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SINDUSCON-SP E ASBEA-SP TERÃO SEMINÁRIO DA INDUSTRIALIZAÇÃO DA CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS

O evento virtual, com transmissão pelo YouTube, contecerá no próximo dia 11 de agosto


Reprodução: SindusCon-SP

Para motivar a industrialização na construção de edifícios residenciais e mostrar suas vantagens, o SindusCon-SP e a AsBEA-SP (Associação Regional dos Escritórios de Arquitetura de São Paulo) realizarão um seminário virtual gratuito, em 11 de agosto, das 14h às 18h45, com transmissão pelo YouTube. O evento será aberto por Odair Senra, presidente do SindusCon-SP, e Milene Abla Scala, presidente da AsBEA-SP.


O primeiro painel, sobre o panorama de ações para industrialização com foco em tributação e o cenário político e econômico, terá como apresentador Paulo Oliveira, diretor executivo da Aratau, e como expositores José Marcio Fernandes (Brasil Viável), Ercilia Hirota (Aliança Construção Modular) e Laura Marcellini (Construa Brasil). A moderação ficará a cargo de Paulo Mingione, membro do CTQ (Comitê de Tecnologia e Qualidade) do SindusCon-SP.


No segundo painel, apresentarão projetos de industrialização: Luiz Henrique Ceotto (Experiência Urbic), Bento Vivacqua (High line Vitória / Town Maker) e Alexandre Kröner (Kröner & Zanuto Arquitetos), com moderação de Fabrizio Rastelli (AsBEA-SP).


O evento conta com os patrocínios: Saint-Gobain (Diamante), Kingspan Isoeste, CMC Modular e Urbic (Ouro) e Atlas Schindler e Gerdau (Prata).


MANIFESTO


No dia 15 de julho, as associações lançaram um manifesto defendendo ser inadiável intensificar, na construção de edifícios residenciais, a industrialização já adotada com sucesso em obras institucionais e de infraestrutura.


O manifesto demonstra os benefícios de se repensar a construção como um processo de montagem. Na fase de incorporação, isto reduz prazos, otimiza o retorno do investimento, clareia custos, gera menos aditivos, reduz desperdícios e adota sistemas esbeltos possibilitando maior área útil das unidades.


Haverá maior interação entre as equipes de projeto e obra, maior detalhamento evitando erros na construção e possibilidade de carga menor nas estruturas e fundações.

Na obra, teremos redução de prazos e custos, maior produtividade, mais assertividade nos quantitativos e recursos necessários, montagens prévias fora dos canteiros, redução de patologias e uso eficiente de água e energia.


Para os consumidores, o custo final diminuirá, patologias e gastos de manutenção se reduzirão. O mercado imobiliário se desenvolverá, atraindo novos fornecedores, ganhando escala e reduzindo custos.


Para tanto, o manifesto recomenda boas práticas, tais como considerar construção modular, produtos padronizados e repetitividade como premissas de projeto, e analisar o custo global, considerando as economias ao longo da vida do empreendimento.


Teremos incorporações mais assertivas, projetos mais precisos, execução de obras otimizadas e adquirentes mais satisfeitos.


Segue a íntegra do manifesto:


É HORA DE INDUSTRIALIZAR A CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS


O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) e a Associação Regional dos Escritórios de Arquitetura de São Paulo (AsBEA-SP) entendem ser inadiável intensificar, na construção de edifícios residenciais, a industrialização já adotada com sucesso em obras institucionais e de infraestrutura.


A construção civil avançou nas últimas décadas, focada na racionalização de custos e prazos. Mas o verdadeiro salto nesta evolução, para atingir outro patamar, somente será possível repensando a construção como um processo de montagem.


Para demonstrar os benefícios da industrialização na construção de edifícios residenciais, o SindusCon-SP e a AsBEA-SP realizarão um seminário em 11 de agosto. O evento debaterá como a cadeia produtiva da construção pode e deve avançar para implementar esta industrialização no país. Saiba mais aqui.


BENEFÍCIOS

Entre outros benefícios desse conceito, se aplicado desde a fase de incorporação, a construção industrializada reduz prazos, otimiza o retorno do investimento, clareia custos de construção, gera menos aditivos, reduz desperdícios de mão de obra e materiais. Oferece mais opções de terrenos, por viabilizar canteiros com pouco espaço. Adota sistemas esbeltos que possibilitam maior área útil das unidades habitacionais, layouts mais flexíveis e facilidade em manutenção e reformas.


Atuando dessa forma, desde o início da fase de projeto, entre outras vantagens figuram maior interação entre as equipes de projeto e obra, claro entendimento dos sistemas e suas interfaces, uso de sistemas modulares com dimensionamento adequado, otimização das soluções de interferências, melhora da garantia e do desempenho dos sistemas já testado e comprovado pela indústria. Também ocorrerá maior detalhamento de projetos evitando erros na construção, otimização do uso de ferramentas avançadas aplicadas ao projeto e gestão de obras como BIM e IoT (siglas em inglês para Modelagem da Informação da Construção e Internet das Coisas), e possibilidade de carga menor nas estruturas e fundações.


Na obra, serão alcançadas maior produtividade, redução de prazos e custos, utilização de trabalhadores mais qualificados, ganhos de gestão pela quantidade menor de fornecedores e de contratos. Haverá maior assertividade nos quantitativos e recursos necessários, montagens prévias fora dos canteiros, redução de patologias, otimização da logística e do planejamento da obra.


A industrialização também contribuirá para intensificar as ações em favor da sustentabilidade ambiental. Possibilitará ganhos para o meio ambiente e os futuros usuários da edificação, tais como: menor geração de resíduos, uso mais eficiente de água e energia, redução da pegada de carbono e utilização de materiais de construção alternativos.


De sua parte, os consumidores se beneficiarão. O custo final diminuirá, as patologias e custos de manutenção se reduzirão, layouts serão mais flexíveis facilitando adaptações e reformas. O mercado imobiliário se desenvolverá, ganhando escala e reduzindo custos, o que atrairá novos fornecedores e trabalhadores qualificados.


BOAS PRÁTICAS

Para industrializar a construção residencial, recomendam-se boas práticas como:

• considerar construção modular, produtos padronizados e repetitividade como premissas de projeto; • definir os sistemas no início, antes do projeto de fundações e estrutura, para a correta especificação e possibilitando soluções mais esbeltas; • analisar o custo global, considerando as economias ao longo de toda a vida do empreendimento; • contratar os fornecedores dos sistemas no início do projeto; • analisar o cronograma de desembolso antecipado em caso de entregas mais rápidas, ou a postergação de desembolsos para o início das obras, em entregas usuais; • verificar a necessidade de sistemas específicos de transporte no canteiro e entorno; • contratar mão de obra treinada pelo fornecedor do sistema; • privilegiar fornecedores de sistemas com bom histórico; • adquirir sistemas completos e sem adaptações, testados e certificados.


RESPONSABILIDADE SOCIAL

O aspecto social tem relevância significativa neste processo, começando pela maior capacitação e segurança para os colaboradores no canteiro de obra, e finalizando com ambientes dotados de maior conforto aos usuários pela sua qualificada construção. Tanto consumidores finais, como todos os profissionais envolvidos na cadeia produtiva, beneficiam-se deste processo.


Ao promover a industrialização nas construções de edifícios seremos capazes de incentivar a inovação de forma sustentável com incremento da produtividade, dando maior pujança à produção de habitação no país.


Assim, teremos incorporações mais assertivas, projetos mais precisos, execução de obras otimizadas com mais sustentabilidade e maior satisfação dos adquirentes.


Fonte: SindusCon-SP

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