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- O QUE MUDA NOS PROJETOS ARQUITETÔNICOS PÓS-PANDEMIA?
Em 2020, sem dúvida, nossa história mudou, nossos planos foram alterados ou adiados e, na construção civil e arquitetura não poderia ser diferente. Em um cenário de grandes transformações, ficam as perguntas: Neste momento o que é tendência na arquitetura? Quais serão as novidades no período pós-pandemia? E mais, existe um “novo normal” nos projetos? CIDADES PÓS-COVID-19 Pessoas deverão deixar os apartamentos nos grandes centros e retornar para as extremidades da cidade, com mais contato com a natureza e casas maiores e mais confortáveis, assim descreve Rodrigo Andreoli, arquiteto e apresentador do programa A Reforma Que Eu Quero (Band TV), sobre a arquitetura pós-pandemia. “As casas vão ter que atender as demandas dessas pessoas, como home offices, esquadrias antirruído e esquadrias térmicas, a arquitetura tomará outros caminhos para atender essas exigências”, comenta Andreoli. Segundo o arquiteto, os novos projetos terão uma área destinada ao home office, podendo, inclusive, influenciar no fluxograma da cidade, em relação à mobilidade urbana. A popularização do trabalho em casa já vem ocorrendo há muito tempo. A evolução do computador pessoal e a necessidade de um espaço próprio para ele em casa, a oferta de internet rápida, empresas permitindo funcionários trabalharem em casa e mais recentemente, redes sociais e cursos à distância fomentam essa prática, complementa Thais Peres Arruda, arquiteta autônoma. Thais observa que as pandemias são medidas pelo seu legado histórico. E como ainda estamos passando por uma, avaliar suas consequências pode ser prematuro. Porém, destaca que os edifícios devem ter boa qualidade arquitetônica, bem como obedecer ao planejamento urbano e seu cumprimento, em função não só do conforto, funcionamento e estética, mas também da salubridade. “Um exemplo aparentemente simples de manutenção da saúde e salubridade em qualquer construção são as aberturas de ventilação e iluminação natural nas edificações. Elas eliminam mofo, vírus e bactérias”, diz a arquiteta. “Hoje, podemos fazer bom uso dos conhecimentos seculares da arquitetura aliados aos recursos tecnológicos à nossa disposição permitindo maiores aberturas, melhor controle de iluminação, calor e fluxo de ventos com bloqueios de raios nocivos à saúde. Dispomos de esquadrias com diversas aplicações e vidros com tecnologias que nos permitem adequação aos mais diversos projetos, desde os residenciais aos grandes edifícios públicos”, relaciona. As inovações surgem pelas dificuldades enfrentadas e, com o tempo, são determinadas suas necessidades e aprimoramentos, explica Thais. “NOVO NORMAL” NA ARQUITETURA Por enquanto, a arquiteta não vê inovações decorrentes da pandemia que tragam mudanças permanentes para os projetos em geral. Em sua opinião, podemos especular ainda que para edificações de uso público uma maior popularização de elementos de automação não levará necessariamente a uma inovação. DESENHANDO SAÍDAS Para Thais, o período foi um pouco mais conturbado. “ Com relação aos projetos que já estavam em andamento, tivemos dificuldades na comunicação com os fornecedores e prestadores de serviços. Em sua maioria, muitos reduziram ou suspenderam suas atividades inicialmente. Aos poucos, com todas as medidas necessárias de sanitização, retomamos as atividades”, conta. INSPIRAÇÕES PARA ATRAVESSAR O MOMENTO Fotos do antes e depois do retrofit mencionado por Andreoli/ Reprodução: A Reforma Que Eu Quero A arquiteta também relembra a obra que mais a marcou. Foi a primeira como autônoma e recém-formada. “Realizei o projeto de um escritório completo, na capital paulista, desde o contrapiso até a decoração. Todo dia uma surpresa. Me abriu portas e oportunidades. Sou grata até hoje pelos parceiros que confiaram em meu trabalho”, diz. DOENÇAS E AS EVOLUÇÕES ARQUITETÔNICAS “No passado as recorrentes pandemias foram determinantes na contribuição para o avanço das obras de salubridade pública e o empenho dos sanitaristas na instrução da população”, relembra Thais. Na Idade Média (476–1453), doenças como a tuberculose e a peste bubônica eram atribuídas aos miasmas, ou seja, aos ares e vapores emanados pela matéria orgânica em putrefação, teoria hoje totalmente descartada, sendo aceita a teoria microbiana. Muitas vezes a higiene ia além de dar outro destino aos resíduos indesejados para longe do centro, implicando, também, a remoção dos moradores indesejados pelas desapropriações de cortiços. Na época, as casas quase não possuíam entrada da luz do Sol, já que as ruas eram becos estreitos. Após a disseminação da peste bubônica, o espaço público mudou para que as residências pudessem receber melhor iluminação natural, segundo matéria publicada pela Casa Vogue. A cidade de Nova Iorque deu início à mudança de pensamento quanto ao saneamento, sendo pioneira, na década de 1730, nas transformações urbanas para promover a saúde dos cidadãos. Assim, matadouros e curtumes tiveram que mudar para fora dos limites da cidade para combater os miasmas. Mas os negócios acabaram se restabelecendo nas proximidades do Lago Coletor que abastecia a cidade, provocando com isso a contaminação da água e contribuindo para a epidemia de cólera em 1833. Anos mais tarde, a arquitetura dos projetos sofreu algumas modificações, como a instalação de toaletes conectados à rede de esgoto e a criação de um aqueduto para abastecer a cidade com água limpa, de acordo com o site WRI Brasil. Ainda conforme matéria do WRI Brasil, por conta dos surtos de tuberculose, cólera, varíola, malária, peste bubônica, poliomielite e febre amarela que avançavam nas zonas rurais do Rio de Janeiro, em 1903 foram realizadas reformas sanitárias e urbanas pelo prefeito Pereira Passos e pelo médico higienista Oswaldo Cruz. A gestão de Passos ficou marcada pela eliminação dos cortiços da região central da cidade. Assim, para grande parte dos antigos moradores da região central, que precisavam buscar trabalho no centro urbano, não restou alternativa senão construir assentamentos precários nas encostas dos morros da região. Em 1918 a epidemia de gripe espanhola, que durou dois anos, chegou ao Rio de Janeiro, deixando 35 mil mortos no País, segundo o site Folha de Pernambuco . Os programas de habitação europeus do pós-guerra consolidaram ideais modernistas influenciados pela experiência da gripe e pela falta de recursos, levando à padronização das construções, a perspectiva funcional e a presença de espaços verdes, abertos, conforme o portal WRI Brasil. As consequência da reforma sanitária no Rio de Janeiro-RJ atualmente/Reprodução: Flickr Segundo a arquiteta autônoma Thais Peres Arruda, a arquitetura é uma área do conhecimento necessária à sociedade, já que vivemos em ambientes construídos, basta a divulgação clara e educativa de suas boas práticas para se promover uma cultura que resulte em melhorias para todos. “Acreditando na mudança de pensamento da sociedade e sua relação com a organização das cidades torna-se possível a implantação dessas inovações adaptadas ao conhecimento adquirido para requalificar as edificações, espaços urbanos e os adensamentos”, conta a arquiteta. Desse modo, as doenças acabam sendo um fator importante para moldar não somente nossos hábitos, mas as cidades, as ruas, os modelos arquitetônicos, a mobilidade, enfim a paisagem ao nosso redor. Referências: https://wribrasil.org.br/pt/blog/2020/04/cidades-e-epidemias-como-doencas-do-passado-transformaram-planejamento-urbano https://casavogue.globo.com/Interiores/Ambientes/noticia/2020/05/11-coisas-que-devem-mudar-na-casa-apos-pandemia-do-covid-19.html
- CONTRAMARCO AINDA É UTILIZADO OU ESTÁ ULTRAPASSADO?
