História das esquadrias de PVC
- Equipe Contramarco
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Durante as décadas de 1950 e 1960 na Alemanha do pós-guerra, surgiram as primeiras esquadrias de PVC. Seu uso se popularizou apenas na década de 1970. Inicialmente, o PVC era pouco utilizado, mas com o avanço das técnicas de produção e a busca por materiais com bom desempenho termoacústico e durabilidade, o material ganhou espaço no mercado. A partir dos anos 1970, a Alemanha e outros países europeus começaram a adotar as esquadrias de PVC em larga escala, e essa tendência se espalhou para outras partes do mundo. No Brasil as esquadrias de PVC ainda correspondem a uma pequena parcela do mercado de portas e janelas.
Origem e Desenvolvimento:
• Décadas de 1950 e 1960: O PVC foi descoberto e começou a ser usado em algumas aplicações especialmente na Alemanha, mas ainda não era comum em esquadrias.
• Década de 1970: Houve um rápido desenvolvimento na produção e aplicação do PVC, com destaque para a Alemanha, que começou a usar as esquadrias em larga escala.
• Expansão:A partir da Europa, as esquadrias de PVC se difundiram para outros continentes, incluindo os Estados Unidos e o Brasil.
Características do PVC:
• Durabilidade: O PVC é um material resistente à corrosão, umidade e ação do tempo, o que o torna uma opção durável para esquadrias.
• Isolamento Térmico e Acústico: O PVC possui boas propriedades de isolamento térmico e acústico, o que contribui para o conforto dentro do ambiente.
• Baixa Manutenção: As esquadrias de PVC exigem pouca manutenção ao longo do tempo, o que as torna práticas e econômicas.
• Sustentabilidade: O PVC pode ser reciclado e possui uma vida útil longa, o que o torna uma opção mais sustentável em comparação com outros materiais.
Aplicações no Brasil:
• As primeiras esquadrias de PVC no Brasil surgiram na década de 1980, mas o material começou a se popularizar mais no início do século XXI.
• A adoção das esquadrias de PVC no Brasil foi impulsionada pelo crescimento da construção civil, pela influência de técnicas construtivas europeias e pela busca por materiais com melhor desempenho.
• Atualmente, as esquadrias de PVC são uma opção comum em projetos de construção e reforma no Brasil, tanto em residências quanto em edifícios comerciais.
Empresas e consultores
Atualmente o material está deixando de ser tendência para se tornar realidade no mercado brasileiro, porém ainda enfrenta desafios culturais e técnicos. Especialistas do setor apontam caminhos para o crescimento e também suas especificações. Nossa reportagem entrou em contato com especialistas no ramo e consultores para entender melhor sobre o material que vem ganhando espaço no mercado brasileiro.
Personalização sob medida

Personalizar esquadrias de PVC é uma tendência que ganha cada vez mais espaço no setor, oferecendo soluções sob medida para cada projeto. O presidente do Instituto Brasileiro do PVC (IBPVC), Alexandre de Castro, comenta que o cliente pode escolher desde o tipo de abertura e o número de folhas até composições mais complexas, como esquadrias de canto, arcos e triângulos. Ele ressalta também a possibilidade de definir o tipo de vidro e a cor dos acessórios, garantindo que cada projeto seja único.
Porém, para a Kömmerling, a personalização vai além da estrutura. A empresa destaca que o processo de laminação superficial permite aplicar películas especiais sobre os perfis, resultando em cores e acabamentos variados, que vão dos tons clássicos como branco, preto e cinza até texturas que reproduzem madeira natural e acabamentos metálicos sofisticados. Essa versatilidade permite alinhar estética e funcionalidade, sem comprometer eficiência térmica e acústica.
O country manager da Veka, Telmo J. P. Catarina, acrescenta que os perfis laminados oferecem diversas cores e tons amadeirados, reforçando a ideia de liberdade para adaptar o produto ao estilo arquitetônico desejado. Já o especialista da Rehau, Adalto de Campos, explica que é possível personalizar também tamanho, forma e acabamento, permitindo que arquitetos e designers criem soluções harmoniosas e funcionais para cada ambiente.
Como o PVC chega às esquadrias?
