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- A escassez de mão de obra e a capacitação urgente
A escassez de mão de obra qualificada é um desafio que se agrava a cada dia na construção civil brasileira. Com o aquecimento do mercado e a crescente demanda por projetos de alta complexidade, a falta de operários capacitados tem impactado diretamente a produtividade e a qualidade das obras. Esse cenário exige que as construtoras assumam o protagonismo em um movimento estruturado de capacitação da mão de obra operacional, indo além do treinamento básico, avançando na criação de planos de carreira robustos e atraentes, capazes de reter talentos e atrair jovens para o setor. Planos de carreira e trilhas de conhecimento: um novo paradigma A falta de operários qualificados, como carpinteiros, armadores, pedreiros de alvenaria e aplicadores de revestimentos cerâmicos, tornou-se um gargalo para o crescimento do setor. Sem a devida qualificação, esses profissionais não apenas comprometem a execução das obras, como também limitam a capacidade das empresas de inovar e adotar novas tecnologias construtivas. Para combater essa carência, algumas construtoras de São Paulo, participantes da Rede Inovação na Construção, sob coordenação do CTE, decidiram se unir e investir na capacitação dos operários de obras. O foco não é apenas em formar novos profissionais, mas criar um ambiente onde o conhecimento seja continuamente aprimorado e valorizado, com planos de carreira que incentivem o crescimento profissional dentro da empresa. O movimento em curso pode transformar a maneira como a mão de obra é gerida na construção civil. A proposta é clara: definir planos de carreira e trilhas de conhecimento específicos para cada um dos principais ofícios da construção. Para isso, é preciso elaborar programas de treinamento que possam ir além da formação técnica básica. A ideia é que os treinamentos sejam realizados dentro das próprias obras, sob a supervisão de oficiais sêniores, em programas-piloto que servirão como laboratórios para essas iniciativas. Por que é tão importante atrair jovens para o setor? A criação de planos de carreira claros e robustos é essencial para a retenção de talentos e para atrair novos profissionais para a construção civil. A indústria precisa se reinventar e mostrar que há um caminho claro de crescimento e desenvolvimento para aqueles que escolhem trabalhar nela. Oferecer oportunidades de aprendizado contínuo e de ascensão na carreira é uma maneira eficaz de despertar o interesse dos jovens e garantir a renovação da força de trabalho tão necessária. O movimento liderado pelo CTE e por este grupo de construtoras é um passo importante para enfrentar a escassez de mão de obra qualificada na construção civil. A criação de planos de carreira e de trilhas de conhecimento específicas para cada ofício tendem a transformar o setor, promovendo a qualificação contínua dos operários, criando um ambiente de trabalho mais atrativo e seguro. Ao investir no desenvolvimento dos operários de obras, as construtoras não apenas melhoram a qualidade de seus canteiros, mas também contribuem para a sustentabilidade e a competitividade do setor a longo prazo. Esse é um exemplo claro de que, em tempos desafiadores, a colaboração e a inovação são as melhores estratégias para construir um futuro sólido para a construção civil brasileira. Fonte: Roberto de Souza, CEO do CTE
- 4 dicas para evitar problemas na construção do seu imóvel
Arquiteto da Espaço Smart ensina como fazer boas escolhas e fugir das dores de cabeça durante uma obra Iniciar a construção de um imóvel do zero é, sem dúvida, um grande desafio. Complicações e imprevistos podem surgir a qualquer momento, tornando o processo cansativo e estressante. No entanto, Rômulo Costa, gerente de arquitetura da Espaço Smart, afirma que é possível construir a cada dos seus sonhos sem sofrimento, desde que as escolhas certas sejam feitas. “Com as escolhas certas de projeto, sistema construtivo, materiais, formatos e o auxílio de profissionais qualificados, é possível ter uma experiência tranquila em todas as etapas da construção. Acompanhar cada detalhe desde o início é essencial, mas a qualidade e a eficiência de uma obra dependem diretamente do alinhamento entre o proprietário de imóvel e a equipe de execução e das práticas e soluções que serão aplicadas”, afirma Rômulo Costa, gerente de arquitetura da Espaço Smart. Tomar decisões acertadas exige uma estratégia bem definida antes de começar a construção. Definir prazos, parceiros, orçamento, materiais e, especialmente, o projeto arquitetônico são passos essenciais para evitar surpresas durante a obra. Diante disso, confira as 4 dicas do arquiteto para facilitar o planejamento e minimizar problemas durante a construção: 1. Aposte em métodos construtivos industrializados Embora ainda pouco popular no Brasil, as construções industrializadas são conhecidas por utilizar componentes pré-fabricados e processos industriais para otimizar obras, substituindo boa parte das atividades tradicionais no canteiro por processos fabris. Com isso, a construção se torna mais rápida e objetiva. Um exemplo é o Steel Frame, que utiliza barras de aço galvanizado pré-moldadas para estruturar os imóveis. Com os componentes prontos para montagem, o método acelera o processo, além de diminuir drasticamente a quantidade de resíduo gerado, já que quase não existe desperdício de materiais. Outro ponto relevante é a fidelidade ao orçamento, já que todos os materiais são previamente calculados e comparados com exatidão. "Escolher métodos como o Steel Frame ajuda a eliminar os maiores problemas de uma obra: custos imprevistos, irregularidades na estrutura e atrasos na entrega", ressalta Rômulo. 