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- Fechamento de sacadas: panorama dos principais sistemas
Foto/Reprodução: ArchGlass O fechamento de sacadas com vidro se consolidou como uma solução valorizada em edifícios residenciais e comerciais no Brasil. A prática permite ampliar o uso do espaço, melhora o isolamento térmico e acústico, protege contra chuva e vento e ainda contribui para a valorização do imóvel. Diversos sistemas estão disponíveis no mercado, cada um com características próprias, vantagens e limitações, atendendo diferentes perfis de projeto e orçamento. Entre os modelos mais utilizados está o Sistema Reiki , referência no país. Ele utiliza perfis de alumínio e roldanas para movimentar as folhas de vidro, oferecendo abertura parcial ou total do vão, além de boa vedação e acabamento sofisticado. É considerado um sistema versátil, mas tem custo mais elevado e requer manutenção regular nas partes móveis. O sistema Europeu se destaca pelo visual minimalista, as folhas de vidro são alinhadas sem perfis verticais aparentes, proporcionando uma vista ampla e limpa. Sua estética é um diferencial em empreendimentos de alto padrão, embora a vedação contra água dependa de instalação precisa e de um investimento inicial relativamente alto. Já o sistema Stanley aposta em painéis móveis que se recolhem, permitindo abertura quase total da sacada. Ele favorece a ventilação e o aproveitamento do espaço, mas a presença de trilhos e roldanas exige manutenção periódica, e a vedação pode ser menos eficiente em regiões sujeitas a ventos fortes e chuvas laterais. O sistema Versatik prioriza proteção contra intempéries. Sua estrutura garante maior resistência a vento e água, sendo indicado para locais que exigem vedação reforçada. Em compensação, a abertura do vão costuma ser mais limitada, e o visual tende a ser menos leve do que o de opções mais minimalistas. Além desses, há distinções entre sistemas com roldanas e sem roldanas . Os primeiros proporcionam movimentação suave e permitem painéis maiores, mas dependem de cuidados com rolamentos e lubrificação. Os modelos sem roldanas, por outro lado, apresentam menos peças móveis e aparência mais discreta, embora exijam instalação precisa e possam ter restrições quanto ao peso ou tamanho das folhas de vidro. Nos últimos anos, outras modalidades ganharam espaço, ampliando as possibilidades de personalização. O envidraçamento de sacadas retráteis é um dos mais populares: suas placas de vidro podem ser recolhidas, criando abertura total quando desejado. É uma solução versátil, ideal para quem quer aproveitar o espaço de maneira dinâmica. O envidraçamento fixo aparece como alternativa para quem prioriza isolamento permanente. Nesse modelo, as placas de vidro permanecem imóveis, garantindo vedação constante e proteção contra intempéries, embora impeça a circulação natural de ar. No mercado, o fechamento de sacadas mantém demanda crescente, impulsionado pela busca por conforto, proteção e valorização imobiliária. Sistemas com estética limpa, como o Europeu ou versões avançadas do Reiki, ganham destaque em projetos de alto padrão, enquanto alternativas mais robustas, como o Versatik ou os fixos, atendem a regiões com clima rigoroso. Em todos os casos, especialistas recomendam atenção aos requisitos exigidos pelas normas técnicas, ao tipo de vidro e à vedação, além de avaliar custos de aquisição, instalação e manutenção para garantir desempenho e durabilidade. Fonte: archglassbrasil.com.br Colaborou: Júlia Rebouças (estagiária)
- Porta Imperium e Kits Porta Pronta no SAIE VETRO
Foto/Reprodução: Abrilar A Abrilar, empresa brasileira fundada em 2003, apresentou sua linha de produtos no SAIE VETRO, evento realizado de 10 a 12 de setembro em Florianópolis (SC). A empresa atua em todo o território nacional e exporta para países como EUA, África e Paraguai, por meio de uma rede de representantes, oferecendo soluções para portas, batentes, guarnições, Kit de Porta Pronta e rodapés com diferentes acabamentos. Entre os produtos em destaque durante a exposição no SAIE VETRO está a porta Imperium, feita em MDF hidrófugo. Segundo a empresa, o produto alia sofisticação, resistência à umidade e às variações de temperatura, com bom isolamento acústico. Está disponível nas cores branca e curupixá, podendo ser ajustada em altura e oferecendo versatilidade para diferentes estilos de decoração. Além disso, a Abrilar oferece Kit Porta Pronta, compostos pela folha de porta de madeira, marcos e alizares (batentes e guarnições), produzidos com madeira reflorestada, e todos com os mesmos padrões de acabamento. O Kit Flex, uma das variações desse conjunto, inclui guarnição, batente, folha de porta com usinagem universal e dobradiças de sobrepor (três peças). Ele é montado de modo que o usuário determine o lado de abertura desejado por meio de instalação prática, com o batente pré-montado, dobradiças e instruções de fixação. Segundo a empresa, o Kit Porta Pronta funciona como solução completa, pois já sai da fábrica com a folha da porta, marco regulável com vedação, alizares, dobradiças instaladas e, opcionalmente, fechadura. Isso proporciona praticidade e economia, evitando que consumidores precisem adquirir itens separadamente ou realizar acabamentos no local da obra. Para mais informações: abrilar.com.br Colaborou: Júlia Rebouças (estagiária)
- Roldanas Strong Fit para grandes vãos
FOTO: Reprodução/ Roto Fermax A Roto Fermax, empresa internacional especializada no desenvolvimento de tecnologias para componentes de portas e janelas, tem em seu portfólio a nova geração de roldanas Strong Fit, projetadas especialmente para grandes vãos. Com capacidade de até 300 kg por folha, é informado pela empresa que a solução atende às tendências atuais da arquitetura e construção, que priorizam portas e janelas cada vez maiores. A empresa ainda destaca que as roldanas Strong Fit oferecem ainda mais praticidade, eliminando retrabalhos para serralheiros. O sistema de encaixe dispensa a usinagem do perfil ou o uso de peças adicionais, como calços. Além disso, garantem uma distribuição uniforme da carga e um deslizamento suave e contínuo da folha. O produto atende a uma ampla gama de sistemas, em diferentes soluções de portas e janelas de correr, que podem ser equipadas com a linha, atendendo perfis entre 32 e 55 mm. A linha está disponível em duas versões: ● Simples, que suporta até 150 kg por folha; ● Dupla, com capacidade de até 300 kg por folha. A empresa ainda destaca que ambas são certificadas conforme a norma ABNT NBR 15969-1:2001. “O produto foi desenvolvido para atender também às exigências do mercado internacional. São peças produzidas no Brasil com tecnologia alemã”, finaliza a empresa. Para mais informações: rotofermax.com.br Colaborou: Leonardo Matias Simões (Estagiário)