Além da personalização estética, outro fator importante é entender como o PVC chega até as esquadrias modernas. O presidente do IBPVC explica que o cloro necessário ao processo é extraído da eletrólise do sal marinho, enquanto o eteno, que compõe o restante do material, é derivado do petróleo. A reação desses elementos gera o monômero cloreto de vinila (VCM), que é posteriormente polimerizado, formando o PVC em pó branco, ainda não processável.
Para transformá-lo em produtos finais, como perfis de janelas e portas, é preciso adicionar aditivos químicos, criando o chamado composto de PVC. Segundo Castro, o tipo de resina e os aditivos empregados determinam características como rigidez, flexibilidade, cor e transparência do produto final.

A Kömmerling destaca que sua fórmula exclusiva, o Komalit Z, garante durabilidade, estabilidade de cor, resistência aos raios UV e ausência de metais pesados, reforçando a sustentabilidade do produto. O especialista da Rehau acrescenta que os aditivos conferem resistência a impactos, intempéries e radiação UV, adequando o PVC aos exigentes padrões de performance das esquadrias. O country manager da Veka lembra que a mistura de resina e aditivos é transformada em perfis por extrusão, resultando em produtos prontos para uso, como portas e janelas.
Esquadrias de PVC: baixo esforço, alta durabilidade
Além da versatilidade, outro grande destaque é a durabilidade. O presidente do IBPVC explica que o material não requer pintura ou verniz e mantém sua resistência mesmo em ambientes desafiadores, como regiões litorâneas, áreas rurais ou centros urbanos sujeitos à poluição.
Para a Kömmerling, as esquadrias são resistentes à corrosão, maresia, raios UV e variações climáticas. Seus representantes reforçam que a manutenção se limita à limpeza ocasional com água e sabão neutro, além da lubrificação simples de componentes metálicos.
O especialista da Rehau complementa que a baixa manutenção se traduz em menor custo ao longo da vida útil, já que as esquadrias não sofrem com pragas ou umidade. Telmo, da Veka, reforça a simplicidade do cuidado com a limpeza: um pano macio, água, sabão neutro e lubrificação das ferragens são suficientes para preservar a aparência e o desempenho do produto.
Investimento que compensa ao longo do tempo
Apesar de o custo inicial das esquadrias de PVC poder ser superior ao de materiais como alumínio, aço ou madeira, especialistas e fabricantes destacam que o investimento se paga ao longo do tempo. Alexandre Castro, do Instituto do PVC, ressalta que, considerando a durabilidade, baixo custo de manutenção e versatilidade, o material oferece um excelente custo-benefício.
Para a Kömmerling, as esquadrias agregam valor ao projeto graças ao desempenho térmico e acústico, à resistência à maresia, aos raios UV e às variações climáticas. Os especialistas da Rehau reforçam que, embora o investimento inicial possa ser maior, a durabilidade superior e a baixa manutenção tornam o material mais vantajoso. Já a Veka acrescenta que, para quem busca isolamento térmico e acústico, segurança e desempenho constante, o PVC é uma opção difícil de ser superada.

O surgimento das esquadrias de PVC: inovação pós-guerra
O desenvolvimento do PVC como material de esquadrias remonta ao pós-Segunda Guerra Mundial. Karl Kömmerling, fundador da empresa que leva seu nome, decidiu transformar o foco da companhia para investir no desenvolvimento de perfis de PVC para janelas, como alternativa à madeira e ao alumínio. O material se destacou por ser durável, resistente e reciclável.

De acordo com Adalto Campos, da Rehau, o desenvolvimento das esquadrias de PVC também foi motivado pela busca por eficiência energética, conforto acústico e durabilidade. O country manager da Veka lembra que a necessidade de um material acessível e de alto desempenho, especialmente no contexto europeu, foi determinante para sua consolidação.
Resistência à maresia e corrosão: PVC ideal para regiões litorâneas
Além do apelo histórico, a resistência natural do PVC à maresia e à corrosão é um de seus trunfos. O presidente do IBPVC explica que o material pode ser utilizado em ambientes à beira-mar, mesmo sob exposição constante à umidade e ao sal.
Para a Kömmerling, seus perfis de PVC rígido (U-PVC) não oxidam, não enferrujam e não sofrem deterioração, dispensando tratamentos anticorrosivos, reforçando que os componentes metálicos das esquadrias recebem tratamento adicional, assegurando a durabilidade total do conjunto. Telmo, representante da Veka, ainda acrescenta que a natureza termoplástica do PVC contribui para essa resistência, tornando-o ideal para projetos em áreas costeiras.
