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- Nova startup lança IA de validação documental para o mercado de construção
Solução agiliza processos, reduz custos e elimina os erros manuais Imagem/Reprodução: Freepik Inspirado por uma viagem transformadora à Inglaterra, o empreendedor em série Willian Valadão lança agora a Dynadok. A startup brasileira já se destaca no mercado com a proposta de desburocratizar e automatizar a validação documental por meio da inteligência artificial (IA) - uma área nova e promissora no país. Ao explorar o ecossistema de tecnologia europeu, William identificou uma lacuna na eficiência da análise de documentos e criou uma solução que agiliza processos, reduz custos e elimina os erros manuais, disponível para todos os setores da economia. A Dynadok já é responsável pela validação documental de alguns dos maiores players dos setores de construção no país. A Dynadok foi criada com base em uma forte demanda de mercado. Uma pesquisa da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) elaborada pela Deloitte mostrou que a burocracia no segmento de construção pode custar até R$59 bilhões ao setor público e privado até 2025. E quem é do ramo sabe: a validação manual de documentos, seja de empresas parceiras, terceirizados e colaboradores, pode ocupar até meses nos processos e atrasar contratos. Com a solução, a resposta sobre os documentos acontece em segundos. O setor de atuação da Dynadok, conhecido como IDP, ou Intelligent Document Processing, deve representar US$26,53 bilhões em 2032, de acordo com a Datalntelo, com uma taxa anual de crescimento de 37,5% de 2024 até 2027. E esse setor cresce ao mesmo tempo em que também aumenta a procura do mercado por automação. Segundo pesquisa recente da McKinsey, quase metade dos respondentes de grandes empresas disseram que a pandemia acelerou sua adoção de ferramentas de automação, sendo que, se antes da Covid-19 18% dos executivos entrevistados diziam que aumentariam em 20% seus investimentos para automação, esta intenção é uma realidade hoje para 34% dos C-level. “A viagem à Europa consolidou o que eu já tinha em mente, validar o modelo de negócio, utilizando uma IA que eu pudesse desenvolver no Brasil e que suprisse a forte demanda por automação de documentos que o mercado tem”, relembra Willian, que é também CEO da Dynadok. “Participar de eventos como o TechX London me deu a certeza de que essa tecnologia de validação de documentos era algo novo no mundo todo”, conta. A startup já assinou contratos com grandes empresas dos setores de educação e construção civil, e está em negociações avançadas com instituições bancárias, indústria de celulose, governos e o setor de saúde. O objetivo é identificar e validar documentos em vários formatos e layouts , de imagens a PDFs, com uma extração de dados precisa. A solução auxilia na automatização do fluxo de trabalho das empresas - algo que o mercado como um todo considera importante: de acordo com um levantamento da monday.com em parceria com a Rep Data LLC, 81% dos brasileiros acreditam que automatizar o fluxo de trabalho aumentaria o envolvimento dos colaboradores, ainda assim, há uma demanda de mercado a ser suprida, já que somente 43% deles dizem ter as soluções adequadas para isso. “Não só no país, mas a nível global, poucas empresas fazem automação de análise documental de maneira tão abrangente como nós. Enquanto a maioria utiliza RPS (Robotic Process Automation), nós adotamos o IDP (Intelligent Document Processing), que é uma abordagem mais sofisticada e baseada em IA”, explica o CEO da Dynadok. IDP: uma inovação que veio para ficar A Dynadok combina tecnologias próprias com o que há de mais moderno em relação à análise de documentos no mundo. Com o uso de IDP, integrado a Machine Learning (ML), IA generativa e processamento de linguagem natural (NLP), oferece um portfólio amplo de processamento de documentos com eficácia nos mais diversos setores. “Um bom exemplo é a análise documental trabalhista que estamos realizando para o setor de construção”, comenta Rodrigo Grossi, empreendedor em série e ex-founder de startup investida pelo Nubank, hoje sócio e COO da Dynadok. “As construtoras precisam verificar a documentação de várias subempreiteiras antes de liberar pagamentos. Com nossa plataforma, a validação é feita em segundo, identificando problemas como documentos vencidos ou errados. Também aliviamos a carga de trabalho das equipes, inclusive o retrabalho que atrasa os pagamentos nessa indústria”, exemplifica. No Brasil, a Dynadok foi a solução ideal para a Emccamp Residencial, construtora e incorporadora que está há 47 anos no mercado em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. O gerente de tecnologia da informação e inovação da empresa, Cássio Fernando Lapertosa, conta: “temos, hoje, mais de 40 projetos rodando sob a gerência da área de TI e a maioria incorpora algum tipo de IA. Um deles é a análise de documentação de empreiteiros, para o qual buscamos no mercado uma tecnologia de ponta. Tivemos a grata surpresa de encontrar Dynadok, que nos trouxe a mais avançada IA generativa desse segmento. A tecnologia ofertada por eles não só lê campos, mas interpreta documentos cruzando informações, se assemelhando à análise humana. Agora nossos colaboradores podem se ocupar de atividades estratégicas e criativas. Ganhamos em produtividade, segurança e ESG”. Outra empresa que registra impacto positivo com a nova tecnologia é a Gel Engenharia, do Paraná. “Estamos apenas começando a explorar o mundo de oportunidades que se descortinou pela parceria com a Dynadok”, comenta Marcus Vinícius Domenici, gerente de TI. “Para cada novo processo implantado, prevemos um incremento de produtividade de cerca de 30%. A IA trouxe para a Gel a garantia de fidedignidade da informação e o aumento de produtividade que precisávamos. Assim podemos suportar o aumento da demanda e o crescimento orgânico da nossa empresa. Estamos conseguindo fazer mais com o mesmo time e com mais qualidade”, afirma. Para mais informações: https://www.dynadok.com/
- Conheça as possibilidades da impressora 3D na construção
Fachada de prédio em Dubai (Emirados Árabes), obra realizada a partir de uma impressora 3D Foto: Apis_Cor_University/YouTube/Reprodução A utilização da impressora 3D na construção oferece inúmeros benefícios, podendo ser utilizada desde a criação de peças específicas até prédios inteiros. Além disso, essa tecnologia permite que profissionais da área construam mais em menos tempo e com maior qualidade. Dessa forma, gastos com mão-de-obra, retrabalhados e segurança diminuem, assim como índices de falhas e desperdício. A impressão tridimensional é capaz de criar geometrias complexas e objetos personalizados, poupando descarte de material, diferente dos meios tradicionais de fabricação. Seus recursos têm sido testados e utilizados em vários segmentos na atualidade, como medicina e engenharia, por exemplo. Continue lendo o post de hoje e descubra tudo sobre a aplicação da impressora 3D na construção e quais inovações na área. Como surgiu a impressora 3D? A primeira impressora 3D foi criada no final da década de 1980 pelo engenheiro Chuck Hull. Inicialmente, o objetivo principal era agilizar a prototipagem de pequenas peças necessárias para a fabricação industrial. Porém, foi a partir dos anos 2000 que a chamada fabricação aditiva tornou-se viável para diversas aplicações. Seja design de produtos, componentes, ferramentas, eletroeletrônicos, usinagem de metais, engenharia aeroespacial ou aplicações médicas e odontológicas. Hoje em dia, devido à acessibilidade de valor, a compra de impressoras 3D mais simples tem repercutido na internet. Criadores de conteúdo e pequenos empresários compartilham em seu dia a dia a prototipação de itens para decoração e utilitários. Procure por “impressão 3D” no Tiktok e saiba mais. Mas, além da utilidade para a fabricação de itens simples, esse tipo de impressão está na lista das tecnologias capazes de realmente transformar a indústria em geral , principalmente a da construção. Como funciona a impressora 3D atual? O processo inicia com a criação de um modelo 3D do que você quer imprimir. Isso é feito a partir de um software de CAD (Computer Aided Design) ou de um scanner especializado. Após o desenvolvimento da cópia digital, é preciso dividi-la em micro camadas horizontais . Esse processo é feito através de um recurso de fatiamento, encontrado em alguns softwares de CAD ou sistemas como o Simplify 3D. Depois do protótipo feito, é só carregar o projeto na impressora via USB ou Wi-fi, vai depender do modelo do equipamento. O processo inicia de baixo para cima, imprimindo uma camada por vez. O tempo para finalização depende muito do que for desenvolvido, podendo durar de alguns minutos até anos para ser finalizado. Avanços da impressora 3D na construção Agora você já conhece como funciona e algumas possibilidades dessa tecnologia. Mas o que, de fato, já tem sido feito na prática com impressoras 3D na construção ? São vários os exemplos do Brasil e no mundo. Ela pode ser usada para fabricação de peças de concreto, partes de estruturas, paredes e até mesmo casas inteiras. Além de mais agilidade na execução, esse processo também permite a utilização de materiais sustentáveis e menos desperdício, contribuindo para a conquista de certificações e ações de ESG da construtora. Selecionamos algumas obras destaque que utilizaram a tecnologia de impressão 3D, para você ficar por dentro do assunto: No mundo O maior prédio do mundo (em questão de m²) feito a partir de uma impressora 3D , está localizado em Dubai. Segundo a empresa responsável pela obra, a startup ApisCor, foi possível reduzir o tempo da obra em 80% e a necessidade de mão de obra em até 70%. A prefeitura da metrópole espera que, até 2030, 25% de todas as construções do local sejam erguidas via impressão 3D. Nos Estados Unidos, o engenheiro mecânico Robert Flitsch, graduado pela Universidade de Harvard, criou uma impressora robótica tridimensional dedicada a restaurar rachaduras em rodovias norte-americanas. A WinSun, uma empresa privada da China, construiu 10 casas inteiras em apenas um dia . Para isso, utilizou impressoras 3D gigantes para pulverizar um mix de cimento e resíduos de construção até formar paredes, camada a camada. A Espanha possui a primeira ponte para pedestres construída com uma impressora tridimensional . O processo levou um ano e meio, da concepção à inauguração. A estrutura tem 12 metros de comprimento por 1,75 de largura. No Brasil No Brasil, a utilização de impressora 3D na construção ainda é um pouco mais tímida em comparação com outros países, até o momento. Entretando, algumas startups já apostam em equipamentos para esse formato de construção. A primeira casa impressa do país foi realizada em 2020, por um grupo de alunos e professores de uma universidade do Rio Grande do Norte, com recursos de um investidor. Os desafios do uso de impressora 3D na construção civil Apesar de necessárias para melhorias de processo, a implementação de mudanças de cultura não são fáceis, principalmente aquelas que envolvem conhecimento técnico aprofundado de todos os que estão envolvidos nos novos processos. Esse talvez seja o maior desafio relacionado à utilização de uma impressora 3D na construção . Ainda que as máquinas existam e ofereçam uma ampla gama de benefícios ao setor, temos algumas adaptações para fazer até alcançar o ideal. Questões de logística, implementação, armazenamento, manutenção, estrutura de apoio e treinamento de mão de obra são necessárias. Para mais informações: Conheça as possibilidades da impressora 3D na construção
- ACM no Maião: a reforma que redefiniu o Estádio José Maria de Campos Maia
*Por Johnny Vieira de Souza – Consultor de ACM, responsável pelo departamento de projetos da Projeto Alumínio, arquiteto e professor universitário O Estádio José Maria de Campos Maia, lar do Mirassol FC, transcende a mera funcionalidade de um espaço esportivo. Ele se ergue como um símbolo da ambição e paixão que impulsionam o "Leão da Araraquarense". Em um cenário onde a grandiosidade arquitetônica é frequentemente associada aos grandes centros, o Mirassol surpreende com um projeto ousado, que ecoa a determinação do clube em conquistar seu espaço na Série A e vira o mais novo cartão postal da cidade de 65 mil habitantes. Fachada do Estádio foi reformulada com 45 dias de obras. Foto: Johnny Architecture O Estádio Municipal José Maria de Campos Maia, o "Maião", palco de grandes emoções do futebol paulista, passou por uma transformação significativa. O projeto arquitetônico realizado pelo escritório Johnny Architecture, ganhou vida impulsionado pela expertise da Móduly Solutions em parceria com a Projetoal, Passold e ATS. Entre as várias áreas reformadas, uma das principais teve como foco a modernização da fachada principal do estádio, que foi concluída em tempo recorde, de apenas dois meses, garantindo que o estádio esteja pronto para receber os jogos da Série A do Campeonato Brasileiro de 2025. Fachada do estádio antes da revitalização. Foto: Johnny Architecture Tecnologia 3D Impulsiona Reforma Eficiente do Maião O desafio de entregar um resultado de excelência em um curto período, exigiu soluções inovadoras e tecnologia de ponta. A empresa ATS utilizou um sistema de escaneamento 3D com sensores LiDAR e drones para mapear as dimensões das fachadas do estádio com precisão milimétrica, garantindo a criação de um modelo estrutural confiável. Mapeamento da fachada existente do estádio com inclusão da estrutura do projeto de fachadas. Foto: ATS Estrutura principal de aço foi fabricada e instalada em 20 dias. Foto: Johnny Architecture Incríveis 60 dias separam a concepção do projeto arquitetônico da inauguração da fachada. Essa conquista notável foi fruto de um intenso trabalho de equipe, reunindo empresas experientes em regime de turnos estendidos e sem margem para falhas. O desafio, de proporções gigantescas, foi superado com sucesso graças à sinergia de diversos elementos: desde as condições climáticas favoráveis até a impecável logística de fornecedores e a determinação do Mirassol FC em tornar o objetivo uma realidade. O Conceito do Projeto Arquitetônico: Vibração e Paixão Segundo o arquiteto Johnny Vieira de Souza, o conceito do projeto da fachada está na vibração da torcida, expressa na fachada através da paginação dos painéis de ACM. A ideia central era transmitir a paixão e a fúria do Leão pelo Mirassol FC, utilizando a cor neutra "Smoke silver" para intercalar com as cores do time e criar uma sensação de movimento e energia através de contrastes. Outro elemento chave é o painel perfurado, que proporciona permeabilidade visual durante o dia. À noite, a retroiluminação dos furos intensifica a sensação de movimento, complementando a combinação de cores e a paginação dinâmica. Painéis perfurados intercalados em cor neutra intensifica o contraste proposto no conceito. Foto: Marcos Freitas Identidade Visual: Um Espetáculo à Parte A identidade visual do estádio é uma sinfonia de cores e formas que capturam a essência do Mirassol. O amarelo vibrante e o verde exuberante, cores emblemáticas do Leão, ganham destaque em um design moderno e arrojado. O smoke silver, uma tonalidade neutra e elegante, serve como um contraponto, realçando a vivacidade da cor primária e conferindo um toque de sofisticação ao conjunto. Fachada do Estádio José Maria de Campos Maia. Foto: Johnny Architecture A fachada, um elemento arquitetônico de impacto, exibe uma inteligente gradação de tons. Na parte inferior, a pintura em cinza médio cria uma base sólida e discreta, enquanto os painéis de ACM na parte superior, com seu brilho metálico, atraem o olhar e conferem leveza à estrutura. Essa estratégia não apenas otimiza custos, mas também valoriza a nobreza do revestimento superior em ACM. A Sinfonia dos Materiais O projeto arquitetônico e a seleção e aplicação dos materiais que compõem a estrutura do estádio foi desenvolvido pelo escritório Johnny Architecture, profissional especialista no assunto, com 16 anos de experiêncixa em projetos de fachadas ( leia mais aqui ). A estrutura metálica escolhida pela ATS foi o Magnelis, um aço de alta resistência à corrosão, que garante longevidade e a segurança da fachada. Os painéis de alumínio composto da Projeto Alumínio, pintados com tecnologia FEVE e Kynar ( leia mais aqui ), oferecem durabilidade e resistência às intempéries, preservando a beleza da fachada ao longo do tempo. As pinturas FEVE e Kynar, oferecida através da parceria entre a Sherwin Williams e a Projeto Alumínio, garante alta estabilidade de cor e brilho, com 15 anos de garantia para uso externo. Painéis de ACM da Projeto Alumínio com pinturas de alta performance para uso externo. Foto: Johnny Architecture A Passold, responsável pelo sistema construtivo e instalação dos painéis, adotou o sistema de encaixes por pino gancho e fixação mecânica (parafusos) oculta, o que garante maior agilidade no processo e dispensa o uso de silicone, mantendo a fachada limpa por mais tempo. A Móduly Solutions, encarregada da consultoria técnica, formatação e beneficiamento dos painéis, completa o time de especialistas que tornaram esse projeto realidade. A sinergia entre essas empresas, cada uma com sua expertise, foi fundamental para a agilidade e o sucesso da construção das fachadas. Detalhe da estrutura principal (aço magnélis), estrutura auxiliar (alumínio) e painéis de ACM da fachada em execução. Foto: Johnny Architecture Iluminação: Um Show de Luz e Sombra O sistema de iluminação do estádio é um espetáculo à parte. A luz, emanando do interior da fachada, ilumina os painéis perfurados pintados de "Smoke silver", criando um efeito visual dinâmico e envolvente. A disposição aleatória dos painéis, que se adensam em direção ao final da fachada, intensifica o efeito de luz e sombra, conferindo um caráter único ao estádio. Um Legado para Mirassol O Estádio José Maria de Campos Maia, com sua arquitetura inovadora e design arrojado, é um presente para a cidade de Mirassol e um símbolo de orgulho para a torcida do Leão. Ele representa a paixão, a garra e a ambição de um clube que, com visão e determinação, está conquistando seu espaço no cenário do futebol brasileiro, no seu ano de centenário. FICHA TÉCNICA Projeto Arquitetônico: Johnny Architecture Consultoria Técnica: Móduly Solutions Projeto Estrutural e Execução: ATS Instalação do ACM: Passold Projeto de letras caixa e logotipo: The Sign Painéis Marca do ACM: Projeto Alumínio MATERIAIS e SISTEMAS UTILIZADOS ESTRUTURA PRINCIPAL: Aço Magnélis ÁREA REVESTIDA com ACM: 2.700 m² aproximadamente ACM UTILIZADO: PRO 297 Amarelo Gema FEVE4300 LDPE | PRO 124 Verde Escuro Kynar4300 LDPE | PRO 134 Smoke Silver Kynar4300 LDPE TIPO DE INSTALAÇÃO DO ACM: Sistema de módulos ventilados em subestrutura de alumínio (fachada ventilada) *Os artigos publicados com assinatura são de responsabilidade dos respectivos autores e podem não interpretar a opinião da revista. A publicação tem o objetivo de estimular o debate e de refletir as diversas tendências do mercado, com foco na evolução da indústria de esquadrias e vidro.
