% naquelas de serviços especializados à construção, no mesmo período. Os dados são do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas), que calculou a produtividade com base na razão entre o valor adicionado pelas construtoras e a quantidade de trabalhadores contratados. A produtividade não se eleva tanto quanto seria desejável por várias razões. De um lado, falta uma escolarização básica de qualidade aos trabalhadores, o que o SindusCon-SP e muitas entidades e construtoras buscam suprir, oferecendo treinamentos e cursos de formação profissional. De outro lado, o ambiente econômico e as ineficiências das instituições que regulam as relações entre as empresas e o Estado contribuem para a queda da produtividade. Burocracias, morosidade em aprovação de projetos, problemas com concessionárias, demora na aprovação de financiamentos, dificuldade de aprovar sistemas construtivos inovadores junto ao governo, entre outros fatores, levam a gargalos de improdutividade. Construtoras industrializam seus processos, buscando tornar os canteiros de obras cada vez mais em linhas de montagem. Na Região Sudeste, 75% das construtoras pesquisadas pelo FGV Ibre informam que já utilizam sistemas industrializados. Entretanto, isso ainda não se dá de forma generalizada, pois essa industrialização acontece em menos da metade de suas obras. Educação básica de qualidade, mais eficiência do poder público e das concessionárias e, futuramente, a reforma tributária serão relevantes para um salto de produtividade na construção. Fonte: Entre Aspas | SindusCon SP
- Ferramentas essenciais para o setor de esquadrias: disco de corte, eletrodos e brocas garantem eficiência e precisão
No competitivo mercado da construção civil e da fabricação de esquadrias, a qualidade das ferramentas utilizadas faz toda a diferença no resultado final. Entre os itens essenciais para quem atua no segmento, se destacam três protagonistas: o disco de corte, os eletrodos e as brocas específicas para esquadrias. O disco é utilizado principalmente para cortar perfis de alumínio e outros metais com exatidão. A escolha do tipo ideal depende do material e da espessura da peça a ser trabalhada. Discos de boa qualidade reduzem o desperdício, otimizam o tempo e garantem um acabamento mais limpo. Já os eletrodos são protagonistas nos processos de soldagem, principalmente em estruturas metálicas. Em esquadrias de aço, por exemplo, a solda com eletrodo revestido é uma técnica comum, exigindo material de qualidade para assegurar resistência e durabilidade nas junções. As brocas para esquadrias, por sua vez, desempenham papel crucial nas perfurações de alta precisão em alumínio, aço ou PVC. Com diferentes geometrias e revestimentos, essas brocas garantem furos limpos e com o diâmetro exato, facilitando encaixes de parafusos e componentes de fixação. A utilização correta dessas ferramentas impacta não só na qualidade do produto final, mas também na segurança e no custo de produção. Diante disso, fabricantes e profissionais especializados buscam constantemente fornecedores confiáveis e soluções tecnológicas que atendam às demandas cada vez mais rigorosas do mercado de esquadrias. Colaborou: Júlia Rebouças (estagiária)
- Linha Universal Brise da Hydro alia funcionalidade, controle solar e sustentabilidade
Disponível em diferentes acabamentos, a linha Universal Brise pode ser personalizada conforme as especificações do projeto. A Hydro desenvolveu o produto com foco em soluções funcionais para controle solar e ventilação em projetos arquitetônicos. Composta por sistemas de brises em alumínio, a linha oferece alternativas para aplicação em fachadas residenciais, comerciais e industriais, se adaptando a diferentes configurações de obra. Fabricados em alumínio, os brises se destacam pela durabilidade e leveza, além da baixa necessidade de manutenção, informa a empresa. A variedade de modelos permite maior flexibilidade de uso. Os elementos podem ser configurados com