Entusiastas do recurso, as profissionais do escritório Corradi Mello Arquitetura falam sobre dicas e inspirações de projetos em que optaram pelo recurso
Projetos do escritório Corradi Mello/Reprodução:Assessoria d33 Comunicação
Cada vez mais adotado na arquitetura de interiores, o recurso conhecido como porta mimetizada se traduz em ‘disfarçar’ uma passagem e, com isso, deixar o ambiente com uma sensação de amplitude.
“As portas mimetizadas concebem mais elegância e sofisticação ao espaço. São recursos que usamos com frequência e que os clientes têm solicitado, principalmente aqueles que são adeptos de um visual mais clean”, conta a arquiteta Camila Corradi, sócia do escritório Corradi Mello Arquitetura ao lado da designer de interiores Thatiana Mello. Porém, ao optar por esse recurso, as profissionais frisam a importância do acabamento e da escolha de fornecedores experientes na área, segredos para alcançar um mimetismo perfeito. A seguir, confira as dicas e explicações que elas elencaram.
QUAL MATERIAL ESCOLHER?
Existem várias formas para mimetizar uma porta, então, o material depende bastante do estilo de decoração proposto, bem como o gosto pessoal dos moradores. É possível criar um mimetismo aplicando tom sobre tom, onde a cor da parede do entorno também é empregada para revestir a porta. Todavia, essa constituição igualmente permite a execução com vidro ou estrutura metálica. “Ainda assim, a madeira segue como nossa preferida, justamente por conseguir unificar o refinamento aos conceitos de organização e amplitude de um ambiente”, explica Thatiana.
INSTALAÇÃO
A instalação é semelhante aos modelos tradicionais: para portas de correr, a presença de um trilho no teto e roldanas, permitindo que as folhas corram de um lado para o outro. Já em casos de portas de abrir, o segredo está nas dobradiças especiais, que acabam por onerar o curso dos modelos mimetizados. “A diferença entre as duas formas é que, no caso das portas de abrir, elas ficam mais alinhadas com o restante do painel, ao contrário das corrediças, que demandam um vão um pouco maior”, detalha a arquiteta.
PUXADORES
Colaborando para uma similitude perfeita, a dupla de profissionais do Corradi Mello indica que os puxadores sejam no modelo cava, ou seja, embutidos no próprio material. A decisão se configura como uma opção para os adeptos de um décor discreto protagonizado pelo projeto e a estética da porta, e não por seus adereços.
PRATICIDADE E OTIMIZAÇÃO DE ESPAÇOS
Além de contribuírem nas questões estéticas e decorativas, outra função importante das portas mimetizadas é a de integrar e cooperar na organização dos espaços. Entre as situações encontradas pelas especialistas nos projetos empreendidos pelo escritório, a arquiteta e a designer se depararam com intercorrências como quadros elétricos ou tubulações de ar-condicionado que precisavam ser camufladas. “Em ambientes pequenos, elas também são muito funcionais, uma vez que conseguimos ocultar a porta quando precisarmos de mais área disponível”, finaliza a designer de interiores.
Fonte: Assessoria d33 Comunicação
Comentarios