- Esquadrias convencionais: opções para projetos de construção
FOTO: Reprodução/Internet As esquadrias são itens muito importantes dentro de uma obra, podendo custar até 30% do valor total. Elas estão presentes em portas, janelas, guarda-corpos e gradis, o que acaba gerando preocupação na hora de escolher as opções mais eficientes para determinada obra. Diante disso, as linhas de esquadrias são utilizadas para fechar vãos com janelas e portas, geralmente fabricadas em alumínio. A espessura da folha de alumínio varia de acordo com a linha da esquadria. Com algumas diferenças entre as linhas, existem diversos modelos presentes em alumínio, indo desde os mais populares até os com melhor custo-benefício, como a linha Suprema, Gold, 25, 30 e 42. A linha Suprema vem sendo muito utilizada em obras convencionais. Sua versatilidade permite a criação de janelas e portas com diferentes designs e tamanhos. A linha Gold tem como proposta atender projetos de médio e alto padrão, tanto residenciais quanto comerciais. Considerada como a mais econômica, a linha 25 é usada para aplicações mais simples, como janelas e portas de uso residencial em projetos sociais. Ela oferece boa durabilidade e custo-benefício, atendendo às necessidades de projetos mais acessíveis. A linha 30 é recomendada para projetos que buscam perfis um pouco mais robustos, oferecendo uma combinação equilibrada de custo e desempenho. A linha 42 é indicada para vãos maiores, usada geralmente para projetos de envergadura, como fachadas envidraçadas em edifícios comerciais, oferecendo resistência estrutural sem comprometer a estética. Conheça algumas empresas que fornecem esquadrias de alumínio Aluforte Fundada em 1995, a Aluforte está presente no mercado há mais de 30 anos, trabalhando com distribuição de alumínio e seus componentes. Com sede em Cascavel (PR) e uma filial em Palhoça (SC), a empresa é conhecida por comercializar guarda-corpos e fachadas, garantindo estética, segurança e durabilidade em todos os seus produtos. A marca também oferece diversos tipos de modelos de esquadrias para atender às necessidades específicas de cada projeto. Alguns dos modelos mais destacados de sua linha econômica incluem: EcoLine 25: Destinado ao segmento residencial de médio-alto padrão, possui sistema exclusivo com quatro vedações centrais e duas barreiras em alumínio para alto desempenho em estanqueidade e isolamento acústico. FOTO: Reprodução/ Aluforte Ecostick: Desenvolvido dentro do conceito de fachada Stick, pode ser utilizado em fachadas planas ou curvas para obras verticais ou horizontais. Permite construção de fachadas contínuas, módulos contínuos entre-vãos e módulos isolados com integração de portas e janelas. Além disso, possui um sistema de tripla vedação com guarnições vulcanizadas por folha, proporcionando melhor desempenho em estanqueidade à água e acústica. FOTO: Reprodução/ Aluforte EcoGrid: Dentro do conceito de fachada Stick, essa linha reúne perfis aparentes vertical e horizontalmente. Permite construção de fachadas contínuas, módulos contínuos entre-vãos, módulos isolados e caixilhos com montagem simples e prática. Também tem a utilização de componente "Smart Click" para facilitar a fixação da travessa na obra, além de sistema de presilha regulável para vários tipos de vidros. FOTO: Reprodução/ Aluforte Para mais informações: https://aluforte.com.br/ Alumiconte Teve seu início com Ari e Mauri Conte, fundadores da empresa Esquadrias Conte, especializada em caixilhos de madeira. Devido à carência de fornecedores para os componentes e acessórios necessários, os sócios começaram a produzir seus próprios produtos em alumínio, inicialmente com mão de obra artesanal. Em 1988, a empresa se tornou a Alumiconte Componentes de Alumínio Ltda, possuindo hoje um portfólio com mais de 4.500 itens, incluindo sua linha de esquadrias econômicas. Alguns dos modelos mais convencionais incluem: Célere 25: Sistema de esquadrias de 25mm composto por perfis com geometria inteligente que permite a fabricação de esquadrias com estrutura mais leve e compacta que a esquadria 25 tradicional, segundo a empresa. Com marco de 10cm para integrada, este sistema é um dos mais recomendados para obras multiandares ou com paredes que exijam essa espessura. Além disso, por dispensar a aplicação do baguete na folha, a montagem das esquadrias se torna mais rápida e prática, facilitando o trabalho do serralheiro. FOTO: Reprodução/ Alumiconte Convencional 25: Linha composta por perfis de alumínio com 25mm de bitola, usada para esquadrias de giro ou pivotantes. Alguns dos itens incluem lambri contemporâneo, montante folha, folha, marco batente e travessa folha, além de oferecer uma variedade de produtos para atender às necessidades específicas de cada projeto. FOTO: Reprodução/ Alumiconte Convencional 30: Linha de perfis e componentes para esquadrias pivotantes ou de giro, com bitola de 30 mm. É usada para fazer portas residenciais, comerciais e industriais. Alguns dos itens incluem perfil acabamento porta, perfil marco lateral, perfil prolongador e lambri, t ambém possuindo uma variedade de produtos para atender a demanda de cada projeto. FOTO: Reprodução/ Alumiconte Para mais informações: https://www.alumiconte.com.br/pt/ Alushop Presente no mercado de construção civil desde 1993, a marca oferece uma ampla gama de produtos para a confecção de esquadrias. Com sede em São José do Rio Preto (SP), a empresa mantém um portfólio diversificado e um amplo estoque de produtos, reunindo em seu catálogo três tipos de esquadrias para as obras mais convencionais, que são: Linha Convencional 25: Usada em janelas de correr, venezianas e portas. Indicada para janelas de vidro comum, temperado ou laminado com espessura de até 6 milímetros. O material é resistente à oxidação e abrasão. Linha Convencional 30: Perfil de alumínio resistente a impactos e corrosões e pensado para projetos econômicos, oferecendo melhor isolamento térmico. Linha Convencional 42: Perfil de padrão mais alto, indicado para portas e vãos com design moderno, podendo ser uma alternativa para projetos que desejam amplificar o conforto acústico do ambiente. Linha indicada para locais à beira-mar. Para mais informações: https://alushop.com.br/ Alushow Há mais de 30 anos no mercado, a empresa é especialista em componentes e acessórios para esquadrias de alumínio. Com uma longa trajetória, principalmente no Rio de Janeiro, a marca, que nasceu em 1992, atualmente trabalha com diversas linhas de materiais, tais como: ACM, ferramentas elétricas, ferramentas à bateria, adesivos, selantes, estampos manuais, pneumáticos, pontaletes, além de acessórios e ferramentas para vidro temperado. Em 2013, a marca continuou seu processo de inovação e desenvolveu a EuroShow, uma linha de esquadrias de alumínio projetada para atender a projetos de arquitetura com sistema de alto desempenho. EuroSoft: A nova linha é um sistema de esquadrias de correr, voltado para o segmento residencial, comercial e empreendimentos com bitola de 34 mm. O produto mantém toda a qualidade do sistema EuroShow, com marcos fechados a 90°, multifuncionalidade dos perfis e projetado para diversas dimensões de vãos, informa a empresa. Dentre suas principais características estão: tipologia de correr (deslizante) para portas e janelas; componentes de alto rendimento; vidros de 4 até 22 mm; vedação entre as folhas de correr, entre outros itens. FOTO: Reprodução/ Alushow Para mais informações: https://alushow.rio.br/ Hydro Fundada em 1905, a marca internacional atualmente opera em diversos negócios, além de ter investimentos com base em indústrias sustentáveis. A Hydro, por meio de seus negócios, está presente em uma ampla gama de segmentos do mercado de alumínio, energia, reciclagem de metais, energias renováveis e baterias. A empresa tem sede em vários países, incluindo o Brasil, onde possui uma grande parte da sua cadeia de produção de alumínio, mantendo em seu catálogo opções de esquadrias mais convencionais. Linha Produtiva 25: