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Foto do escritorJohnny Vieira De Souza, arquiteto

RETROFIT: O USO DO ACM PARA RECOLOCAR AS EDIFICAÇÕES NAS VANGUARDAS TÉCNICA E ESTÉTICA

*Por Johnny Vieira de Souza – responsável pelo departamento de projetos da Projeto Alumínio, arquiteto e professor universitário


O retrofit é o termo utilizado na arquitetura para revitalizar construções antigas dentro de aspectos que podem ser estéticos, como também técnicos, principalmente associados à segurança da edificação, baseado em normas, leis e instruções técnicas.


Os materiais empregados nas edificações se desgastam com o passar do tempo, algo natural para qualquer elemento físico. Além disso, pode haver alterações nos padrões de uso das edificações, sendo necessário adaptações, outro fator pode estar associado à tecnologia de automação ou segurança, sendo necessário mais adaptações.


O retrofit é uma técnica voltada para a renovação de diferentes tipos de edificações, que alinham materiais, sistemas construtivos e tecnologias que conseguem levar um aspecto estético distinto ao existente, além de corrigir possíveis problemas estruturais. Cabe ressaltar que um dos princípios do retrofit é preservar a arquitetura original, mas com materiais que irão trazer modernidade e segurança à edificação.


O retrofit associa vantagens como: renovação, novos usos do espaço, redução de custos e sustentabilidade. Dentro desta gama, o ACM tem encaixe totalmente compatível, devido às suas características técnicas e estéticas.


As características técnicas do ACM permitem a utilização do material em grande escala nas edificações, principalmente nas que estejam com materiais de acabamentos com a vida útil saturada nas fachadas. Características como leveza, variados tipos de acabamentos e texturas, grandes modulações, rigidez, sistema construtivo esbelto, construção seca que pode ser pré-fabricada, alta flexibilidade, que permite alterações volumétricas como avanços, dobras e curvas na edificação sem necessidade de alterações estruturais, fazem com que o ACM seja o primeiro material a ser cogitado em projetos de reformas e revitalização de edificações no geral, principalmente de edifícios altos.


Comparativo retrofit (antes e depois) do Sesc Paulista – ZCM (Zinco Composto)/Divulgação: Projeto Alumínio

Além dos quesitos citados, o ACM da Projeto Alumínio está em conformidade com normas e instruções técnicas que permite a utilização, principalmente com foco nos aspectos técnicos, dentro da NBR 15446 (Painéis de chapas sólidas de alumínio e painéis de material composto de alumínio utilizados em fachadas e revestimentos arquitetônicos – requisitos), da NBR 15575 (norma de desempenho) e por ser FR II-A (Resistente ao Fogo, classe IIA), que atende os requisitos necessários de acordo com a IT 10 (Instrução Técnica nº 10 – controle de materiais de acabamento e de revestimento) do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo.


Estes fatores dão segurança às incorporadoras e atendem às exigências contemporâneas das edificações, principalmente associadas a leis, instruções técnicas e normas de desempenho, sustentabilidade e segurança contra incêndios.


Comparativo retrofit (antes e depois) do Edifício Castro Alves – ACM da Projeto Alumínio/Divulgação: Projeto Alumínio

Já no aspecto ambiental, o ACM da Projeto Alumínio tem certificação ABNT NBR 15446, na qual mais de 75% da matéria-prima é de origem reciclada, além de produção com total responsabilidade ambiental. A indústria da Projeto Alumínio conta com centro de reciclagem, análise de ciclo de vida reverso da matéria-prima, centro de tratamento de resíduo industrial, esgoto tratado, reutilização de água, certificação de energia limpa (com redução de 100% de emissão de carbono), grandes áreas verdes que permitem drenagem da água da chuva, além da utilização de piso permeável drenante. Estes fatores contribuem para certificações ambientais e selos de alto desempenho energético em obras de alta performance neste quesito.


Ainda sobre outros aspectos relevantes do ACM, cabe destacar que ele é de fácil manutenção, bom custo-benefício, proporcionado pela garantia de até 20 anos da Projeto Alumínio, e oferece boa resistência à pichação. Já para obras à beira mar, com a série Coastal, a Projeto Alumínio oferece um material com resistência à maresia (próprio para regiões litorâneas), principalmente tendo a instalação associada ao Oxiblock (produto que dificulta a corrosão nas usinagens e cortes da bandeja), que gera longevidade e garantia do produto para uso externo em ambientes agressivos.


Comparativo retrofit (antes e depois) do Edifício Comercial Ames – ACM da Projeto Alumínio/Divulgação: Projeto Alumínio

Um fator importante nas obras de retrofit é a possibilidade que um revestimento como o ACM pode dar em relação a adequações na infraestrutura, sem necessidade de cortes em paredes para passar instalações hidrossanitárias, elétricas, ar-condicionado ou qualquer outra. Graças à estrutura auxiliar, que gera um afastamento entre a face acabada e a parede com o antigo revestimento, permite ao ACM a instalação por sobreposição ao material de acabamento existente (antigo), sendo possível a correção de prumo e nível, este distanciamento cria shafts (abertura vertical na alvenaria) que permitem a passagem de instalações prediais.


Comparativo retrofit (antes e depois) do Ed. Praia do Canto – ACM da Projeto Alumínio/Divulgação: Projeto Alumínio

As soluções para a troca de revestimento podem ser de origem estética ou técnica dependendo das especificidades da edificação. No geral, a substituição do revestimento existente pelo ACM ocorre quando há problemas de ambas as esferas (técnica e estética), principalmente relacionados ao desplacamento do revestimento antigo da fachada, ou por questões estéticas, quando há perda de coloração ou brilho.


O sistema de instalação (bandeja ventilada, vedada ou colada – saiba mais aqui) é outro fator que contribui para o ACM ser um dos materiais mais cogitados no retrofit, principalmente pelo fato de não necessitar da remoção do revestimento antigo (a substituir). O sistema construtivo ainda permite melhor desempenho térmico e acústico, principalmente se for associado a outros materiais isolantes que podem ser colocados no espaçamento gerado pela estrutura auxiliar.


*Os artigos publicados com assinatura são de responsabilidade dos respectivos autores e podem não interpretar a opinião da revista. A publicação tem o objetivo de estimular o debate e de refletir as diversas tendências do mercado, com foco na evolução da indústria de esquadrias e vidro.


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