- Dia Internacional do Idoso e a importância das esquadrias
Foto/Reprodução: Freepik Celebrado no dia 1º de outubro, o Dia Internacional do Idoso foi instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 1991 para chamar atenção às questões do envelhecimento populacional e a necessidade de valorização e a proteção dos direitos das pessoas com mais de 60 anos. No Brasil, a data coincide com a chegada do Estatuto do Idoso, em 2003, reforçando garantias legais para que essa parcela da população viva com autonomia e segurança. O papel das esquadrias na segurança dos idosos Dentro desse contexto, a adaptação das residências é um dos pontos centrais para garantir o bem-estar das pessoas idosas, e as esquadrias desempenham um papel decisivo. Portas com aberturas suaves, fáceis de manusear e equipadas com puxadores ergonômicos em formato de alavanca facilitam o uso por quem tem menor força nas mãos. Do mesmo modo, as portas precisam ter largura mínima de 80 centímetros, permitindo a passagem confortável de cadeira de rodas e andadores, enquanto os trilhos de modelos deslizantes devem estar sempre nivelados ao piso para evitar tropeços. As esquadrias também precisam ser funcionais, com sistemas de abertura simples e posicionadas em altura acessível. Além disso, devem favorecer a entrada de iluminação natural, complementada por iluminação artificial bem distribuída, reduzindo riscos de quedas e acidentes. Em varandas e sacadas, a instalação de guarda-corpos e redes de proteção é indispensável, ampliando a segurança principalmente para idosos com dificuldades de equilíbrio. Assim, ao serem pensadas de forma acessível e segura, as esquadrias contribuem não apenas para a prevenção acidentes, mas também para o conforto e a autonomia do idoso dentro de casa. Normas técnicas e padrões A importância das esquadrias para a população idosa também está prevista em normas da ABNT, que estabelecem parâmetros essenciais para a acessibilidade, o desempenho e a segurança das edificações. A NBR 9050, define critérios relacionados à acessibilidade, como a altura adequada de maçanetas e o dimensionamento dos vãos, garantindo que portas e janelas possam ser utilizadas com facilidade. Já a NBR 15575, conhecida como Norma de Desempenho, determina requisitos sobre conforto térmico e acústico, além da estanqueidade das esquadrias, fatores diretamente ligados ao bem-estar do idoso. Outro regulamento importante é a NBR 14718, que trata dos guarda-corpos em sacadas e varandas, fundamentais para prevenir quedas, enquanto a NBR 7199 estabelece diretrizes para a aplicação de vidros de segurança, como os laminados e temperados, que reduzem os riscos de ferimentos em caso de quebra. Fonte: Redes sociais e Internet Colaborou: Júlia Rebouças (estagiária)
- Formação técnica e gestão inovadora: os destaques do Canal do Serralheiro no SAIE VETRO
FOTO: SAIE VETRO Com 20 anos de atuação especializada na indústria de esquadrias, a empresa tem perfil familiar e, segundo informações em seu site, já formou mais de 15 mil alunos em todo o Brasil, número que representa mais de 7 mil empresas impactadas por seus projetos de consultoria e treinamento. No SAIE VETRO 2025, realizado de 10 a 12 de setembro em Florianópolis (SC), a empresa marcou presença reunindo seus principais destaques e novos lançamentos para a indústria de esquadrias e vidros. Destaques apresentados CanalPlay+ Lançado oficialmente na feira, o CanalPlay+ é uma plataforma de capacitação voltada a empresários, gestores e líderes de fábricas de esquadrias. De acordo com Júnior Araújo, gestor de expansão e novos negócios da marca, a ferramenta reúne trilhas, minicursos e conteúdos sob demanda, totalmente focados em organização, produtividade e lucratividade. O formato é semelhante ao de plataformas de streaming , mas dedicado exclusivamente ao setor de esquadrias. Além disso, é destacado pela marca que o usuário pode assistir às aulas quando desejar — inclusive aos finais de semana — e aplicar imediatamente o conhecimento adquirido em sua empresa. Pós-Graduação em Engenharia de Esquadrias de Alumínio e Fachadas Envidraçadas Voltada para formação técnico-executiva, a pós-graduação é ministrada por professores atuantes no mercado e abrange desde cálculos e orçamentos até o desenvolvimento de projetos de esquadrias de alumínio e fachadas envidraçadas, com conteúdo que vai do nível básico ao avançado. Um diferencial destacado pela marca foi o fato de que o curso não exige nível superior como pré-requisito. Assim, profissionais que ainda não concluíram a graduação podem se inscrever como alunos de extensão e participar da mesma experiência formativa. Pós-Graduação em Gestão Inovadora em Fábricas de Esquadrias Com foco na formação de gestores e líderes, essa pós-graduação busca habilitar o aluno a estruturar processos, indicadores e rotinas de gestão que aumentam a produtividade, a previsibilidade e os resultados em fábricas de esquadrias. Assim como no curso de Engenharia, é destacado que há também a possibilidade de inscrição como aluno de extensão para quem ainda não possui nível superior. Segundo a empresa, essa abertura tem como objetivo democratizar o acesso ao conhecimento e preparar novos líderes para os desafios reais do setor. Para mais informações: canaldoserralheiro.com.br Colaborou: Leonardo Matias Simões (Estagiário)
- Novo artigo de Rodrigo Fontana na seção Colunistas!
Rodrigo Fontana | CEO da FONTE Com a atenção de quem vive o dia a dia das empresas, Rodrigo mostra como conectar marketing e comercial pode ser o fio condutor que transforma esforço em lucro dentro de sua empresa. No texto, o especialista traz exemplos práticos, citações de grandes pensadores da gestão e um método simples de aplicar clareza e coerência. Em seu texto, o resultado é capaz de gerar mais confiança, menos descontos e crescimento sustentável. Clique no link https://www.contramarco.com/post/estrat%C3%A9gia-que-vende-unir-marketing-e-comercial confira o texto completo pelo profissional.