Com o número de perfis e peso otimizados, oferece estanqueidade e se destaca como uma das mais competitivas nesse segmento. O desenvolvimento da Produtiva 25 foi focado na otimização do trabalho do fabricante de esquadrias, trazendo inovações como: marco telescópico, que se ajusta para corrigir a variação na altura de vãos em obras; roldana clicada, que aumenta a produtividade na fabricação e na manutenção das esquadrias; as usinagens, que são feitas de maneira simétrica e em menos etapas; entre outras características. FOTO: Reprodução/ Hydro Linha Master: Com esta opção mais acessível do portfólio da Hydro, é possível ter competitividade em projetos e evitar o desperdício, sem comprometer o desempenho e a qualidade da esquadria, conforme destaca a empresa. A linha Master também está disponível na versão Master Leve, mais econômica devido aos novos montantes, que são mais leves e proporcionam maior área envidraçada e menos alumínio aparente. Para mais informações: https://www.hydro.com/br/br/ Perfil Alumínio Criada como uma empresa regional em 1995, com foco na revenda do alumínio, hoje a marca é uma das principais e mais completas fornecedoras do segmento. Em 2010 ampliou a participação do mercado com atuação setorizada tornando-se sistemista para a indústria de esquadrias. Localizada em uma área de 250 mil m², seu complexo industrial em Viana (ES) acomoda duas Unidades de Produção: Extrusão automática e processo de Pintura Eletrostática. A marca opera nos mais variados segmentos e atende todas as regiões do Brasil. Seu catálogo inclui o Sistema Unnion, uma linha de esquadrias mais econômicas que as demais da marca. Sistema Unnion: Produto com bitola de 20 milímetros, possui alto desempenho quanto à estanqueidade da água e ao isolamento acústico. Destina-se a obras residenciais de padrão econômico, oferecendo diversas opções de montagens a 90° e poucos perfis, gerando alto aproveitamento de material. FOTO: Reprodução/ Alumiconte Para mais informações: https://www.perfilaluminio.com.br/ Pereira Brito Começando sua história em 1939 comercializando ferro velho, a marca atuou como distribuidora de ferros e tubos de aço. A partir de 1986, iniciou suas atividades no segmento de alumínio. Em 2002, passou a atuar exclusivamente neste segmento, aumentando a sua participação no mercado de perfis e esquadrias de alumínio. Nos dias atuais, a empresa é considerada uma das mais tradicionais no setor de alumínio, com atuação na construção civil e design arquitetônico, fornecendo perfis para pronta-entrega em todo o Brasil, incluindo em seu portfólio linhas de esquadrias econômicas. Linha 25: Com um sistema de vedação simples, a linha possui perfil de 25mm de espessura, sendo indicada para projetos residenciais e comerciais que exigem uma solução econômica e funcional. Com produtos: E-186, Z-114, Z-171, E-277, Z-175, Z-176, entre outros. FOTO: Reprodução/ Pereira Brito Linha 30: Com um perfil de 30mm de espessura, esse sistema é indicado para projetos que exigem uma solução mais robusta e eficiente, possuindo como características: maior resistência à corrosão e design mais avançado com diversas opções de produtos (P-149, Z-182, E-485, E-294, Y-140, entre outros). FOTO: Reprodução/ Pereira Brito Para mais informações: https://pereirabrito.com.br/ Schüco A marca, com origem na Alemanha em 1951, foi fundada por Heb Herbert Oetjen, com o objetivo de produzir perfis de alumínio para janelas e portas. Durante os anos 1950 e 1960, a empresa concentrou-se no desenvolvimento de perfis de alumínio para janelas e portas, se colocando como uma das grandes empresas do segmento no mercado alemão. Nos anos 1970 e 1980 a Schüco começou a se expandir internacionalmente, estabelecendo subsidiárias em vários países europeus e introduzindo sistemas de fachada de alumínio e vidro. Nos anos 1990 e início dos anos 2000, a empresa se consolidou como uma das maiores do segmento no mercado internacional. Desenvolvendo e vendendo soluções de sistema para janelas, portas, fachadas, sistemas de correr, tecnologia de segurança e sombreamento solar, a Schüco nos dias atuais tem uma presença global em mais de 80 países, com uma rede de subsidiárias, distribuidores e parceiros, incluindo o Brasil. Em seu extenso catálogo a empresa conta com um sistema de esquadrias convencionais. Schüco Catuaí: Sistema de correr com profundidade básica de 30mm para portas e janelas. Foi desenvolvido para atender às demandas do mercado com todo o know-how aplicado pela Schüco ao redor do mundo. Esse sistema oferece uma solução com visual slim , de forma a proporcionar grande penetração de luz ao ambiente, atendendo aos mais altos níveis de desempenho, segundo a empresa. Disponível nas opções de abertura de dois, três e quatro planos ou dois planos com persiana integrada, a solução conta com 1800 mm de largura da folha, 3000 mm de altura da folha, até 200 kg de peso por folha e espessura de vidro de 4 a 14 mm. “No design , diferentes tipos de abertura de trilhos, junto com a combinação de entrada de luz, permitem criar um ambiente único”, diz a fabricante. O modelo também possui, entre suas características, mão de amigo slim , corte reto dos perfis, caixa de persiana integrada e estampos para fabricação. FOTO: Reprodução/ Schuco Para mais informações: https://portal.schuecobrasil.com.br/ Texa Alumínio Fundada em 2002, a Texa Alumínio tem como objetivo explorar comercialmente e industrialmente o processo de extrusão utilizando ligas de alumínio adequadas às necessidades e especificações de cada segmento, levando em consideração as normas da ABNT. Além da extrusão, a empresa atua nos processos de refusão, laboratório de análises e ferramentaria. O grupo Texa é formado por quatro principais marcas: Texa Alumínio, Arkial, RT Colors e Byt Solar, que atendem diferentes segmentos, de produção e perfis de alumínio a pintura eletrostática, esquadrias de alto padrão e estruturas solares. Dentro da linha de esquadrias seu portfólio inclui a Linha Family, sistema de alumínio da marca Arkial, com opções em: 25mm, 32mm, 45mm, 55mm e minimalista. As soluções oferecem: atenuação acústica; número de perfis reduzidos; velocidade de fabricação e instalação; e design europeu. As linhas 25, 32, 45 e 55 possuem corte a 45º e alta rentabilidade produtiva. “Os modelos 25 e 32 também têm como característica o peso igual ou inferior a todas as linhas 25 e 32 do mercado”, informa a empresa. Já as linhas 45 e 55 são sistemas para grandes vãos e necessidades de altas performances, assim como o minimalista. FOTO: Reprodução/ Texa aluminio Para mais informações: https://texaaluminio.com.br/ Colaborou: Leonardo Matias Simões (Estagiário)
- SAIE VETRO 2025 reúne as principais entidades da indústria de esquadrias e vidro
Entre os dias 10 e 12 de setembro de 2025, Florianópolis (SC) será sede do SAIE VETRO, um dos maiores e mais importantes eventos do setor de esquadrias e vidro no Brasil. Com uma programação repleta de inovação, conhecimento técnico e networking , a feira reunirá empresas, especialistas e entidades fundamentais para o desenvolvimento da indústria. Além da ampla exposição de produtos e soluções tecnológicas, o evento contará com a presença de associações e sindicatos de grande relevância, que desempenham um papel essencial na capacitação profissional, regulamentação de normas e desenvolvimento sustentável do setor. Para mais informações: https://www.saievetro.com/ Abividro – Vidro Certo A Associação Brasileira das Indústrias de Vidro (Abividro) marcará presença do SAIE VETRO por meio de seu portal na internet Vidro Certo https://vidrocerto.org.br/vc-novo/ , um projeto educacional voltado para a conscientização sobre o uso seguro e eficiente do vidro plano na construção civil. Com materiais educativos, guias técnicos e ferramentas de especificação, o Vidro Certo auxilia arquitetos, engenheiros e consumidores na escolha adequada do vidro para diferentes aplicações. Além de promover a segurança estrutural, a iniciativa destaca a eficiência