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CONSTRUÇÃO CIVIL REGISTRA NÚMERO EXPRESSIVO DE OBRAS ATRASADAS NO BRASIL

Weber Capozzi, especialista em gerenciamento de crise em obras, destaca as principais estratégias para evitar atrasos


Reprodução: TCE SP

Inúmeros fatores contribuem para que uma das piores “dores de cabeça” tanto dos que gerenciam as obras quanto dos clientes seja mais frequente do que o esperado. Os atrasos nas obras, além de colocarem em risco o prestígio dos profissionais, podem causar desperdícios de materiais e, consequentemente, grandes prejuízos financeiros.


De acordo com um levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU), quase 9 mil obras foram entregues atrasadas ou estão paradas e se arrastam por anos no Brasil. Pensando nisso, Weber Capozzi, especialista em gerenciamento de crises em obras e diretor do Grupo Intacta Engenharia há 26 anos, destacou os principais fatores que contribuem para os atrasos, e algumas estratégias para evitá-los.


PLANEJAMENTO


A falta de controle no desenvolvimento das atividades da obra pode representar atrasos e causar grandes prejuízos. “Para guiar a obra, é imprescindível elaborar um bom projeto detalhado junto ao cliente. Um planejamento bem feito inclui um cronograma de tarefas que vai nortear todas as etapas do projeto e facilitar o desenvolvimento nos prazos desejados”, afirma o especialista.


MÃO DE OBRA QUALIFICADA


Ultimamente, a escassez de mão de obra qualificada nos mais variados trabalhos da construção civil representa um dos problemas mais recorrentes e também mais complicados de serem resolvidos. “Muitos dos atrasos acontecem por falhas de pedreiros, arquitetos, mestres de obras e engenheiros. Portanto, selecionar profissionais qualificados é essencial para evitar desperdícios de materiais, atrasos e prejuízos financeiros. A seleção deve ser precisa e acompanhada de perto”, complementa Capozzi.


MONITORAMENTO


Nem sempre é possível estar fisicamente presente na obra, o que dificulta o acompanhamento e o monitoramento da execução das etapas. Para isso, existem soluções tecnológicas que otimizam a gestão e agilizam a supervisão da obra. “Estamos vivendo a era tecnológica e, na construção civil, não é diferente. Muitas vezes deixamos de impedir problemas que poderiam ser facilmente evitados com um clique. Supervisionar remotamente uma obra além de facilitar para o gestor, pode diminuir consideravelmente a incidência de erros”, explica o especialista.


“Gestores atentos às inovações tecnológicas e às boas estratégias de administração tendem a organizar melhor os fluxos de cada etapa de trabalho e, consequentemente, prevenir os desperdícios e atrasos nas obras”, finaliza.


Fonte: Intacta Engenharia/MD Assessoria e Relacionamento


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