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QUAL MATERIAL É MAIS SEGURO: ACRÍLICO OU VIDRO?

Profissionais da Guardian Glass, Ilac e engenharia civil falam sobre as propriedades e opções de instalação dos materiais


*Por Stephanie Fazio


Faria Lima Plaza, em São Paulo (SP)/Divulgação: Guardian Glass


Na hora de montar um projeto é comum surgirem dúvidas a respeito de qual material utilizar, quais as características, vantagens e desvantagens de cada um. Afinal, vidro ou acrílico? Qual a solução ideal? Confira abaixo as principais diferenças de cada material.


“O vidro, geralmente, é mais resistente a riscos e não amarela com o tempo, mas pode ser mais frágil do que o acrílico, que é mais flexível e resistente a impactos. O desempenho de cada material também depende do tipo de obra e das condições ambientais do local que serão instalados”, analisa Diego Moreira, engenheiro civil.


Na visão de Fábio Reis, gerente de desenvolvimento de produtos da fabricante Guardian Glass, na construção civil, são considerados vidros de segurança em locais onde as pessoas circulam ou têm contato frequentemente. “São, em geral, temperados, laminados ou aramados de acordo com a necessidade e aplicação descrita na norma NBR 7199 – Vidros na construção civil”, informa. Diferentemente do vidro comum, que se quebra em pedaços cortantes, estes vidros de segurança oferecem menos riscos de acidentes graves quando especificados, processados e instalados corretamente, completa.


A resistência do vidro estará diretamente ligada aos esforços mecânicos e térmicos que ele estará sendo submetido. Cada composição deve ser analisada cuidadosamente para que a sua aplicação traga o desempenho de segurança e controle solar projetado, conforme o gerente de desenvolvimento de produtos. “A Guardian Glass conta com um time de especialistas para ajudar no seu projeto. Veja os serviços técnicos em nossa página Suporte Técnico Guardian Glass | Guardian Glass ou entre em contato no Fale conosco | Guardian Glass”, convida.


João Orlando Vian, consultor executivo do Instituto Latino-Americano do Acrílico (Ilac), aponta que as principais características das chapas acrílicas que revelam superior resistência ao vidro são sua resistência à tração, à flexão e ao impacto. “Na tabela abaixo os dados indicam uma superioridade em relação ao vidro normal e de mesma espessura”, diz.


Divulgação: Ilac

Segundo o engenheiro civil, ambos os materiais são seguros, desde que sejam utilizados adequadamente e instalados corretamente. “No entanto, o acrílico pode ser mais seguro em determinadas situações, como em áreas de grande movimento ou em ambientes onde a segurança é uma preocupação, porque não quebra em pedaços afiados, como o vidro”. “As chapas acrílicas têm propriedades e aplicações diferentes de outras chapas plásticas, como policarbonato, poliestireno e PET-G, embora todas possam ser oferecidas na opção transparente ou cristal”, diz o consultor.


Diego acrescenta que a qualidade do vidro pode variar dependendo do processo de fabricação e das especificações do projeto, mas, geralmente, é considerada de alta qualidade e pode durar décadas ou mais. O acrílico também é de alta qualidade e durável, mas pode arranhar com mais facilidade do que o vidro. Em termos de resistência, destaca que o vidro é mais resistente a altas temperaturas e produtos químicos, enquanto o acrílico é mais resistente a impactos.


Outras informações a serem consideradas incluem o custo relativo dos dois materiais, o peso e a facilidade de manutenção e limpeza. “O vidro é geralmente mais caro do que o acrílico, mas pode aumentar o valor estético do projeto. O vidro também é mais pesado do que o acrílico, o que pode afetar o processo de instalação e transporte. Já o acrílico é mais fácil de limpar do que o vidro e é menos propenso a manchas”, avalia Diego.


INSTALAÇÃO


À esquerda: projeto em Joanópolis; e à direita: projeto em Curitiba (PR)/Divulgação: Guardian Glass


O processo de instalação do vidro geralmente envolve a medição cuidadosa das dimensões da área em que será instalado, corte preciso do vidro e instalação usando uma variedade de métodos de fixação, pontua o engenheiro civil. Já o acrílico pode ser instalado de forma semelhante ao vidro, mas devido à sua flexibilidade, é possível dobrá-lo ou curvá-lo em formas específicas, acrescenta.


