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Empresa desenvolve painéis termoacústicos sustentáveis


Empresa reestrutura a Thermoagro, que passa a se chamar EVO e a produzir painéis com espuma reciclada e poliol de fontes renováveis


O Grupo Flexível, fabricantes nacionais de tecnologias em poliuretano, com sede em Jaraguá do Sul (SC), investe na cadeia sustentável do poliuretano (PU), por meio da reestruturação da Thermoagro, empresa do Grupo localizada em São João do Itaperiú (SC), que passa a se chamar EVO — Soluções Termoacústicas. 


A Evo agrega ao seu portfólio o Bloco e Painel Eco, produtos formados por 51% de espumas rígidas de PU reciclado e 49% pelo poliol de fontes renováveis do Grupo Flexível. O Bloco Eco foi homologado, em 2024, pelo Senai Laboratório de Tecnologia e Caracterização Mecânica (LATECME), de Joinville (SC), como uma solução com mais de 50% de PU reciclado. 


“O investimento em um produto sustentável, feito apenas com matéria-prima reciclada e de fontes renováveis visa atender às demandas do mercado e do consumidor final por produtos verdes, que entregam o mesmo desempenho das soluções feitas com base petroquímica. Também entendemos que as pesquisas e desenvolvimento do setor químico precisam ajudar a solucionar problemas da sociedade como a geração de resíduos”, explica Matheus Junkes, especialista em sustentabilidade do Grupo Flexível. 


A Evo tem o propósito de trazer soluções para os resíduos do Grupo Flexível e de seus clientes. Segundo Eliel Seidel, coordenador de produção da Evo, alguns clientes chegaram a gastar R$1,50 por tonelada e tiveram um custo total de até R$26 mil por mês para fazer o descarte adequado do resíduo. “O que antes ia para o aterro sanitário, agora, após o coprocessamento é transformado em um produto novo, que une responsabilidade ambiental e desempenho”, completa Seidel.  


O Painel Eco já é usado no setor da construção civil no núcleo de portas e construções modulares. O produto mantém as características do PU produzido com matéria-prima de base petroquímica, como leveza, conforto térmico e acústico. Além de ser projetado para não propagar chamas atendendo as necessidades de segurança de ambientes residenciais e comerciais. 


A formulação do Bloco e do Painel Eco foi desenvolvida no Centro de Desenvolvimento Tecnológico flexx®Lab, do Grupo Flexível, em Jaguará do Sul, e toda a produção é feita na Evo, incluindo o processo de reciclagem das espumas rígidas, que é um resíduo da cadeia do frio e é ideal para a produção do Bloco e do Painel Eco devido a sua densidade. 


A localização da Evo a 5 km da BR 101, rodovia que atravessa o Brasil, também é estratégica para sua escolha como local de produção. “A proximidade da rodovia reduz a necessidade de um caminhão transitar dentro de uma cidade, o que facilita a logística reversa das empresas da cadeia do frio e a Evo já recebe espumas para serem recicladas de clientes do Grupo Flexível nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste”, explica Seidel. 


Ampliação das operações 


O Grupo Flexível começou o desenvolvimento do Bloco Eco em 2021 e no ano passado iniciou a expansão da estrutura da Evo. A empresa já tinha um galpão de 3.200 m² onde são produzidos blocos de PU e de PIR (poliisocianurato) a base de matéria-prima petroquímica e destinados para a produção de telhas e painéis. Até o fim do ano será concluída a construção de dois novos galpões, um com 3.500 m² e outro com 2.500 m²  destinados à estocagem das espumas que serão reciclados e à produção do Bloco e do Painel Eco. 


Para saber mais, acesse: https://grupoflexivel.com.br/ 



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