Saiba quais são as vantagens da solução e como instalar na obra Por Stephanie Fazio Moldando algumas esquadrias de alumínio e de madeira, lá estão os contramarcos ao nosso redor. A solução é fundamental para o funcionamento correto da esquadria, “melhor vedação e estanqueidade, melhor acabamento da alvenaria em obra e facilidade na produção e instalação das esquadrias, pois se pode fabricar sem o vão estar acabado, pelas medidas do contramarco”, diz Altair Lima, diretor da Vita Componentes, fornecedora de itens para portas e janelas. Mais do isso, o contramarco em alumínio serve, também, como medida base ou gabarito para o enquadramento do vão e permite que a instalação das esquadrias seja feita somente na etapa final da obra, o que evita danos aos perfis, conforme o portal Hyspex. O diretor cita que com o produto também é possível produzir esquadrias em série, repetindo medidas na fabricação, quando forem do mesmo tamanho. O contramarco também proporciona a retirada da esquadria para futuras manutenções nos componentes da peça, como rolamentos, trilhos, guias deslizantes, entre outros. E, sua escolha, depende da tipologia de soluções utilizadas na obra, conforme o portal AEC Web. Existem alguns tipos de contramarco de alumínio, dentre eles estão: o convencional (cadeirinha) e o paulistinha (Tipo “Y”), que podem ser chumbados no centro do vão ou voltado para o interior do ambiente, ainda segundo o site Hyspex. Reprodução: Serralheria Franbox “Não vejo desvantagem, somente se na obra, a peça for montada e instalada de forma incorreta”, afirma Lima. Apesar de oferecer diversos benefícios, a moldura pode ser substituída pelo processo de chumbamento diretamente na estrutura de alvenaria. Dessa forma, as portas ou janelas podem ficar tortas e serem manchadas por tinta e batidas de argamassa durante a instalação. Na opinião de Lima, mesmo se tratando de uma solução antiga, o contramarco não é ultrapassado, sendo extremamente importante seu uso nos sistemas de esquadrias do país. “Como a nossa cultura está se desenvolvendo a passos pequenos, não acho que seja uma solução ultrapassada”, concorda José Carlos Garcia Noronha, consultor e colunista da Contramarco . “É a partir dele que irá resultar no bom desempenho e durabilidade do produto. O esquadro e o nivelamento auxiliam na obtenção de uma ótima adesão das esquadrias na residência do cliente”, relata Francisvaldo Melo, proprietário da serralheria Franbox. O executivo da Vita Componentes menciona produtos que as pessoas não utilizam, adaptando a fabricação e instalação dos contramarcos e, consequentemente, perdendo qualidade final da moldura. “Temos esquadros plásticos para colocar internamente no contramarco, deixando-o em seu ângulo correto, que é de 90 graus, para que durante o transporte e instalação o item não fique em um ângulo diferente, prejudicando a aplicação da esquadria”, comenta. Altair afirma que a Vita Componentes dispõe de conexões plásticas para fechamento do contramarco, nos modelos sem parafuso, colocados na pressão, e com parafuso, para fechamentos de 90 graus. Também são fornecidos pela marca conexões de alumínio para o fechamento do contramarco a 45 graus na pressão; antigos macho e cunha para fechamento do contramarco a 45 graus, aplicado há muito tempo, mas ainda em uso. “Possuímos as grapas para fixar o contramarco na alvenaria em aço zincado e alumínio, de vários sistemas de girar, de clicar e de encaixe tipo mola”, descreve. Exemplos dos produtos citados/Reprodução: Vita Componentes Segundo o diretor, vem se tornando hábito há alguns anos fabricar esquadrias com o mínimo possível de trilhos no chão. “Porém, ao instalar os trilhos U e côncavo existentes no mercado, surgiam problemas para manter as folhas alinhadas, além de sempre ter o transtorno de quebrar as pedras ou o piso já instalado ao fazer essas usinagens”, argumenta. Com isso, a empresa de componentes desenvolveu, recentemente, os contramarcos para esses trilhos, solucionando os problemas do passado, além de diminuir o tempo de instalação em obra, conforme Lima. Ele complementa que o produto permite que, entre os contramarcos, se utilize qualquer tipo de piso. “Antes, era obrigatório o uso de uma pedra para poder usinar e encaixar o trilho. Está sendo um sucesso, acredito que conforme os clientes vão conhecendo e usando não irão abrir mão da aplicação deles em obras futuras”, anuncia. “Desde que a sua instalação seja precisa, ele vai proporcionar a aplicação das portas com muito mais acabamento e perfeição, não necessitando dar ajuste na hora da instalação das esquadrias”, argumenta Melo sobre os trilhos U e côncavo. Ele acrescenta que “o contramarco sempre será atual para uma boa esquadria”. Para Lima, se todos usarem os componentes corretos e fizerem uma boa montagem, no ato da instalação das esquadrias, não teriam possíveis problemas. Para isso, o conhecimento na área se faz cada vez mais necessário. “Acredito que a Revista Contramarco por muitos anos fará o trabalho de disseminar conhecimento, cultura e inovação”, aponta Noronha. INSTALAÇÃO Confira nesse vídeo o passo a passo para a instalação do contramarco. Veja mais sobre como instalar o item em: https://www.aecweb.com.br/cls/catalogos/esquadrimed/manual_instalacao_de_contramarcos.pdf Mais informações: https://www.serralheriafranbox.com.br/ https://www.vitacomponentes.com.br/
- CARACTERÍSTICAS E ELEMENTOS CULTURAIS DA ARQUITETURA JAPONESA