energética e os benefícios estéticos do vidro na arquitetura moderna. Para mais informações: http://abividro.org.br/ Afeal – Academia Afeal A Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Alumínio (Afeal) trará ao evento sua reconhecida plataforma de qualificação profissional, a Academia Afeal. Criada para capacitar instaladores e fabricantes de esquadrias de alumínio, a iniciativa oferece cursos, treinamentos e certificações técnicas, garantindo que os profissionais do setor estejam sempre atualizados com as melhores práticas e inovações do mercado. Além da capacitação, a Afeal atua na defesa dos interesses da indústria, promovendo o desenvolvimento sustentável e tecnológico das esquadrias de alumínio no Brasil. Durante o SAIE VETRO, a entidade apresentará suas iniciativas e demonstrará como a qualificação técnica impacta diretamente a qualidade e competitividade das esquadrias nacionais. Para mais informações: https://afeal.com.br/ Ascevi – Sindicavidros Santa Catarina é um dos estados com maior representatividade na indústria do vidro, e duas entidades regionais estarão presentes no SAIE VETRO para reforçar a importância da capacitação e desenvolvimento do setor: Ascevi (Associação Catarinense das Empresas Vidreiras) - Criada em 2003, a associação se destaca pela realização de cursos e palestras técnicas, voltadas para vidraceiros, arquitetos e empresários do segmento. Sindividros (Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Vidro, Espelhos e Cristais de SC) - Fundado em 2017, o sindicato atua na representação e defesa dos interesses da indústria vidreira, promovendo ações para fortalecer a competitividade e inovação do setor. Para mais informações: http://www.ascevi.com.br/site/ Aspec PVC Com o avanço das esquadrias de PVC no mercado brasileiro, a Associação Brasileira dos Fabricantes de Sistemas, Perfis e Componentes para Esquadrias de PVC (Aspec PVC) estará presente no SAIE VETRO para reforçar a importância da qualidade e inovação nesse segmento. A entidade reúne fabricantes comprometidos com altos padrões técnicos e sustentáveis, assegurando que o mercado brasileiro acompanhe a evolução global das esquadrias de PVC. Durante o evento, a Aspec destacará as vantagens do material, incluindo sua resistência, durabilidade, eficiência térmica e acústica, além das melhores práticas para fabricação e instalação. Para mais informações: https://aspecpvc.org.br/ Parceria Canal do Serralheiro e Faculdade Anhanguera A qualificação profissional será um dos grandes destaques do SAIE VETRO 2025, com a apresentação de uma pós-graduação inédita na América Latina. A parceria entre o Canal do Serralheiro e a Faculdade Anhanguera trará detalhes sobre a especialização em engenharia de esquadrias de alumínio e fachadas envidraçadas. O curso, oferecido online e ao vivo, vem sendo ministrado por especialistas renomados do setor e capacitará engenheiros, arquitetos e gestores para atuar no planejamento, orçamentação e aplicação de normas técnicas em fachadas e esquadrias. Para mais informações: https://www.canaldoserralheiro.com.br/ https://www.canaldoserralheiro.com.br/pos-graduacao/ Colaborou: Júlia Rebouças (estagiária)
- EFEITO DO VIDRO DE CONTROLE SOLAR NA TEMPERATURA
*Por Fernando Simon Westphal, consultor técnico da Abividro, engenheiro civil, professor e pesquisador no Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), sócio da ENE Consultores e palestrante em eventos do setor Fachada executada com soluções integradas para o conforto térmico, utilizando vidro insulado de controle solar, elementos de proteção solar externos (brises) e internos (persianas), em Darling Quarter, Sydney, Austrália. Projeto: FJMT Studio Quando falamos em utilizar um vidro de controle solar em um projeto, o cliente sempre tem a curiosidade de saber qual será o impacto no conforto térmico. A pergunta mais comum é: “Vai reduzir quantos graus na temperatura?” Já falei bastante aqui nesta coluna e em diversas palestras sobre o impacto de vidros mais eficientes no dimensionamento do ar-condicionado e no consumo de energia em climatização. Mas raramente comento sobre variações na temperatura, até porque, se estamos tratando de edificações climatizadas, o efeito na temperatura do ar será pequeno. Se o ar está condicionado pelo sistema de climatização, deverá ficar em torno da temperatura de ajuste, aquela que selecionamos no controle remoto. O impacto final será de fato no consumo de energia do sistema, que certamente será menos solicitado quando utilizamos um vidro mais eficiente. Mas não é bem assim. Existe de fato um impacto no conforto térmico, mesmo em um ambiente com ar-condicionado, embora não seja tão evidente. Vamos lembrar que a radiação solar que atravessa o vidro não aquece diretamente o ar. O sol aquece as superfícies em que incide, como o piso, as paredes e os móveis. Essas superfícies aquecidas passam a esquentar o ar em contato com ela. Finalmente o calor é transferido ao ar do ambiente e deverá ser retirado pelo sistema de ar-condicionado, aumentando o seu consumo de energia. Além do impacto no consumo de energia, há um fator muitas vezes ignorado: o efeito das superfícies aquecidas no conforto térmico. Elas podem influenciar diretamente como nos sentimos no ambiente. Sim! Aí que está a influência mais sensível dos vidros de controle solar no conforto térmico das edificações. As superfícies aquecidas irradiam calor para o entorno, e se estamos no meio do caminho, iremos receber esse calor. Isso pode gerar desconforto térmico devido à “assimetria de radiação”, que ocorre quando uma superfície do ambiente está muito mais quente ou fria do que as outras. O conforto térmico é garantido por condições equilibradas de temperatura do ar, umidade relativa, velocidade do ar e temperatura das superfícies no nosso entorno. Além disso, essas condições ambientais devem estar compatíveis com a quantidade de roupa que estamos vestindo e a atividade que estamos desempenhando no ambiente. Se estamos mais relaxados, iremos sentir mais frio. Então, vamos aos números. Um vidro incolor comum permite a passagem de cerca de 80% do calor do sol. O restante é refletido ou irradiado de volta ao ambiente externo, porque mesmo sendo incolor todo vidro é levemente refletivo. Se estivermos atrás de uma janela com vidro incolor recebendo o sol da tarde em um dia de março, sentiremos um aumento de cerca de 15°C na nossa sensação térmica. Isso significa que mesmo em um ambiente com o ar-condicionado a 24°C, iremos sentir como se estivéssemos numa sala a 39°C! Agora, se utilizarmos um vidro que tenha um fator solar da ordem de 0,30, ou seja, que permita passar apenas 30% do calor do sol, esta sensação térmica é reduzida em 10°C. O ambiente que antes parecia estar a 39°C, agora estará a 29°C. Essa mudança é significativa. Embora a temperatura resultante ainda possa causar o desconforto térmico, o nível de insatisfação é muito menor do que a condição original. E se pensarmos que podemos utilizar outros dispositivos para controlar a incidência direta do sol, podemos trazer o ambiente de volta à condição de conforto térmico, fechando parcialmente uma cortina ou persiana. Tudo isso deve ser levado em conta na hora do projeto da edificação e da especificação de uma esquadria ou fachada em pele de vidro. A garantia do conforto no ambiente construído passa pela especificação do vidro, dos elementos de sombreamento e do sistema de climatização. A solução integrada irá proporcionar maior satisfação em bem-estar ao usuário, promovendo saúde e produtividade. Uma arquitetura eficiente vai além da economia de energia: ela melhora a qualidade de vida, o que, no fim das contas, é o maior investimento em qualquer edificação. *Os artigos publicados com assinatura são de responsabilidade dos respectivos autores e podem não interpretar a opinião da revista. A publicação tem o objetivo de estimular o debate e de refletir as diversas tendências do mercado, com foco na evolução da indústria de esquadrias e vidro.
