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Equipe Contramarco

BOX ATÉ O TETO: ARQUITETAS ABORDAM A NOVA TENDÊNCIA PARA OS BANHEIROS

A opção é ideal para quem busca um banho mais relaxante e quentinho em um ambiente moderno e com ares de spa


Studio Tan-Gram e Oliva Arquitetura/Assessoria Dc33 Comunicação

Com a função de reter a água do banho, isolar a área do chuveiro e não deixar o banheiro molhado, o box é uma das peças indispensáveis para o cômodo e dispõe de grande variedade de modelos e materiais. Geralmente, as estruturas mais comuns são as de vidro e com o tamanho padrão de 1,90m, mas há uma forte tendência ganhando o gosto dos entusiastas da decoração: o box piso-teto.

Perfeito para quem é fã do estilo contemporâneo, o item confere ao ambiente uma aparência mais ampla, elegante e sofisticada. “Com o toque clean que as folhas de vidro propiciam ao estender sua altura até o teto, é possível ousar nos acabamentos. Fazer a serralheria em preto ou dourado, por exemplo, traz modernidade e foge do comum”, explica a arquiteta Monike Lafuente, sócia do escritório Studio Tan-gram ao lado de Claudia Yamada. Ela ainda explica que é sempre mais difícil ousar nas cores dos modelos convencionais, pois a barra superior acrescenta informação à decoração e, por isso, na maioria dos casos, acaba recebendo pintura branca.

Todavia, antes de aderir ao estilo, é importante observar se o seu banheiro preenche alguns requisitos para evitar problemas futuros. Para descomplicar a escolha, as arquitetas dos escritórios Studio Tan-gram e Oliva Arquitetura esclareceram as principais dúvidas e apresentaram os prós e contras deste tipo de box.


Janela dentro da área do box

Por vedar a área do banho por completo e reter todo o vapor da água quente, a primeira regra do box piso-teto é que o banheiro disponha de uma janela na área interna. “Precisamos, necessariamente, oferecer um espaço para o vapor sair. Assim, evitamos de ter mofo no teto e nas paredes”, pontua a arquiteta Bianca Atalla, do escritório Oliva Arquitetura.

Uma vantagem em relação ao box convencional é que o banheiro não fica úmido e a pintura de teto e paredes da área seca duram muito mais tempo. “Mesmo assim, sempre indicamos que seja utilizado tintas antimofo e nunca falte ventilação natural”, destaca a também arquiteta Fernanda Mendonça, sócia de Bianca no Oliva Arquitetura.


Clima de Spa


Reprodução: Studio Tan-Gram e Oliva Arquitetura/Assessoria Dc33 Comunicação

Para quem aprecia os efeitos relaxantes de uma sauna, o box piso-teto proporciona sensações semelhantes. “Por reter o calor, o conforto térmico é muito maior. A estrutura suscita a sensação de aconchego e momentos de relaxamento muito mais intensos”, explica Claudia. É uma opção na medida para os moradores mais sensíveis ao frio.

Caso o intuito do morador seja criar um efeito de sauna, é fundamental entender que o processo de instalação é mais complexo por conta da necessidade de uma vedação maior, mas as especialistas ressaltam que a possibilidade também é bastante viável.

Atenção com as medidas

Por se tratar de uma peça com dimensões personalizadas, as profissionais de arquitetura advertem quanto à necessidade de realizar a medição para a execução do box apenas depois de finalizada a instalação dos revestimentos. O cuidado justifica ao imaginar que qualquer diferença de centímetro – a mais ou a menos –, pode colocar todo o projeto em risco.

Ainda sobre o tamanho, as arquitetas não se referem apenas à relação altura x largura, mas também ao tipo de abertura desejada. Quando a preferência é por portas de abrir, deve-se levar em consideração o espaço que o banheiro dispõe para circulação, de forma que o ambiente como um todo não fique apertado e a estrutura não esbarre em nada. Por outro lado, a versão de correr não vem acompanhada por tantas preocupações, uma vez que as folhas se sobrepõem e não demandam espaço.

As arquitetas ainda explicam que o box até o teto deve ser utilizado, preferencialmente, em banheiros mais amplos. “Quando o espaço é compacto, o box até o teto pode reverter na impressão de uma área ainda menor, deixando o ambiente claustrofóbico”, diz Monike.

Materiais empregados

Assim como formato convencional, o material mais indicado continua sendo o vidro temperado, capaz de aguentar altas temperaturas. Em casas com crianças ou idosos, é sempre bom cogitar a possibilidade de investir no uso de uma película de segurança para vidros. Em casos de acidentes, a película impede que cacos de vidro se espalhem e atinjam as pessoas.

No caso dos perfis responsáveis pela vedação do box, eles podem ser de alumínio com pintura eletrostática. Para quem pode gastar um pouco mais, uma outra opção são as peças em inox com roldanas aparentes, que deixam a decoração mais interessante.


Fontes: Studio Tan-Gram e Oliva Arquitetura/Assessoria Dc33 Comunicação

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