Por Stephanie Fazio Os arquitetos Audrey Dias e Cesar Shundi Iwamizu analisam as características das obras do país Olhos voltados para Tóquio, além das Olimpíadas e, a partir do próximo dia 24 de agosto, dos Jogos Paralímpicos, a arquitetura local também desperta a sensação de êxito. As construções tradicionais japonesas, como casas com tetos em forma de “chapéu” e diferentes templos, possuem influência da cultura chinesa. Já os prédios japoneses modernos utilizam conceitos ocidentais adaptados para atender a paisagem e as necessidades do país, conforme o portal Japan Endless Discovery. A arquitetura do país tem como essência os elementos da natureza, com o emprego de materiais como pedras e madeira, segundo Audrey Dias, arquiteta e sócia-diretora da Aluparts, empresa especializada em consultoria de esquadrias e vidros. Ela acrescenta que é característica das obras do local trabalhar a iluminação e as texturas como forma de oferecer conforto visual e aconchego. “Os vidros estão sempre presentes, pois valorizam a exaltação e a contemplação do meio externo”. “No Japão, geralmente não se pinta a madeira, que é deixada ao natural para que a textura do material possa ser apreciada. Os interiores das casas eram construídos com portas de correr de papel, que podiam ser removidas e reorganizadas para criar ambientes diferentes”, ainda de acordo com o site Japan Endless Discovery. Distante das obras paradigmáticas dos eventos mundiais midiáticos das últimas décadas, a tônica das Olimpíadas de Tóquio foi a reutilização de edifícios, a contenção e o uso consciente dos recursos, de acordo com Cesar Shundi Iwamizu, arquiteto e professor de Projeto Arquitetônico na FAU Mackenzie. Ao todo, foram 43 locais planejados para sediar os jogos: oito deles novos e permanentes, 10 instalações temporárias e 25 já existentes que foram reformadas, segundo o site Casa Cor. “Estão adequados ao momento de crise em que vivemos, mas talvez também relacionados a aspectos da arquitetura tradicional japonesa, como simplicidade, relação com o meio ambiente e flexibilidade dos espaços”, diz o professor. OBRAS ICÔNICAS QUE MARCARAM AS OLIMPÍADAS O Estádio Nacional do Japão, projetado por Kengo Kuma e inaugurado em 2019, foi um dos poucos edifícios produzidos especificamente para o acontecimento dos jogos olímpicos. Escolhido após o abandono do projeto de Zaha Hadid, selecionado em Concurso Internacional de Projeto e alvo de grandes críticas, devido ao alto custo para sua construção e sua escala arrojada, segundo Cesar. Audrey relembra que a obra foi palco principal das Olimpíadas, construído no lugar onde ficava o antigo estádio olímpico, abrigou as cerimônias de abertura e de encerramento, os jogos de futebol e as provas de atletismo. O projeto de Kuma se caracteriza pelo emprego de estruturas mistas, mesclando elementos de concreto armado e cobertura de estrutura metálica e madeira, segundo o professor. O profissional é conhecido por assinar projetos com formas orgânicas e traços inspirados na natureza, que enfatizam a preocupação com os cuidados ambientais, de acordo com Audrey. “Ele ficou internacionalmente famoso por reinterpretar as tradições construtivas japonesas, misturando de forma contemporânea a obra e a paisagem”, aponta. “Do ponto de vista formal, a estrutura se caracteriza pela sequência de beirais que marcam os andares, ao mesmo tempo que protegem as circulações e viabilizam a ventilações cruzadas em seu interior”, detalha o arquiteto. Conforme Audrey, o Estádio Nacional do Japão foi concebido com uma geometria oval, inteiramente envolvida por terraços e um grandioso teto de vidro para melhor aproveitamento da luz do sol, que protagoniza uma especial interação com o espaço. “Já a fachada é composta de beirais sobrepostos de múltiplas camadas de madeira de origem local, que impressionam pela beleza e preciosidade”, descreve. A arquibancada do espaço conta com assentos protegidos sob uma treliça de madeira com estrutura de aço, expondo todo o domínio e tecnologia em engenharia, inteira ela. Além da preocupação em resgatar as heranças culturais japonesas, nesta construção houve também o cuidado em não extrapolar o orçamento previsto para o evento, informa a arquiteta. OUSADIA NO USO DO VIDRO Idealizado pelo arquiteto Rafael Viñoly, o edifício do Fórum Internacional de Tóquio possui hall de recepção com 60 m de altura, composto por uma grandiosa estrutura de aço e vidros laminados de segurança. Para Audrey, o monumento é um exemplo de ousadia e engenharia. Inaugurado em 1997, conta com técnicas de fachada que, até então, não eram conhecidas ou trabalhadas no Brasil. Ela comenta que a obra impressiona pela arquitetura futurista que remete à figura de um barco alongado, “formado por dois grandes arcos envidraçados pendurados e unidos por uma claraboia de vidros, entrelaçada por longos cabos tensionados e vigas arqueadas”, descreve. O grande recinto de entrada cria uma barreira ao longo da linha férrea, ao mesmo tempo que se abre a uma passagem pública capaz de conectar as ruas do bairro, razão que justifica o emprego de estrutura metálica expressiva e grandes áreas envidraçadas, afirma o professor. Escolhido em um dos mais emblemáticos Concursos Internacionais de Projeto dos anos 1990, a obra se caracteriza por sua relação com o entorno, sobretudo, com a linha férrea, que delimita o sítio, e com a geometria irregular do lote, que acomoda de modo sequencial as salas de espetáculos e conferências, de acordo com Cesar . A grande fachada envidraçada permitiu a entrada de luz natural na área do saguão abaixo do solo, relata a arquiteta. “Espaços públicos com assentos, repletos de árvores e ventilação natural refletem um ambiente muito bem projetado para momentos agradáveis”, analisa. REFLEXÕES “Os arquitetos japoneses lidam com projetos verdadeiramente humanos, onde há o perfeito equilíbrio entre as raízes culturais e o moderno”, reflete Audrey. Em sua visão, a arquitetura japonesa aproxima, acolhe e cria vínculos entre o criador e a criatura, com um olhar especial para a formação de conexão entre as pessoas, os espaços e o entorno, explica. A cultura do país se baseia na filosofia Wabi Sabi , que promove a beleza das coisas imperfeitas, incompletas e impermanentes, ou seja, dos elementos modestos, segundo a arquiteta. Após episódios de desastres naturais que marcam a história do país, ela conclui que “viver no Japão é saber que a qualquer momento pode ocorrer um novo tsunami, um terremoto ou até mesmo a erupção de um dos 60 vulcões ativos no país, mas é também acreditar que o melhor para a segurança e o bem-estar de todos está realmente sendo feito”.
