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FINANCIAMENTO BANCÁRIO ESTÁ PRESENTE EM 54% DAS VENDAS DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS EM 2021

Com a aprovação do marco legal de energia limpa pela Câmara dos Deputados, demanda deve aumentar ainda mais


Reprodução: Solar Prime

A Câmara dos Deputados aprovou, em 18 de agosto de 2021, o texto do Projeto de Lei nº 5.829/2019. Agora, o documento, que introduz o novo marco legal da geração de energia fotovoltaica descentralizada, precisa da aprovação do Senado e da sanção do Executivo Nacional para ser colocado em prática.


Contudo, essa primeira conquista é de acentuado mérito, uma vez que preconiza um aumento de segurança jurídica para os investidores nacionais e internacionais. Quanto mais investimentos, mais produção, o que resulta no declínio de preço na conta de energia para pessoas físicas e jurídicas e maior oferta de equipamentos solares.


Com isso, a demanda nacional por módulos fotovoltaicos, que atingiu a marca de 4,88 GW no primeiro semestre de 2021, superando o volume do ano todo de 2020, deve aumentar ainda mais. A informação é do “Estudo Estratégico – Geração Distribuída: Mercado Fotovoltaico”, da Greener, que trabalha com informações para guiar a transição energética no Brasil.


O financiamento bancário deve auxiliar nesta fase de expansão, já que está presente em 54% das vendas de sistemas fotovoltaicos realizadas em 2021, com empresas de micro e pequeno porte liderando o uso desse tipo de solução. Na pesquisa, mais de 74% das instalações comerciais foram direcionadas para a categoria. A Entec Solar, empresa de Curitiba (PR), que desenvolve tecnologia para energia fotovoltaica, confirma o percentual e diz que 85% de suas vendas são realizadas através de parceria com os bancos BV, Santander e Losango, bem como com as cooperativas ViaCred, Sicred e Coop Fácil.


“Oferecemos a possibilidade de financiamento porque sabemos que o investimento necessário para a instalação de um sistema de energia fotovoltaica, tanto na casa quanto na empresa do interessado, é relativamente alto", diz Jessé Jaelson da Silva, sócio e diretor da Entec Solar. Para ele, o processo fica bem mais acessível quando há um incentivo, em que as pessoas podem pagar por esse investimento aos poucos, com parcelas adequadas para cada tipo de situação.


No crédito ofertado pela Entec Solar, há cobertura de 100% do projeto, com até 96 meses para quitação. “Sim, dá para financiar tudo”, ressalva Silva. E, a primeira parcela pode ser paga em até 120 meses depois da liberação do recurso. “Ou seja: nessa data, a instalação já foi feita e o cliente já economizou em quatro contas de energia elétrica convencional.”


A perspectiva, segundo ele, é que as linhas de financiamento cresçam ainda mais, porque, no dia 29 de outubro, entrará em vigor a terceira fase do open banking, que possibilitará o compartilhamento rápido e seguro de dados para pagamentos, segundo o portal O Estado de S. Paulo.


Open banking significa "sistema financeiro aberto" e permite que pessoas físicas e jurídicas compartilhem informações pessoais de forma segura e ágil com diferentes instituições financeiras para obter financiamento, crédito e outros produtos e serviços a preços mais competitivos.


“Sem dúvida, o aumento das ofertas de crédito para a compra de sistemas fotovoltaicos vai ajudar a desburocratizar o uso da energia solar, tanto para residências quanto para empresas”, comemora Silva. Ele finaliza afirmando que, “como o sistema de energia solar tem capacidade para durar 25 anos ou mais, além de todo retorno do ponto de vista econômico, outro destaque é a valorização do imóvel que, por si só, terá seu preço de mercado ampliado.”


Fonte: Entec Solar/Assessoria Engenharia de Comunicação

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