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Equipe Contramarco

PORTA DE ENTRADA: COMO ESCOLHER A IDEAL?

A designer de interiores Giseli Koraicho detalha os pontos que considera nos projetos de casas e apartamentos, como estilo e medidas


Sala com porta pivotante azul marinho e móveis
Projeto: Infinity Spaces Arquitetura e Interiores/Foto: Dotta Photo

A porta de entrada representa o cartão de visitas, sendo o primeiro elemento visualizado. Assim, dúvidas sobre os modelos e as diferenças são comuns entre os futuros moradores, como afirma a designer de interiores Giseli Koraicho, que comanda o escritório Infinity Spaces Arquitetura e Interiores.


“A escolha da porta já diz muito sobre o nosso estilo e das referências que mais gostamos. Há quem prefira uma versão mais discreta, enquanto outros clientes compartilham o desejo de ter um modelo impactante. O importante é que podemos trazer opções para atender todos os gostos”, explica a profissional.


ENTENDENDO O ESTILO DO MORADOR


Compreender o estilo da casa e a sua arquitetura é o primeiro passo e a designer ressalta a importância de prestar atenção nos componentes que integram décor. “Em um estilo mais clássico, podemos trabalhar com portas adornadas com desenhos”, exemplifica. Ela também cita os projetos de casas de campo, que costumam seguir pelo viés de uma arquitetura mais rústica. “Nesse caso, gosto de constituir uma porta de madeira com os veios e nós aparentes”, detalha.


MATERIAIS


Hall de entrada com escada, guarda-corpo preto, lustre em formato de flor e porta de madeira de duas folhas
Projeto: Infinity Spaces Arquitetura e Interiores/Foto: Dotta Photo

De acordo com Giseli, a madeira é a matéria-prima mais empregada e perfeita para combinar com outros itens, como o vidro e a serralheria. “Essas mesclas ficam muito chiques”, enfatiza.


Outra aposta de sucesso é o ACM, sigla que vem do inglês Aluminium Composite Material (material de alumínio composto, em tradução livre). Leve e de longa durabilidade, ele pode alcançar a textura da madeira, com a vantagem de nunca dilatar ou sofrer com intercorrências como o ataque de cupins.

 

E se o vidro é bem-vindo como efeito interessante ao lado dos insumos já mencionados, esse é o único que a profissional entende que não deve ser considerado como material principal. “Logo na entrada, não é significativo expor o interior da casa para quem está do lado de fora”, avalia. E no que diz respeito ao puxador, além do fato de dialogar com o contexto do projeto, ela adverte sobre o cuidado de respeitar a proporcionalidade com relação às dimensões da porta.


TIPOS DE ABERTURA


Sala com móveis, escada de madeira com grade e porta de entrada cinza
Projeto: Infinity Spaces Arquitetura e Interiores/Foto: JP Image

Porta de giro: a mais convencional das portas é sustentada com o uso de dobradiças, pode ser lisa ou trabalhada com molduras e, com relação à cor, fica bem tanto em uma paleta neutra como em uma tonalidade mais forte.


Porta pivotante: sustentada por um pivô nas partes superior e inferior, permitindo a movimentação em torno do seu eixo. Usada em projetos de viés contemporâneo, de acordo com a profissional, esse tipo é o ideal para quem quer uma fachada luxuosa – desde que haja uma largura mais ampla, pois demanda espaço. “Em um imóvel pequeno, ela impossibilita a circulação”, esclarece Giseli. 


MEDIDAS


Na arquitetura, as portas apresentam a altura padrão de 2,10 m, entretanto, a designer de interiores afirma que nada impede de atuar com outras referências quando a arquitetura da residência conta com uma altura de pé-direito mais elevada ou dupla. Sobre a largura, o costumeiro é considerar a referência de 80 cm para modelos tradicionais e, no caso da pivotante, que necessita uma área mais ampla de circulação devido ao seu eixo, essa definição é vista caso a caso.

 

“Gosto sempre de explicar para os nossos clientes que a versão pivotante não é factível em larguras de 80 cm, pois desse total, 20 cm será perdido em função do sistema de movimentação”, explica Giseli. Para considerar esse modelo, ela indica um espaço mínimo de 1,20 m.


O QUE FAZER SE O CONDOMÍNIO NÃO PERMITIR A TROCA DA PORTA?


Cada condomínio tem suas regras. Diante da impossibilidade de substituir a porta – uma vez que a decisão de cada morador implica em uma despadronização, a designer afirma que o papel do seu escritório é encontrar o caminho do meio. Alguns permitem a troca, mas determinam o padrão de cor e outros são determinantes quanto à manutenção do mesmo estilo.

 

Dentro da segunda opção, a alternativa é mudar a cor na parte interna, tornando a porta mais conectada com o décor planejado.


Fonte: Infinity Spaces Arquitetura e Interiores 

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