BUSCAR
Resultados encontrados para busca vazia
- Ano recorde da fonte solar coloca Brasil como quarto maior mercado mundial da tecnologia, apesar dos desafios, diz Absolar
Segundo relatório “Global Market Outlook For Solar Power 2025 – 2029”, realizado pela SolarPower Europe com participação da Absolar, País adicionou 18,9 gigawatts de potência pico em 2024, ficando atrás apenas da China, Estados Unidos e Índia FOTO: Reprodução/ Freepik Segundo apuração da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), no recente relatório “Global Market Outlook For Solar Power 2025 – 2029”, elaborado pela SolarPower Europe , o Brasil figurou como o quarto maior mercado mundial de energia solar no último ano, ficando atrás apenas da China, Estados Unidos e Índia. ( veja ranking abaixo). Pelo relatório, divulgado esta semana na Intersolar Europe , em Munique, na Alemanha, e que contou com participação direta da Absolar na construção do conteúdo, o Brasil adicionou, em 2024, 18,9 gigawatts (GW) de potência pico da fonte solar fotovoltaica, representando cerca de 3% de todo o mercado mundial no período. Trata-se de um ano recorde para a tecnologia fotovoltaica no País, saindo de 15,6 GW adicionado em 2023 para os 18,9 GW no último exercício. Os dados consideram a somatória das grandes usinas solares e dos sistemas de geração própria solar de pequeno e médio portes, em telhados e fachadas de edifícios e em pequenos terrenos, com base na potência total adicionada ao longo de 2024. O relevante crescimento da fonte solar no Brasil aconteceu em meio a um ano de grandes desafios enfrentados pelo setor, como os cortes de geração renovável sem o devido ressarcimento aos empreendedores prejudicados e os obstáculos de conexão de pequenos sistemas de geração própria solar, entre outros. O estudo da SolarPower Europe está padronizado para a unidade de potência pico (GWp) e não para potência nominal instalada (GWac), que é o modelo mais utilizado nos dados divulgados publicamente pelos órgãos oficiais brasileiros. Segundo balanço da Absolar, no ano passado, foram adicionados cerca de 15,2 GWac da fonte solar, que representam os 18,9 GWp descritos no relatório da entidade europeia. Em 2024, os investimentos na tecnologia totalizaram R$ 53,7 bilhões no Brasil, com a geração de mais de 457,7 mil empregos. De acordo com a Absolar, a expansão da tecnologia fotovoltaica coloca o País em posição de destaque na geopolítica global de transição energética. Atualmente, a fonte solar é a segunda maior na matriz elétrica nacional, com 56 GW em operação no Brasil, que representam 22,5% de toda a capacidade instalada. O setor fotovoltaico brasileiro é responsável por mais de R$ 254 bilhões em investimentos acumulados, que geraram mais de 1,7 milhão de empregos verdes no País desde 2012. Ranking mundial da fonte solar adicionada em 2024 Fonte: SolarPower Europe , 2025 Para Rodrigo Sauaia, CEO da Absolar, a solar fotovoltaica é atualmente a fonte mais competitiva do País, sendo uma forte propulsora do desenvolvimento social, econômico e ambiental. “O crescimento acelerado da energia solar é tendência mundial e o avanço brasileiro nesta área é destaque internacional. O Brasil possui um dos melhores recursos solares do planeta e assume cada vez mais protagonismo neste processo de transição energética e combate ao aquecimento global”, explica. Segundo Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da Absolar, o avanço da energia solar é reflexo do alto potencial da fonte no Brasil e da resiliência do mercado no enfrentamento dos desafios ao longo dos últimos anos. “A maior inserção da energia solar é fundamental para o País reforçar a sua economia e impulsionar a sustentabilidade no Brasil e no mundo. A fonte solar é um verdadeiro motor de desenvolvimento sustentável, que atrai capital, traz divisas, gera grandes oportunidades de negócios, cria novos empregos verdes e amplia a renda dos cidadãos”, conclui. Para mais informações: https://www.absolar.org.br/ Fonte: Absolar/ TOTUM Comunicação/ Thiago Nassa
- Mais iluminação natural por meio de uma claraboia
Descubra como esse recurso transforma corredores, banheiros, salas e outros espaços, garantindo mais conforto térmico e economia de energia Além de valorizar o projeto, a abertura no teto é um ‘respiro’ entre os ambientes da casa | Projeto do escritório Rawi Arquitetura + Design | Foto: Juliana Deeke Trazer mais luz natural para dentro de casa sem comprometer a privacidade é um dos principais motivos para considerar a realização de uma claraboia nos projetos de arquitetura. Mas além da iluminação e a consequente economia no consumo de energia elétrica, o recurso adiciona o benefício da ventilação – cada vez mais necessária em tempos de mudanças climáticas. “Sem contar que esteticamente deixa a edificação muito interessante”, afirma o arquiteto Raphael Wittmann, à frente do escritório Rawi Arquitetura + Design. Mas a claraboia é essencial e exequível em todos os projetos? O profissional afirma que nem todo imóvel necessita ou sustenta o recurso. “Quando a localização da casa já provê uma quantidade considerável de iluminação natural e tem uma grande incidência de altas temperaturas, sua inclusão torna os ambientes muito quentes ou excessivamente iluminados”, avalia. Ainda de acordo com ele, a análise ainda leva em conta o grau de inclinação e sua possível fragilidade que pode demandar a instalação de reforços estruturais. “E sem dúvida, esse cuidado acaba por encarecer o projeto”, considera