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NORMATIZAÇÃO GARANTE A TENDÊNCIA DE CRESCIMENTO DO STEEL FRAME ÀS EDIFICAÇÕES BRASILEIRAS

Equipe Contramarco

Construção sustentável, economia de tempo e recursos são algumas das vantagens da construção industrial que cresce


Reprodução: Mais Controle

Acadêmicos e líderes da construção civil apostam no light steel frame como tendência ao setor. O padrão utiliza estruturas metálicas nas edificações, aplicado em módulos e fechado com placas de madeira que dispensam parte da tradicional alvenaria e seu trabalho manual. O resultado é a agilidade que pode beneficiar 50% do tempo investido na obra, economia de recursos, vida útil e sustentabilidade maior às edificações.


O light steel frame (drywall em aço) permite a aplicação de espuma isolante dentro das paredes, o que promove a regulação térmica do imóvel e a blindagem contra parasitas, fungos e umidade em geral. O desafio, destaca Luciano Paixão, representante da especializada AGI do Brasil, é a seleção de produtos dentro das especificações normativas.


Em maio de 2022 foi aprovada a Norma Brasileira de Light Steel Framing, a fim de regular este método construtivo. “A padronização de produtos, regulamentados ao uso do steel frame, é essencial para a garantia e a segurança vislumbrada na aposta do sistema. Um exemplo é a espuma isolante aplicada entre as paredes, que dentro das diretrizes proporciona o equilíbrio térmico e o bloqueio de umidade e pragas. É o conhecido spray foam”, observa Luciano Paixão.


Recentemente, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) publicou números de pesquisas a respeito do crescimento de emprego e demandas da construção civil no país. Entre eles, estão os dados sobre o uso de aço nas obras. De acordo com a entidade, as análises foram do Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA) em parceria com a Associação Brasileira da Construção Metálica (ABCEM), que revelaram ampliação no entorno de 25% ao ano das edificações com estruturas do material.


O mercado brasileiro considera o steel frame como o futuro da construção civil. Na visão de Luciano, a autoconstrução e o modo artesanal de empilhar um tijolo sobre o outro, aos poucos, dá lugar para a mitigação de desperdícios, seja em tempo, materiais ou recursos.


Fonte: AGI do Brasil


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