ACM: Revestimento leve, durável e versátil
- Equipe Contramarco
- 21 de jul.
- 3 min de leitura

A sigla ACM surgiu do inglês Aluminium Composite Material, que em português significa Material de Alumínio Composto. O produto foi criado na Alemanha nos anos 1960 e introduzido no Brasil no final da década de 1980 como uma nova opção de revestimento externo e interno, substituindo, em alguns casos, as chapas de ferro, alumínio, madeira, cerâmica e granitos.
Nele, a placa, geralmente pintada ou anodizada, é composta por duas chapas de alumínio, com um núcleo de polietileno de baixa densidade. O processo de colagem envolve adesivos químicos a temperaturas elevadas.
Antes da chegada do ACM no Brasil, o revestimento utilizado nos prédios comerciais era feito com painéis de alumínio, somente a chapa sem o polietileno. O uso desses painéis foi introduzido na arquitetura no início dos anos 1970 pelo arquiteto norte-americano Richard Meier. Nessa época, era a novidade que se apresentava como alternativa às famosas cortinas de vidro nas fachadas.
Para a confecção das testeiras e de outros serviços de comunicação visual dos postos de combustíveis, utilizavam-se chapas de ferro ou lonas. Diferente do ACM, esses produtos não suportavam por muito tempo as intempéries. A lona tinha um desgaste mais acelerado e as chapas de ferro necessitavam de manutenções anticorrosivas e repinturas.
Utilização
Uma das grandes vantagens presentes no ACM é suportar diversas condições climáticas e ambientais, como chuva, calor intenso e maresia, sendo bastante usado em revestimento de fachadas, pilares, marquises, totens e logotipos.
Além disso, possui uma ampla gama de opções de cores e acabamentos. Devido à sua capacidade de oferecer uma aparência moderna e sofisticada, ele é uma escolha popular para projetos arquitetônicos contemporâneos.
Também pode ser aplicado em edificações novas ou em reformas, seja de pequenos ou grandes projetos, com sua durabilidade sendo seu principal destaque.
As aplicações do ACM incluem, por exemplo: divisórias internas; portas; capotas de veículos utilitários; totens; placas de comunicação visual; placas de trânsito; revestimento de food truck; revestimentos externos em edificações de grande porte (paredes, forros e marquises); paredes externas (como parede de vedação); aplicações em fachadas residenciais; revestimento de carrocerias de caminhão graneleiro; telhas; revestimento de barcos; pé de mesas; luminárias; pergolados; quadros; obras de arte (esculturas); peças decorativas.
Algumas de suas principais características incluem:
Leveza: Facilita o manuseio e a instalação de estruturas feitas com esse material, essa característica também pode reduzir os custos relacionados à estrutura de suporte.
Durabilidade: O material também oferece resistência aos impactos e ao clima, sendo capaz de suportar condições externas adversas, como vento, chuva e exposição ao sol.
Versatilidade: O ACM está disponível em uma ampla gama de cores, acabamentos e texturas. Assim, arquitetos e designers podem escolher as opções certas para atender às necessidades estéticas específicas de cada projeto.
Fácil manutenção: As chapas com o material são de fácil manutenção, ou seja, limpar e manter no dia a dia é mais facilitado. Isso faz dele uma escolha prática para espaços comerciais e edifícios públicos.
Rapidez na instalação: O alumínio composto é leve e com corte simples. Essas características tornam o processo de instalação das chapas mais eficiente e rápido.
Custo-benefício: O produto utilizado também pode ser uma opção mais econômica. Para revestimento de fachadas, por exemplo, costuma ser mais barato que vidro ou porcelanato.
Colaborou: Leonardo Matias Simões (Estagiário), com informações de: canaldoserralheiro.com.br, bepex.com.br e portaldoaluminio.com.br




