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O IMPACTO DA CONSTRUÇÃO A SECO E DA INDUSTRIALIZAÇÃO NO MERCADO DA CONSTRUÇÃO CIVIL

Saint-Gobain e CMC Modular apresentam o tema em novo episódio do podcast “O Som da Obra”


Reprodução: Saint-Gobain

A construção civil brasileira possui grande atraso em relação à produtividade, principalmente quando relacionada a outros segmentos industriais, como o automobilístico e o eletrônico. Atualmente, o assunto tem sido cada vez mais praticado e colocado em pauta no setor, porém ainda segue sendo um desafio. Desta forma, para superar essa dificuldade, algumas práticas foram adotadas nos últimos anos. O novo episódio do podcast “O som da obra”, realizado pelo Parceiro da Construção, traz a discussão do tema com dois convidados, os especialistas Nelson Zanocelo, diretor da Saint-Gobain, e Edison Tateishi, diretor de operações da CMC Modular.


Lançado em 2020, o Parceiro da Construção, a colaboração entre a ArcelorMittal, produtora de aço, e a Saint-Gobain, fabricante de soluções para o mercado de construção sustentável, é uma iniciativa digital composta por diversos vídeos explicativos e dinâmicos com dicas, tutoriais e informações que ajudam a educar e explicar conceitos, produtos e métodos construtivos para os diferentes públicos da construção civil.


Um dos caminhos em busca da modernização dos meios construtivos foi a racionalização do canteiro de obras, para tornar a construção mais ágil e otimizada. A partir disso, a industrialização vem ganhando protagonismo já que o sistema consiste em fazer a montagem dos componentes estruturais na indústria e levá-los prontos para a obra. Dessa forma o canteiro de obras se transforma em uma linha de montagem e tem benefícios inexistentes na construção convencional, como a possibilidade de realizar várias etapas ao mesmo tempo, otimizando a duração e diminuindo a demanda por mão de obra.

“Quando os subsistemas são levados à fábrica, se tornam muito mais previsíveis. O balanceamento da linha de produção resulta na velocidade e padronização dos processos, e essa velocidade se dá justamente por conta desses subsistemas.” afirma Tateishi. “Ainda, a qualidade e o desempenho dos materiais de construção a seco são superiores.” completa.


Além disso, essa simultaneidade que o sistema permite faz com que módulos possam ser transportados e montados com diferentes níveis de instalação e acabamento para diversos segmentos. De acordo com a necessidade e complexidade da obra é possível adaptar, desde construções que vão praticamente inteiras montadas para o canteiro com hidráulica, elétrica e acabamento, até outras que vão apenas em partes.


Um exemplo de construção modular é o projeto Humanilar, desenvolvido pela Saint-Gobain, que consiste em uma habitação pré-fabricada, focada no atendimento de vulneráveis. “No caso da Humanilar, as casas têm aproximadamente 14 m² e têm a facilidade de serem transferidas para outra localidade de maneira rápida e prática, de acordo com a situação e necessidade.” afirma Zanocelo. A agilidade do sistema auxilia no atendimento de urgências, como as tragédias em habitação que aconteceram em São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, em fevereiro deste ano.


A construção civil no Brasil ainda utiliza a mesma técnica de séculos atrás, sendo totalmente arcaico perante a outros países, que utilizam sistemas leves e sustentáveis. Apesar disso, há muito a ser feito para o desenvolvimento da construção no país, é o que comenta Nelson Zanocelo, “Atualmente, no Brasil, representamos o steel frame em pouco mais de 1%, e o drywall com apenas 7%. É hora de fazermos uma revolução no processo de construção no país, que no momento é tardio ao extremo, porém com apoio de Saint-Gobain e de outras empresas que estão estimulando o mercado, é possível acelerar esse processo.”


E para apoiar, alavancar e consolidar o mercado de construção a seco e industrializada no Brasil, a Saint-Gobain criou uma unidade de negócio focada no desenvolvimento da construção modular no Brasil, a Saint-Gobain Nextera, que tem como diferencial uma equipe de especialistas que acompanha toda a obra do primeiro ao último parafuso.


Confira o episódio completo clicando aqui.


Fonte: Saint-Gobain/JeffreyGroup


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