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PRÉDIO MAIS ALTO DE SP SERÁ ABERTO AO PÚBLICO NA PRÓXIMA SEMANA

Equipe Contramarco

Com uso misto e 172m de altura, o Platina 220 está localizado na região Leste da capital paulista


Foto: Edilson Dantas/Reprodução: O Globo

A Porte Engenharia e Urbanismo, reconhecida pela transformação urbana na região Leste de São Paulo (SP), realizou, no dia 29 de agosto de 2022, a entrega do empreendimento Platina 220, o prédio mais alto da capital paulista até o momento, com 172m de altura e 46 andares. O empreendimento é de uso misto, com lojas no térreo, hotel, apartamentos residenciais, salas comerciais e lajes corporativas.


Localizado na Rua Bom Sucesso, 220, no bairro do Tatuapé, o empreendimento estará aberto ao público para visitas nos dias 03 e 04 de setembro. As atrações incluem a visitação de todos os usos do empreendimento, áreas comuns e o topo, além de um telescópio que possibilitou aos visitantes tirarem fotos da lua e das estrelas. Para garantir o ingresso gratuito e limitado, acesse (www.sympla.com.br/evento/visitacao-platina-220/1682954).


“A entrega deste empreendimento é motivo de muita alegria e satisfação. Vale ressaltar que a intenção nunca foi construir o prédio mais alto da cidade, mas colocar na obra tudo o que achamos que a região precisa. Ele compõe o Eixo Platina, o novo eixo de desenvolvimento socioeconômico e urbano da região Leste, que traz o conceito de aproximar moradia, trabalho, estudo, saúde, cultura e lazer”, conta Igor Melro, diretor comercial da Porte Engenharia e Urbanismo.


Reprodução: Engenharia 360

O empreendimento possui apartamentos de 35m² a 70m², salas comerciais de 26m² a 49m² e lajes corporativas de 250m² a 500m², além disso, tem um hotel com 190 quartos. No térreo, tem uma fachada ativa composta por 19 lojas, com o que há de mais moderno nas recomendações urbanísticas.


“Temos um projeto paisagístico que concilia o bom gosto da arquitetura com a sustentabilidade obtida por árvores nativas, que demandam menos necessidade de manutenção e contribuem com a fauna da região. E uma fachada ventilada, composta por painéis arquitetônicos, proporcionando maior conforto térmico aos usuários, além de economia na manutenção e maior durabilidade”, complementa Melro.


Os pavimentos do Platina 220 estão divididos da seguinte forma: no primeiro ficam as áreas comuns dos apartamentos residenciais e do hotel da bandeira Intercity, ambos ocupam do 2º ao 10º andar; acima deles ficarão as salas comerciais, que ocuparão do 12º ao 24º andar; e as lajes corporativas ocupam o espaço entre o 25º andar e o 46º andar. “Entendendo a importância das transformações, estamos cada vez mais envolvidos de forma presente com o planejamento urbano da região Leste. Nossa atuação tem como objetivo aumentar a qualidade de vida por meio de intervenções e planos que ajudem no desenvolvimento da região”, finaliza o diretor comercial.


Há 20 elevadores para atender moradores e visitantes, a subida do térreo ao último andar leva cerca de 45 segundos. Para alcançar o topo do prédio, ainda há três lances de escada. De lá, há visão para todas as zonas da cidade.


Representantes da construtora não quiseram falar sobre valores de venda dos espaços, mas a reportagem do jornal Folha de S.Paulo apurou que os 80 apartamentos, com plantas de 35 m² a 70 m², devem ser comercializados por, no mínimo, R$ 700 mil cada um.


ARQUITETURA RENOMADA


A arquitetura é da Königsberger Vannucchi Arquitetos Associados e o empreendimento faz parte do Eixo Platina, com uma ampla proposta de urbanização para a região. Para que fosse atingido este potencial construtivo e de entrega para a cidade, foram utilizados todos os instrumentos e benefícios previstos pelo Novo Plano Diretor de São Paulo, de 2014, garantindo impacto positivo ao entorno do edifício: uso misto, fachadas ativas, fruição com a rua, dentre outros.