2. Use o Drywall e soluções sustentáveis a seu favor Já conhecido por ser uma boa opção para fazer divisórias e/ou pequenas reformas, o Drywall é ainda mais versátil, podendo ser usado como forros ou até mesmo para adicionar elementos decorativos como sancas e detalhes de gesso. Ele permite a criação de espaços sob medida, sendo possível criar paredes curvas, nichos, estantes embutidas e diversas outras soluções que ajudam a otimizar o espaço e a valorizar a decoração. Além das diferentes possibilidades de uso do material, ele também contribui para a diminuição de custos, já que é extremamente resistente, duradouro, mais barato do que os materiais de alvenaria, e ainda possibilita a adição de isolantes térmicos e acústicos que contribuem com a sensação de conforto. Com a aplicação e execução correta do sistema de vedação interna, você garante uma residência com mais performance térmica e acústica e para somar ainda mais nesse quesito você pode fazer escolhas sustentáveis como por exemplo: usar revestimento de WPC ao invés de madeira, materiais industrializados ao invés de pedra e Esquadrias em PVC. 3. Conte com um arquiteto de confiança Contratar um arquiteto de confiança é essencial para garantir que uma obra seja planejada e executada com eficiência, evitando problemas estruturais, desperdício de materiais e atrasos no cronograma. Profissionais qualificados analisam as necessidades do projeto, propõem soluções viáveis dentro do orçamento e asseguram que a construção siga todas as normas técnicas e regulamentações exigidas. Sem um especialista à frente do projeto, erros de planejamento podem comprometer a funcionalidade e a estética do espaço, resultando em retrabalhos e prejuízos financeiros. “A falta de compatibilização entre instalações hidráulicas, elétricas e estruturais, por exemplo, pode levar a problemas que só se manifestam após a conclusão da obra, exigindo reformas. Ter um arquiteto de confiança assegura que o investimento na construção seja bem direcionado, evitando dores de cabeça e garantindo um resultado final seguro, funcional e alinhado às expectativas do cliente", pontua o arquiteto. 4. Acompanhe de perto a evolução da obra Confiar nos profissionais que estão a frente da sua construção é imprescindível, mas estar ciente do cenário atual da obra e quais serão os próximos passos é uma forma de garantir que você esteja sempre pronto para identificar e corrigir problemas, além de ser capaz de garantir que o projeto seja executado conforme o planejado, evitando erros que podem gerar retrabalho e custos extras. Sem um acompanhamento rigoroso, detalhes essenciais podem passar despercebidos, comprometendo a segurança, a funcionalidade e a estética da construção. Alterações feitas sem supervisão adequada podem resultar em estruturas fora do padrão, instalações incorretas e gastos acima do orçamento inicial. Monitorar cada fase do processo assegura que a obra seja concluída dentro do prazo, com qualidade e sem surpresas desagradáveis. Fonte: Bianca Lucas | PR Specialist
- O prazer dos solários e gazebos para aproveitar a área externa da casa
Ideais para áreas com piscina, jardins e espaços ao ar livre, a estrutura é um convite para o relaxamento e a descompressão Nas imagens, a arquiteta Patricia Penna executou as estruturas para que os moradores possam desfrutar o espaço aberto da casa em total comodidade | FOTOS: Leandro Moraes Seja com o calor do verão, a temperatura amena do outono ou com o ar perfumado da primavera, aproveitar os espaços ao ar livre em casa é muito especial, tanto para o relaxamento e a descompressão dos moradores, como para os momentos divertidos ao lado de quem os visita. Para isso, a arquitetura conta com um recurso que prioriza essa conexão com as áreas externas com pleno conforto: os solários e gazebos. “Gosto deles justamente por serem plurais e capazes de sempre elevar o bem-estar daqueles que ali estão”, analisa a arquiteta Patricia Penna, responsável pelo escritório Patricia Penna Arquitetura & Design. Nos projetos de residências que realiza, ela aprecia acrescentar o elemento que comporta diferentes propostas e a composição por diferentes materiais. “Os gazebos e solários tanto são propícios para reunir pessoas em encontros descontraídos, como para servir petiscos em complemento da área gourmet ”, diz a profissional sobre as inúmeras possibilidades que atribui aos ambientes. Acompanhe as orientações compartilhadas por Patricia com base nos projetos realizados: Aproveitamento da luz natural com tetos de vidro Um material bastante comum – e uma ótima escolha – é o vidro para o fechamento superior, pois além de resguardar, permite a entrada de iluminação e o deleite de ampliar a conexão com a natureza ao apreciar o céu. Para tanto, a arquiteta revela sua preferência pelo material com filtro UV para proteger o interior dos raios solares mais intensos. “Sem contar que deixa o tempo de estar no gazebo ainda mais agradável”, acrescenta. Com ares de living, neste gazebo realizado pela arquiteta Patricia Penna , a sustentação metálica foi complementada pelo fechamento de vidro no teto. Para complementar, tamareiras, guaimbês, helicônias, jasmins manga e lavanda são algumas das espécies que compõem o paisagismo desta área externa deliciosa | FOTO: Leandro Moraes Patricia ainda acrescenta ser possível o uso de uma cobertura retrátil – automatizada – que se fecha ou se abre conforme o desejo dos moradores. “Esse mecanismo oferece uma expansão para o uso dos solários e gazebos, pois a depender do sistema, até a intensidade da vedação da luz solar pode ser