painéis em lambris ripados, perfis brise ou muxarabis, e aplicados em superfícies planas, curvas ou inclinadas. Além de favorecerem a ventilação cruzada, os brises atuam como quebra-sol, auxiliando no controle da luminosidade natural. Com isso, ajudam a reduzir a demanda por sistemas artificiais de climatização e iluminação. A instalação é facilitada pelo sistema montado entre vãos ou em frente às lajes. Outro aspecto relevante da linha é o uso do alumínio como material base. Reciclável e resistente a intempéries, o alumínio reforça o compromisso da Hydro com práticas sustentáveis e a economia circular, sem comprometer a performance dos sistemas. Para mais informações: https://www.hydro.com/br/br/aluminio/produtos/sistemas-de-construcao/sistemas-hydro-no-brasil2/ Colaborou: Júlia Rebouças (estagiária)
- Perfil Alumínio tem nova geração de guarda-corpos autoportantes
FOTO: Reprodução/ Perfil Alumínio Criada em 1995, a Perfil Alumínio tem conquistado, ao longo dos anos, um reconhecimento de destaque entre as empresas do setor de alumínio para construção civil. Em uma área de 250 mil m², o complexo industrial de Viana (ES) abriga duas unidades de produção: a unidade de extrusão automática de 7” e o processo de pintura eletrostática, traduzindo, assim, o conceito de uma empresa completa e verticalizada. Atualmente, com toda a infraestrutura de atendimento e suporte técnico, incluindo uma área de estoque com pronta entrega e uma operação logística de alto padrão, a Perfil Alumínio atua em diversos segmentos, atendendo todas as regiões do Brasil. Sistema FreeView (GradLine) Um dos lançamentos mais recentes da marca é o guarda-corpo autoportante sistema FreeView GradLine. Criado para atender a projetos que priorizam design moderno e minimalista, o sistema é recomendado para empreendimentos de alto padrão. Ele proporciona máxima entrada de luz natural e transparência, com mínima interferência visual, valorizando o ambiente, segundo a empresa. O modelo foi desenvolvido para vidros de 16 e 20 mm e já foi testado em laboratório para aplicações em áreas coletivas e privativas, conforme informado pela marca. O guarda-corpo dispensa pontaletes verticais, proporcionando uma visão limpa da sacada, e está disponível nas opções sobreposta e frente de laje. Alguns destaques do modelo: Versatilidade: Suporta vidros de 12, 16 e 20 mm, podendo ser aplicado em uso privativo (varandas, mezaninos e escadas) e uso coletivo (áreas comuns de edificações residenciais e comerciais). Sofisticação: Oferece três opções de instalação — sob viga, embutido ou frente de viga — para atender às necessidades específicas de cada projeto. FOTO: Reprodução/ Perfil Alumínio O sistema FreeView GradLine foi desenvolvido em conformidade com os parâmetros da norma ABNT NBR 14718:2019 — Guarda-corpos para edificação. Testado e aprovado pelo Instituto Tecnológico da Construção Civil (ITEC), um dos principais laboratórios de testes do país, o sistema apresenta alto desempenho estrutural nos ensaios de esforço horizontal, esforço vertical e impacto. “O FreeView GradLine representa uma nova geração de sistemas de guarda-corpo: autoportante, com visual limpo e máxima eficiência na montagem, garantindo competitividade, produtividade e diferenciação para o seu portfólio” — destaca a empresa. Empresa comemora 30 anos Em maio, mês em que celebramos os 30 anos da Perfil Alumínio do Brasil, vivemos um momento de profunda emoção e gratidão. Os diretores organizaram uma cerimônia especial para homenagear colaboradores com mais de 10 anos de empresa — pessoas que ajudaram a construir essa trajetória de sucesso. Durante o evento, foram entregues placas comemorativas confeccionadas por @vivianchiabay . E, como presente simbólico e cheio de significado, a biografia do saudoso Geraldo Casasco (GG), fundador da Perfil e eterno exemplo de dedicação e visão. Para mais informações: perfilaluminio.com.br Colaborou: Leonardo Matias Simões (Estagiário)