- 5 TENDÊNCIAS PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL EM 2024
As expectativas para o setor da construção civil são otimistas para 2024. De acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), o mercado estará aquecido, impulsionado por obras das prefeituras, com a aproximação das eleições municipais no próximo ano. Segundo a instituição, o crescimento do setor deve ficar em 1,3%. A Prevision, plataforma de Lean Construction, analisa que com a Selic em queda, um maior crescimento é esperado para o próximo ano. Este cenário reforça a importância de acompanhar e se adaptar às novas tendências. Confira as 5 principais inovações que estarão presentes em 2024. 1.Transformação digital As planilhas e métodos tradicionais estão saindo de cena e passando por uma transformação digital. Pequenas empresas que costumavam operar de maneira convencional sentiram a necessidade de integrar os dados, organizando o trabalho de forma mais profissional. A digitalização não apenas simplifica a gestão de projetos, mas também fortalece a comunicação entre as equipes. Além disso, a transparência de dados proporcionada por essas tecnologias não apenas mantém padrões de qualidade, mas também estabelece confiança e satisfação entre os clientes. Essa evolução digital, portanto, não apenas otimiza processos internos, mas também eleva o setor a um novo patamar de profissionalismo e eficiência. 2.Inteligência artificial e automatização Novas tecnologias para a otimização de tarefas, redução de custos e aumento da eficiência nos processos construtivos também serão tendências. A ascensão de robôs e sistemas de automação que desempenham funções repetitivas, lentas ou perigosas, proporcionando uma abordagem mais eficaz e segura no ambiente da obra. A Inteligência Artificial (IA) e o Machine Learning surgem como protagonistas para a tomada de decisões assertivas e conectadas com a realidade das obras. A capacidade da IA em analisar grandes conjuntos de dados e aprender com padrões contribui significativamente para a otimização de processos e para a antecipação de possíveis desafios durante o desenvolvimento de um projeto. O Chat GPT, Bard, Novo Bing, entre outros, são exemplos de IA que viralizaram em 2023. 3.BIM A ascensão da tecnologia Building Information Modeling (BIM) na construção civil brasileira não é apenas uma resposta à tendência global, mas também uma evolução impulsionada por mudanças legislativas. A promulgação da Lei das Licitações no Brasil tornou o uso do BIM obrigatório em licitações do setor público, sendo um marco na adoção dessa tecnologia. A principal vantagem do BIM é a sua capacidade de gerar automaticamente quantidades precisas de materiais e componentes de projetos. Essa automação não apenas aumenta a precisão, mas também melhora a eficiência, reduzindo retrabalhos e proporcionando economia de tempo e recursos. Além disso, também promove práticas sustentáveis na construção civil. 4.Sustentabilidade A urgência das questões climáticas tornou-se uma demanda constante. Além de atrair investidores e consumidores cada vez mais conscientes, a integração de práticas sustentáveis na construção civil demonstra um comprometimento com a responsabilidade social e ambiental. 5.Experiência do cliente Este tópico é a chave para o sucesso e a reputação das empresas. Através do compartilhamento de informações, as empresas, além de atraírem o cliente, também o fideliza. Automatizando processos, as equipes possuem mais tempo para oferecer um atendimento mais humanizado aos clientes, mais do que solucionar os problemas, eles desejam personalização e transparência. Isso agrega valor ao serviço, gerando uma reputação sólida da empresa no mercado. Fonte: Prevision
- O ISOLAMENTO TERMOACÚSTICO EM UMA OBRA
Profissionais explicam os benefícios de soluções acústicas na construção civil *Por Emanuelle Ormiga, sob supervisão da profissional habilitada Stephanie Fazio Na construção civil, as soluções acústicas servem basicamente para reduzir a passagem de ruído de um ambiente para outro, bem como a manutenção da temperatura interna, proporcionando maior conforto acústico para os usuários do espaço em questão. “Ou seja, é a redução do impacto indesejado de um ambiente em outro”, explica J’Ane Senra, gerente de canais para a América Latina em soluções de construção de desempenho na DuPont, empresa química multinacional americana. De uma maneira geral, a poluição sonora dos grandes centros pode causar diversos danos à saúde, desde simples falta de concentração e dores de cabeça, até casos mais graves. Desde 2013, a ABNT NBR 15.575 - Edificações Habitacionais apresenta o requisito de desempenho acústico a ser cumprido pelas construções, comenta Anderson Oliveira, gerente técnico sênior do Grupo Soprema, especialista em membranas de impermeabilização à base de betume, asfaltos modificados e primers de aplicação. “Na referida norma, há ensaios para medidas de isolamento nas paredes entre as unidades habitacionais, entre pisos, mas também trata do isolamento das paredes externas”, acrescenta. “Um dos pontos importantes é que, quando falamos em paredes externas, podem ser paredes fechadas ou com aberturas (janelas e esquadrias), neste caso, para a norma não se trata do resultado de um ou outro produto, mas do sistema como um todo, ou seja, o isolamento do conjunto (parede, esquadria, etc) deve atender aos valores mínimos especificados na norma. Por isso, é importante para as construtoras o desenvolvimento de estudos e projetos buscando tornar o ambiente interno menos impactado pelo ruído externo”, afirma o gerente técnico. COMO É FEITO O ISOLAMENTO TERMOACÚSTICO EM UMA OBRA? Para J’Ane, cada projeto terá uma necessidade específica e, consequentemente, uma solução adequada. Por isso, é importante entender quais soluções possuem a especificação técnica necessária para performar de acordo com o desempenho termoacústico desejado para a edificação, além dos cuidados necessários para a manutenção da performance dessas soluções a longo prazo. “Por isso, quando se projeta a solução termoacústica, deve considerar o sistema como um