controlada”, destaca. Vidro com madeira Outra possibilidade interessante listada pela profissional é trabalhar com o efeito do ripado de madeira que, também, provê redução na incidência solar direta. Entretanto, vale ressaltar que é fundamental trabalhar com material de qualidade e executar manutenções frequentes para aumentar a longevidade do elemento. Uma excelente alternativa são as madeiras plásticas. Com um teto executado com ripas de madeira e estrutura em serralheria, a estrutura desenvolvida pela arquiteta Patricia Penna acomodou uma ampla mesa redonda e se tornou um local ideal para refeições, jogos e descontração. Ao redor do ambiente e próximo da piscina, cadeiras e espreguiçadeiras acomodam aqueles que desejam tomar sol | FOTO: Leandro Moraes Em sintonia com o externo, o deck também foi feito de madeira para confirmar a unidade arquitetônica do projeto | Projeto: Patricia Penna Arquitetura & Design | FOTO: Leandro Moraes Fonte: Lucas Janini | Dc33 Comunicação
- Construída com placas de aço, casa de campo em Monte Verde une sustentabilidade e estilo em meio à natureza
FOTO: Reprodução/ Espaço Smart Integrada à paisagem montanhosa de Monte Verde (MG), a Cabana Pau Brasil é um exemplo de como tecnologia e sustentabilidade podem se unir para criar um refúgio bastante eficiente. O projeto estrutural assinado pela Espaço Smart adota o método construtivo Light Steel Frame , que utiliza como estrutura o aço galvanizado, conhecido pela resistência e menor impacto ambiental em comparação às técnicas convencionais de construção em alvenaria. Junto a esse método construtivo considerado o mais ecológico, o empreendimento conta ainda com revestimentos internos e externos que foram selecionados pelo menor impacto ambiental e a contribuição para o isolamento térmico e acústico da hospedagem. Proteção termoacústica “Além do visual, a ideia do proprietário do imóvel era promover uma experiência realmente imersiva para os hóspedes, por isso foram escolhidos elementos específicos para garantir o máximo de silêncio e conforto possíveis dentro da acomodação. Para isso utilizamos placas de gesso diferenciadas e revestimentos produzidos com cargas minerais, mix de polímeros e fibra de vidro, que formam um produto resistente, leve e muito similar a pedra natural, oferecendo uma combinação perfeita de estética e funcionalidade", explica Rômulo Costa, gerente de arquitetura da Espaço Smart. “Uma casa de campo moderna deve estar em harmonia com o ecossistema ao redor. A escolha de revestimentos e acabamentos que se integram à paisagem, como o piso vinílico em tom amadeirado e o revestimento texturizado com visual mais rústico, ajuda a criar essa conexão muito mais viva entre interior e exterior”, diz Costa. Aliando inovação estrutural e design sofisticado, até mesmo a cobertura também foi pensada para agregar eficiência e estilo, destaca o executivo, observando que o telhado do modelo shingle , escolhido para o projeto, oferece alta estanqueidade e proteção térmica, além de conferir uma estética inspirada na arquitetura europeia. “Para garantir o refúgio perfeito, este tipo de acomodação deve ter um design que reflita a personalidade do seu entorno. Neste caso, o uso de materiais como o acabamento texturizado e as telhas shingle com aspecto europeu demonstram como é possível aliar estética e funcionalidade“, salienta Costa. Normas técnicas A construção segue as normas técnicas vigentes. Entre as principais normas que regulamentam o sistema Steel Frame, destacam-se a ABNT NBR 16970 (que trata de sistemas construtivos em perfis de aço formados a frio), a ABNT NBR 14.762 (que aborda o dimensionamento de estruturas de aço com perfis formados a frio), e a ABNT NBR 15.253 (que define requisitos para perfis de aço revestidos, usados em painéis estruturais). Essas normas garantem a qualidade, segurança e eficiência do sistema Steel Frame na construção civil, completa a Espaço Smart. Fonte: Bianca Lucas/Assessoria Motim.cc
- O que esperar da Construção Civil em 2025?
Foto/Reprodução: Freepik O ano de 2025 deve marcar o mercado da construção civil brasileiro com muitos desafios, mas também com inúmeras novas oportunidades. Dados da CBIC (Câmara Brasileira de Indústria da Construção) estimam um crescimento de 2,3% no PIB da construção, diferente de 2024, o que aponta para o desaquecimento no número de lançamentos e novos projetos, quando comparado à projeção de 4,1% registrada para 2024. A ampla escassez de mão de obra, os juros altos e o aumento de custos no setor devem impactar os números a curto prazo, mas é certo que haverá espaço para evolução e avanços tecnológicos muito positivos, impulsionados por uma demanda latente do setor. Entre as principais tendências, a mais desafiadora deve se manter em alta: a escassez da mão de obra. Dados da Consultoria Tendências demonstram uma rotatividade de 65,66% e a dificuldade para atrair e reter trabalhadores que, cada vez mais, migram para outras posições. Com isso, o custo da mão de obra, que representa até 40% do total da construção, tende a inflacionar, provocando um efeito cascata no preço final de projetos e construções. No entanto, o mesmo fato que hoje é um desafio, pode se revelar como oportunidade. A industrialização da construção continua em franco crescimento, influenciando o surgimento de soluções que requerem cada vez menos mão de obra. A consolidação das construções pré-fabricadas e modulares deverá conferir a rapidez necessária na evolução da obra, com redução no desperdício de recursos. A automação pega carona nesse movimento e deve ganhar mais impulso em 2025. Empreendimentos inteligentes já utilizam IoT (Internet das Coisas) para