- A Falta de Mão de Obra Qualificada na Fabricação de Esquadrias de Alumínio: Um Desafio Urgente para o Setor
*Por Rivonio Cordeiro, consultor de esquadrias e CEO na CSA Consultoria e Engenharia A indústria de esquadrias de alumínio no Brasil enfrenta um desafio crescente e preocupante: a escassez de mão de obra qualificada em todos os setores de uma fábrica. Do projeto à produção, passando pela montagem, instalação e atendimento comercial, é cada vez mais difícil encontrar profissionais capacitados para atender às demandas técnicas e operacionais do mercado. Esse problema impacta diretamente a qualidade dos produtos, os prazos de entrega e a sustentabilidade do setor. A Importância da Qualificação Profissional Uma esquadria de alumínio não se resume apenas a perfis e vidros. Trata-se de um sistema de fechamento que deve atender requisitos de desempenho, segurança e estética. Para garantir a qualidade, é essencial contar com profissionais bem treinados, que compreendam as normas técnicas, saibam interpretar projetos e dominem as boas práticas de fabricação e instalação. A ausência de mão de obra qualificada resulta em erros técnicos, desperdício de materiais, retrabalho e prejuízos para as empresas. Além disso, compromete a segurança e a satisfação dos clientes, que esperam um produto de alto padrão. A Necessidade de Investir em Treinamento Diante desse cenário, as empresas do setor precisam adotar uma postura proativa e investir na capacitação de suas equipes. Tanto treinamentos internos quanto cursos oferecidos por instituições especializadas podem fazer a diferença na formação de profissionais preparados para os desafios diários de uma fábrica de esquadrias. Treinar um colaborador gera benefícios diretos e indiretos, como: Redução de erros e desperdícios; Melhor aproveitamento dos materiais e equipamentos; Aumento da produtividade; Qualidade superior nos produtos e serviços; Maior satisfação dos clientes e aumento da reputação da empresa. O Papel das Entidades de Classe A responsabilidade pela qualificação profissional não deve recair apenas sobre as empresas fabricantes. Entidades como a AFEAL, ABIE, ABAL e ABIVIDROS têm um papel fundamental na criação e no incentivo a programas de capacitação para o setor. Essas instituições podem atuar na promoção de cursos, certificações e parcerias com escolas técnicas para desenvolver a nova geração de profissionais. A mobilização dessas entidades pode contribuir para a estruturação de um programa nacional de qualificação, oferecendo formação contínua e incentivando empresas a aderirem a essas iniciativas. O Desaparecimento do Profissional Técnico Outro fator que agrava a situação é a redução progressiva da mão de obra técnica qualificada. Cada vez menos jovens optam por cursos técnicos, priorizando carreiras acadêmicas ou migrando para outros setores da economia. Esse movimento reduz o número de profissionais especializados em funções críticas da indústria de esquadrias, como montadores, instaladores e projetistas. Um dos principais fatores dessa mudança é o crescimento das profissões ligadas à tecnologia da informação, que atraem muitos jovens devido às oportunidades de remuneração mais competitivas e à flexibilidade de trabalho. Esse fenômeno vem retirando do mercado as profissões mais tradicionais, tornando ainda mais difícil a formação de novos técnicos para o setor de esquadrias. Além disso, as ações assistencialistas do governo, como o Bolsa Família e outros programas, acabam incentivando parte da população a não buscar capacitação profissional nem empreender. Essa dependência de auxílios reduz o interesse dos jovens em se preparar para o mercado de trabalho, agravando ainda mais a carência de profissionais qualificados no setor. Essa tendência precisa ser revertida com a valorização dos cursos técnicos e a criação de incentivos para que novos profissionais ingressem nesse mercado. A indústria de esquadrias depende de técnicos qualificados para continuar crescendo e inovando. A Cadeia Produtiva da Construção e Suas Entidades Também Têm Papel Fundamental nessa Necessidade de Mudança As construtoras devem mobilizar suas entidades de classe, como CBIC, SINDUSCON, CREA e outras, para enxergarem com mais atenção a necessidade de investimento na qualificação do mercado de esquadrias. Este item, em determinadas obras, pode representar até 40% do orçamento em prédios comerciais e até 10% em prédios residenciais. Se não houver uma mudança a médio prazo, a qualidade das construções ficará comprometida e os custos de construção serão elevados. A falta de mão de obra qualificada impacta diretamente a produtividade, os prazos e a segurança das edificações. Portanto, as entidades do setor precisam fomentar ações concretas para garantir um mercado mais preparado e eficiente. Conclusão A escassez de mão de obra qualificada é um problema real e urgente no setor de esquadrias de alumínio. Empresas, entidades de classe e instituições de ensino precisam unir esforços para reverter esse quadro e garantir um futuro mais sólido e profissional para o mercado. Investir em qualificação é investir na perenidade dos negócios, na satisfação dos clientes e na evolução técnica do setor. O desafio está lançado: é hora de agir para formar a nova geração de profissionais que farão a diferença na indústria de esquadrias de alumínio no Brasil. *Os artigos publicados com assinatura são de responsabilidade dos respectivos autores e podem não interpretar a opinião da revista. A publicação tem o objetivo de estimular o debate e de refletir as diversas tendências do mercado, com foco na evolução da indústria de esquadrias e vidro.