todo e não somente o isolamento em si. É necessário projetar soluções para fachadas, esquadrias, bem como soluções entre pisos e para as coberturas/telhados”, comenta a gerente de canais. POR QUE PROJETOS COM PROTEÇÃO TERMOACÚSTICA SÃO ENERGÉTICAMENTE MAIS ECONÔMICOS? Oliveira explica que o Brasil é um país tropical, no qual a média das temperaturas é considerada alta para os níveis mundiais. Apesar disto, ele afirma que o uso de isolamento, ou mesmo o número de projetos específicos de isolamento térmico, é bem abaixo de outros países. Em contrapartida, devido ao clima quente, empresas e residências têm utilizado cada vez mais o recurso do uso de condicionadores de ar, gerando alto consumo de energia elétrica. “Um projeto adequado de isolamento permitirá a utilização de técnicas construtivas que impedem a entrada de calor, evitando ou reduzindo o uso do ar-condicionado. O sistema correto de isolamento contribui na eficiência energética de longo prazo, tornando o consumo de energia econômico ao longo da vida útil da construção”, pontua o gerente. J’Ane afirma que esses projetos possibilitam um melhor gerenciamento da temperatura, infiltração de ar e umidade. “Esses fatores contribuem com a manutenção da temperatura interna para geração de um ambiente mais confortável, reduzindo a utilização do sistema de climatização e, consequentemente, o consumo de energia, ou seja, minimiza os impactos ao meio ambiente e gerações futuras”, completa. Por fim, a gerente afirma que um ambiente mais confortável térmico e acústico, impacta desde a saúde física e psicológica das pessoas, até sua performance e produtividade. E, finalmente, gera maior valor a edificação. Anderson Oliveira e J’Ane Senra. Reprodução: 2PRÓ Comunicação
- EM QUE MOMENTO A ESQUADRIA ENTRA NA OBRA?
Arquitetos e engenheiro pontuam sobre as etapas de uma obra, o momento certo para colocar as esquadrias e os problemas de uma instalação incorreta *Por Emanuelle Ormiga Na construção civil, as esquadrias são os elementos que possibilitam o fechamento de vãos diversos, são estruturas que dão vida a aplicações essenciais para uma edificação, como portas, janelas, persianas, divisórias, entre outros. Considerando a sua finalidade, a esquadria é um dos principais elementos na construção civil e agrega benefícios relacionados à estética, funcionalidade, bloqueio de intrusos e intempéries, bem estar, conforto e segurança dos usuários. A esquadria é essencial tanto para a função estrutural quanto para a estética de um edifício. “Ela inclui elementos que não apenas delimitam e protegem os espaços internos, mas também contribuem significativamente para a aparência externa do edifício. A escolha dos materiais e o design das esquadrias podem influenciar a identidade arquitetônica do projeto e a primeira impressão que um edifício transmite”, afirma Fábio Morais, engenheiro e vice-presidente de Design & Construction da Brookfield Properties. Ronaldo Nunes, arquiteto e coordenador de projetos e obras da Construcap, acrescenta que as esquadrias são essenciais por trazer, além da funcionalidade e estética, segurança ao ambiente através de sua resistência. Rodrigo Andreoli, arquiteto do escritório que leva seu nome, pontua o conforto térmico que traz para o projeto, com sistemas de uPVC em vários tipos de acabamentos, como laminados, cores sólidas e amadeiradas. Falando sobre as etapas da construção, a de um edifício geralmente segue uma sequência de etapas bem definidas, de acordo com Nunes. “Cada etapa é importante para garantir que o projeto seja concluído com qualidade e dentro dos padrões esperados”, acrescenta o arquiteto, que apresenta as principais etapas de uma construção: PLANEJAMENTO E PROJETO: Levantamento de necessidades: Definição do que se deseja construir, como o tipo de edificação e suas características; Estudo de viabilidade: Avaliação dos aspectos econômicos e técnicos do projeto; Elaboração do projeto: Criação dos desenhos arquitetônicos e engenharia estrutural, elétrica e hidráulica; Aprovação e licenciamento: Obtenção das permissões e licenças necessárias junto aos órgãos competentes. 2. PREPARAÇÃO DO TERRENO: Terraplenagem: Limpeza e nivelamento do terreno; Marcação: Delimitação das áreas onde serão feitas as fundações e a construção. 3. FUNDAÇÃO: Escavação: Abertura das valas para as fundações; Fundações: Construção das fundações, que podem ser rasas (sapatas, blocos) ou profundas (estacas). 4. ESTRUTURA: Paredes e divisórias: Levantamento das paredes e divisórias internas; Lajes e cobertura: Construção das lajes e da cobertura do edifício; Esquadrias: Instalação de portas e janelas. 5. INSTALAÇÕES: Elétrica: Passagem de cabos, instalação de pontos de luz, tomadas e quadro de distribuição; Hidráulica: Instalação de tubulações de água e esgoto, e dispositivos sanitários; Gás: Instalação do sistema de gás, se aplicável. 6. ACABAMENTOS: Revestimentos: Aplicação de revestimentos nas paredes e pisos, como cerâmicas, porcelanatos ou laminados; Pintura: Pintura interna e externa das superfícies; Instalação de acessórios: Colocação de acessórios como rodapés, luminárias e fixações de móveis. 7. FINALIZAÇÃO E ENTREGA: Limpeza final: Limpeza completa do local de construção para remover resíduos e detritos; Inspeção final: Verificação da qualidade e conformidade com o projeto e normas técnicas; Correção de defeitos: Realização de ajustes e reparos finais; Entrega: Entrega formal do imóvel ao proprietário ou cliente. 