melhorar o consumo de recursos como energia e água, além de manutenção. Sensores integrados, com aplicação da inteligência artificial, também ajudarão a tornar novos espaços atrativos e valorizados. O crescimento no uso do BIM (Building Information Modeling) também figura entre as oportunidades, com foco na otimização do planejamento e do gerenciamento de obras. Embora já seja realidade, a sustentabilidade segue em alta. É esperado que construtoras e incorporadoras utilizem as diretrizes do ESG (Environmental, Social and Governance), incentivando o maior uso de materiais ecológicos, como o concreto auto cicatrizante, a madeira engenheirada e o bioconcreto. Além de conferirem resistência à obra, essas soluções prometem contribuir com a descarbonização do mundo. Adaptação e inovação serão os dois grandes marcos do setor da construção civil em 2025. De olho em lançamentos e novas soluções para contornar os desafios presentes, o mercado deve crescer de forma moderada, porém estratégica. Mesmo sob o peso da alta taxa Selic, influenciando o crédito imobiliário, será possível pensar novos projetos com maior foco na viabilidade financeira, com planejamento criterioso de tempo de obra e da qualidade das soluções aplicadas. Só assim, com mais tecnologia e melhor gerenciamento dos empreendimentos, a conta pode fechar e segurar o crescimento do setor. Fonte: Flavio Lino | CEO da Certiphic
- Com fachada de "rocha" e piscina de vidro no teto, empreendimento em SC tem apartamentos de R$44 milhões
O empreendimento "pé na areia" vai utilizar engenharia inovadora, concreto aparente pigmentado e moldado à mão para criar superfícies com estética de formação rochosa. Todos os apartamentos contarão com piscinas privativas em forma de lago com bordas orgânicas, enquanto as coberturas, de quase 900 m2, terão piscinas de vidro suspensas no teto, elevando ainda mais a exclusividade. O projeto, que é uma co-criação entre a Blue Heaven e o arquiteto francês Greg Bousquet, será construído no Estaleiro, região agreste de Balneário Camboriú (SC). Foto/Divulgação: AQUOS - Rotas Comunicação O mercado imobiliário de luxo da cidade com metro quadrado mais valorizado do país, Balneário Camboriú, continua em expansão, com empreendimentos surpreendentes e que elevam os padrões de exclusividade e encantam até os compradores mais exigentes. Um dos mais recentes é o AQUOS, que será lançado em breve no Estaleiro, bairro agreste apontado como novo reduto de alto luxo, com natureza preservada e praias de águas cristalinas. Um dos diferenciais do projeto do AQUOS, que deve ser lançado em breve pela construtora Blue Heaven, está na engenharia e no conceito arquitetônico totalmente fora do convencional, que utiliza concreto aparente pigmentado e moldado artesanalmente, técnica inédita no Brasil, para criar superfícies que remetem às formações rochosas naturais. “A textura e tonalidade semelhantes às rochas esculpidas pela ação do tempo que confere um aspecto orgânico ao projeto e reduz a necessidade de revestimentos artificiais. Projetado em co-criação pelo mundialmente renomado arquiteto francês Greg Bousquet, da Architects Office, e pela Blue Heaven, o AQUOS será construído em um terreno de 5 mil m² de frente para o mar e terá apenas 3 andares”. Piscinas que recriam lagos naturais e piscina de vidro no teto Todos os apartamentos do AQUOS contarão com piscinas privativas com formato de lago, conceito que reforça a proposta do empreendimento de máxima integração com a paisagem. Diferente das piscinas convencionais, essas estruturas não possuem degraus, criando uma sensação de imersão gradual, semelhante à experiência de entrar em um lago natural. “O AQUOS foi concebido para ser uma extensão da própria paisagem do Estaleiro, onde a arquitetura não apenas respeita, mas se integra ao ambiente natural. O uso de concreto aparente pigmentado e moldado, que remete à textura das rochas, e as piscinas inspiradas em lagos reforçam essa conexão, proporcionando uma experiência de moradia única. Aqui o luxo não significa ostentação, mas sim privacidade, exclusividade e uma imersão autêntica na natureza”, afirma Fabrício Bellini, CEO da Blue Heaven. Expansão do mercado de alto padrão no Estaleiro O Estaleiro tem regras ambientais mais rígidas e que limitam a ocupação dos terrenos a 40% da área total, o que vai garantir a longo prazo um baixo adensamento populacional. Esse movimento tem impulsionado a valorização imobiliária no bairro, que hoje registra um valor médio de R$50 mil por metro quadrado. A tendência, segundo especialistas do setor, é que esse valor dobre nos próximos cinco anos, ultrapassando os preços da orla da Praia Central de Balneário Camboriú. “Um dos nossos maiores interesses ao desenvolver um projeto é garantir que a natureza não apenas seja preservada, mas potencializada. No AQUOS, em vez de simplesmente ocupar o terreno, buscamos trazer mais verde do que há hoje no local por meio do projeto paisagístico que vai resultar em uma área ainda mais integrada ao meio ambiente”, explica Bellini. Fonte: Elaine Mafra - Rotas Comunicação
- Empresa aposta no crescimento da geração própria solar combinada com baterias para elevar flexibilidade no sistema elétrico
