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CONSTRUÇÃO CIVIL NA LUTA CONTRA O AQUECIMENTO GLOBAL

O reúso de água no setor da construção é a prática que tem se destacado como alternativa para diminuir os impactos ambientais, afirma especialista


Imagem do globo da Terra em verde e países em branco com título Dia da Terra
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Hoje, 22, comemoramos o Dia Internacional da Terra. A luta contra o aquecimento global tem levado países ao redor do mundo a repensar suas práticas de construção civil para ajudar a protegê-los de fenômenos climáticos. Pelo menos 70 nações concordaram em revisar e adaptar modelos de construção de edifícios para frear o aquecimento global e mitigar os efeitos das mudanças climáticas, conforme anunciado pela ONU e o governo francês no início de 2024.


Neste contexto, com a crescente preocupação com o aquecimento global e a escassez de recursos hídricos em algumas regiões, o reúso da água tem se destacado como uma prática importante. Como destaca Sibylle Muller, CEO da NeoAcqua, adotar essa prática pode ter efeitos positivos duradouros na sociedade. 


“O reúso da água na construção civil em fins não potáveis, seja durante a fase de construção ou após a sua entrega, é uma prática que pode ter um impacto significativo na redução do consumo de água potável preservando os recursos hídricos para usos nobres, onde há contato humano”, afirma. 


No Brasil, onde a escassez de água é uma realidade, o uso racional e responsável desse recurso é necessário. As empresas do setor da construção civil estão investindo cada vez mais em tecnologias de tratamento de águas residuais e aproveitamento de águas pluviais, já que essas soluções não apenas ajudam a conservar os recursos hídricos naturais, mitigando o impacto ambiental causado pela captação da água na natureza, mas também permitem redução das despesas com água.


Para Sibylle, essas empresas podem diminuir o impacto ambiental causado pela captação de água dos recursos hídricos disponíveis e promover a economia. “Dentre as fontes alternativas destacam-se as águas de reúso a partir do esgoto doméstico ou da água cinza (fração do esgoto constituída de águas que vem de lavatórios e chuveiros), e também as águas de chuva; a reciclagem de esgoto e águas cinzas geralmente é feita por meio de tratamentos biológicos seguidos de filtração e desinfecção, enquanto as águas de chuva demandam tratamentos mais simples, por filtragem e desinfecção”, completa.


A introdução do conceito de reúso e aproveitamento da água de chuva, fontes alternativas, em empreendimentos comerciais e residenciais, além de mostrar a preocupação com recursos hídricos, permite, às construtoras e incorporadoras, oferecer imóveis alinhados com a sustentabilidade ambiental e redução de despesas com água, com ganhos de imagem e competitividade em relação aos concorrentes.


Dessa forma, a decisão da introdução de tecnologias que permitam o uso confiável de fontes alternativas de água em fins não potáveis, de preferência, na fase de projeto, é fundamental  para impulsionar a construção civil para um futuro mais sustentável, resiliente e alinhado aos conceitos de ESG. As empresas do setor têm a responsabilidade de adoção de práticas sustentáveis para contribuir com a luta contra o aquecimento global e garantir um uso mais eficiente e responsável dos recursos hídricos.


Fonte: NeoAcqua/Agência Contatto

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