8. PÓS-CONSTRUÇÃO: Garantia e manutenção: Atendimento de eventuais problemas que possam surgir após a conclusão da obra, conforme garantias oferecidas pelo construtor. “Cada uma dessas etapas é crucial para o sucesso do projeto e pode variar um pouco dependendo do tipo de construção e das especificidades do projeto. O momento certo para colocar as esquadrias (portas e janelas) em uma obra depende de vários fatores, mas geralmente elas são instaladas após a conclusão das etapas principais da estrutura e antes do acabamento final”, conclui Nunes. Para Andreoli, uma instalação correta é fundamental, dê preferência à empresa que fabricou as esquadrias para fazer a instalação com equipe própria. “Talvez o principal problema que assola muitos edifícios comerciais é a infiltração de água. Mesmo com sistemas modernos, como o unitizado, ainda a instalação requer uma mão de obra qualificada que em alguns momentos deixam a desejar, gerando problemas nas instalações que levam as infiltrações citadas”, completa Morais. Nunes comenta alguns dos problemas que podem ocorrer devido a uma instalação inadequada: PROBLEMAS DE VEDAÇÃO: Infiltração de água: Se as esquadrias não forem bem vedadas, podem ocorrer infiltrações de água, levando a danos nas paredes e pisos, mofo e problemas de deterioração; Perda de ar: Falhas na vedação podem resultar em perdas de ar condicionado ou aquecimento, afetando a eficiência energética e o conforto. PROBLEMAS DE FUNCIONALIDADE: Dificuldades de abertura e fechamento: Se as esquadrias não forem instaladas corretamente, podem apresentar dificuldades para abrir ou fechar, ou podem ficar desalinhadas; Ruídos: Instalações incorretas podem resultar em ruídos indesejados, como batidas ou rangidos, devido a um ajuste inadequado. DESEMPENHO TÉRMICO E ACÚSTICO: Isolamento térmico: Uma instalação incorreta pode comprometer o isolamento térmico das esquadrias, levando a maior perda de calor ou ganho de calor, o que afeta a eficiência energética do edifício; Isolamento acústico: A vedação inadequada pode diminuir o isolamento acústico, permitindo a passagem de ruídos externos e reduzindo a privacidade. DANOS ESTRUTURAIS E ESTÉTICOS: Danos à estrutura: Uma instalação incorreta pode causar danos às estruturas ao redor das esquadrias, como rachaduras e deformações; Estética comprometida: Erros na instalação podem afetar a aparência estética do edifício, resultando em desníveis, folgas e desalinhamentos visíveis. PROBLEMAS DE MANUTENÇÃO E DURABILIDADE: Manutenção aumentada: Instalações inadequadas podem resultar em maior necessidade de manutenção e reparos, aumentando os custos a longo prazo; Durabilidade reduzida: A vida útil das esquadrias pode ser reduzida se não forem instaladas corretamente, devido ao desgaste prematuro ou danos. SEGURANÇA: Segurança comprometida: Esquadrias mal instaladas podem comprometer a segurança do edifício, tornando-o mais vulnerável a invasões e acidentes. Para evitar problemas de uma instalação incorreta, Nunes diz ser essencial contratar projetistas e consultores especialistas, e até mesmo quando necessário, efetuar-se ensaios de resistência dos materiais utilizados e até mesmo utilização de simulações em túnel de vento para uma análise mais profunda e garantir o desempenho esperado. “Com o desenvolvimento de projeto específico, se obterá especificação adequada do material de estruturação/sustentação das esquadrias e dimensionamento corretos dos vidros por serem utilizados, ainda assim, garantir que as esquadrias sejam instaladas por profissionais qualificados e que sigam as especificações do fabricante e as normas de construção”, explica. “Outro hábito oportuno e indicado é o de montar um protótipo para análise de desempenho e estética para aprovação de todos os profissionais envolvidos na obra e do cliente final. Além disso, realizar inspeções e manutenções regulares pode ajudar a identificar e corrigir quaisquer problemas antes que eles se agravem”, finaliza o arquiteto.
- Canal do Serralheiro forma e qualifica serralheiros em todo o Brasil
Empresários, trabalhadores e novos empreendedores em diversos segmentos da serralheria, já passaram pelos cursos, palestras e consultorias oferecidas de forma online e presencial pelo Canal do Serralheiro. Fundado há mais de 20 anos por Alexandre Araújo, professor MSc e palestrante, a iniciativa tem formato familiar e conta com a colaboração de Andreia Araújo (diretora financeira), Júnior Araújo (gestor de novos negócios e expansão) e Andrey Araújo (gerente de contas). O site já formou mais de 15 mil alunos em todo o Brasil e impactou mais de 7.500 empresas por meio de seus projetos e consultorias. Em uma de suas últimas iniciativas, em parceria com a Faculdade Anhanguera, foi lançado o curso de pós-graduação “Engenharia de Esquadrias de Alumínio e Fachadas Envidraçadas", o primeiro no Brasil e na América Latina. Iniciativa O curso tem como proposta formar especialistas na área, capacitados para projetar, calcular, orçar e gerenciar obras com precisão, técnica e segurança, sempre em conformidade com as normas vigentes. A formação também aborda tecnologias inovadoras e as melhores práticas de gestão no setor de esquadrias. Segundo Alexandre Araújo, CEO do Canal do Serralheiro e idealizador do projeto, o objetivo é elevar o nível técnico dos profissionais e proporcionar reconhecimento no mercado. A pós-graduação vem para preencher uma lacuna importante de especialização em esquadrias e fachadas, que são áreas estratégicas na construção civil. O curso ensina conhecimentos específicos sobre cálculos estruturais, normas técnicas e materiais avançados, como alumínio e vidro. Corpo Docente A formação conta com renomados docentes, como: Alexandre Araújo , CEO do Canal do Serralheiro e mestre em Sistemas de Gestão pela UFF. Audrey Dias , arquiteta com mais de 25 anos de experiência no setor; Fabiola Beltrame , engenheira, coordenadora de comissões da ABNT e professora da Universidade Presbiteriana Mackenzie; Fernando Westphal , engenheiro e doutor em eficiência energética pela UFSC; Magda Reis , arquiteta e doutora em Tecnologia da Arquitetura pela FAU USP; Paulo Gentile , engenheiro e especialista em gestão de projetos com mais de 32 anos de mercado. O objetivo é oferecer informações completas e atualizadas sobre um setor em constante crescimento nos últimos anos. Reconhecimento De acordo com a plataforma, participar desta pós-graduação significa não apenas adquirir conhecimento técnico, mas também conquistar um status diferenciado no mercado. Por ser pioneira, a especialização prepara os primeiros especialistas certificados no Brasil, abrindo portas para oportunidades de emprego e possibilidades de empreender na área. “A expectativa é de que o curso ajude a estabelecer um padrão de excelência na indústria de esquadrias, preparando os profissionais para os desafios atuais e futuros do mercado”, informam os organizadores. Outros cursos Além da pós-graduação em Engenharia de Esquadrias de Alumínio e Fachadas Envidraçadas, o Canal do Serralheiro oferece outros cursos em seu extenso catálogo, tais como: Pós-graduação em Gestão Inovadora em Fábricas de Esquadrias; Curso: O Segredo do Planejamento Estratégico das Grandes Fábricas de Esquadrias; Curso Online: Master Pele de Vidro. Para mais informações: canaldoserralheiro.com.br Colaborou: Leonardo Matias Simões (Estagiário)