Raphael. Quando considerar a claraboia? Por ser um elemento estratégico, os locais mais indicados para receber uma claraboia são aqueles com pouca entrada de luz e ventilação como corredores, banheiros, closets , cozinhas e pátios internos. “Espaços de circulação geralmente não possuem janelas e costumam ser mais escuros e abafados ao longo do dia. Nesse caso, ela resolve esse problema de forma eficiente”, analisa o arquiteto. Nesse banheiro localizado em uma casa de praia, o arquiteto Raphael Wittmann posicionou uma claraboia tubular dentro da área do box. A solução enfatizou a entrada de iluminação que potencializa o terracota do espaço e diminui os gastos de energia no período do dia. Junto com o banco em alvenaria, o banho tornou-se muito mais especial e relaxante | Projeto do escritório Rawi Arquitetura + Design | Foto: Juliana Deeke Ambientes com pé-direito alto, como salas de estar e halls , se beneficiam ainda mais do efeito de luz e sombra que a claraboia proporciona. No entanto, em casos de reforma da edificação, ele ressalta a importância de avaliar se a estrutura do telhado permite a instalação sem comprometer a vedação e a segurança, pois uma obra mal planejada resulta em vazamentos e problemas estruturais. “Antes da execução, verificamos pontos essenciais para trabalharmos sem preocupações”, diz Raphael. Veja quais são: • Fechamento adequada para evitar infiltrações e goteiras em dias chuvosos; • Escolha do ângulo correto da claraboia para prover a quantidade necessária de luz e calor ao ambiente; • Manutenção periódica com a facilidade de acesso para a limpeza do vidro e a verificação das juntas para evitar o acúmulo de sujeira e danos estruturais; • Uso de materiais resistentes para assegurar a longevidade da peça; • A adição de isolamento termoacústico em regiões muito quentes ou com ruídos. “Nesses casos podemos considerar o emprego de vidros duplos”, determina. Atenção aos materiais A definição está diretamente relacionada a durabilidade e a eficiência de uma claraboia. Conforme explica o arquiteto do escritório Rawi Arquitetura, a realização deve acompanhar a norma ABNT 7199 que detalha as características dos vidros – laminado, aramado e o insulado –, e da estrutura com a utilização do alumínio e do aço. “Em alguns casos, o policarbonato é uma resposta interessante por ser mais leve e com melhor isolamento térmico, condições que o tornam ideal para regiões com intenso calor”, observa. Tipos de claraboia Entre as versões existentes, o arquiteto elenca 3 possibilidades: as fixas, voltadas exclusivamente para iluminação e sem aberturas; ventiladas, com sistema de abertura que permite a circulação de ar; e as tubulares, que captam e distribuem a luz do sol de forma eficiente e indicadas para espaços pequenos, como banheiros e closets. Claraboia em ação Em mais esse banheiro, a claraboia incluída pelo arquiteto Raphael Wittmann , também no sistema tubular, proporcionou uma cenografia de luz e sombras que valorizam a decoração e os elementos do projeto | Projeto do escritório Rawi Arquitetura + Design | Foto: Juliana Deeke “Além da estética diferenciada e o bem-estar dos ambientes internos, a clarabóia se configura como um item a favor da sustentabilidade”, comenta Raphael. No caso das ventiladas, há ainda a vantagem de permitir a renovação do ar, evitando o acúmulo de umidade em locais fechados. Entretanto, caso a sua colocação não seja viável, o arquiteto recomenda outras maneiras de trazer mais luz natural: a inclusão de janelas altas e próximas ao teto; telhas translúcidas em áreas externas, como varandas ou lavanderias e o emprego de espelhos bem-posicionados. Fonte: Emilie Guimarães | dc33 Comunicação
- Semana do vidraceiro: confira a programação do evento realizado pelo SIMvidro
FOTO: Reprodução/ SIMvidro O Sistema Integrado Mineiro do Vidro Plano (SIMvidro-MG) organizará, de 19 a 23 de maio, a Semana do Vidraceiro 2025. Durante o evento, os vidraceiros e serralheiros terão a oportunidade de participar de workshops , encontros e sorteios. O Encontro de Líderes, que acontecerá no dia 19 de maio, abrirá a programação do evento. Além de trazer informações sobre as perspectivas do setor para este ano com os CEOs das indústrias de base da cadeia de vidros planos do Brasil, terá um painel sobre o tema "Lucro Sustentável: Como a Economia Circular Pode Aumentar Seus Ganhos?", mediado pelo presidente do SIMVidro, Geraldo Júnior, com a participação do presidente do Sinduscon-MG e diretor executivo de Financiamento à Construção, Relações Institucionais e Sustentabilidade da MRV, Raphael Lafetá. Nos três dias seguintes, haverá uma série de workshops : a primeira, presencial, no dia 20, apresentará aos participantes o que é a economia circular e quais as possibilidades que existem no setor vidreiro que podem ser incorporadas ao negócio gerador de lucratividade, além de apresentar casos de sucesso da construção civil. Para o mesmo dia, há outro workshop , em formato online , com foco em vendas estratégicas. Para o dia 21, haverá a reunião anual de RHs do SIMvidro, os participantes poderão acessar estratégias de retenção de talentos, benefícios exclusivos do Sesi e Senai, além de soluções coletivas para demandas do setor. Haverá também um workshop presencial sobre estratégias de precificação, ajudando os participantes a definir seus preços com inteligência e maximizar seus lucros no setor. Já no dia 22, que irá ocorrer em formato online , o evento abordará a fidelização e expansão da