O futuro do material: tendências e fatores de crescimento
Além da resistência, a tendência é que o crescimento do PVC seja impulsionado pela eficiência energética e pela sustentabilidade. Segundo a equipe da Kömmerling, o isolamento térmico das esquadrias contribui para reduzir custos de energia e tornar construções mais sustentáveis.
A Rehau ainda complementa que a expansão da construção civil e a busca por conforto térmico e acústico fortalecem o uso do PVC, ressaltando que a preocupação ambiental e a durabilidade do material reforçam sua posição estratégica.
PVC x Alumínio: uma alternativa que cresce no mercado
Outro ponto relevante é a concorrência direta com o alumínio. A Kömmerling destaca a versatilidade estética e a possibilidade de incluir vidros duplos ou triplos, além do potencial sustentável em relação ao alumínio, hoje líder no mercado de esquadrias no Brasil. Adalto Campos afirma que o PVC tem capacidade para conquistar uma fatia significativa do mercado, enquanto o representante da Veka, Telmo, lembra que a substituição já ocorre em países da Europa e da América do Sul.
Por fim, o presidente do IBPVC, Alexandre Castro, enfatiza que as esquadrias de PVC oferecem ótimo isolamento térmico e acústico, longa durabilidade e facilidade de manutenção, além de serem 100% recicláveis e auto extinguíveis.

O futuro das esquadrias de PVC no Brasil
Apesar de ainda emergente, há consenso entre os fabricantes de que o futuro é promissor. Alexandre Castro aponta que houve crescimento significativo, mas ainda há desconhecimento sobre os atributos do material.
A Kömmerling acredita que a busca por soluções sustentáveis e eficientes impulsionará o setor, enquanto a Rehau destaca os investimentos em inovação e capacitação. A Veka projeta que, nos próximos dez anos, o mercado de PVC avançará de forma sustentável.
Desafios do mercado de PVC no Brasil
Por fim, os especialistas concordam que os principais desafios envolvem disseminar conhecimento técnico, superar a resistência cultural a materiais tradicionais e ampliar a mão de obra especializada. Apesar disso, acreditam que o avanço da industrialização da construção e as exigências por eficiência energética consolida o PVC como uma alternativa cada vez mais relevante.
Consultores destacam vantagens do PVC sobre outros materiais

Para especialistas em arquitetura e consultoria, o PVC se destaca por sua combinação de durabilidade, eficiência térmica e acústica, baixa manutenção e versatilidade estética. Camila Palladino, arquiteta, afirma que o PVC oferece performance térmica superior, fundamental para o conforto ambiental em projetos arquitetônicos, especialmente em um país como o Brasil, com grandes variações climáticas.
Ela ressalta também a flexibilidade estética do material, que permite diferentes acabamentos e texturas — do minimalista ao que remete à madeira ou pedras — mantendo sempre um toque contemporâneo. Além disso, a resistência à maresia e à umidade torna o PVC especialmente adequado para construções litorâneas, enquanto sua reciclabilidade e longa vida útil reforçam seu caráter sustentável, alinhado ao design responsável e à arquitetura consciente.
Segundo a equipe da Vanzella Consultoria, o uso do uPVC — PVC não plastificado de maior rigidez e durabilidade — traz vantagens técnicas significativas. O material permite controle térmico eficiente graças às múltiplas câmaras internas do perfil, funcionando de forma semelhante ao vidro insulado. Em termos acústicos, o desempenho do uPVC supera o do metal, e quando combinado com vidro insulado e laminado, proporciona excelente isolamento, inclusive em esquadrias deslizantes.
O consenso entre consultores é que o PVC não apenas atende às exigências técnicas de desempenho, mas também oferece possibilidades arquitetônicas e sustentáveis que o tornam uma escolha estratégica para projetos modernos.
PVC na arquitetura moderna: funcionalidade, estética e sustentabilidade
Na visão de especialistas, o PVC desempenha um papel estratégico na arquitetura moderna, oferecendo soluções que combinam funcionalidade, estética e sustentabilidade. A arquiteta Camila Palladino destaca que o material é valorizado pelo desempenho térmico e acústico, contribuindo ativamente para o conforto ambiental em diferentes condições climáticas.
