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Setor de edificações ganha produtividade

Mas é preciso atacar gargalos que impedem um incremento maior

Graças à modernização de processos construtivos e de gestão, a produtividade das empresas de edificações da indústria da construção cresceu 9,9% no Brasil, entre 2007 e 2022.


Já a produtividade caiu 7,3% nas empresas de obras de infraestrutura e 5,3% naquelas de serviços especializados à construção, no mesmo período. Os dados são do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas), que calculou a produtividade com base na razão entre o valor adicionado pelas construtoras e a quantidade de trabalhadores contratados.


A produtividade não se eleva tanto quanto seria desejável por várias razões. De um lado, falta uma escolarização básica de qualidade aos trabalhadores, o que o SindusCon-SP e muitas entidades e construtoras buscam suprir, oferecendo treinamentos e cursos de formação profissional.


De outro lado, o ambiente econômico e as ineficiências das instituições que regulam as relações entre as empresas e o Estado contribuem para a queda da produtividade. Burocracias, morosidade em aprovação de projetos, problemas com concessionárias, demora na aprovação de financiamentos, dificuldade de aprovar sistemas construtivos inovadores junto ao governo, entre outros fatores, levam a gargalos de improdutividade.


Construtoras industrializam seus processos, buscando tornar os canteiros de obras cada vez mais em linhas de montagem. Na Região Sudeste, 75% das construtoras pesquisadas pelo FGV Ibre informam que já utilizam sistemas industrializados. Entretanto, isso ainda não se dá de forma generalizada, pois essa industrialização acontece em menos da metade de suas obras.


Educação básica de qualidade, mais eficiência do poder público e das concessionárias e, futuramente, a reforma tributária serão relevantes para um salto de produtividade na construção.


Fonte: Entre Aspas | SindusCon SP


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