base de clientes das empresas vidreiras. Por fim, no dia 23, será realizado um sorteio de brindes em formato virtual. Programação 19/05/2025: Encontro de Líderes Horário: 17h30 às 23h Local: Sede da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), auditório no 4º andar – Edifício Robson Braga, Av. do Contorno, 4456, bairro Funcionários – Belo Horizonte (MG) Investimento: R$ 1.000,00, têm direito a dois convites gratuitos e 70% de desconto para convites extras 20/05/2025: Oficina Circular - Retorno Financeiro para Empresas Vidreiras Horário: 8h às 12h Local: Sede da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Belo Horizonte (MG) Investimento: Associados SIMvidro: gratuito; Vidraçarias e serralheiros com CNAE: R$ 40,00; Demais participantes: R$ 200,00 Oficina Circular - Vendas Estratégicas – Saber Vender é Humano Horário: 18h40 às 21h Local: Online (plataforma Microsoft Teams) Investimento: Associados SIMvidro: gratuito; Vidraçarias e serralheiros com CNAE: R$ 40,00; Demais participantes: R$ 200,00 21/05/2025: Oficina de Estratégias de Precificação Horário: 18h30 às 20h Local: Sede da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Belo Horizonte (MG) Investimento: Associados SIMvidros: gratuito; Vidraçarias e serralheiros com CNAE: R$ 40,00; Demais participantes: R$ 200,00 22/05/2025: Oficina de Vendas Estratégicas - Sucesso do Cliente Horário: 18h40 às 22h Local: Online (plataforma Microsoft Teams) Investimento: Associados SIMvidro: gratuito; Vidraçarias e serralheiros com CNAE: R$ 40,00; Demais participantes: R$ 200,00 Para mais informações sobre o evento: www.simvidro.com.br/?srsltid=AfmBOorryddy7K_hwresWvJBtCwknqtPlv-dgEkWbQ6vvFTvYpFAihWf Colaborou: Leonardo Matias Simões (Estagiário)
- Construção gera cem mil empregos
Setor espera seguir criando novas vagas com carteira assinada Cem mil novos empregos foram criados pela indústria da construção no primeiro trimestre, o que corresponde a 15% do total de vagas com carteira assinada geradas no período, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego. Em março, enquanto setores como o comércio e a agropecuária demitiram mais do que contrataram, a construção criou 22 mil empregos, 31% dos gerados no país. O setor foi o segundo que mais empregou novos trabalhadores. E o Estado de São Paulo respondeu por metade dos 71 mil novos empregos do país. Com isso, ao final do primeiro trimestre, a construção praticamente recuperou todas as vagas que haviam sido fechadas nos últimos três meses do ano passado, uma sazonalidade típica no mercado de trabalho da construção civil. O setor espera seguir empregando nos próximos meses, em parte como resultado de contratos firmados no ano passado. O segmento de obras de infraestrutura poderá elevar suas contratações de mão de obra, em função do aumento das concessões e dos investimentos dos governos estaduais feitos em face das eleições de 2026. Da mesma forma, as mudanças no programa Minha Casa, Minha Vida, especialmente sua extensão para abranger as famílias com renda de até R$12 mil, motivarão o futuro aumento das obras e a geração de emprego neste segmento. Programas estaduais e municipais de fomento à habitação popular, idem. De outro lado, os juros elevados e as incertezas em relação à política econômica e aos efeitos do “tarifaço” dos EUA têm postergado decisões de novos investimentos, especialmente no setor de empreendimentos imobiliários de médio padrão. Se não surgirem fatos novos e positivos que dissipem este cenário de incertezas, a desaceleração na geração nacional de empregos, que se observou em março, também poderá chegar a alguns dos segmentos da construção mais adiante. Fonte: Entre Aspas | SindusCon-SP
- Além da Escolha da Tinta: O Processo de Pintura como Fator Decisivo na Durabilidade do ACM
*Por Johnny Vieira de Souza – Consultor de ACM, responsável pelo departamento de projetos da Projeto Alumínio, arquiteto e professor universitário O Painel de Alumínio Composto (ACP), popularmente conhecido como ACM, consolidou-se como um material de revestimento arquitetônico de vanguarda, celebrado por sua versatilidade, leveza, durabilidade e apelo estético. Sua aplicação em ambientes que requer grande performance, como edificações de grande porte ou regiões litorâneas com alta agressividade ambiental, exige atenção especial à proteção superficial. A tecnologia de pintura aplicada ao ACM desempenha um papel crucial na preservação de sua integridade e beleza ao longo do tempo. Este artigo explora a importância crítica do processo de pintura, com foco no processo de pintura do alumínio, para garantir a máxima aderência e longevidade do revestimento. Tecnologias de Pintura do ACM Em revestimentos arquitetônicos de grande escala, onde o ACM é utilizado em quantidade significativa, as propriedades técnicas da pintura assumem um papel fundamental para assegurar a longevidade e a otimização do custo-benefício. A exposição contínua a intempéries e outras condições ambientais desafiadoras torna a escolha da tecnologia de pintura um fator determinante para o desempenho duradouro e a manutenção da integridade estética do material. Painéis de ACM da Projeto Alumínio com tecnologias de pintura PVDF Fluropon (70% Kynar 500) e FEVE (Fluoroetileno Vinil Éter) aplicados no estádio do Mirassol FC ( l eia mais aqui ). Foto Johnny Architecture Dada sua vasta extensão territorial, o Brasil apresenta diversidade climática e ambiental. Em regiões costeiras, essa condição exige ACM de alta qualidade para