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SAIBA QUAL A AVALIAÇÃO DE MERCADO DA MANSÃO DA "MULHER DA CASA ABANDONADA"

Ferramenta Place, do Grupo Ospa, investigou o terreno do imóvel referente ao caso que ganhou as redes sociais



Caso fosse colocada à venda hoje a mansão e o terreno da conhecida "casa abandonada", no bairro de Higienópolis (SP), que viralizou nas redes sociais por conta da história de sua moradora, o preço seria de R$5.390.000,00. O valor do terreno é indicado pela ferramenta Place, do Grupo Ospa, que gera estudos de viabilidade em apenas um clique. A plataforma, recém-lançada, possibilita aos profissionais a visualização da viabilidade de projetos de acordo com a estrutura do local e condições legais do entorno.


A mansão, entretanto, foi orçada considerando o valor médio do metro quadrado de venda de edificações usadas e a sua degradação. Se o casarão histórico estivesse em boas condições, seu valor seria de R$6.890.000,00, ainda assim abaixo das cifras ventiladas ao longo da repercussão do caso, que girou entre 8 e 10 milhões, conforme o Grupo Ospa.


A desvalorização se dá em razão do mau estado de conservação, que implica em custos de reforma de - pelo menos - R$3mil por metro quadrado, da volumetria da casa que, legalmente, nesse caso, precisa obrigatoriamente ser mantida, e do tombamento do seu entorno, que limita as ações do comprador.


DESDOBRAMENTOS


Reprodução: CNN Brasil

Segundo o portal Uol, no último dia 19 de julho, a justiça da capital paulista bloqueou R$ 83,8 mil das contas bancárias de Margarida Maria Vicente de Azevedo Bonetti, “a mulher da casa abandonada'', nome do podcast produzido pela Folha de S. Paulo, que investiga o crime de escravidão praticado pelo casal Margarida e Renê Bonetti. Durante 20 anos, eles mantiveram uma brasileira em condições análogas à escravidão em sua residência nos Estados Unidos.


A moradora da mansão, que escondia o rosto com pomada branca, escapou da lista de procurados do FBI. O bloqueio foi determinado em abril em razão de um processo movido pelo Condomínio Três Barões, localizado na avenida Angélica, em Higienópolis. Pertencente a uma família tradicional de São Paulo, Margarida Bonetti é, de acordo com o processo, proprietária de um apartamento de 103 metros quadrados no edifício, que lhe foi doado por um parente em 1988, de acordo com o portal.


O processo foi aberto pelo condomínio em razão de uma multa que Margarida recebeu em 2015, quando uma parente dela, que mora no imóvel, teria sido flagrada rabiscando o hall do andar do apartamento. O edifício cobra R$ 7.800, valor que inclui a multa e o ressarcimento pelas despesas com a pintura do hall, além dos juros, dos honorários advocatícios e das custas do processo, conforme o Uol.


De acordo com o site, os R$ 83, 8 mil bloqueados foram encontrados em duas contas bancárias mantidas pela "mulher da casa abandonada". Os valores cobrados pelo condomínio serão penhorados e a diferença devolvida para Margarida, que não apresentou advogado no processo e é representada pela Defensoria Pública.


Ainda segundo o portal, Margarida é neta de Francisco de Paula Vicente de Azevedo, o Barão de Bocaina, título que recebeu por decreto do Imperador D. Pedro II. Ele foi banqueiro, comerciante e diretor da Estrada de Ferro São Paulo-Rio de Janeiro e do Banco Comercial do Estado de São Paulo. A casa abandonada pertenceu ao pai de Margarida, Geraldo Vicente de Azevedo, que foi chefe da Santa Casa de Misericórdia, e morava no local com sua esposa, Maria de Lourdes Danso Vicente de Azevedo. O médico faleceu em 1998. A mãe, em 2011. Margarida continuou morando no local.


Fontes: Uol e Grupo Ospa

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