- Celsus Metalúrgica fornece componentes para PVC, madeira e alumínio
FOTO: Reprodução/ Celsus Metalúrgica Com sede em Novo Hamburgo (RS), a empresa é especializada em componentes para esquadrias de madeira, PVC, alumínio e móveis. Atuando sempre com foco em tecnologia, qualidade e inovação, a marca busca atender às principais demandas do setor. Com atenção especial ao PVC, a Celsus apresenta sua linha organizada em seis categorias: Linha Comando: Sistemas de ferragens para esquadrias com comando à distância, indicados para locais de difícil acesso. Possuem acionamento mecânico através de comando com maçaneta, facilitando o manuseio das esquadrias, conforme destacado pela empresa. Linha Correr: Ferragens que permitem o movimento e fechamento de esquadrias de correr, ou seja, que deslizam horizontalmente. Linha de Giro: Ferragens para portas e janelas de abrir, nas quais uma ou mais folhas podem girar para fora ou para dentro do ambiente. Linha Maçanetas: Maçanetas específicas para utilização em esquadrias de correr, maxim-ar, giro, oscilo-batente e comando à distância, garantindo funcionalidade e acabamento estético, segundo informações da marca. Linha Maxim-ar: Acessórios que permitem à esquadria projetar-se para fora, em ângulo de até 90° em relação ao caixilho, podendo oferecer maior ventilação e flexibilidade de abertura. Linha Oscilo: Ferragens que percorrem todo o perímetro da folha, possibilitando dupla abertura: Abrir: ventilação total; Tombar: ventilação moderada, com segurança e controle A empresa também fornece modelos de roldanas, maçanetas e entre outros itens para esquadrias de alumínio. Para mais informações: celsus.com.br Colaborou: Leonardo Matias Simões (Estagiário)
- SG Premium: nova linha de fachadas em alumínio
FOTO: Reprodução/ SG Aluminios Anunciada durante o Salão da Indústria de Esquadrias e Vidro (SAIE VETRO) deste ano, em Florianópolis, a nova linha da SG Alumínios foi apresentada no estande da parceira Metal Glass. O lançamento é voltado para sistemas de fachadas de alumínio do tipo Structural Glazing (pele de vidro). A proposta é oferecer um design diferenciado pela leveza, resistência à corrosão e durabilidade, características importantes para fachadas externas. A SG Premium foi desenvolvida para atender projetos de engenharia e construção civil que buscam soluções de alto padrão, com desempenho técnico e estética limpa para fachadas. O sistema é especializado em fachadas do tipo stick , em que a estrutura de alumínio permanece visível na parte interna, mas oculta externamente, criando a aparência de uma parede de vidro contínua. Entre os diferenciais destacados pela marca estão: Bitola de 80 mm Opção de montagem pelo lado interno Uma única usinagem Fabricação rápida Uso de acessórios convencionais Para mais informações: sgaluminios.com.br Colaborou: Leonardo Matias Simões (Estagiário)
- Estratégia que vende: unir marketing e comercial
Autor Rodrigo Fontana | Coautora e revisora Paula Costa Como conectar decisões de oferta, preço, canais e execução diária para transformar esforço em lucro no final do mês? “Crescimento nasce quando marketing aponta o rumo e o comercial transforma em vendas!” — Rodrigo Fontana Se a sua empresa faz muito e colhe menos do que poderia, o problema pode não estar nas pessoas, mas na falta de um fio condutor entre marketing e comercial. Quando cada área segue um caminho, o cliente recebe mensagens diferentes, a venda demora e o desconto vira solução padrão. A boa notícia: é possível mudar esse cenário com clareza, coerência e sinergia. Três pilares simples que qualquer líder pode implantar. “O objetivo do marketing é tornar a venda supérflua. Ele alcança isso ao compreender tão profundamente o cliente que o produto ou serviço se torna a escolha natural, dispensando a necessidade de persuasão.” — Peter Drucker Por que o desalinhamento custa caro Desalinhamento tem custo invisível ele aparece como portfólio que cresce sem propósito, políticas de desconto que viram hábito, conflitos entre canais e promessas que a operação não sustenta. O resultado é aumento de custo de aquisição, queda de margem e desgaste do time. Se o preço comunica “barato”, mas a entrega tenta sustentar “premium”, o cliente sente a contradição e pede mais concessões. “Preço é mais do que um número; é uma mensagem que comunica ao cliente o valor percebido do produto ou serviço, influenciando diretamente sua decisão de compra e a percepção da marca.” — Philip Kotler Preço, produto, canal e comunicação precisam dizer a mesma coisa. Caso contrário, o cliente hesita, e toda hesitação custa tempo e dinheiro. Marketing além do digital Marketing não é só mídia ou geração de leads. É decidir o que vender, por quanto, onde, como entregar e como provar valor. Na prática, isso significa organizar a gama de produtos de forma clara, definir políticas de preços de forma estratégica, evitar sobreposição entre times e parceiros, garantir prazos e apresentar casos reais, números e depoimentos que reforçam o valor. Quando essas ações conversam com a rotina comercial, a compra fica fácil e o “sim” vem mais rápido. Valor percebido e cumprido encurta a jornada e aumenta as vendas. "Comunicação estratégica é a cola que une promessa e entrega!" — Paula Costa Uma estratégia só se sustenta quando a comunicação reforça, repete e entrega a mesma mensagem em todos os pontos de contato. A comunicação estratégica não é apenas “como falamos”, mas o que escolhemos dizer, para quem, onde e com qual intenção. É ela quem transforma posicionamento em percepção. É ela quem alinha o discurso de marketing ao argumento de vendas. E é ela quem evita que a marca prometa o que o produto não entrega — ou que o vendedor prometa o que a empresa não sustenta. A comunicação bem posicionada organiza a narrativa da empresa: deixa claro qual problema resolvemos, para quem, e por que isso importa agora. Ela orienta campanhas, redes sociais, materiais comerciais, treinamentos internos e até A integração de novos colaboradores. Marcas fortes não nascem da soma de ações soltas, mas de mensagens coerentes repetidas com consistência. Comunicação é método, não improviso. Quando a comunicação estratégica entra em cena, a empresa para de “falar para vender” e passa a comunicar para posicionar. O resultado? Mais confiança, menos objeção, maior margem, e um crescimento que vem de dentro para fora. A comunicação estratégica é a “cola” que conecta o que a marca promete com o que ela realmente entrega. Do mar vermelho ao oceano azul Competir só por preço é aceitar o jogo dos outros. Uma saída prática é aplicar a lógica