FOTO: Reprodução/Internet Com o crescimento da geração própria de energia solar em residências e empresas e a maior necessidade de segurança na operação do sistema elétrico nacional, a Powersafe, fabricante brasileira de baterias e sistemas de energia, projeta crescimento nas instalações fotovoltaicas em telhados e pequenos terrenos combinadas com baterias para armazenamento energético. A proposta da companhia é atender um número cada vez maior de consumidores que buscam mais autonomia e independência da rede elétrica, a partir das tecnologias integradas de geração e estocagem. A empresa conta com um portfólio com mais de 400 produtos, muitos deles alinhados com a perspectiva de expansão da geração própria solar, e prevê um aumento nos pedidos este ano, justamente para resolver o problema dos cancelamentos de projetos fotovoltaicos pelas distribuidoras, sob a alegação de inversão de fluxo de potência e eventuais sobrecargas na rede elétrica. “Com o uso integrado das tecnologias fotovoltaica e armazenamento energético, os consumidores passam a ter sistemas totalmente seguros e independentes da rede, em muitos casos, o que eleva ainda mais a economia e a eficiência na gestão de consumo de eletricidade em seus imóveis, sendo que, os sistemas de geração própria podem trabalhar em suas máximas potências, fazendo à alimentação do consumo instantâneo de energia e alimentando as baterias com a possibilidade de injetar esse estoque de energia na rede da concessionária dentro de horários permitidos ou até mesmo utilizando este estoque para consumo próprio fora dos horários de geração”, explica André Ribeiro, gerente operacional da Powersafe. Segundo estudo da consultoria Grenner, a participação da geração própria renovável, também conhecida como microgeração e minigeração distribuída (MMGD), no atendimento à demanda dos sistema elétrico deve crescer 18,8 gigawatts (GW) até 2029. Esse avanço exige adaptações na operação, como, por exemplo, maior flexibilidade no sistema a partir de sistemas de armazenamento de energia e resposta da demanda. Para Ribeiro, a maior procura por equipamentos de armazenamento energético está relacionada também pela queda do preço da tecnologia e pela busca por maior segurança e confiabilidade no suprimento de energia elétrica. “As quedas de energia ficaram muito mais frequentes nos últimos anos, sobretudo pelo clima severo que tem impactado as grandes cidades e o meio rural. Além de haver muitos negócios que não podem prescindir do fornecimento de eletricidade, como proteção de dados, segurança corporativa e pública, refrigeração, aquecimento e maquinários industriais em geral, o próprio cidadão tem buscado essas alternativas em suas casas, empresas ou propriedades rurais”, acrescenta o executivo. Com plantas em São Paulo e Minas Gerais e mais de 20 anos de atuação com sistemas de baterias nas áreas de telecomunicações, financeira e industriais, a Powersafe tem focado em produtos estratégicos para atender ao mercado solar. Entre as tecnologias desenvolvidas para o setor, destacam-se as baterias de armazenamento para sistemas fotovoltaicos, com baterias de íon-lítio, de chumbo puro e de chumbo ácido desenvolvidas para aplicações industriais, comerciais e residenciais. Com a marca Getpower Baterias Especiais, a solução possui alta densidade energética, permitindo armazenamento eficiente em espaços compactos. Possui ainda vida útil longa, reduzindo custos operacionais no longo prazo, e integração com sistemas de gestão energética (EMS), que proporciona monitoramento em tempo real e otimização do uso. Também conta com soluções de armazenamento modular, wall e BESS com sistemas de baterias escaláveis que podem ser adaptados conforme o crescimento da demanda energética. Possui design plug-and-play, simplificando instalação e manutenção, ideal para aplicações híbridas (rede elétrica e off-grid), além de compatibilidade com inversores de diferentes fabricantes, garantindo flexibilidade. Para mais informações: https://www.powersafe.com.br/ Fonte: Powersafe/TOTUM Comunicação/Thiago Nassa
- Da obra à gestão: o impacto da IA na construção civil
Combinando tecnologia e estratégia, startups do setor têm aproveitado a oportunidade de ter um negócio mais seguro, eficiente e escalável Imagem: freepik Ao impulsionar tanto o crescimento de startups quanto a qualificação dos profissionais da construção civil, a inteligência artificial conquistou um espaço já indispensável para a modernização e expansão do segmento. Ela cria um ambiente onde inovação e eficiência se entrelaçam, potencializando a escalabilidade de novos empreendimentos e a carreira dos especialistas. Muitas startups têm explorado as capacidades da IA para criar soluções disruptivas, desde a etapa de planejamento e projeto até os canteiros de obras. “Em um setor historicamente resistente a mudanças, esse é um papel determinante para o futuro”, afirma Aluir Dias Purceno, CEO da Vetor AG Ventures. Por exemplo, soluções baseadas em IA, como a modelagem computacional avançada (BIM), permitem que empreiteiras construam modelos de prédios e infraestruturas, levando em conta variáveis como tempo, custos e segurança. Softwares para otimização de cronogramas e recursos, por sua vez, ajudam a prever e evitar atrasos nas construções, melhorando a produtividade. A sustentabilidade é outro ponto forte para o trabalho das startups em prol da construção civil: elas trazem soluções que viabilizam edificações mais verdes, utilizando materiais sustentáveis, otimizando o consumo de energia e promovendo a reutilização de recursos. Esse cenário de adaptação tecnológica gera um impacto direto na escalabilidade das startups . No entanto, a inteligência artificial não se limita ao auxílio técnico; ela também abre portas para a educação. Ao analisar o desempenho individual em tempo real e criar simulações interativas, as ferramentas de aprendizado de máquina podem ser aplicadas no treinamento de profissionais, promovendo a evolução contínua do conhecimento e das habilidades dos trabalhadores. Dessa forma, as empresas conseguem manter uma equipe altamente capacitada e atualizada. “Quando startups incorporam a inteligência artificial de maneira estratégica no setor, elas aceleram o crescimento de todo o ecossistema e criam uma infraestrutura robusta, que sustenta o desenvolvimento contínuo dos negócios. Com essa base, a empresa se torna mais resiliente, capaz de se adaptar às incertezas econômicas e se posicionar de maneira proativa para os desafios que o mercado exigirá nos próximos anos”, conclui o executivo. Fonte: Maria dos Santos | Agência NoAr