- Associações e entidades fortalecem a base técnica e institucional da construção civil
A indústria conta com o apoio de diversas organizações de classe que contribuem para o desenvolvimento técnico, normativo e institucional da cadeia produtiva, que atuam em áreas como capacitação, representação política, normalização de produtos e fomento à inovação, com foco na qualificação dos profissionais e na melhoria dos processos e materiais utilizados. A Abal (Associação Brasileira do Alumínio) é uma das principais entidades voltadas ao setor de materiais, com atuação em toda a cadeia do alumínio, incluindo sua aplicação em esquadrias e fachadas. A entidade promove estudos de mercado, incentiva o uso do alumínio em construções e participa da formulação de políticas públicas e normas técnicas. Saiba mais: https://abal.org.br/ A Afeal (Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Alumínio) atua diretamente na qualificação do mercado de esquadrias metálicas no Brasil. Com foco na valorização do alumínio como material construtivo, a associação promove a profissionalização do setor por meio de certificações, treinamentos, estudos técnicos e articulação com órgãos reguladores. Saiba mais: https://afeal.com.br/ No âmbito regional e setorial, a Ascevi (Associação Catarinense das Empresas Vidreiras) reúne empresas do setor vidreiro em Santa Catarina, com ações voltadas à capacitação, defesa de interesses locais e incentivo ao uso correto e seguro do vidro em edificações, incluindo fachadas. Saiba mais: http://www.ascevi.com.br/site/ A Aspec PVC tem como foco o setor de esquadrias em PVC, promovendo o uso desse material na construção civil e atuando junto a fabricantes e fornecedores para garantir padrões de qualidade e desempenho. Saiba mais: https://pvc.org.br/ No campo sindical, o SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) e o Siescomet (Sindicato da Indústria de Esquadrias e Construções Metálicas do Estado de São Paulo) representam empresas do setor da construção e da indústria metalúrgica, incluindo fabricantes de esquadrias metálicas. Ambos atuam na negociação coletiva, assessoria técnica e jurídica, além da promoção de cursos e eventos ligados à construção civil e seus segmentos produtivos. Saiba mais: https://sindusconsp.com.br/ http://www.siescomet.com.br/ A atuação dessas entidades contribui para a articulação entre os diferentes elos da cadeia produtiva, promovendo o intercâmbio de informações técnicas e a construção de diretrizes comuns para o setor. Com isso, buscam garantir a conformidade com normas, melhorar a competitividade das empresas e acompanhar as transformações do mercado da construção civil. Colaborou: Júlia Rebouças (estagiária)
- Soluções tecnológicas impulsionam a indústria de esquadrias no Brasil
Foto/Reprodução: Faktory Softwares A empresa brasileira especializada em softwares para o setor de esquadrias Esquadgroup tem se destacado pelo desenvolvimento de ferramentas que integram cálculo técnico e automação. Com mais de 30 anos de experiência no mercado, a empresa reúne três unidades de negócio — Alumisoft, Preference e Faktory — que contam com diversos produtos e soluções, entre os quais estão os dois exemplos abaixo. Projetos de alta complexidade O PreFSuite é uma plataforma de modelagem paramétrica que permite o desenvolvimento detalhado de esquadrias e fachadas em 3D. A solução é resultado de uma parceria com uma empresa europeia, e foi pensada para atender empresas que atuam com obras de grande porte ou com especificações diferenciadas. Compatível com perfis de alumínio, PVC e madeira, o sistema permite simulações visuais em tempo real e integração com maquinários de usinagem e corte automatizado. Entre seus diferenciais, estão os módulos adicionais como o PrefBIM, que possibilita compatibilidade com plataformas de modelagem de informações da construção (Building Information Modeling), e o PrefCAM, que conecta diretamente os projetos ao chão de fábrica. Com essas integrações, o PreFSuite permite maior controle de padronização de processos e redução de erros na execução de obras técnicas e personalizadas. Para a indústria de esquadrias e vidro O Faktory é um sistema ERP (Enterprise Resource Planning) que centraliza as operações administrativas, financeiras e produtivas em uma única plataforma. Desenvolvido com base nas rotinas do segmento, o software oferece funcionalidades que atendem desde o gerenciamento de orçamentos e vendas até o controle de estoque, produção, instalação e fluxo de caixa. Um dos diferenciais do Faktory está na sua escalabilidade. Com versões como Faktory One, Smart e Pro, a solução se adapta a diferentes portes de empresas, desde pequenos fabricantes até grandes indústrias com múltiplos centros de custo. O sistema também disponibiliza aplicativos voltados para o chão de fábrica, dashboards de indicadores de desempenho e ferramentas de controle logístico, como rastreamento de entregas e instalação. Para mais informações: www.esquadgroup.com.br Colaborou: Júlia Rebouças (estagiária)
- Linha de fachadas comerciais Cebrace tem diversas opções