assegurar a durabilidade e a relação custo-benefício das obras. O mapa da EDI apresenta as variações de condições climáticas do Brasil. Mapa de condições climáticas aponta regiões críticas (em vermelho) no Brasil. Fonte iso9223.com Considerações para Ambientes de Alta Performance Em ambientes que demandam alta performance, como regiões litorâneas, áreas com alta poluição (de grande densidade populacional), regiões de latitude inferior a – 15º (com forte incidência solar) ou com variações extremas de temperatura, a escolha da pintura do ACM deve considerar os seguintes fatores: Salinidade (em áreas costeiras): A exposição constante à névoa salina e à deposição de sal pode desencadear ou acelerar a corrosão em pinturas com menor resistência ou fachadas mal instaladas. Quanto mais próximo ao mar, maior será a exigência da pintura. Umidade: A alta umidade prevalente em áreas costeiras e outras com alta pluviosidade pode comprometer o desempenho da pintura ao substrato de alumínio, além de favorecer o desenvolvimento de anomalias visuais na superfície do revestimento. Radiação UV Intensificada: A exposição prolongada e intensa à radiação ultravioleta, comum em diversas regiões (principalmente Norte e Nordeste), acelera o desbotamento das cores e a degradação das propriedades da pintura. Poluição (em áreas urbanas e industriais): A deposição de poluentes pode interagir com a pintura, causando manchas, corrosão e perda de brilho. Variações de Temperatura: Ciclos extremos de aquecimento e resfriamento podem gerar tensões no ACM e, consequentemente, na pintura, levando a fissuras e desplacamento em revestimentos de baixa qualidade. Abrasão por Partículas: Ventos fortes carregados de areia ou poeira podem causar desgaste superficial na pintura ao longo do tempo. Características do entorno a edificação: A topografia e as barreiras físicas do entorno, como a presença de outros edifícios, influenciam o desempenho a longo prazo do revestimento. A topografia, juntamente com os ventos predominantes, e essas barreiras podem proteger a edificação da abrasão por partículas e da névoa salina. Detalhes de Projeto e Instalação: A durabilidade da pintura também é significativamente influenciada por aspectos do projeto e da instalação da fachada. A utilização de pingadeiras em áreas de deflexões evita o escorrimento concentrado de água e sujeira sobre a superfície pintada, prevenindo manchas e o acúmulo de detritos que podem acelerar a degradação da pintura. Da mesma forma, inclinações corretas em elementos horizontais como rufos, por exemplo, impedem o acúmulo de água empoçada e sujeira, fatores que podem comprometer a integridade da pintura a longo prazo. A atenção a esses detalhes construtivos complementa os fatores de atenção a durabilidade da pintura, estendendo a vida útil do revestimento. A Importância do Processo de Pintura: Desengraxe, Cromatização e Controle de Camadas Além da escolha do fornecedor de tinta e da tecnologia (tipo), a qualidade do processo de pintura é um fator determinante para a durabilidade e o desempenho do revestimento de ACM em ambientes de alta performance. Etapas cruciais como o desengraxe e a cromatização são fundamentais para preparar adequadamente a superfície do alumínio antes da aplicação das camadas de tinta. O desengraxe consiste na remoção completa de óleos, graxas, poeira e outras impurezas presentes na superfície do alumínio. A presença dessas substâncias pode criar uma barreira entre o metal e a tinta, comprometendo a aderência e, consequentemente, a longevidade da pintura. A cromatização, por sua vez, é um tratamento químico que promove a formação de uma camada de conversão na superfície do alumínio. Essa camada melhora significativamente a aderência tanto do primer (camada de base que promove a ligação entre o metal e o top coat ) quanto do top coat (camada final que confere cor, brilho e proteção). Uma superfície adequadamente desengraxada e cromatizada oferece uma ancoragem superior para as camadas de tinta, resultando em uma pintura com maior resistência ao desplacamento, lascamento, corrosão e outras formas de deterioração, especialmente em ambientes agressivos como a zona costeira (0 a 1500 m do mar) e outras áreas com condições ambientais severas. A negligência ou execução inadequada dessas etapas preparatórias pode comprometer severamente a durabilidade da pintura, mesmo com tintas de alta tecnologia e fornecedores renomados. Adicionalmente, o controle preciso da aplicação das camadas de tinta assegura a uniformidade da espessura do revestimento, garantindo o desempenho em toda a área revestida. Para assegurar a total conformidade da pintura com as exigências da Sherwin-Williams e garantir camadas uniformes de alta performance, a Projeto Alumínio investiu R$ 2,5 milhões em um moderno equipamento chamado Specmetrix . Essa tecnologia de última geração mede simultaneamente as camadas de tinta e gera relatórios detalhados do processo. Linha de pintura da Projeto Alumínio conta com laboratórios integrados e equipamentos de última geração. Foto: Projeto Alumínio Análise Ambiental para Especificação Técnica Adequada do ACM Entender as condições ambientais da região onde a obra será realizada oferece uma percepção clara das exigências técnicas que o ACM deverá atender. Uma ferramenta útil para essa avaliação é o site iso9223.com , desenvolvido para auxiliar engenheiros, gestores de ativos e especialistas em materiais na estimativa das classificações de corrosão atmosférica e