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PIB DA CONSTRUÇÃO CRESCE 2,7% NO SEGUNDO TRIMESTRE

Entretanto, SindusCon-SP manifesta preocupação em relação à continuidade da retomada do setor


Reprodução: Krona

O Produto Interno Bruto (PIB) da construção cresceu 2,7% no segundo trimestre de 2021, na comparação com o primeiro, segundo divulgação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizada em 01 de setembro de 2021.


O resultado mostra uma retomada consistente da atividade da construção, pois no primeiro trimestre o PIB do setor também havia registrado crescimento, de 2,1%. Mesmo assim, o desempenho do setor gera preocupações, de acordo com Eduardo Zaidan, vice-presidente de economia do SindusCon-SP.


“Os preços dos insumos da construção continuam em alta com impacto expressivo nos custos das obras, desequilibrando orçamentos. A resistência da inflação e a incerteza na capacidade do governo de controlar o déficit público inibem novos investimentos. E a intranquilidade institucional das últimas semanas não contribui para uma recuperação sustentável da atividade econômica. Esse cenário adia decisões de investimento que resultariam em novas obras para sustentar a retomada do setor”, observa Eduardo Zaidan.


Na comparação com o segundo trimestre de 2020, quando a pandemia abalou a economia, o PIB da construção cresceu 13,1%. Esta alta foi corroborada pelo aumento do número de pessoas ocupadas no setor e pela elevação da produção de seus insumos típicos, levando a construção a ter resultado positivo após cinco trimestres consecutivos de queda, segundo o IBGE.


Já na comparação do acumulado dos últimos quatro trimestres com os quatro trimestres anteriores, o PIB da construção ainda registrou queda, de 0,7%.


De seu lado, as atividades imobiliárias registraram expansão de 0,4% no segundo trimestre de 2021, na comparação com o primeiro, e de 3,5% em relação ao mesmo período de 2020. No acumulado dos últimos quatro trimestres comparado ao período anterior, houve crescimento de 3,4%.


No segundo trimestre, a Formação Bruta de Capital Fixo recuou 3,6%, na comparação com o primeiro. Já a taxa de investimento ficou em 18,2% do PIB.


Fonte: SindusCon-SP

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