FOTO: Reprodução/ Cebrace Fruto de uma joint-venture entre dois dos maiores grupos produtores de vidro plano do mundo: a Saint-Gobain (França) e a NSG (Japão), a marca, fundada em 1974 reúne em seu processo de fabricação o know-how e a tecnologia dos dois grupos da indústria vidreira. Considerada uma das líderes no mercado brasileiro de vidro plano e uma das maiores produtoras de vidros e espelhos da América do Sul, a marca tem em seu catálogo diversas opções para fachadas comerciais. Modelos A empresa oferece uma variedade de produtos para atender às necessidades específicas de cada projeto com o objetivo de combinar desempenho, design , economia e conforto para edifícios comerciais. A linha de proteção solar dispõe de diferentes aspectos, variedade de cores, tonalidades e espessuras para usos em fachadas, edifícios, shopping centers , hotéis, janelas, entre outros. Confira os principais modelos disponíveis no portfólio: Cool Lite linha BR: linha de vidros que nasceu especialmente para atender o mercado brasileiro de arquitetura. Combina solução estética com desempenho no controle de entrada de luz e calor. Com aplicações em vidros laminados. FOTO: Reprodução/ Cebrace Cool Lite linha K: vidro de proteção solar seletiva, que permite a entrada de luz natural ao mesmo tempo que reduz o calor e bloqueia os raios UV. Aplicável para laminado e insulado, é indicado para ambientes que exigem eficiência térmica e conforto visual. FOTO: Reprodução/ Cebrace Cebrace Laminado: composto por duas chapas intercaladas por uma película plástica resistente, limita a entrada dos raios UV, reduz ruídos externos e traz uma maior segurança. Possui aplicações em vidro laminado e insulado. FOTO: Reprodução/ Cebrace Cool Lite linha S: uma das linhas de maior sucesso da marca, esse vidro de proteção solar é versátil, compatível com monolítico, laminado e insulado, e pode ser utilizado em diversos tipos de projetos, com desempenho térmico e visual. FOTO: Reprodução/ Cebrace Cool Lite linha SK: vidros de proteção solar com maior seletividade e desempenho, permitem grande passagem de luz, reduzindo o calor e a entrada dos raios UV nos ambientes, tendo a característica de muito mais luz ao ambiente e com sensação térmica menos acalorada. Com aplicação em vidro laminado e insulado. FOTO: Reprodução/ Cebrace Cebrace Reflecta: vidro com aspecto refletivo, indicado para quem busca privacidade sem perda de visibilidade. Ele tem como característica bloquear o calor e os raios UV, e pode ser aplicado em vidros monolíticos, laminados ou insulados. FOTO: Reprodução/ Cebrace Fonte: cebrace.com.br Colaborou: Leonardo Matias Simões (Estagiário)
- Inox-Par une inovação e sustentabilidade em seu catálogo
FOTO: Reprodução/ Inox-Par Atuando desde 1986 no mercado de fixadores e componentes de aço inoxidável, a marca continua a expandir seu portfólio, oferecendo opções cada vez mais completas, que vão desde parafusos, porcas e arruelas standard até linhas especiais. “Fabricamos e importamos fixadores em aço inox há mais de 40 anos. Hoje contamos com um estoque de milhares de itens prontos para entrega, incluindo parafusos, porcas, arruelas, barras roscadas, prisioneiros, chumbadores, grampos, rebites, pinos de solda, abraçadeiras e peças especiais”, comenta Eduardo Bragança, diretor comercial da Inox-Par. Segundo Bragança, a empresa também oferece produtos 100% passivados, garantindo alta qualidade na fixação, resistência às intempéries, segurança reforçada e maior vida útil dos materiais. FOTO: Divulgação/ Inox-Par: Parafuso T Linha Solar Para atender às demandas de usinas e telhados fotovoltaicos, a Inox-Par dispõe de uma linha especial com diversos produtos para painéis solares, como ganchos, hastes, grampos, parafusos especiais e outros fixadores. “Nossas soluções para fixação de painéis solares possuem estrutura resistente às intempéries, assegurando eficiência, segurança e economia nos projetos. Além disso, contamos com qualidade garantida e assistência técnica permanente”, destaca o diretor Bragança acrescenta que a Linha Solar fornece tudo o que é necessário para garantir painéis solares robustos, firmes, duradouros e de alta qualidade. FOTO: Divulgação/ Inox-Par: Linha Solar Soluções sustentáveis Com foco em produtos que reduzem o impacto ambiental e aumentam a eficiência energética na construção civil, a Inox-Par busca oferecer soluções que proporcionem maior durabilidade e facilidade de uso, priorizando a saúde e a segurança. “Além de criar e apoiar iniciativas sociais junto a comunidades e instituições, promovemos atividades lúdicas denominadas ‘Iluminando Famílias', que visam a prevenção da violência, realizamos doações de sistemas de energia solar em parceria com o QuiloWatt do Bem”, ressalta o diretor sobre o compromisso social da marca. A empresa, de acordo com Eduardo, ainda adota práticas que minimizam o impacto ambiental, como o reúso de água, descarte correto de resíduos e reciclagem de sobras, rebarbas e excedentes. “Oferecer produtos de inox 100% passivados também contribui para a longevidade das aplicações onde são inseridos”, finaliza. Fonte: inoxpar.com.br / Eduardo Bragança, diretor comercial da Inox-Par Colaborou: Leonardo Matias Simões (Estagiário)
- Filme de proteção reduz danos e retrabalho em obras
Foto/Reprodução: PradoFlex A PradoFlex, empresa especializada em soluções de proteção para o setor da construção civil, oferece ao mercado um filme protetor desenvolvido especialmente para esquadrias e vidros. O produto tem como objetivo preservar os materiais durante o transporte, manuseio e processo de instalação, evitando danos que possam comprometer as peças. Entre os tipos de proteção oferecidos, o filme atua contra riscos, abrasão, oxidação, além de respingos de tintas e contato com óleos. A aplicação do produto busca minimizar perdas e evitar retrabalhos, o que contribui para mais eficiência nos canteiros de obra. O material possui características que facilitam o uso, como fácil aplicação e remoção, além de não deixar resíduos de adesivo após ser retirado. Outro diferencial é sua alta durabilidade e resistência, incluindo proteção contra raios UV, o que garante desempenho mesmo em ambientes com exposição prolongada ao sol. A PradoFlex é voltada a fabricantes e instaladores que buscam maior controle de qualidade e segurança na entrega de esquadrias e vidros, alinhando proteção ao acabamento final dos projetos. Para mais informações: pradoflex.com.br Colaborou: Júlia Rebouças (estagiária)