das taxas esperadas de perda de material, utilizando dados ambientais reais. A plataforma fornece taxas de corrosão estimadas (µm/ano) para Aço, Zinco, Cobre e Alumínio, facilitando a avaliação da degradação esperada do material sob as condições de exposição atmosférica atuais. Os dados são atualizados periodicamente para garantir maior confiabilidade nas previsões. Em 1º de julho de 2025, os dados foram atualizados e apresentara as médias ambientais de 5 anos (2020-2024). A consulta a essa ferramenta pode otimizar a escolha do tipo de ACM e do sistema de pintura mais adequado para a longevidade da fachada. mapa de condições ambientais de C1 a CX (extremo). Fonte iso9223.com mapa de condições ambientais com dados de acordo com o endereço pesquisado. Fonte iso9223.com Conclusão A durabilidade e a estética das fachadas de ACM em ambientes de alta performance ( leia mais aqui ) dependem intrinsecamente da seleção da tecnologia de pintura apropriada e da execução de um processo de pintura de alta qualidade. No entanto, a escolha da tecnologia está associada ao tipo de edificação e, principalmente, à localização da obra. Para máxima performance e longevidade em condições que exigem proteção contra corrosão (região costeira de 0 a 1500 m do mar), o PVDF Coastal da Projeto Alumínio em parceria exclusiva com Sherwin Williams é a única solução que garante performance a longo prazo com garantia ( leia mais aqui ). As tecnologias FEVE e PVDF Fluropon (70% Kynar 500) continuam sendo as escolhas melhores escolhas para obras a partir de 1500 m do mar. É crucial entender que a longevidade da pintura não reside apenas na escolha da tinta (tecnologia), mas também no fabricante da tinta e no processo de pintura (aplicação da tinta), dado pelo tratamento superficial do alumínio por meio do desengraxe e da cromatização, que garantem a adesão das camadas protetoras ( primer e top coat ). Para garantir o sucesso e a durabilidade de projetos de ACM em ambientes ou obras que demandam alta performance, recomenda-se a consulta de especialistas e uma análise detalhada das condições ambientais locais para uma tomada de decisão informada. Optar por um fabricante com fornecedores de credibilidade e que invista em tecnologias de fabricação de ACM oferece maior respaldo e confiança ao investidor, resultando em um revestimento durável. *Os artigos publicados com assinatura são de responsabilidade dos respectivos autores e podem não interpretar a opinião da revista. A publicação tem o objetivo de estimular o debate e de refletir as diversas tendências do mercado, com foco na evolução da indústria de esquadrias e vidro.
- Fundacentro oferece cursos online gratuitos para promover a saúde e segurança no trabalho
Foto = Indiamart.com - Reprodução A Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro) está com inscrições abertas para cursos online gratuitos voltados à promoção da saúde e segurança no trabalho, uma iniciativa que democratiza o acesso ao conhecimento técnico e científico na área de Segurança e Saúde no Trabalho (SST). Entre os cursos disponíveis, se destaca o de Higiene Ocupacional e os de Segurança em Máquinas e Equipamentos NR12. A formação é voltada a profissionais como engenheiros de segurança, técnicos em segurança do trabalho, médicos do trabalho e demais interessados em conhecer os princípios de reconhecimento, avaliação e controle de riscos nos ambientes de trabalho. Outros cursos em destaque são: Avaliação qualitativa de risco: exposição a agentes químicos; Reconhecimento de Riscos Químicos nos Ambientes de Trabalho; Biossegurança em Laboratórios de Ensino e Pesquisa; Noções básicas de SST para Pequenos Negócios; Para que serve a Análise Ergonômica do Trabalho; Segurança em Máquinas e Equipamentos NR12 - Fundamentos Básicos; Segurança em Máquinas e Equipamentos NR12 - Apreciação e Redução de Risco; Segurança Química em Laboratórios de Ensino e Pesquisa; Transmissão aérea: atualização após a COVID-19. Além disso, a Fundacentro atualiza periodicamente sua grade de cursos, promovendo conteúdos que abordam temas como ergonomia, proteção respiratória, ruído ocupacional, riscos químicos e outros aspectos essenciais para a construção de ambientes laboratoriais mais seguros e saudáveis. Fundacentro: uma referência na defesa da vida do trabalhador Fundada em 1966, a Fundacentro nasceu de uma demanda urgente: enfrentar os altos índices de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho no Brasil. Desde então, a instituição se consolidou como um centro em pesquisa aplicada, desenvolvimento de normas técnicas e capacitação de profissionais para a prevenção de riscos no ambiente ocupacional. Ao longo de mais de cinco décadas, a Fundacentro vem desempenhando um papel crucial na formulação de políticas públicas voltadas à segurança do trabalhador, baseada em evidências científicas e em diálogo com os setores produtivo, acadêmico e sindical. Com um trabalho comprometido com a valorização da vida e a promoção de ambientes laboratoriais mais dignos, a Fundacentro segue como referência nacional e internacional na área. Seus cursos gratuitos são mais uma forma de ampliar o acesso ao conhecimento e formar profissionais capacitados a transformar realidades no mundo do trabalho. Para mais informações: https://www.gov.br/fundacentro/pt-br/centrais-de-conteudo/cursos-e-eventos/cursos-ead Colaborou: Júlia Rebouças (estagiária)
- Silêncio valorizado: construtora aposta em conforto acústico para residencial no Ecoville