- Proteção de esquadrias e vidros: conheça as soluções da Pradoflex
A marca oferece filmes e mantas para a proteção de superfícies acabadas na construção civil, como pisos, bancadas, vidros, caixilhos, grades, ralos, cubas, janelas, batentes e portas, além de blocos passantes de espuma e bandeja ecológica, sendo utilizados para proteger durante a execução das mais diferentes obras. A empresa informa que utiliza alta tecnologia em seus produtos, aplicando hidrocarbonetos no processo de fabricação das suas mantas, substituindo agentes nocivos (CFC, freon, etc.), ajudando também na luta para a preservação do meio ambiente. Produtos Pravidro: filme adesivado indicado para a proteção e aplicação em vidros, especialmente para a etapa de pinturas, massas, montagens e instalações de materiais. Principais benefícios: proteção contra riscos, alta resistência mecânica, organização e limpeza, além de conter aditivo UV na composição do material. FOTO: Reprodução/ Site Pradoflex Pragradil: filme de polietileno duplo, promete grande durabilidade e também possui uma excelente gramatura. Desenvolvido para proteção de gradil, oferecendo maior resistência à ruptura causada por ventos durante a execução da obra. Contém proteção UV, fácil aplicação e remoção, protegendo os dois lados do gradil. FOTO: Reprodução/ Site Pradoflex Praporta: saco de alta gramatura colocado na porta para proteção interna e externa, durante a obra ou reforma, para oferecer maior tranquilidade no andamento da obra, protegendo contra riscos e manchas, evitando retrabalho ou reposição de peças danificadas, além de poder ser feito na cor desejada. FOTO: Reprodução/ Site Pradoflex Prajanela: sistema desenvolvido para proteger os vãos de janelas que ficam abertos após a finalização de uma obra. Fabricado em papelão reforçado em fibra sintética. A empresa destaca que o produto mantém o apartamento limpo e organizado, é 100% reciclável e de fácil instalação. FOTO: Reprodução/ Site Pradoflex Prafilme: filme de proteção adesivado indicado para aplicação em madeiras, chapas de inox, alumínio, vidros, carpetes e PVC. Também tem um filme protetivo para transporte ou instalação. FOTO: Reprodução/ Site Pradoflex Pracantoneira: fabricada em papelão rígido, em formato de L, com medidas variadas, o produto visa proteger cantos de paredes e portas, sendo ideal para aplicação em portas, janelas, paredes e móveis. Seu benefício principal se destaca por proteger contra batidas em cantos que possam danificar o produto, a cantoneira garante uma maior tranquilidade na obra ou reforma. FOTO: Reprodução/ Site Pradoflex Outros produtos Prapiso: Um dos destaques no catálogo da empresa é a Prapiso, uma manta de alta performance que promete entregar uma alta durabilidade, a fim de proteger obras e reformas. Desenvolvida em espuma de polietileno, e colaminada com filme de alta gramatura. A manta é recomendada para proteger principalmente pisos de porcelanato, granito, cerâmica e piso vinílico. Dentre seus principais benefícios estão: proteção contra impacto e manchas, durabilidade, impermeabilidade, proteção contra massas, carrinhos, andaimes, limpeza e organização, fácil instalação e remoção e não requer trocas durante a obra. Prabancada: filme autoadesivo usado para proteção de bancadas de mármore e granito, também ajudando a vedar as cubas durante a instalação, indicado principalmente para bancadas, louças sanitárias e pias. Dentre seus benefícios estão: proteção contra riscos e manchas, limpeza e organização, fácil aplicação e remoção e não deixa resíduos de cola. Pracuba: resina protetora a base de água, desenvolvida para chapas de inox 304 e 403, o produto ainda promete uma grande durabilidade, alta resistência mecânica além de proteção contra riscos e manchas. Praplaca: chapa de aglomerados de plásticos reciclados, com diversas espessuras e dimensões. Podendo ser aplicado em: proteção de piso, tapumes, proteção de elevador, bandejas, divisórias de banheiro e montagem de dormitórios. Dentre seus principais benefícios, o Praplaca se destaca por ter um custo 30% mais barato que a madeira, sendo um produto totalmente reciclável e altamente resistente. Prafita: fita azul que tem aditivo UV, garantindo maior tranquilidade ao realizar os serviços, assim não deixando resíduos de cola nos itens aplicados. Sua principal característica é a proteção contra os riscos, acabamentos e emendas de proteção ao piso. Pratrilho: o produto é uma espuma de polietileno expandido feita sob medida para encaixe nos trilhos das janelas e portas, com o objetivo de não danificar durante a obra. Suas principais características são destacadas por: proteção contra riscos, quedas de matérias, massas, tintas, pedras, andaimes e entre outros. Para mais informações: https://www.pradoflex.com.br/index.php Colaborou: Leonardo Matias Simões (Estagiário)
- Indústria de Materiais de Construção mantém estabilidade nas vendas e amplia intenção de investimentos
FOTO: Edição Pesquisa da Abramat revela predominância de desempenho positivo, com 67% das empresas pretendendo investir nos próximos 12 meses. A Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) divulgou nesta segunda-feira, dia 7 de abril, a mais recente edição do Termômetro da Indústria de Materiais de Construção, pesquisa de opinião realizada com lideranças das empresas associadas. O estudo apontou que março de 2025 deve ser de vendas regulares para 43% dos associados da Abramat, enquanto para 29% o período deve ser bom e para 5% muito bom. Para 19%, o mês deve ser ruim, e para 5%, muito ruim. Para abril, 52% das empresas projetam bom desempenho e 48% esperam vendas regulares. O consolidado de fevereiro indica que houve regularidade para 43%, boas vendas para 29% e 5% indicaram o período muito bom. Para 19% o mês foi ruim e para 5% muito ruim. A pretensão de investimento para os próximos 12 meses aumentou em relação à pesquisa anterior, que apontava 52% de intenção de investimento. Em março, este percentual subiu para 67%. Já o nível de utilização da capacidade instalada caiu 8 p.p., chegando a um patamar ainda alto de 74%. “Os dados do Termômetro da Indústria de Materiais de Construção refletem um cenário de estabilidade para o setor, com a maioria das empresas projetando vendas regulares ou boas. Esse comportamento indica uma resiliência do mercado, mesmo diante de muitos desafios", comenta Rodrigo Navarro, presidente da Abramat. O Termômetro da Abramat é uma ferramenta usada para medir o pulso do setor de materiais de construção, fornecendo uma visão clara das tendências e expectativas do mercado. Realizado mensalmente, ele se baseia na percepção das principais lideranças da indústria e serve como um indicador para o planejamento estratégico das empresas. Para mais informações: https://abramat.org.br/ Fonte: Abramat\A4 & holofote Comunicação
- Conheça a primeira pós-graduação em engenharia de esquadrias de alumínio e fachadas envidraçadas
Foto/Reprodução: Canal do Serralheiro O Canal do Serralheiro, em parceria com a Universidade Anhanguera, lançou uma pós-graduação pioneira no Brasil e na América Latina: o curso de Engenharia de Esquadrias de Alumínio e Fachadas Envidraçadas. A iniciativa visa suprir uma lacuna importante no mercado, que há décadas carece de formação especializada para profissionais que atuam com esquadrias, fachadas e sistemas de alumínio. A proposta do curso é formar especialistas completos, capacitados para projetar, calcular, orçar e gerenciar obras com precisão técnica e segurança, seguindo as normas vigentes. A formação também aborda tecnologias inovadoras e as melhores práticas de gestão no setor de esquadrias. Segundo Alexandre Araujo, CEO do Canal do Serralheiro e idealizador do projeto, o objetivo é elevar o nível técnico dos profissionais e proporcionar reconhecimento no mercado. Por que esse curso é tão importante? Esquadrias e fachadas compõem uma área estratégica na construção civil, exigindo conhecimentos específicos sobre cálculos estruturais, normas técnicas e materiais avançados, como alumínio e vidro. No entanto, até então, não havia uma especialização acadêmica consolidada para capacitar profissionais dessa área. Com o crescimento da demanda por edificações modernas e eficientes, se tornou essencial contar com especialistas que dominem tanto as técnicas tradicionais quanto as inovações do setor. A pós-graduação do Canal do Serralheiro, em parceria com a Universidade Anhanguera, vem para preencher essa lacuna com uma formação abrangente e atualizada. Quais são os benefícios? Os benefícios para quem participa dessa pós-graduação são muitos. Em primeiro lugar, se trata de um curso único na América Latina, segundo o site Canal do Serralheiro, com reconhecimento pelo MEC, garantindo validade nacional ao diploma. Além disso, os alunos têm acesso a aulas online ao vivo e gravadas, possibilitando flexibilidade no aprendizado e integração com professores renomados no mercado. O corpo docente Entre os docentes estão Alexandre Araujo, CEO do Canal do Serralheiro e mestre em Sistemas de Gestão pela UFF; arquiteta Audrey Dias, especialista com mais de 25 anos de atuação no setor; engenheira Fabiola Beltrame, coordenadora de comissões da ABNT e professora da Universidade Presbiteriana Mackenzie; engenheiro Fernando Westphal, doutor em eficiência energética pela UFSC; arquiteta Magda Reis, doutora em Tecnologia da Arquitetura pela FAU USP; e engenheiro Paulo Gentile, especialista em gestão de projetos com mais de 32 anos no mercado. Além disso, o curso conta com professores convidados que trarão abordagens práticas e atualizadas sobre temas relevantes. Essa diversidade de perfis garante aos alunos um aprendizado aprofundado e alinhado às exigências do mercado. Reconhecimento e oportunidades Participar dessa pós-graduação significa não só ganhar conhecimento técnico, mas também alcançar um status diferenciado no mercado. Como a especialização é pioneira, quem concluir o curso estará entre os primeiros especialistas certificados no Brasil, o que pode abrir portas para empregos qualificados e até mesmo para empreender na área. De acordo com os organizadores, a expectativa é que a pós-graduação ajude a criar um padrão de excelência na indústria de esquadrias, garantindo que os profissionais formados estejam preparados para os desafios atuais e futuros do mercado. As inscrições já estão abertas, com início das aulas previsto para março de 2025. Para mais informações: https://www.canaldoserralheiro.com.br/pos-graduacao/