O resultado é um edifício com volumetria marcante, a começar pelos elementos de fachada ventilada. Para viabilizar a construção em altura e, ao mesmo tempo, garantir conforto térmico interno, durabilidade e perenidade do material envoltório, o sistema construtivo foi desenvolvido em porcelanato.


EIXO PLATINA


Traz um ecossistema vivo para o Leste de São Paulo, atraindo grandes empresas – nacionais e multinacionais – para uma rede que as conectará a pequenas e médias empresas, startups, coworkings, prestadores de serviços, centros de varejo, saúde, cultura e entretenimento. Ter esse eixo de desenvolvimento socioeconômico no Tatuapé ajuda a empoderar as futuras gerações e jovens talentos da região, com mais oportunidades para morar, estudar, se divertir, trabalhar e empreender. Antes do Platina 220, a Porte construiu o Geon 652, primeiro empreendimento do Eixo Platina, e o Crona 665, primeiro empreendimento 100% corporativo da região.


OUTRAS OBRAS DE GRANDES DIMENSÕES


Reprodução: Folha de S.Paulo

A incorporadora Porte também foi a responsável pelo edifício Figueira Altos do Tatuapé, inaugurado em setembro de 2021. Ele fica a cerca de 1,6km do Platina 220. Com 50 andares e 168m de altura, apenas dois a menos do que o Mirante do Vale e quatro a menos que o Platina 220, o Figueira Altos do Tatuapé é o prédio residencial mais alto da cidade.


Se a construção do Platina 220 leva uma obra digna do século 21 para a zona leste de São Paulo, ela também provoca uma distorção na região, segundo Valter Caldana, professor de arquitetura e urbanismo do Mackenzie. Ele explica que a zona leste é para o século 21 o que a zona sudoeste foi no século 20: o caminho do desenvolvimento econômico da cidade. Por isso, esperava que as construções também levassem em conta as necessidades atuais da população, o que, segundo ele, não está acontecendo.


"O ideal seria a ocupação da quadra, não do lote. Deveria haver mais unidades, mais espaços coletivos, sejam públicos ou privados, como comércios, serviços e órgãos públicos. Ou seja, conseguir liberar o chão da cidade para que as pessoas possam usufruir melhor. E esses prédios estão voltados para si mesmos. O uso misto do prédio acaba sendo para si mesmo", diz.


Para Caldana, essa "distorção acontece porque em vez de fazermos uma cidade melhor para mais gente, estamos fazendo a mesma cidade para o mesmo público". "O objetivo estratégico não está sendo atingido", diz ele, citando a região da Avenida Rebouças, na zona oeste, como exemplo.


"No Tatuapé estão fazendo prédios finos e altos, e na Rebouças foram feitos prédios baixos e gordos, é a repetição de um modelo que se mostrou equivocado, mas agora em tamanho grande. É o modelo do século 20 com tamanho do século 21", analisa Caldana. Segundo o professor, o Plano Diretor, que dá as diretrizes para o desenvolvimento e crescimento do município, facilita a evolução do urbanismo, mas as obras não o estão seguindo como deveriam. "O problema não é um, dois ou três prédios grandes, mas a mentalidade", conclui.


PLATINA 220 EM NÚMEROS

Reprodução: iApartamentos
  • 172m de altura;

  • 48 pavimentos;

  • 46 andares abertos;

  • 59.233m² de área construída;

  • 6.396m² de área de terreno;

  • 19 lojas no piso térreo;

  • 190 quartos de hotel ocupando do 2º ao 10º pavimento;

  • 80 apartamentos ocupando do 2º ao 10º pavimento;

  • Salas comerciais ocupando do 12º ao 24º pavimento;

  • 50 salas corporativas ocupando do 25º ao 46º pavimento;

  • Fundação feita sobre 338 tipo hélice contínua;

  • Torre: 32.300 mil m³ de concreto e 3.900t de aço;

  • Bloco central: 112 betoneiras, 873 m³ de concreto e 600t de aço;


Fonte: Target e Folha de S.Paulo

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