do oceano azul: eliminar o que não agrega aos olhos do cliente, elevar atributos que importam (prazo confiável, implantação, suporte) e criar elementos que atraiam novos clientes. Essa diferença precisa aparecer no catálogo, no site, no discurso do vendedor e no pósvenda, e ser sustentada pela operação. “O posicionamento é uma batalha pela mente do cliente, onde cada marca disputa um espaço único na percepção do consumidor, buscando ser a primeira escolha quando a necessidade surge.” — Al Ries & Jack Trout Se a sua proposta não é clara e repetida com consistência, ela não se fixa. Sem fixar, você volta a competir por preço. Como alinhar Comercial e Marketing, sem burocracia 1) Clareza e foco na proposta de valor Escolha onde a sua empresa realmente vence e traduza isso em uma promessa simples: qual dor você resolve, qual benefício entrega. Registre tudo em uma página, sem jargões. Essa folha será seu guia para sua proposta de valor, book de vendas, site, redes sociais e programas de melhorias e capacitação. Menos é mais! 2) Coerência entre oferta, preço e canais Dê significado ao seu mix de produtos. Defina produto(s) de entrada para despertar interesse do novo cliente, produto(s) âncora para tracionar, e produto(s) com margem para rentabilizar. Retire itens que não cumprem função. Organize territórios e portfólios para evitar sobreposição entre direto, parceiros e digital. Padronize argumentos, comparativos e cases. O que está no material precisa ser exatamente o que o vendedor apresenta e a operação entrega. Coerência repetida vira confiança; confiança vira preferência; preferência sustenta valor. 3) Cadência e aprendizado contínuo Estratégias morrem sem rotina Implante rituais para revisar produtos, preços, campanhas, estoques e nível de serviços. Use um CRM simples e visível para todos. Acompanhe poucos, mas estratégicos, KPIs. “O que não se mede, não se gerencia. Sem métricas claras, não é possível avaliar desempenho, tomar decisões fundamentadas ou promover melhorias consistentes nos processos e resultados da organização.” — Peter Drucker Antes de aprovar qualquer campanha ou política comercial, faça três perguntas em voz alta: estamos prometendo a mesma coisa em todos os pontos de contato? Nosso produto, preço e canais reforçam ou atrapalham essa promessa? O que aprendemos nos últimos 30 dias e o que vamos ajustar nos próximos 30? Esse hábito simples limpa ruído e concentra energia no que muda o placar. “Estratégia é escolher o que não fazer, definindo claramente quais ações e iniciativas serão evitadas para concentrar recursos e esforços naquilo que realmente cria vantagem competitiva e diferenciação sustentável.” — Michael Porter CONCLUSÃO: Unir marketing e comercial é método de crescimento, não cosmético Quando você decide o que oferecer, como precificar, onde vender e como comunicar; e conecta tudo isso à execução diária; a venda se torna mais natural, a experiência melhora e a margem aparece. Autor: Rodrigo Fontana | Diretor da FONTEAutor: Rodrigo Fontana | Diretor da FONTE. Estratégia boa é a que o cliente percebe e a empresa entrega! E você, quando vai unir comercial e marketing para impulsionar seu crescimento? Saiba que a FONTE75, uma parceria estratégica entre a FONTE Consultoria e a 75 Comunica, pode ajudar sua empresa a aplicar todas essas ferramentas e se tornar uma referência no mercado em que atua! Autor: Rodrigo Fontana | CEO da FONTE Coautora e revisora: Paula Costa | CEO da 75Comunica
- História das esquadrias de PVC
FOTO : Reprodução/ Internet Durante as décadas de 1950 e 1960 na Alemanha do pós-guerra, surgiram as primeiras esquadrias de PVC. Seu uso se popularizou apenas na década de 1970. Inicialmente, o PVC era pouco utilizado, mas com o avanço das técnicas de produção e a busca por materiais com bom desempenho termoacústico e durabilidade, o material ganhou espaço no mercado. A partir dos anos 1970, a Alemanha e outros países europeus começaram a adotar as esquadrias de PVC em larga escala, e essa tendência se espalhou para outras partes do mundo. No Brasil as esquadrias de PVC ainda correspondem a uma pequena parcela do mercado de portas e janelas. Origem e Desenvolvimento: • Décadas de 1950 e 1960: O PVC foi descoberto e começou a ser usado em algumas aplicações especialmente na Alemanha, mas ainda não era comum em esquadrias. • Década de 1970: Houve um rápido desenvolvimento na produção e aplicação do PVC, com destaque para a Alemanha, que começou a usar as esquadrias em larga escala. • Expansão:A partir da Europa, as esquadrias de PVC se difundiram para outros continentes, incluindo os Estados Unidos e o Brasil. Características do PVC: • Durabilidade: O PVC é um material resistente à corrosão, umidade e ação do tempo, o que o torna uma opção durável para esquadrias. • Isolamento Térmico e Acústico: O PVC possui boas propriedades de isolamento térmico e acústico, o que contribui para o conforto dentro do ambiente. • Baixa Manutenção: As esquadrias de PVC exigem pouca manutenção ao longo do tempo, o que as torna práticas e econômicas. • Sustentabilidade: O PVC pode ser reciclado e possui uma vida útil longa, o que o torna uma opção mais sustentável em comparação com outros materiais. Aplicações no Brasil: • As primeiras esquadrias de PVC no Brasil surgiram na década de 1980, mas o material começou a se popularizar mais no início do século XXI. • A adoção das esquadrias de PVC no Brasil foi impulsionada pelo crescimento da construção civil, pela influência de técnicas construtivas europeias e pela busca por materiais com melhor desempenho. • Atualmente, as esquadrias de PVC são uma opção comum em projetos de construção e reforma no Brasil, tanto em residências quanto em edifícios comerciais. Empresas e consultores Atualmente o material está deixando de ser tendência para se tornar realidade no mercado brasileiro, porém ainda enfrenta desafios culturais e técnicos. Especialistas do setor apontam caminhos para o crescimento e também suas especificações. Nossa reportagem entrou em contato com especialistas no ramo e consultores para entender melhor sobre o material que vem ganhando espaço no mercado brasileiro. Personalização sob medida FOTO: Reprodução/ Rehau Personalizar esquadrias de PVC é uma tendência que ganha cada vez mais espaço no setor, oferecendo soluções sob medida para cada projeto. O presidente do Instituto Brasileiro do PVC (IBPVC), Alexandre de Castro, comenta que o cliente pode escolher desde o tipo de abertura e o número de folhas até composições mais complexas, como esquadrias de canto, arcos e triângulos. Ele ressalta também a