Em esquadrias, o PVC reduz a troca de calor entre ambientes internos e externos, favorecendo a climatização e diminuindo a necessidade de aparelhos de ar-condicionado, alinhando-se aos princípios de eficiência energética. Do ponto de vista da sustentabilidade, a especialista lembra que o PVC é reciclável e possui longa vida útil, reduzindo a necessidade de substituições frequentes e, consequentemente, a produção de resíduos.
Além disso, muitos fabricantes adotam práticas de produção mais limpas, com menor consumo de energia e emissão de poluentes, promovendo um ciclo de vida mais sustentável. Em projetos que buscam certificações ambientais, como LEED ou AQUA-HQE, esquadrias de PVC são recomendadas por contribuírem para isolamento térmico e eficiência energética, essenciais para a redução da pegada de carbono das edificações.

No aspecto estético e de design, o PVC oferece flexibilidade para atender às demandas contemporâneas, do minimalismo a composições mais sofisticadas. O material também é compatível com tecnologias modernas, como vidros duplos ou triplos e sistemas automáticos de abertura, integrando-se a casas e edifícios inteligentes. Segundo a especialista, o PVC não apenas complementa a arquitetura moderna, mas também impulsiona seu futuro, combinando eficiência, conforto, estética e responsabilidade ambiental.
Durabilidade e sustentabilidade do PVC: evolução ao longo do tempo

A arquiteta Camila Palladino destaca que, ao longo dos anos, o PVC passou por avanços significativos em durabilidade e sustentabilidade, consolidando-se como um dos principais materiais utilizados na construção civil e em projetos arquitetônicos.
No aspecto da durabilidade, o PVC já era reconhecido por resistir à umidade, corrosão, maresia e exposição solar. Hoje, graças à melhoria das formulações químicas e ao uso de aditivos tecnológicos, o material mantém aparência e desempenho por décadas, mesmo em condições climáticas severas. Ele não enferruja, não apodrece e é imune ao ataque de pragas, características particularmente relevantes em regiões litorâneas e tropicais, como grande parte do Brasil.
Quanto à sustentabilidade, Palladino explica que o PVC evoluiu significativamente. Sua longa vida útil — que pode ultrapassar 50 anos em esquadrias e portas — reduz a necessidade de substituições e a geração de resíduos. Além disso, o material é 100% reciclável, e processos de logística reversa têm permitido o reaproveitamento de sobras de produção e produtos descartados, criando um ciclo sustentável de reaplicação. A indústria também avançou na utilização de fontes de energia renováveis, redução de emissões de carbono e adoção de aditivos mais ecológicos, tornando o PVC mais alinhado às construções sustentáveis.
Segundo a arquiteta, a combinação de durabilidade e sustentabilidade faz do PVC uma escolha estratégica na arquitetura contemporânea, integrando eficiência, resistência, estética e responsabilidade ambiental, consolidando-o como um material essencial para projetos que priorizam excelência técnica e compromisso ambiental.
Características técnicas que consolidaram o PVC em esquadrias
Para a arquiteta Camila Palladino, o PVC se tornou uma opção consolidada no mercado de esquadrias graças à combinação de propriedades técnicas, desempenho superior e capacidade de atender às demandas de construção e arquitetura.
Entre os principais diferenciais, destaca-se o excelente isolamento térmico, que reduz a troca de calor entre ambientes internos e externos, proporcionando conforto e eficiência energética, especialmente em regiões com temperaturas extremas. O isolamento acústico de alto desempenho é outro ponto-chave. A densidade do material e sua composição, quando combinadas a vidros duplos ou triplos, reduzem significativamente ruídos externos, sendo ideal para projetos urbanos ou localizados em áreas de alto tráfego.
Palladino também ressalta a durabilidade e resistência do PVC: imune à corrosão, ferrugem e apodrecimento, resistente a intempéries, exposição solar e maresia. A manutenção mínima — limitada à limpeza simples com água e sabão neutro — e a alta vedação, que evita infiltrações e correntes de ar, consolidam o material como escolha prática e eficiente.
Além disso, a flexibilidade estética permite ampla personalização, em cores, acabamentos e formatos variados, mantendo o design contemporâneo ou reproduzindo texturas de madeira e outros materiais. A compatibilidade com vidros especiais, como duplos, laminados ou insulados, potencializa o desempenho térmico e acústico, atendendo a projetos sofisticados e exigentes.