Com soluções específicas para a piscina e o contrapiso, Augen, da Pride Construtora, estreia uso de tecnologia de isolamento acústico superior à norma e mira consumidor exigente do alto padrão Foto/Reprodução: Divulgação O avanço de tecnologias voltadas ao conforto acústico tem mudado o cenário da construção civil no Brasil. Em empreendimentos de alto padrão, nos quais o silêncio é um atributo valorizado, recursos antes restritos ao mercado de luxo começam a ganhar novas configurações. É o caso de Augen, projeto da Pride Construtora no bairro Ecoville, em Curitiba (PR), que traz um sistema estruturado de isolamento sonoro tanto na piscina quanto no contrapiso das unidades. Segundo Leandro Amadeu Andrade, coordenador de obras da construtora, a decisão reflete uma mudança de postura na engenharia do setor. “No médio padrão, o conforto acústico é um atrativo. No alto padrão, viro exigência. Estamos falando de um comprador que espera ambientes silenciosos, mesmo em áreas compartilhadas como a piscina”, afirma. O isolamento acústico no Augen foi planejado desde as primeiras fases do projeto. Localizada sobre apartamentos residenciais, a piscina recebeu tratamento especial para conter ruídos transmitidos pela estrutura. Já os contrapisos de todas as unidades estão sendo equipados com mantas de fornecedores referência no setor, para absorção de impactos e redução de ruídos entre os pavimentos. Isolamento da piscina evita ruídos em apartamentos inferiores Os desafios técnicos para instalar uma piscina sobre unidades habitadas são bem conhecidos no setor. Vibrações geradas pelo uso, movimentação da água e funcionamento de motores podem ser transmitidas para os ambientes abaixo, comprometendo o conforto dos moradores. Para evitar esse efeito no Augen, a Pride adotou uma solução específica de isolamento estrutural, com dupla manta de grande espessura. “O projeto foi desenvolvido para proteger as unidades diretamente abaixo da piscina, pois ali o risco de ruído é maior. Utilizamos materiais com desempenho superior e validamos a execução com laudos técnicos”, explica Andrade. O sistema também inclui o isolamento de equipamentos como bombas e filtros, integrados a um plano completo de vedação sonora. Segundo o engenheiro, o Augen marca o ingresso da Pride em um novo patamar técnico. “Esse tipo de solução passou a ser adotado como diretriz para futuros empreendimentos da linha de alto padrão”, diz. Ruídos minimizados Outro ponto de atenção no projeto foi o isolamento acústico dos contrapisos, focado na redução de ruídos por impacto, como passos, quedas de objetos ou movimentação de móveis. Para isso, a construtora adotou mantas de cinco a dez milímetros de espessura, instaladas sobre a laje de concreto, com camada de nata de cimento e, em alguns pontos, tela eletrosoldada para garantir aderência e evitar deslocamentos. “O conforto será percebido no dia a dia. Um simples ruído à noite, sem manta, pode incomodar vizinhos. Mas com o sistema instalado corretamente, esse impacto se torna aceitável e, muitas vezes, imperceptível”, afirma Andrade. Ainda de acordo com o engenheiro, os materiais adotados no Augen já atendem aos níveis exigidos pela NBR 15575 da ABNT, mas foram aplicados com parâmetros acima do mínimo, buscando melhorar a experiência do morador. A instalação foi validada com ensaios técnicos e inspeções em obra, reforçando o compromisso da empresa com qualidade e conforto. Fonte: Giovana | Lumiere Comunicação
- Novas tecnologias em painéis solares: alta eficiência e designs inovadores transformam o mercado de energia limpa
FOTO: Reprodução/ Internet No primeiro trimestre de 2025, a capacidade instalada de energia solar no Brasil era de mais de 55 GW, correspondendo a 22,2% de toda a capacidade instalada da matriz elétrica no país, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). O setor vive um momento de grande transformação, impulsionado pelo avanço de tecnologias que elevam o desempenho e aprimoram o design das placas fotovoltaicas, como é o caso das tecnologias TOPCon, usadas nas usinas de telhado, e o HJT, para as usinas de solo”. “Esses modelos entregam mais energia mesmo em espaços reduzidos ou em condições de baixa luminosidade, proporcionando um retorno ainda mais rápido do investimento”, explica Rodrigo Bourscheidt, CEO da Energy+, rede de tecnologia em energias renováveis. Além do desempenho técnico, o design dos sistemas solares também tem evoluído significativamente. A nova geração de painéis solares aposta em acabamento all black e estruturas discretas, favorecendo uma integração arquitetônica mais harmônica, ideal para residências e empreendimentos que valorizam estética e sustentabilidade. Outra evolução marcante está na adoção de sistemas de rastreamento solar automatizados. Esses dispositivos ajustam a inclinação ao longo do dia, acompanhando o movimento do sol para maximizar a geração de energia em até 40%. Com design mais compacto e silencioso, esses sistemas já começam a aparecer em projetos residenciais e comerciais de médio porte. “Essas evoluções respondem à demanda do mercado por soluções que se integrem de forma natural aos projetos, sem abrir mão da performance. A tecnologia permite ganhos em eficiência e maior versatilidade nos formatos e nas aplicações. Hoje conseguimos adaptar os sistemas às necessidades de cada cliente, valorizando tanto o rendimento quanto a aparência do projeto”, finaliza Bourscheidt. Fonte: Energy+/Markable Comunicação