- Especialistas apontam que tecnologia será decisiva para eficiência na construção civil em 2025
Inovação no setor permite que até 45% dos chamados sejam resolvidos sem visita presencial A construção civil, setor tradicionalmente marcado por métodos convencionais, está passando por uma transformação impulsionada pela adoção de tecnologias digitais. Especialistas destacam que, em 2025, ferramentas como a vistoria remota se tornam indispensáveis para aumentar a eficiência, reduzir custos e melhorar a experiência do cliente. A mudança reflete uma adaptação do setor às novas demandas do mercado, que exige agilidade, transparência e redução de desperdícios. Marcelo Izumi, CEO da Octágora, ressalta que a digitalização é um caminho sem volta. “A tecnologia deixou de ser um diferencial para se tornar uma necessidade. Soluções como a vistoria remota têm impacto direto na redução de custos operacionais e na satisfação do cliente, permitindo diagnósticos mais rápidos e precisos”, afirma. A inovação tem se mostrado uma das mais eficazes no setor. Segundo dados da Octágora, o uso desses recursos permite que até 45% dos chamados técnicos sejam resolvidos sem a necessidade de uma visita presencial. Por meio de imagens, vídeos e análises detalhadas enviadas pelos clientes, técnicos conseguem avaliar problemas à distância, eliminando deslocamentos desnecessários e agilizando a resolução de demandas. “Essa abordagem funciona como um filtro inteligente, reduzindo custos e aumentando a eficiência operacional”, explica Izumi. Além da praticidade, a vistoria remota também traz maior transparência aos processos. A documentação completa das interações entre cliente e construtora minimiza conflitos e mal-entendidos, garantindo segurança jurídica para ambas as partes. A documentação completa das interações entre cliente e construtora minimiza conflitos e mal-entendidos, garantindo segurança jurídica para ambas as partes. “A tecnologia não só resolve problemas de forma mais ágil, mas também fortalece a confiança no serviço prestado”, destaca Izumi. A interação da vistoria remota com outras tecnologias, como Inteligência Artificial (IA) e Realidade Aumentada (RA), tem ampliado ainda mais seu potencial. A IA, por exemplo, permite identificar padrões em vistorias, ajudando a prever falhas e aumentar a assertividade dos diagnósticos. Já a RA possibilita que técnicos orientem clientes em tempo real, utilizando a câmera de smartphones para identificar problemas e propor soluções de forma interativa. No entanto, a implementação dessas soluções exige investimento em capacitação das equipes. A tecnologia só traz resultados se os profissionais estiverem preparados para utilizá-la de forma eficiente. O treinamento contínuo é fundamental para garantir que as equipes dominem as ferramentas e ofereçam um atendimento de qualidade”, ressalta Izumi. Modelo híbrido deve ganhar espaço no setor Segundo Marcelo, a tendência é que, nos próximos anos, a construção civil adote um modelo híbrido, onde suporte remoto e presencial se complementam. Em muitos casos, a análise prévia feita de forma remota permite que técnicos cheguem ao local preparados para resolver o problema na primeira visita, evitando deslocamentos duplos e aumentando a satisfação do cliente. Para este ano, a expectativa é que a tecnologia continue a impulsionar o setor, com a integração de ferramentas como BIM (Building Information Modeling) e IoT (Internet das Coisas). Essas inovações prometem uma gestão de projetos mais integrada e eficiente, com redução de desperdícios e otimização de custos. “Quem investir em tecnologia estará à frente do mercado. A digitalização não é mais uma opção, mas um fator decisivo para a eficiência e competitividade da construção civil”, conclui Izumi. Fonte: Cassio | Octágora
- Construção civil amplia bons resultados com práticas ESG
Um dos setores que mais contribui para o desenvolvimento econômico do Brasil investe em iniciativas sustentáveis e alinhadas à responsabilidade social Foto/Divulgação: Redação MXP O número de postos de trabalho com carteira assinada no Brasil aumentou 16,5% entre janeiro e dezembro no ano passado, na comparação com 2023. A boa performance, segundo dados do Novo Caged, tem uma contribuição significativa da construção civil, que respondeu pela geração de 100.921 empregos em 2024. Ao mesmo tempo que desempenha um papel importante na economia nacional, o setor investe na agenda ESG. Consistentes do impacto que a atividade representa para o meio ambiente, diferentes players da construção civil têm colocado em prática iniciativas mais sustentáveis e alinhadas também à governança e à responsabilidade social. De acordo com o Novo Caged, que mede o desempenho do emprego com carteira assinada em 2024, o saldo positivo foi registrado nas 27 Unidades Federativas. O estado de São Paulo assumiu a liderança com a geração de 459.371 postos de trabalho, seguido de Rio de Janeiro (145.240) e Minas Gerais (139.503). A boa performance da construção civil ao longo do ano passado se mantém no in[icio de 2025. Conforme o Ministério do Trabalho e Emprego, das 137,3 mil vagas formais de emprego de janeiro, 38,3 mil foram geradas pelo