possibilidade de definir o tipo de vidro e a cor dos acessórios, garantindo que cada projeto seja único. Porém, para a Kömmerling, a personalização vai além da estrutura. A empresa destaca que o processo de laminação superficial permite aplicar películas especiais sobre os perfis, resultando em cores e acabamentos variados, que vão dos tons clássicos como branco, preto e cinza até texturas que reproduzem madeira natural e acabamentos metálicos sofisticados. Essa versatilidade permite alinhar estética e funcionalidade, sem comprometer eficiência térmica e acústica. O country manage r da Veka, Telmo J. P. Catarina, acrescenta que os perfis laminados oferecem diversas cores e tons amadeirados, reforçando a ideia de liberdade para adaptar o produto ao estilo arquitetônico desejado. Já o especialista da Rehau, Adalto de Campos, explica que é possível personalizar também tamanho, forma e acabamento, permitindo que arquitetos e designers criem soluções harmoniosas e funcionais para cada ambiente. Como o PVC chega às esquadrias? Além da personalização estética, outro fator importante é entender como o PVC chega até as esquadrias modernas. O presidente do IBPVC explica que o cloro necessário ao processo é extraído da eletrólise do sal marinho, enquanto o eteno, que compõe o restante do material, é derivado do petróleo. A reação desses elementos gera o monômero cloreto de vinila (VCM), que é posteriormente polimerizado, formando o PVC em pó branco, ainda não processável. Para transformá-lo em produtos finais, como perfis de janelas e portas, é preciso adicionar aditivos químicos, criando o chamado composto de PVC. Segundo Castro, o tipo de resina e os aditivos empregados determinam características como rigidez, flexibilidade, cor e transparência do produto final. FOTO: Reprodução/ Instituto do PVC A Kömmerling destaca que sua fórmula exclusiva, o Komalit Z, garante durabilidade, estabilidade de cor, resistência aos raios UV e ausência de metais pesados, reforçando a sustentabilidade do produto. O especialista da Rehau acrescenta que os aditivos conferem resistência a impactos, intempéries e radiação UV, adequando o PVC aos exigentes padrões de performance das esquadrias. O country manager da Veka lembra que a mistura de resina e aditivos é transformada em perfis por extrusão, resultando em produtos prontos para uso, como portas e janelas. Esquadrias de PVC: baixo esforço, alta durabilidade Além da versatilidade, outro grande destaque é a durabilidade. O presidente do IBPVC explica que o material não requer pintura ou verniz e mantém sua resistência mesmo em ambientes desafiadores, como regiões litorâneas, áreas rurais ou centros urbanos sujeitos à poluição. Para a Kömmerling, as esquadrias são resistentes à corrosão, maresia, raios UV e variações climáticas. Seus representantes reforçam que a manutenção se limita à limpeza ocasional com água e sabão neutro, além da lubrificação simples de componentes metálicos. O especialista da Rehau complementa que a baixa manutenção se traduz em menor custo ao longo da vida útil, já que as esquadrias não sofrem com pragas ou umidade. Telmo, da Veka, reforça a simplicidade do cuidado com a limpeza: um pano macio, água, sabão neutro e lubrificação das ferragens são suficientes para preservar a aparência e o desempenho do produto. Investimento que compensa ao longo do tempo Apesar de o custo inicial das esquadrias de PVC poder ser superior ao de materiais como alumínio, aço ou madeira, especialistas e fabricantes destacam que o investimento se paga ao longo do tempo. Alexandre Castro, do Instituto do PVC, ressalta que, considerando a durabilidade, baixo custo de manutenção e versatilidade, o material oferece um excelente custo-benefício. Para a Kömmerling, as esquadrias agregam valor ao projeto graças ao desempenho térmico e acústico, à resistência à maresia, aos raios UV e às variações climáticas. Os especialistas da Rehau reforçam que, embora o investimento inicial possa ser maior, a durabilidade superior e a baixa manutenção tornam o material mais vantajoso. Já a Veka acrescenta que, para quem busca isolamento térmico e acústico, segurança e desempenho constante, o PVC é uma opção difícil de ser superada. FOTO: Reprodução/ Veka O surgimento das esquadrias de PVC: inovação pós-guerra O desenvolvimento do PVC como material de esquadrias remonta ao pós-Segunda Guerra Mundial. Karl Kömmerling, fundador da empresa que leva seu nome, decidiu transformar o foco da companhia para investir no desenvolvimento de perfis de PVC para janelas, como alternativa à madeira e ao alumínio. O material se destacou por ser durável, resistente e reciclável. FOTO: Reprodução/ Veka De acordo com Adalto Campos, da Rehau, o desenvolvimento das esquadrias de PVC também foi motivado pela busca por eficiência energética, conforto acústico e durabilidade. O country manager da Veka lembra que a necessidade de um material acessível e de alto desempenho, especialmente no contexto europeu, foi determinante para sua consolidação. Resistência à maresia e corrosão: PVC ideal para regiões litorâneas Além do apelo histórico, a resistência natural do PVC à maresia e à corrosão é um de seus trunfos. O presidente do IBPVC explica que o material pode ser utilizado em ambientes à beira-mar, mesmo sob exposição constante à umidade e ao sal. Para a Kömmerling, seus perfis de PVC rígido (U-PVC) não oxidam, não enferrujam e não sofrem deterioração, dispensando tratamentos anticorrosivos, reforçando que os componentes metálicos das esquadrias recebem tratamento adicional, assegurando a durabilidade total do conjunto. Telmo, representante da Veka, ainda acrescenta que a natureza termoplástica do PVC contribui para essa resistência, tornando-o ideal para projetos em áreas costeiras. O futuro do material: tendências e fatores de crescimento Além da resistência, a tendência é que o crescimento do PVC seja impulsionado pela eficiência energética e pela sustentabilidade. Segundo a equipe da Kömmerling, o isolamento térmico das esquadrias contribui para reduzir custos de energia e tornar construções mais sustentáveis. A Rehau ainda complementa que a expansão da construção civil e a busca por conforto térmico e acústico fortalecem o uso do PVC, ressaltando que a preocupação ambiental e a durabilidade do material reforçam sua posição estratégica. PVC x Alumínio: uma alternativa que cresce no mercado Outro ponto relevante é a concorrência direta com o alumínio. A Kömmerling destaca a versatilidade estética e a possibilidade de incluir vidros duplos ou triplos, além do potencial sustentável em relação ao alumínio, hoje