- Consultoria técnica de esquadrias cresce como diferencial em obras de alto desempenho
No contexto da construção civil contemporânea, a consultoria técnica especializada em esquadrias tem se estabelecido como uma etapa fundamental para o sucesso de obras que priorizam desempenho, durabilidade e excelência construtiva. Longe de ser apenas um suporte complementar, a consultoria atua como um verdadeiro integrador entre os aspectos técnicos, arquitetônicos e normativos do projeto. As esquadrias influenciam diretamente no desempenho térmico e acústico dos ambientes, na estanqueidade ao ar e à água, na resistência estrutural da fachada e na eficiência energética geral da construção. Nesse cenário, a consultoria técnica não apenas orienta a escolha de materiais, mas conduz análises aprofundadas que envolvem simulações computacionais, estudos de carga de vento, compatibilização com outros sistemas e avaliações de durabilidade a longo prazo. Com base em dados técnicos e critérios de desempenho, os consultores atuam na definição dos sistemas mais adequados ao perfil do projeto. Isso envolve a seleção de perfis de alumínio ou PVC, tipologias de abertura, espessura e composição de vidros, tipos de ferragens e sistemas de vedação, levando em conta variáveis como orientação solar, climatologia local, exigências acústicas e condicionantes legais. As soluções propostas não se restringem ao produto em si, mas abrangem também os métodos de instalação, os testes de qualidade e a manutenção preventiva ao longo do ciclo de vida útil da edificação. Norma técnica A crescente adoção de certificações ambientais e a consolidação da norma ABNT NBR 15575 como referência para desempenho de edificações residenciais ampliaram ainda mais a responsabilidade técnica envolvida na escolha e instalação das esquadrias. Essa norma exige que as edificações atendam a critérios de desempenho mínimo em aspectos como estanqueidade, isolamento acústico e resistência mecânica, exigindo comprovações por meio de ensaios laboratoriais e medições em campo. Outro fator que impulsiona a demanda por consultoria técnica é a busca das incorporadoras e construtoras pela mitigação de riscos e passivos jurídicos. Patologias causadas por especificação inadequada ou falhas de instalação em esquadrias estão entre as queixas mais frequentes nos primeiros anos de uso de um imóvel. Problemas como infiltrações, ruídos indesejados, falhas de abertura e condensações são recorrentes em empreendimentos que não contaram com uma abordagem técnica aprofundada na fase de projeto e execução. Produtividade e eficiência Além de contribuir para a qualidade final da obra, a consultoria técnica também traz ganhos concretos em termos de produtividade e eficiência no canteiro de obras. A antecipação de interferências, o desenvolvimento de protótipos, a elaboração de memoriais descritivos detalhados e o acompanhamento técnico de ensaios garantem maior previsibilidade ao cronograma e evitam retrabalhos. A correta especificação de sistemas de esquadrias também pode impactar diretamente o consumo energético da edificação, reduzindo a carga térmica e favorecendo estratégias de ventilação natural. Em síntese, a consultoria técnica em esquadrias deixou de ser uma opção complementar para se tornar um componente estratégico no planejamento e execução de obras contemporâneas. Ao unir conhecimento técnico, visão integrada de projeto e foco em desempenho, ela contribui de forma decisiva para a entrega de edificações mais seguras, eficientes e sustentáveis, alinhadas às demandas atuais do mercado e da sociedade. Colaborou: Júlia Rebouças (estagiária)
- Conheça os diferentes tipos de sistemas de fachadas e suas aplicações
FOTO: Reprodução/Alquali Sendo uma parte fundamental da construção de edifícios, as fachadas não apenas protegem o interior do prédio das condições climáticas, mas também contribuem para a estética, a eficiência energética e a segurança do edifício, entre outros benefícios. Basicamente existem dois tipos de fachadas: externa, que fica na frente, laterais e fundo do edifício, e Interna, localizadas nos corredores, portas, garagem e outros espaços. Tudo aquilo que compõe a estrutura de um edifício faz parte da fachada: paredes externas, esquadrias, vidros, portas, janelas e guarda-corpo. Tipos de sistemas Os sistemas são compostos por revestimentos externos (também chamados de envelopamento) e estruturais de edifícios, que podem ser feitos de vidro, alumínio, PVC, aço, ACM, granito, chapas cimentícias, gesso reforçado, entre outros materiais, tendo suas vantagens e desvantagens dependendo do ambiente em que forem instalados, máquinas e outros tipos de suporte disponíveis. Abaixo confira alguns exemplos: Convencional: consiste na fixação de uma estrutura de alumínio com o uso de um andaime fachadeiro. Logo após, o vidro é encostado nas colunas e fixado por um perfil que “esconde” os parafusos com uma capa de acabamento. Essa fachada se destaca por ser mais simples e eficiente. FOTO: Reprodução/ Guia do Vidro Fachada-cortina: esse sistema não se limita apenas a ser fixo, mas também pode ser integrado a portas e janelas. Sua estrutura permite a visualização de dentro para fora, das colunas e da estrutura horizontal, expondo uma moldura nos vidros. Ideal para fachadas com grandes áreas de vidro, como escritórios e lojas. FOTO: Reprodução/Canal do Serralheiro Fachada Ventilada: aliando inovação e eficiência energética, ela ajuda a melhorar a temperatura do local, reduzindo o consumo de eletricidade do edifício. Esse