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3º ENCONTRO NACIONAL DA INDÚSTRIA DE ESQUADRIAS FOI UM SUCESSO


Um auditório repleto com mais de 300 participantes, uma sequência de explanações ricas em conteúdo e realizadas por palestrantes da mais alta relevância foram o ponto alto de um dos mais movimentados Encontro Nacional da Indústria de Esquadrias de Alumínio, realizado pela Afeal durante a XII Fesqua - Feira Internacional da Indústria de Esquadrias.


Durante o período da manhã e início da tarde passaram pelo auditório do centro de exposições São Paulo Expo, repleto de empresários e profissionais do setor, Antonio Antunes, presidente da Afeal (Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Alumínio); Roberto Matozinhos, membro Cbic e consultor técnico do Sinduscon-MG (Sindicato da Construção de Minas Gerais); Luiz Antonio França, presidente da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias); Milton Rego, presidente da Abal (Associação Brasileira do Alumínio); Rodrigo Navarro, presidente da Abramat (Asssociação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção); Maria Salette de Carvalho Weber, coordenadora geral do PBQP-H do Ministério das Cidades; e Gesner Oliveira, economista e colunista da Rádio Bandeirantes.


Completaram o grupo de palestrantes em um talk show, mediado por Edison Claro de Moraes, vice-presidente de Comunicação e Eventos da Afeal, após as palestras, Maria Teresa Faria e Godoy, diretora da AsBEA (Associação Brasileira de Escritórios de Arquitetura); Cláudio Mazzetti, assessor da vice-presidência do CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo); e Claudio Elias Conz, presidente da Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção).


O presidente da Afeal destacou em seu discurso sobre os avanços históricos que a entidade vem conquistando nos últimos anos, como a publicação dos primeiros sistemas homologados e da primeira relação de fabricantes de esquadrias de alumínio no site do Ministério das Cidades, no âmbito do Programa Setorial da Qualidade (PSQ).


Em seguida, Roberto Matozinhos fez uma explanação que, entre outros temas, abordou as responsabilidades dos fornecedores de insumos para construção no âmbito da Norma de Desempenho ABNT NBR 15.575, Vida Útil do Produto e responsabilidade sobre desempenho. “Hoje quando falamos das preocupações das construtoras e incorporadoras, as responsabilidades dos intervenientes no processo está entre os principais aspectos, ou seja, os fornecedores de insumos precisam caracterizar o desempenho dos produtos. Os fabricantes que souberem expor as informações de forma mais clara conseguem obter maior êxito no mercado”, declarou o assessor técnico.


Um panorama macro sobre os negócios do mercado imobiliário brasileiro foi apresentado por Luiz Antonio França, presidente da Abrainc. A entidade que ele representa congrega as 38 maiores incorporadoras do país. França ressaltou a importância da união entre as incorporadoras e a cadeia produtiva de insumos por meio do Movimento Do Mesmo Lado. “Precisamos nos unir em busca de objetivos comuns que tragam ao mercado segurança jurídica, regulamentação dos distratos, em um marco regulatório que dê segurança aos investidores e aumente as vendas e lançamentos no mercado para que possamos fazer o setor voltar a crescer”.


Sobre as perspectivas do mercado da indústria de materiais para construção, Rodrigo Navarro, da Abramat destacou as questões da qualidade e da conformidade técnica dos produtos, a não conformidade fiscal das empresas e falta de capacitação profissional como os maiores problemas do setor de materiais para construção. Além disso, apresentou números do mercado que mostram o mercado de materiais de construção operando no negativo, porém em recuperação. “Existe a possibilidade de, em 2019, voltar aos números positivos. O ano que vem será melhor, porém com um crescimento lento e gradativo”, afirmou Navarro.


A importância da gestão compartilhada de mecanismos que elevem o patamar da qualidade dos produtos da indústria da construção por meio do PBQP-H do Ministério das Cidades foi ressaltada por Maria Salette de Carvalho Weber, coordenadora geral do PBQP-H do Ministério das Cidades. A arquiteta explicou que os Programas Setoriais foram os grandes alavancadores do PBQP-H, a favor da meta mobilizadora da habitação, que hoje integra o plano plurianual do governo federal.


“Nesse contexto, o programa moradia digna do Minha Casa Minha Vida tem o objetivo de elevar e manter em 90% o porcentual médio de conformidade com as normas técnicas para os produtos que compõem a cesta básica de materiais de construção. A ideia é criar assim um cenário de isonomia competitiva partindo de ações setoriais e não individuais das empresas”, explicou Maria Salette.


No intervalo entre as palestras, antes da parada para o café, a Afeal aproveitou a oportunidade para entregar o certificado nível Ouro no Sistema de Qualificação de Consultores (SQCE), uma parceria da entidade com o CTE (Centro de Tecnologia de Edificações), para os representantes dos escritórios de consultoria em esquadrias Crescencio Petrucci Consultoria e Engenharia, Arqmate e QMD Consultoria.


Milton Rego, presidente da Abal, trouxe para o evento detalhes sobre o mercado global de alumínio e um perfil da indústria, fornecimento e consumo, onde expôs os elementos do mercado externo e interno que influenciam na formação de preço da bauxita e impactam a produção de transformados que são utilizados na indústria de esquadrias.


O encerramento foi pautado pela palestra magna do 3º Encontro Nacional da Indústria de Esquadrias, com o economista e colunista da Rádio Bandeirantes, Gesner Oliveira, que falou sobre cenários, economia e política. A proposição do analista foi para que antes de pensarmos em quem vai ganhar devemos avaliar as condições de governabilidade de cada candidato após as eleições. Outro ponto ressaltado por ele foi o de um certo otimismo moderado, devido ao cenário confortável de reservas cambiais que o Brasil possui no exterior. Embora a situação brasileira seja muito difícil, com problemas estruturais a serem resolvidos, e sem soluções claras e fáceis, a economia não está desgovernada. As variáveis de curto prazo estão controláveis.


Além disso, segundo Oliveira, a falta de infraestrutura se configura em uma fronteira natural de expansão para o país com potencial bastante razoável de disseminação para economia. Isso pode gerar impactos no setor da construção civil e logo no setor de esquadrias de alumínio.


O economista falou sobre as expectativas e reações do mercado com relação às pesquisas eleitorais e das candidaturas que pregam ajustes nas contas públicas do governo e outras que são contrárias a essas reformas, o que gera apreensão no mercado que está extremamente nervoso.

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