setor. Para Gonçalo Matarazzo, Co-CEO da Longitude e Incorporadora, a contribuição do setor para o desenvolvimento econômico nacional se torna ainda mais relevante quando combinada com iniciativas alinhadas às propostas da ESG. Signatária do Pacto Global da ONU, a incorporadora que está há 13 anos no mercado, presente em mais de 20 cidades do interior paulista e também na Capital, totalizando 35 empreendimentos, também prioriza a implementação de práticas de sustentabilidade ambiental, social e de governança (ESG). “Entre as ações previstas para 2025, já implantamos a Horta Solidária”, destaca Matarazzo. Como ponto de partida para a proposta que deve se tornar realidade em todos os empreendimentos, a Longitude escolheu o Icon Residence Club. No condomínio localizado no Distrito de Nova Veneza, em Sumaré (SP), beneficia todos os trabalhadores da obra. “Os resultados são ótimos e se expressam a satisfação dos funcionários”, afirma. Outra proposta da ESG para o ano é voltada à educação. “Nosso objetivo é instituir aulas de português, matemática e outras disciplinas para os trabalhadores, com a perspectiva de também abrir 20 vagas para quem vive no entorno das obras”, conta. Segundo o executivo, a ideia é ampliar os conhecimentos de quem já trabalha ou busca colocação no mercado de trabalho. Como parceira do Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados), a incorporadora concentra esforços na criação de um programa de contratação de refugiados e pessoas de outras nacionalidades para atuarem em suas obras. Na área de governança, a empresa deve aumentar investimentos em tecnologia. De acordo com o estudo “Produtividade e Oportunidade para a Cadeia da Construção Civil”, elaborado pela Deloitte e divulgado pela Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), 10% das organizações do segmento têm esta proposta entre as prioridades. Para otimizar processos, reduzir desperdícios e aumentar a eficiência na construção, Gonçalo Matarazzo destaca que a empresa estrutura o conceito Iean Construction na gestão de obras. Em parceria com a CTE, empresa de consultoria e gerenciamento em soluções de gestão, a incorporadora vai investir em tecnologia, sustentabilidade, inovação e capacitação para obras e operações. “Além de ganhos em produtividade, nossa proposta é ampliar as ações ESG, que são tão necessárias e fundamentais para o momento presente”, finaliza o executivo da Longitude. Fonte: Jornalistas | Redação MXP
- Edifício 'A Noite’: Azo inicia a obra de retrofit do icônico edifício que marca a revitalização do Centro do Rio de Janeiro
FOTO: Ulysses Moraes/ Edifício 'A Noite'/ Reprodução Antiga sede da Rádio Nacional e marco da cultura brasileira, o primeiro arranha-céu da América Latina passará por um retrofit que irá preservar suas características principais, como fachada e estrutura. O projeto é assinado pelo arquiteto Duda Porto, em parceria com o especialista em recuperação de patrimônios, André Alvarenga. As fases de execução das obras, que envolvem estrutura, instalações, fachada e acabamento, têm duração prevista de 30 meses e serão cumpridas de acordo com as liberações e licenças dos órgãos competentes de patrimônio e preservação histórica. Devido aos diversos requisitos de sustentabilidade envolvidos na obra de construção do ‘A Noite’. Construção tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), com seus 23 andares e 102 metros de altura, o novo ‘A Noite’ irá se transformar para ganhar nova vida como residencial de estúdios, trazendo inovações que irão honrar seu legado e vislumbrar o futuro. O prédio será mais uma das atrações turísticas na Praça Mauá, no coração do Centro do Rio de Janeiro, e terá restaurantes no térreo, e no rooftop , haverá um local aberto à visitação, com mirante e outro restaurante. Para José de Albuquerque, CEO da Azo, o ‘A Noite’, além de toda a sua representação cultural e histórica, também é um grande marco do sucesso do ‘Reviver Centro’, programa de incentivo à recuperação e ocupação imobiliária do centro do Rio, criado pela Prefeitura . “O edifício teve seu pioneirismo no passado, e agora, após 95 anos de existência, voltará a brilhar na paisagem do Rio de Janeiro, proporcionando à região um dinamismo que vai beneficiar a área, atraindo comércios, serviços, e desenvolvimento, graças ao projeto Reviver Centro”,diz. Ainda de acordo com o CEO, a confiança na iniciativa municipal e no potencial econômico da região, encoraja a AZO a buscar mais empreendimentos na região. “Impulsionada pelo sucesso do ‘A Noite’, estamos vendo mais dois negócios na região, que esperamos anunciar em breve. Estamos apostando junto com a Prefeitura e com todo o poder público da Cidade do Rio de Janeiro, para transformar o Centro em uma região pujante, próspera e com pessoas circulando”, sinaliza José de Albuquerque. Sustentabilidade na execução das obras O retrofit é, por si só, uma ação sustentável. Além de todo o valor arquitetônico e histórico do ‘A Noite’, para o desenvolvimento da cidade do Rio e para a cultura nacional, o empreendimento tem suas premissas alinhadas com as questões boas práticas de sustentabilidade. “O retrofit é o reaproveitamento de estruturas existentes, evitando a demolição da construção existente É uma tendência mundial muito alinhada à sustentabilidade por permitir menor consumo de novos recursos naturais. Reaproveita-se muito mais insumos E. Ao adotar práticas de sustentabilidade, diminuímos a pegada de carbono e o impacto no meio ambiente, gerando também menos descarte de materiais. Fonte: Danthi Comunicação Integrada
- Brises, cobogós e muxarabis: quando aplicar cada uma dessas divisórias no projeto de arquitetura?