líder no mercado de esquadrias no Brasil. Adalto Campos afirma que o PVC tem capacidade para conquistar uma fatia significativa do mercado, enquanto o representante da Veka, Telmo, lembra que a substituição já ocorre em países da Europa e da América do Sul. Por fim, o presidente do IBPVC, Alexandre Castro, enfatiza que as esquadrias de PVC oferecem ótimo isolamento térmico e acústico, longa durabilidade e facilidade de manutenção, além de serem 100% recicláveis e auto extinguíveis. FOTO: Reprodução/ Rehau O futuro das esquadrias de PVC no Brasil Apesar de ainda emergente, há consenso entre os fabricantes de que o futuro é promissor. Alexandre Castro aponta que houve crescimento significativo, mas ainda há desconhecimento sobre os atributos do material. A Kömmerling acredita que a busca por soluções sustentáveis e eficientes impulsionará o setor, enquanto a Rehau destaca os investimentos em inovação e capacitação. A Veka projeta que, nos próximos dez anos, o mercado de PVC avançará de forma sustentável. Desafios do mercado de PVC no Brasil Por fim, os especialistas concordam que os principais desafios envolvem disseminar conhecimento técnico, superar a resistência cultural a materiais tradicionais e ampliar a mão de obra especializada. Apesar disso, acreditam que o avanço da industrialização da construção e as exigências por eficiência energética consolida o PVC como uma alternativa cada vez mais relevante. Consultores destacam vantagens do PVC sobre outros materiais FOTO: Reprodução/ Rehau Para especialistas em arquitetura e consultoria, o PVC se destaca por sua combinação de durabilidade, eficiência térmica e acústica, baixa manutenção e versatilidade estética. Camila Palladino, arquiteta, afirma que o PVC oferece performance térmica superior, fundamental para o conforto ambiental em projetos arquitetônicos, especialmente em um país como o Brasil, com grandes variações climáticas. Ela ressalta também a flexibilidade estética do material, que permite diferentes acabamentos e texturas — do minimalista ao que remete à madeira ou pedras — mantendo sempre um toque contemporâneo. Além disso, a resistência à maresia e à umidade torna o PVC especialmente adequado para construções litorâneas, enquanto sua reciclabilidade e longa vida útil reforçam seu caráter sustentável, alinhado ao design responsável e à arquitetura consciente. Segundo a equipe da Vanzella Consultoria, o uso do uPVC — PVC não plastificado de maior rigidez e durabilidade — traz vantagens técnicas significativas. O material permite controle térmico eficiente graças às múltiplas câmaras internas do perfil, funcionando de forma semelhante ao vidro insulado. Em termos acústicos, o desempenho do uPVC supera o do metal, e quando combinado com vidro insulado e laminado, proporciona excelente isolamento, inclusive em esquadrias deslizantes. O consenso entre consultores é que o PVC não apenas atende às exigências técnicas de desempenho, mas também oferece possibilidades arquitetônicas e sustentáveis que o tornam uma escolha estratégica para projetos modernos. PVC na arquitetura moderna: funcionalidade, estética e sustentabilidade Na visão de especialistas, o PVC desempenha um papel estratégico na arquitetura moderna, oferecendo soluções que combinam funcionalidade, estética e sustentabilidade. A arquiteta Camila Palladino destaca que o material é valorizado pelo desempenho térmico e acústico, contribuindo ativamente para o conforto ambiental em diferentes condições climáticas. Em esquadrias, o PVC reduz a troca de calor entre ambientes internos e externos, favorecendo a climatização e diminuindo a necessidade de aparelhos de ar-condicionado, alinhando-se aos princípios de eficiência energética. Do ponto de vista da sustentabilidade, a especialista lembra que o PVC é reciclável e possui longa vida útil, reduzindo a necessidade de substituições frequentes e, consequentemente, a produção de resíduos. Além disso, muitos fabricantes adotam práticas de produção mais limpas, com menor consumo de energia e emissão de poluentes, promovendo um ciclo de vida mais sustentável. Em projetos que buscam certificações ambientais, como LEED ou AQUA-HQE, esquadrias de PVC são recomendadas por contribuírem para isolamento térmico e eficiência energética, essenciais para a redução da pegada de carbono das edificações. FOTO: Reprodução/ Veka No aspecto estético e de design , o PVC oferece flexibilidade para atender às demandas contemporâneas, do minimalismo a composições mais sofisticadas. O material também é compatível com tecnologias modernas, como vidros duplos ou triplos e sistemas automáticos de abertura, integrando-se a casas e edifícios inteligentes. Segundo a especialista, o PVC não apenas complementa a arquitetura moderna, mas também impulsiona seu futuro, combinando eficiência, conforto, estética e responsabilidade ambiental. Durabilidade e sustentabilidade do PVC: evolução ao longo do tempo FOTO: Reprodução/ Kommerling A arquiteta Camila Palladino destaca que, ao longo dos anos, o PVC passou por avanços significativos em durabilidade e sustentabilidade, consolidando-se como um dos principais materiais utilizados na construção civil e em projetos arquitetônicos. No aspecto da durabilidade, o PVC já era reconhecido por resistir à umidade, corrosão, maresia e exposição solar. Hoje, graças à melhoria das formulações químicas e ao uso de aditivos tecnológicos, o material mantém aparência e desempenho por décadas, mesmo em condições climáticas severas. Ele não enferruja, não apodrece e é imune ao ataque de pragas, características particularmente relevantes em regiões litorâneas e tropicais, como grande parte do Brasil. Quanto à sustentabilidade, Palladino explica que o PVC evoluiu significativamente. Sua longa vida útil — que pode ultrapassar 50 anos em esquadrias e portas — reduz a necessidade de substituições e a geração de resíduos. Além disso, o material é 100% reciclável, e processos de logística reversa têm permitido o reaproveitamento de sobras de produção e produtos descartados, criando um ciclo sustentável de reaplicação. A indústria também avançou na utilização de fontes de energia renováveis, redução de emissões de carbono e adoção de aditivos mais ecológicos, tornando o PVC mais alinhado às construções sustentáveis. Segundo a arquiteta, a combinação de durabilidade e sustentabilidade faz do PVC uma escolha estratégica na arquitetura contemporânea, integrando eficiência, resistência, estética e responsabilidade ambiental, consolidando-o como um material essencial para projetos que priorizam excelência técnica e compromisso