sistema cria uma câmara de ar entre o revestimento e a estrutura do edifício, promovendo ventilação e melhorando o isolamento térmico. FOTO: Reprodução/Gail Fachada Spider: é um tipo de fachada que pode ser usada em qualquer área estrutural do edifício, se destacando pela flexibilidade e embelezamento do ambiente. Com um sistema composto por garras de inox articuladas para sustentar os painéis envidraçados, dispensa caixilhos de alumínio e permite que as estruturas de vidro fiquem muito mais limpas. FOTO: Reprodução/Arch Glass Fachada Unitizada: usada para obras de grande porte, o sistema unitizado é composto por módulos de alumínio formados por colunas e travessas, fabricados na linha de produção e enviados ao canteiro de obras na fase de instalação da fachada. Esse modelo permite a construção de sistemas planos, curvos ou flexionados de estrutura, combinando com persianas internas nos vidros. FOTO: Reprodução/ Sev Exclusivv Fachada Stick: com o vidro colado sobre os perfis de alumínio, esse sistema “esconde” toda a estrutura que a sustenta. Isso permite um envidraçamento com menos elementos metálicos aparentes, se destacando por facilitar uma eventual troca de vidro. Usada geralmente em obras de pequeno, médio e grande portes. FOTO: Reprodução/ Sev Exclusivv Colaborou: Leonardo Matias Simões (Estagiário). Com informações dos sites: Guia do Vidro, Abravidro e Arch Glass
- Divinal Vidros aposta em proximidade com o cliente e sustentabilidade
Foto/Reprodução: vista aérea da matriz da Divinal Vidros, em São Paulo (SP) Com mais de 70 anos de atuação no mercado, a Divinal Vidros reafirma sua posição de destaque na indústria de vidros para a construção civil com uma estratégia centrada no cliente e em práticas sustentáveis. Segundo Juliano Passi, diretor executivo da empresa, o segredo do sucesso está na capacidade de atender com agilidade e qualidade, mas também na construção de relações de parceria com seus clientes. “O cliente é o nosso ativo mais importante. Trabalhamos sempre pensando nele e buscamos estar presentes no dia a dia, atendendo necessidades específicas e oferecendo suporte no pós-venda”, afirma Passi. Eficiência e inovação O cenário econômico, no entanto, impõe desafios. Alta carga tributária, aumento da concorrência e escassez de mão de obra são obstáculos enfrentados não apenas pela Divinal, mas por todo o setor. Para lidar com essas questões, a empresa investe em processos mais eficientes, inovação tecnológica e na valorização dos colaboradores. A sustentabilidade também é prioridade na operação da Divinal Vidros. Todo o material descartado no processo produtivo é devidamente separado e encaminhado para fabricantes de matéria-prima, que o utilizam na produção de novos vidros. A empresa também conta com um sistema de tratamento de efluentes, que reduz o consumo de água e assegura a gestão adequada dos resíduos conforme as normas ambientais vigentes. Nova linha de laminados De olho no futuro, a Divinal já prepara novidades para o mercado em 2025. Está prevista a estreia de uma nova linha de vidros laminados voltada para o segmento de decoração, acompanhando a tendência de crescimento da demanda por produtos de alto valor agregado. “As vidraçarias estão cada vez mais se especializando em produtos e serviços diferenciados, ampliando sua atuação para áreas como esquadrias e sistemas especiais”, analisa o executivo. Colaborou: Júlia Rebouças (estagiária), com informações colhidas em entrevista com a empresa.
- Suprindo a falta de mão de obra
A construção e o governo estadual unem esforços para gerar mais empregos Foto/Reprodução: SindusCon-SP Para enfrentar a falta de mão de obra qualificada necessária ao atendimento da demanda crescente por obras, o SindusCon-SP tem atuado em diversas frentes. De um lado, promove cursos em sua Universidade Corporativa, forma profissionais em parceria com o Senai-SP, e trabalha com universitários e recém-formados no programa SindusCon-SP na Prática. De outro lado, a entidade tem promovido cursos com construtoras, o Seconci-SP (Serviço Social da Construção), comunidades e Prefeituras. Com o Instituto Mulher em Construção, capacita mulheres periféricas, muitas delas em situação de vulnerabilidade e violência doméstica, visando sua inserção na construção. Na semana passada, uma nova frente de atuação foi aberta, em reunião dos dirigentes do SindusCon-¬SP e do Secovi-SP (Sindicato da Habitação) com a secretária Executiva de Desenvolvimento Econômico do Estado, Juliana Cardoso, e a subsecretária de Inclusão Produtiva e Empregabilidade, Mariana Rodrigues. Decidiu-se acrescentar a construção como alvo de empregabilidade em novas iniciativas de intermediação de mão de obra daquela Secretaria, que busca atender às necessidades das 16 regiões administrativas do Estado. Também foi discutida a possibilidade de trabalhar em um programa de qualificação dentro das iniciativas do SindusCon-SP, como a oferta de vagas gratuitas nos cursos da Universidade Corporativa, e a disponibilização pela Secretaria de locais para a realização dos cursos mantidos pela entidade em parceria com o Senai-SP. Parcerias e ações conjuntas como esta, entre a iniciativa privada e o poder público, são relevantes para suprir a falta de mão de obra qualificada e combater o trabalho informal. Significam mais empregos, inclusão de pessoas em situação de vulnerabilidade, oportunidades de realização profissional, mais obras e crescimento econômico. Fonte: Entre Aspas | SindusCon-SP