A versatilidade dessas soluções combina design inovador e eficiência na arquitetura contemporânea para as funções de separar, mas sem dividir FOTO: Juliana Deeke/ Projeto do escritório Rawi Arquitetura + Design O acesso principal da casa assinado pelo arquiteto Raphael Wittmann destaca o Cobogó Sol. Na face sudeste, ele garantiu o frescor da ventilação natural e luz no interior da edificação. À direita, um recorte ilustra o desenho da peça. Na arquitetura, forma e função caminham lado a lado e é nesse equilíbrio que os elementos que aliam funcionalidade à estética se tornam cada vez mais queridos. No caso dos brises, cobogós e muxarabis, as soluções se destacam na capacidade de controlar a entrada de luz, promover ventilação natural e proporcionar privacidade, além de, claro, deixar cada ambiente com um charme marcante. “Brises, cobogós e muxarabis são itens inteligentes que elevam qualquer projeto no que diz respeito à sustentabilidade e funcionalidade. Junto com design, considero que todos eles acrescentam um grande apelo visual aliado com a personalidade e o frescor aos locais onde estão inseridos” explica o arquiteto Raphael Wittmann, à frente do escritório Rawi Arquitetura + Design. Destrinchando um a um Para relacionar os diferenciais entre os três, o arquiteto compreende que é importante entender como cada um filtra a luz e ventilação de maneiras distintas. Dessa forma, ele analisa as necessidades específicas de conforto, estética e serventia do projeto para, só então, decidir qual especificar. Além disso, os materiais utilizados na composição variam, influenciando diretamente o desempenho e a aplicação ideal em diferentes projetos arquitetônicos. Muxarabis: FOTO: Rafael Renzo/ Projeto do escritório Rawi Arquitetura + Design No projeto de marcenaria executado pelo arquiteto Raphael Wittmann para a área social deste apartamento, a porta pivotante, com acabamento muxarabi, assumiu o protagonismo do living, recebendo moradores e visitantes que chegam pelo hall de entrada. Com seu design elegante e único, assim como nos nichos que a ladeiam, ela atrai imediatamente os olhares, entregando uma primeira impressão impactante e acolhedora. Originários da arquitetura árabe, os muxarabis foram amplamente adotados em regiões como o Norte da África e a Península Ibérica. Trazidos a partir dos portugueses para a arquitetura brasileira, se revelam, originalmente, na forma de gradis ou treliças de madeira, mas também são empregados com outros tipos de materiais na função de criar divisórias ou cumprir o papel de revestimentos ou fechamentos de janelas e varandas. “Uma das particularidades mais interessantes do muxarabi é o jogo de luz e privacidade que ele proporciona. Quem está dentro consegue enxergar o exterior, mas quem está fora só consegue visualizar o treliçado” explica Raphael. De quartos a varandas, o muxarabi é um queridinho e é perfeito para ambientes que precisam de ventilação e luminosidade controladas e flexíveis. Também é comum estar em portas de entrada, de armários, closets, paredes internas e painéis decorativos. Cobogós: FOTO: Juliana Deeke/ Projeto do escritório Rawi Arquitetura + Design Feitos de tijolos, os cobogós especificados pelo arquiteto Raphael Wittmann permitem a passagem de ventilação e iluminação aos ambientes do andar inferior da edificação. Amplamente aclamado por sua brasilidade, os cobogós surgiram em nosso país durante o movimento modernista na arquitetura e foram inspirados nos grafismos dos muxarabis. Compostos por peças vazadas de cerâmica, barro, porcelana, concreto, vidro e até madeira, eles funcionam como divisórias, fachadas ou como decoração. “Os cobogós entregam jogos de sombras fascinantes, dando um toque de ludicidade aos ambientes. São ideais para locais que precisam de privacidade permanente e controle constante de luz, como corredores e fachadas”, avalia o arquiteto. Brises: FOTO: Alexandre Disaro / Projeto do escritório Rawi Arquitetura + Design Nessa sala assinada pelo arquiteto Raphael Wittmann, o aspecto visual da iluminação natural é evidenciado pelo brise-soleil presente na fachada do edifício. Nascido da mente do arquiteto e urbanista francês, Le Corbusier, ainda no século XX, os brises são compostos por lâminas dispostas vertical ou horizontalmente e reverberaram com força na arquitetura contemporânea brasileira como uma solução versátil para fachadas, principalmente corporativas. FOTO: Divulgação Madeira, alumínio, aço, concreto e até materiais compostos são comumente empregados na fabricação dos brises. De acordo com o arquiteto Raphael Wittmann, a madeira entrega um viés de aconchego que combina com os projetos residenciais, enquanto o alumínio e o aço são bastante considerados em grandes construções graças à baixa necessidade de manutenção. Por sua vez, o concreto é excelente para fachadas robustas, proporcionando um visual durável. “Podem ser fixos ou móveis e até automatizados, permitindo personalizar a luminosidade e o conforto térmico ao longo do dia. Gosto dos brises nas fachadas com maior exposição ao sol para equilibrar a entrada de luz e calor”, afirma o profissional. Dicas do especialista FOTO: Rafael Renzo/ Projeto do escritório Rawi Arquitetura + Design Neste hall de entrada, o arquiteto Raphael Wittmann desenhou um banco suspenso, em Jequitibá Rosa, que também atende a finalidade de armazenar os sapatos. E para prover a ventilação que evitará maus odores, o muxarabi completou o visual das portas. Embora existam indicações tradicionais de uso para brises, cobogós e muxarabis, Raphael explana que não há restrição alguma para que suas atribuições sejam engessadas. Ele exemplifica que um cobogó pode se transformar em uma cabeceira ou balcão de cozinha e os muxarabis se ajustam como portas de armário ou painéis decorativos em salas. Por fim, além das fachadas, os brises podem integrar pergolados ou até mesmo tetos retráteis. “ Tudo depende da funcionalidade desejada, da proposta estética e da personalização que o ambiente requer ”, diz ele. Bônus Track do arquiteto: A decisão pelo material adequado: “Se o elemento tiver contato com a área externa, priorizo materiais resistentes ao sol e à chuva, como madeiras tratadas ou alumínio”, recomenda; A importância da carta solar : de acordo com o especialista, a posição do sol interfere diretamente na escolha entre brises horizontais ou verticais que garantirão a eficiência máxima; Design funcional: quando o orçamento comporta, ele indica a automatização de brises ou muxarabis para a articulação que eleva o conforto e a praticidade no dia a dia. Para mais informações: https://www.rawi.com.br/ Fonte: dc33 Comunicação / Emilie Guimarães; Glaucia Ferreira; Danilo Costa