ambiental. Características técnicas que consolidaram o PVC em esquadrias Para a arquiteta Camila Palladino, o PVC se tornou uma opção consolidada no mercado de esquadrias graças à combinação de propriedades técnicas, desempenho superior e capacidade de atender às demandas de construção e arquitetura. Entre os principais diferenciais, destaca-se o excelente isolamento térmico, que reduz a troca de calor entre ambientes internos e externos, proporcionando conforto e eficiência energética, especialmente em regiões com temperaturas extremas. O isolamento acústico de alto desempenho é outro ponto-chave. A densidade do material e sua composição, quando combinadas a vidros duplos ou triplos, reduzem significativamente ruídos externos, sendo ideal para projetos urbanos ou localizados em áreas de alto tráfego. Palladino também ressalta a durabilidade e resistência do PVC: imune à corrosão, ferrugem e apodrecimento, resistente a intempéries, exposição solar e maresia. A manutenção mínima — limitada à limpeza simples com água e sabão neutro — e a alta vedação, que evita infiltrações e correntes de ar, consolidam o material como escolha prática e eficiente. Além disso, a flexibilidade estética permite ampla personalização, em cores, acabamentos e formatos variados, mantendo o design contemporâneo ou reproduzindo texturas de madeira e outros materiais. A compatibilidade com vidros especiais, como duplos, laminados ou insulados, potencializa o desempenho térmico e acústico, atendendo a projetos sofisticados e exigentes. Por fim, a sustentabilidade do PVC, com reciclabilidade e longo ciclo de vida, reforça seu caráter responsável e ambientalmente consciente. Segundo a Vanzella Consultoria, a característica mais relevante é o desempenho termoacústico. A consultoria explica que o alto desempenho térmico e acústico das esquadrias de uPVC vai além do material em si, envolvendo a engenharia interna dos perfis, incluindo câmaras internas, alvéolos e suportes de sustentação, geralmente de aço (item conhecido como “alma de aço”). O papel da comunicação na ampliação do uso do PVC Segundo a arquiteta, a comunicação com arquitetos e especificadores é estratégica para ampliar a adoção de esquadrias de PVC, já que esses profissionais influenciam diretamente a escolha de materiais em projetos residenciais e comerciais. Educação técnica e desmistificação: É essencial instruir os profissionais sobre propriedades e vantagens do PVC, combatendo estereótipos de inferioridade ou limitações estéticas. Devem ser destacados desempenho térmico e acústico, facilidade de manutenção, flexibilidade estética e inovação tecnológica. Apelo à sustentabilidade: Com o aumento da demanda por construções certificadas (LEED, AQUA-HQE), o PVC se posiciona como escolha consciente. Seu isolamento térmico reduz consumo energético, é 100% reciclável e conecta-se à arquitetura responsável. Parcerias e experiência prática: Estreitar vínculos com arquitetos por meio de visitas a fábricas, workshops , amostras físicas e estudos de caso ajuda a demonstrar o desempenho real do PVC, aumentando a confiança na especificação do material. Participação em eventos do setor: Feiras e mostras de arquitetura, como a FESQUA, são espaços estratégicos para apresentar aplicações inovadoras e acabamentos modernos, promovendo a valorização do PVC junto aos profissionais da área. A comunicação consistente transforma o PVC de uma alternativa técnica em uma escolha preferencial para projetos arquitetônicos modernos e sustentáveis. O papel dos consultores na orientação sobre custo-benefício do PVC Consultores são fundamentais para mostrar que o PVC oferece benefícios além do investimento inicial, garantindo desempenho técnico, sustentabilidade e economia ao longo do ciclo de vida do projeto: Relação entre investimento inicial e vida útil: O PVC apresenta longa durabilidade e baixa manutenção, reduzindo custos com substituição ou reparos. Comparado à madeira e ao alumínio, oferece menor custo total de propriedade, sem comprometer estética ou desempenho. Eficiência energética: Excelente isolante térmico, minimiza troca de calor entre ambientes, reduzindo gastos com climatização e gerando economia significativa. Comparativo com materiais tradicionais: Consultores podem demonstrar que o PVC supera o alumínio e a madeira em isolamento térmico e acústico, oferece resistência a intempéries e sem a necessidade de manutenção. Simulações de ROI: Ferramentas de análise projetam economia energética e valorização do imóvel, reforçando o argumento de custo-benefício a longo prazo. Manutenção simplificada: Fácil de limpar e resistente a ferrugem, corrosão ou pragas, ideal para empreendimentos de grande porte. Conexão com sustentabilidade: Esquadrias de PVC contribuem para certificações ambientais, agregando valor ao imóvel. Valorização do imóvel: Materiais modernos, eficientes e sustentáveis elevam o valor de mercado de residências e empreendimentos comerciais. Segundo os profissionais, o consultor deve considerar características locais e preferências do cliente (arquiteto, incorporador ou usuário final). Apesar do bom desempenho do PVC, em alguns projetos, o custo e a estética podem favorecer alternativas, como alumínio ou perfis híbridos. O papel do consultor é transmitir conhecimento técnico completo, permitindo que a decisão final seja consciente, equilibrando aspectos econômicos e estético Assim, a atuação do consultor transforma o PVC em uma solução estratégica, mostrando que seu valor real está no desempenho, na sustentabilidade e na economia a longo prazo. Colaborou: Leonardo Matias Simões (Estagiário). Com informações de: pvc.org.br , rehau.com/br-pt , koemmerling.com/br , veka.pt , palladinoarquitetura.com e vanzellaconsultoria.com.br
- Linha Squadro Slim para ambientes minimalistas e contemporâneos