- Os desafios e dores do pós-obra na construção civil
FOTO: Divulgação/Freepik Por Jean Sacenti, CEO e cofundador da Predialize A construção civil, um dos pilares da economia brasileira, desempenha um papel crucial no desenvolvimento do país. Em 2024, o setor registrou um crescimento de 4,3% e encerrou o ano com um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 359,523 bilhões, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE). As previsões para 2025 indicam um crescimento adicional de 2,3% no PIB da construção civil, segundo estimativas da Câmara Brasileira da Indústria de Produção. No entanto, mesmo com esses números promissores, o setor enfrenta diversos desafios significativos e um deles é especialmente negligenciado: o pós-obra. Tal fase da construção é uma etapa crucial para o sucesso de qualquer obra, podendo durar de 50 a 100 anos no ciclo de vida do empreendimento. Os primeiros cinco anos são especialmente críticos, pois é nesse período que a satisfação do cliente é consolidada, a funcionalidade da obra é comprovada e a conformidade com as normas e garantias do setor é assegurada. Além de ter suma importância reputacional, a etapa pós-obra está diretamente ligada à responsabilidade do construtor pelos defeitos de qualidade do imóvel, prevista nos Artigos 12 e 18 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), fazendo com que sua relevância também englobe o campo legal. Todavia, mesmo com inúmeros fatores apontando para a necessidade de se priorizar o pós-obra, ele continua sendo deixado de lado por muitas construtoras e imobiliárias. Problemas como comunicação ineficaz, manutenção inadequada, falta de conformidade normativa e dificuldades para gerir garantias, coordenar equipes, controlar custos e implementar iniciativas de sustentabilidade tornam-se comuns, colocando a satisfação dos clientes em xeque. Comunicação fragmentada A comunicação fragmentada entre construtoras, incorporadoras, proprietários e inquilinos, por exemplo, é um desafio significativo da fase pós-obra. Sem plataformas centralizadas, informações essenciais sobre manutenção, garantias e funcionamento do imóvel se perdem, gerando insatisfação e desconfiança entre clientes e empresas. A má gestão dessa comunicação pode resultar em mal-entendidos, atrasos e aumento de custos, além de alimentar expectativas irrealistas que se convertem em frustrações posteriormente. De modo semelhante à dificuldade de se comunicar sem meios centralizados, a falta de gestão eficiente da documentação também se manifesta como um problema relevante. Manuais físicos, garantias e informações técnicas geralmente são entregues de forma desorganizada, dificultando o acesso e a atualização de seus conteúdos. Essa questão impacta diretamente na realização de manutenções corretivas e preventivas, elevando os custos e comprometendo a durabilidade do imóvel. Maturidade tecnológica Esses aspectos nos levam a refletir sobre a maturidade tecnológica da construção civil brasileira. Em janeiro de 2024, foi promulgado o decreto nº 11.888, que dispõe sobre a Estratégia Nacional de Disseminação do Building Information Modelling (BIM) no Brasil, uma iniciativa para promover a transformação digital na construção civil. Tal medida vem na contramão de mais um problema do pós-obra, dessa vez intimamente conectado à tecnologia: a escassez de dados acionáveis. A ausência de um sistema estruturado para coleta e análise de informações impede a identificação de padrões e tendências, reduzindo a capacidade das construtoras de agir proativamente, limitando a inovação e aumentando o risco de falhas graves ao longo do tempo. A manutenção preventiva é outro aspecto crítico que costuma ser ignorado. Sem orientações claras e acompanhamento adequado, os proprietários tendem a negligenciar cuidados essenciais, o que pode resultar em prejuízos financeiros e desgaste prematuro do imóvel. A gestão eficaz da manutenção não apenas prolonga a vida útil da edificação, mas também assegura a valorização do patrimônio. Por fim, o atendimento ao cliente no pós-obra, em muitos casos, é reativo e ineficiente. A falta de um suporte ágil e integrado gera insatisfações e afeta negativamente a imagem da construtora. A implementação de um sistema de atendimento eficaz é essencial para garantir a fidelização do cliente e reforçar a credibilidade da marca. Gestão eficaz Tendo em mente todas as questões apresentadas, torna-se evidente que o setor de construção civil como um todo precisa repensar a forma como lida com o pós-obra. Além de ser pré-requisito para o sucesso de qualquer empreendimento, o investimento em tecnologia, processos eficientes e comunicação clara pode resultar em vantagens competitivas para as construtoras, posicionando-as na vanguarda do mercado por meio do primor tecnológico e da experiência do cliente. A gestão eficaz do pós-obra não apenas assegura a longevidade e valorização dos empreendimentos, mas também fortalece as relações entre empresas do segmento e seus clientes. Nesse cenário, todos saem ganhando. Além disso, é importante que as construtoras se atentem às tendências tecnológicas e estratégicas que estão moldando o mercado pós-obra. A digitalização e automação, por exemplo, permitem o uso de plataformas digitais para a gestão de assistência técnica. O Building Information Modeling (Modelagem da Informação da Construção, em tradução livre) no pós-obra oferece acesso rápido às informações de sistemas e componentes. A manutenção preditiva e preventiva, com o uso de IoT (Internet das Coisas), possibilita a antecipação de falhas. O manual do proprietário digital, em versão interativa e acessível em dispositivos móveis, facilita o acesso e gerenciamento de informações. E a gestão de dados, com o uso de Business Intelligence (BI), permite análises e relatórios dinâmicos. Com a transformação digital a todo vapor, ficar de fora desse movimento não é uma boa ideia para a construção civil. Jean Sacenti é CEO e co-fundador da Predialize, plataforma integrada de soluções pós-obra. Engenheiro civil formado pela Universidade Federal de Santa Catarina, é empreendedor e acumula experiências profissionais diversas no mercado de pós-obra.
- Novo sistema de esquadrias deslizantes está disponível no software CEM
A Esquadgroup, uma das referências no desenvolvimento de soluções inovadoras para esquadrias de alumínio, tem investido continuamente em inovação e eficiência produtiva. Para otimizar seus processos e garantir precisão na fabricação de portas, janelas e fachadas, a companhia desenvolveu o software CEM (Cálculo, Especificação e Manufatura) amplamente utilizado para a modelagem e fabricação de esquadrias. A CDA Metais, empresa reconhecida pela qualidade em soluções de alumínio, anunciou a implementação do software CEM para aprimorar a gestão de suas tipologias do sistema Silent SL, especializado em esquadrias deslizantes. Com a nova ferramenta, os usuários poderão acessar com rapidez e precisão todas as opções disponíveis para corte, facilitando a elaboração de orçamentos e potencializando a eficiência nos projetos. Maior precisão e produtividade para fabricantes Para a Esquadgroup, o CEM representa um avanço significativo na gestão de projetos e produção. O software permite a criação de modelos detalhados, realiza cálculos estruturais com precisão e gera relatórios completos para o planejamento da manufatura. Dessa forma, a empresa usuária consegue reduzir desperdícios, melhorar a gestão de insumos e garantir a padronização dos processos. “Utilizar o CEM proporciona uma visão clara de todas as etapas produtivas, permitindo maior controle sobre o consumo de materiais e um planejamento mais eficiente”, afirma um representante da Esquadgroup. Inovação contínua e integração tecnológica O software CEM também se destaca pela integração com outros sistemas de gestão, facilitando a troca de informações entre os setores de engenharia, produção e logística. A ferramenta é amplamente utilizada por empresas que buscam manter a competitividade e a qualidade de seus produtos no mercado. A Esquadgroup reforça que a utilização de tecnologias inovadoras, como o CEM, é fundamental para atender às demandas do mercado contemporâneo, que exige precisão técnica e agilidade na entrega de soluções arquitetônicas. Para mais informações: https://cdametais.com.br/ https://www.esquadgroup.com.br/ Colaborou: Júlia Rebouças (estagiária)