Por fim, a sustentabilidade do PVC, com reciclabilidade e longo ciclo de vida, reforça seu caráter responsável e ambientalmente consciente. Segundo a Vanzella Consultoria, a característica mais relevante é o desempenho termoacústico. A consultoria explica que o alto desempenho térmico e acústico das esquadrias de uPVC vai além do material em si, envolvendo a engenharia interna dos perfis, incluindo câmaras internas, alvéolos e suportes de sustentação, geralmente de aço (item conhecido como “alma de aço”).
O papel da comunicação na ampliação do uso do PVC
Segundo a arquiteta, a comunicação com arquitetos e especificadores é estratégica para ampliar a adoção de esquadrias de PVC, já que esses profissionais influenciam diretamente a escolha de materiais em projetos residenciais e comerciais.
Educação técnica e desmistificação: É essencial instruir os profissionais sobre propriedades e vantagens do PVC, combatendo estereótipos de inferioridade ou limitações estéticas. Devem ser destacados desempenho térmico e acústico, facilidade de manutenção, flexibilidade estética e inovação tecnológica.
Apelo à sustentabilidade: Com o aumento da demanda por construções certificadas (LEED, AQUA-HQE), o PVC se posiciona como escolha consciente. Seu isolamento térmico reduz consumo energético, é 100% reciclável e conecta-se à arquitetura responsável.
Parcerias e experiência prática: Estreitar vínculos com arquitetos por meio de visitas a fábricas, workshops, amostras físicas e estudos de caso ajuda a demonstrar o desempenho real do PVC, aumentando a confiança na especificação do material.
Participação em eventos do setor: Feiras e mostras de arquitetura, como a FESQUA, são espaços estratégicos para apresentar aplicações inovadoras e acabamentos modernos, promovendo a valorização do PVC junto aos profissionais da área.
A comunicação consistente transforma o PVC de uma alternativa técnica em uma escolha preferencial para projetos arquitetônicos modernos e sustentáveis.
O papel dos consultores na orientação sobre custo-benefício do PVC
Consultores são fundamentais para mostrar que o PVC oferece benefícios além do investimento inicial, garantindo desempenho técnico, sustentabilidade e economia ao longo do ciclo de vida do projeto:
Relação entre investimento inicial e vida útil: O PVC apresenta longa durabilidade e baixa manutenção, reduzindo custos com substituição ou reparos. Comparado à madeira e ao alumínio, oferece menor custo total de propriedade, sem comprometer estética ou desempenho.
Eficiência energética: Excelente isolante térmico, minimiza troca de calor entre ambientes, reduzindo gastos com climatização e gerando economia significativa.
Comparativo com materiais tradicionais: Consultores podem demonstrar que o PVC supera o alumínio e a madeira em isolamento térmico e acústico, oferece resistência a intempéries e sem a necessidade de manutenção.
Simulações de ROI: Ferramentas de análise projetam economia energética e valorização do imóvel, reforçando o argumento de custo-benefício a longo prazo.
Manutenção simplificada: Fácil de limpar e resistente a ferrugem, corrosão ou pragas, ideal para empreendimentos de grande porte.
Conexão com sustentabilidade: Esquadrias de PVC contribuem para certificações ambientais, agregando valor ao imóvel.
Valorização do imóvel: Materiais modernos, eficientes e sustentáveis elevam o valor de mercado de residências e empreendimentos comerciais.
Segundo os profissionais, o consultor deve considerar características locais e preferências do cliente (arquiteto, incorporador ou usuário final). Apesar do bom desempenho do PVC, em alguns projetos, o custo e a estética podem favorecer alternativas, como alumínio ou perfis híbridos. O papel do consultor é transmitir conhecimento técnico completo, permitindo que a decisão final seja consciente, equilibrando aspectos econômicos e estético
Assim, a atuação do consultor transforma o PVC em uma solução estratégica, mostrando que seu valor real está no desempenho, na sustentabilidade e na economia a longo prazo.
Colaborou: Leonardo Matias Simões (Estagiário). Com informações de: pvc.org.br, rehau.com/br-pt, koemmerling.com/br, veka.pt, palladinoarquitetura.com e vanzellaconsultoria.com.br