FOTO: Reprodução/ Fise Fundada em outubro de 1973, a Fise iniciou suas atividades com foco na injeção de termoplásticos em geral. Com o passar do tempo, especializou-se em componentes para caixilhos, atendendo a uma demanda que, na época, não era suprida em sua totalidade pelo mercado. Atenta às tendências da arquitetura e do design , a marca apresenta a Linha Squadro Slim, desenvolvida para acompanhar a crescente busca por ambientes minimalistas e contemporâneos. Destacada pela Fise com linhas retas, elegantes e sem excessos, o minimalismo proporciona conforto, simplicidade e sofisticação, características que estão no DNA da linha. “Combinando estética com um toque moderno, possuímos a Linha Squadro Slim, a solução para quem busca harmonia e funcionalidade em seu espaço”, informa Samuel Fukuda, gerente de projetos da fabricante. Características da Linha Squadro Slim destacados pelo empresa: ● Design clean e versátil – disponível nas versões toque e tradicional, oferecendo opções para diferentes preferências estéticas. ● Sem parafusos aparentes – detalhe que reforça a estética minimalista, criando um visual discreto e sofisticado. ● Sistema de fixação por click – mais praticidade na instalação, dispensando acabamentos complexos. ● Usinagem padrão de estampo – garante acabamento superior, durabilidade e uniformidade estética em todas as peças. A marca também reforça que cada detalhe da Squadro Slim foi pensado para unir funcionalidade e elegância, “unindo minimalismo com um toque moderno, criamos uma atmosfera sofisticada e contemporânea, transformando qualquer espaço em um ambiente acolhedor e elegante.” Para mais informações: fise.com.br Colaborou: Leonardo Matias Simões (Estagiário)
- A ESCOLHA DO VIDRO E O IMPACTO NA INSTALAÇÃO DO AR-CONDICIONADO
*Por Fernando Simon Westphal, consultor técnico da Abividro, engenheiro civil, professor e pesquisador no Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), sócio da ENE Consultores e palestrante em eventos do setor O ar-condicionado funciona retirando ou adicionando calor do ambiente para alcançar a temperatura selecionada no controle remoto. O sistema vai operar na função “resfriar” para retirar calor do ar interno; e na função “aquecer” para adicionar calor ao ar interno – isso no caso de aparelhos com ciclo reverso. O tamanho do equipamento, ou sua capacidade, comercialmente definida em Btu/h, depende da carga térmica máxima que o ambiente recebe na pior situação, seja num horário de extremo calor ou frio. O tipo de vidro de uma janela tem interferência direta no dimensionamento e no consumo de energia do ar-condicionado ao longo do tempo. Evidentemente, quanto maior a área de janela, maior o impacto no consumo, a depender também da orientação solar e padrão de uso da edificação. Geralmente, os ambientes possuem outras cargas internas (equipamentos, iluminação e pessoas), embora a participação das janelas seja mais importante no cômputo geral. Vamos entender melhor essa influência com algumas contas rápidas. Vamos adotar uma sala de escritório como exemplo e focar na função de resfriamento, que é dominante em boa parte do país e que sofre maior influência do tipo de vidro aplicado nas esquadrias. Suponhamos que nossa sala tenha 4 m de largura por 6 m de comprimento, totalizando 24 m² de área. Vamos considerar ainda que uma das paredes menores está voltada para o exterior e que esta possui uma janela em toda sua extensão, com 4 m de largura, e 1,2 m de altura. A nossa sala possui um pé-direito de 2,8 m (altura medida entre o piso e forro). A sala é ocupada por no máximo 4 pessoas, com um notebook e mais uma tela auxiliar cada uma. Possui também 4 luminárias de 60 W cada. A parede externa é de alvenaria e no cálculo inicial vamos considerar a janela com um vidro incolor comum de 6 mm – vale lembrar que sendo monolítico ou laminado, o ganho de calor solar é o mesmo. Neste exercício, vou considerar a sala com sua parede externa voltada para a orientação oeste, na cidade de Florianópolis, e na condição crítica de verão, com temperatura do ar externo a 32°C e insolação de 700 W/m² sobre a fachada. Vamos desconsiderar o ganho de calor das demais paredes, piso e teto, imaginando a sala em um pavimento tipo de um edifício, com salas vizinhas também climatizadas. Resumindo, as fontes de ganhos de calor totalizam: a) Equipamentos: 4 x 80 W (potência de cada notebook mais uma tela de 23”) = 320 W b) Iluminação: 4 luminárias x 60 W cada = 240 W c) Pessoas: 4 x 120 W (quantidade de calor gerada por uma pessoa em atividade de escritório) = 480 W d) Infiltração de ar: 380 W (considerando taxa média de 0,6 trocas por hora) e) Parede externa: 260 W (considerando parede de alvenaria com cor clara) f) Janela: 2.800 W (vidro incolor com fator solar = 0,82) g) Total = 4.480 W (ou 15.277 Btu/h) A carga total nessa condição de pico chega a 4.480 W, o que equivale a 15.277 Btu/h (1 Btu/h = 3,41 W). Dessa forma, verificamos que precisaríamos de um split de 18.000 Btu/h, que seria a capacidade comercial imediatamente superior ao valor calculado. Caso fizéssemos a substituição do vidro incolor por um vidro de controle solar com fator solar de 0,50 (50% de ganho de calor solar contra 82% do vidro incolor) o ganho de calor pela janela seria reduzido para 1.700 W e a carga total da sala na condição de pico ficaria em 3.380 W, ou 11.526 Btu/h. Nesse cenário já seria praticamente viável reduzir o split para um equipamento de 12.000 Btu/h, embora ainda estivesse operando muito próximo do limite. Mas podemos ir além! Melhorando a especificação do vidro para uma composição insulada (maior isolamento térmico) e com vidro externo com fator solar de 0,25 (menor ganho de calor solar) o ganho de calor através da janela seria reduzido a 900 W. Nessa condição, a carga térmica total da sala seria de 2.580 W (= 8.798 Btu/h), sugerindo um equipamento de 9.000 Btu/h. Agora, poderíamos ficar no split de 12.000 Btu/h com folga. Nossa economia na instalação do split da situação inicial para a final seria algo em torno de R$ 1.000. Considerando que a nossa janela possui 4,8 m² de vidro, temos uma economia equivalente a R$ 208/m² de vidro. Concluindo, se o vidro mais eficiente custar 200 reais a mais por metro quadrado do que o vidro incolor inicialmente considerado na instalação, esse upgrade se paga com a economia na compra do split necessário. Caso o vidro custe mais caro do que isso, ainda existe a amortização do investimento gerada pela economia de energia em climatização. Certamente, o investimento em um vidro melhor vai se pagar em pouco menos de 2 anos. E o benefício será proporcionado por toda a vida útil da edificação, incluindo não apenas o menor custo com energia, mas também a melhoria no conforto térmico. Ganhos de calor (W) Vidro incolor FS 0,82 Vidro de controle solar FS 0,50 Vidro controle solar insulado FS 0,25 Equipamentos 320 320 320 Pessoas 480 480 480 Iluminação 240 240 240 Infiltração 380 380 380 Paredes 260 260 260 Janelas 2.800 1.700 900 Total (W) 4.480 3.380 2.580 Total (Btu/h) 15.277 11.526 8.798 Split (Btu/h) 18.000 12.000 9.000 *Os artigos publicados com assinatura são de responsabilidade dos respectivos autores e podem não interpretar a opinião da revista. A publicação tem o objetivo de estimular o debate e de refletir as diversas tendências do mercado, com foco na evolução da indústria de esquadrias e vidro.












