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Novos edifícios contam com “fachadas ativas”, que vão a leilão

Fachada ativa do prédio POP XYZ e da Loja Flor, na Vila Madalena (foto: Alberto Rocha – Folhapress)
Fachada ativa do prédio POP XYZ e da Loja Flor, na Vila Madalena (foto: Alberto Rocha – Folhapress)

O Portal Bayit e seis importantes incorporadoras decidiram fazer um forte movimento estratégico para viabilizar a instalação de comércios nas chamadas “fachadas ativas” de empreendimentos recém-entregues em São Paulo (SP).


Todos os imóveis entraram em clima de Black Friday e estão com descontos de 70% a 83% no valor do lance mínimo de oferta para aquisição do bem. Para comprovar a disposição, interessados vão encontrar loja no bairro paulistano de Perdizes, com lance mínimo de R$100 mil.


“A intenção dessa Black Friday com fachadas ativas é de buscar uma forma que o mercado indique qual o valor topa pagar”, diz Avraham Dichi, CEO e leiloeiro na Bayit e especialista em transações imobiliárias. “Os valores para lance e patamar mais baixos deve forçar as pessoas interessadas nos produtos. Ao apresentar uma faixa de liquidez clara para as fachadas, a expectativa é de gerar uma disputa que aumente os valores de forma a se chegar ao valor de mercado desses imóveis, acrescenta o leiloeiro.


Os imóveis podem ser conhecidos aqui:



Diversas incorporadoras


Além de imóveis das empresas You, Kallas e Bracon, devem aparecer nos próximos dias ofertas da Lavvi Incorporadora e de outras duas empresas do setor.


O mercado de fachadas ativas na cidade de São Paulo começou a ser ofertado em leilões neste ano. Apesar da alta taxa de visitação por produto (1,6 mil visualizações detalhadas por produto, em média), ninguém fez ofertas. As fachadas ativas desta primeira ação ficam em imóveis localizados nos bairros de Pinheiros, Brooklin e Vila Mariana.


“O mercado comprador ainda não avalia que o preço está alinhado”, comenta Dichi, acrescentando que, de toda forma, o movimento se insere no contexto de crescente visibilidade dos leilões, que caminham para atuar em mercados primários como canal de vendas diferenciado, especialmente através de empresas como a Bayit, estruturada para ampliar a quantidade de produtos em leilão para a sua seleta carteira de investidores.


Entenda o momento


Segundo o material de divulgação da Bayit, a proliferação de fachadas ativas visa promover dinamismo social, vitalidade econômica e segurança dos espaços urbanos. O conceito refere-se a edificações com pavimentos térreos projetados para abrigar usos comerciais, de serviços ou institucionais que promovam interação entre o espaço público e privado.


Diferente das fachadas passivas, que se limitam a muros, grades ou garagens, as fachadas ativas oferecem aberturas, vitrines, cafés, lojas, galerias e outros empreendimentos que animam o passeio público e estimulam o fluxo de pessoas. E o mercado ainda está se adaptando à maneira como desenvolver e colocar esses produtos à disposição dos potenciais adquirentes.


Plano Diretor Estratégico

 

A discussão sobre fachadas ativas em São Paulo ganhou força a partir do início dos anos 2000, com o avanço de planos urbanísticos modernos e a revisão do Plano Diretor Estratégico (PDE). O PDE de 2014 consolidou a obrigatoriedade de fachadas ativas em eixos estratégicos, como avenidas próximas ao transporte público de massa e regiões de adensamento prioritário. A Lei de Zoneamento (Lei nº 16.402/2016) também definiu parâmetros para usos mistos e incentivos à ativação das frentes urbanas.


De acordo com Avraham Dichi, o mercado imobiliário paulistano rapidamente reagiu a essa nova demanda urbanística. Incorporadoras e construtoras passaram a desenvolver projetos com lojas, restaurantes, padarias, farmácias, coworkings e galerias no nível da rua, especialmente em bairros como Pinheiros, Vila Madalena, Bela Vista, República, Itaim Bibi e Vila Olímpia.


“O valor agregado de unidades localizadas em edifícios com fachadas ativas tende a ser superior pelo potencial de atração de público e pela valorização do entorno. Para comerciantes, a fachada ativa representa maior visibilidade, fluxo de pessoas e segurança, fatores decisivos para o sucesso de lojas e serviços urbanos”, observa Dichi.


Leilões imobiliários


Processos de venda pública em que propriedades — residenciais, comerciais, industriais ou terrenos — são oferecidas ao maior licitador, tradicionalmente os leilões imobilários eram realizados em espaços físicos específicos, mas, com a digitalização, as plataformas online estão assumindo papel central nesse mercado.


Nesse contexto, após contribuições para alguns dos principais players do mercado, Avraham Dichi investiu numa start-up (agora scale-up) focada em aprimorar dramaticamente a forma de aproximar detentores de patrimônio imobiliário de investidores e, principalmente, compradores finais.


Os imóveis leiloados na Bayit são oriundos de execuções judiciais, fruto de processos de recuperação de crédito; recuperação de ativos por instituições financeiras; venda voluntária por proprietários que pretendem uma transação célere; patrimônio público alienado por órgãos do Estado.


“Além da possibilidade de converter ativos em capital de forma rápida, o ponto central de nossa atuação está na alta qualidade e transparência das informações”, afirma o CEO do Portal Bayit, salientando que o trabalho essencial da Bayit é de preparar o imóvel para chegar ao leilão com todas as informações necessárias para a tomada de decisão do comprador ou investidor.


“Este background check é essencial para o comprador. Sem essa garantia, nenhuma tecnologia se mantém. A sensibilidade de quem está no mercado para garantir confiança entre todos os envolvidos no processo é essencial para confirmar como o mercado de leilões imobiliários é rigidamente regulado, visando garantir a legalidade e proteger os participantes”, completa o executivo.


Fonte: Galeria de Comunicações

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