Reis cita que o vidro utilizado na construção civil tem uma ampla gama de finalidades, oferecendo mais modernidade, beleza e praticidade para as obras e residências. “As possibilidades são infinitas”. Há diversas formas do vidro ser instalado, por exemplo, em esquadrias, temperados autoportantes, colados sobre uma estrutura ou superfície, entre outras. A instalação deve ser de acordo com sua aplicação e dentro dos requisitos definidos nas normas aplicáveis. “Se for para uma residência, o serviço pode ser contratado pelo usuário final diretamente com uma vidraçaria. Se for para um projeto comercial, a solicitação é feita por uma construtora, que contrata um caixilheiro ou um fachadista, por exemplo”, diz.


As chapas acrílicas devem ser instaladas em ambientes externos sempre prevendo dilatação do material devido à variação de temperatura. “As chapas acrílicas podem ser manuseadas durante a obra, com corte no local, facilitando sua instalação. Todas as chapas são entregues com película de proteção de ambos os lados para evitar riscos ou danos. As películas devem ser retiradas somente após a instalação”, comenta o consultor.


As chapas acrílicas podem ser escolhidas para uso em construção civil em várias aplicações, como: coberturas, domos, barreiras acústicas, guarda-corpos, aquários, piscinas, adegas, divisórias, revestimentos, corrimãos, tetos retráteis e inúmeras outras aplicações, conforme Vian. “Os motivos são vários: peso equivale à metade do vidro de mesmo tamanho e espessura; transparência superior - sempre 92% (independente da espessura); facilidade de moldagem e de adquirir formas tridimensionais, variedade infinita de cores, transparências e opacidades e chapas com inúmeras opções de tamanhos e espessuras, podendo variar de 1 a 80 mm (fabricadas no Brasil).


O consultor executivo informa que as chapas acrílicas cristais são principalmente resistentes aos raios ultravioleta do sol, com garantia de no mínimo 10 anos de uso. “No Brasil, podemos citar como exemplos de destaque do uso de acrílico as enormes coberturas retráteis do Shopping Cidade Jardim, em São Paulo (SP), o teto zenital do edifício da FAU-USP, em São Paulo (SP), do arquiteto Vilanova Artigas, as barreiras acústicas das Linhas Vermelha e Amarela (RJ), o túnel do AquaRio e o tanque dos tubarões do Aquário de São Paulo (SP), a cobertura da recepção da empresa Bold, em Jaraguá do Sul (SC), o revestimento do Abaru Bar, no Shopping Light, em São Paulo (SP), os corrimãos do Banco Central do Brasil, em Brasília (DF) e as adegas do Restaurante Jangada e do Empório São Paulo, em (SP)”. Confira abaixo.



Como exemplos internacionais, Vian relembra o revestimento externo do Museu Kunsthaus, em Graz, na Áustria, as barreiras acústicas da estrada de Santiago, no Chile, a Vina del Mar, no Chile, e a piscina que interliga duas torres de apartamentos, em Londres.


O acrílico é material largamente conhecido em instalações como barreiras acústicas, coberturas e comunicação visual interna e externa em todo mundo, como os luminosos de lanchonetes McDonald's, Burger King e Graal, em concessionárias de veículos Ford, Volkswagen e Land Rover e dos bancos Itaú, Santander, Caixa Econômica Federal, Safra, entre outras marcas e setores, de acordo com Vian.


“Devido à grande resistência ao amarelamento quando expostas ao sol e ao reduzido peso, quando comparadas com vidro, as chapas acrílicas são indicadas e utilizadas em coberturas em todos os países com conhecimento sobre o material. Também, praticamente toda a comunicação visual interna ou sinalização de shoppings centers é feita com acrílico, evitando risco de quebra e assegurando a segurança das pessoas que frequentam esses ambientes”, afirma o consultor.


Divulgação: Afixgraf

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