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BIENAL DE ARQUITETURA DE VENEZA 2023 ANUNCIA 63 PAVILHÕES NACIONAIS E FORTE PRESENÇA AFRICANA

A Bienal de Arquitetura de Veneza 2023, exposição internacional com curadoria da arquiteta Lesley Lokko, anunciou que, com foco nos chamados “agentes da mudança”, a edição apresentará 63 pavilhões nacionais, 89 participantes da África ou da diáspora africana e uma exposição internacional com curadoria da arquiteta Lesley Lokko. Para o público geral, a Bienal começa a partir do dia 20 de maio e permanecerá aberta até dia 26 de novembro.


Reprodução: ArchDaily

Tomando empréstimos da estrutura e formato de exposições de arte, mas diferindo em aspectos críticos, como afirmou Lesley, a edição deste ano se concentra na mudança. "É impossível construir um mundo melhor se não pudermos imaginá-lo", acrescentou a curadora.


O Pavilhão Central no Giardini reunirá 16 práticas que representam uma "grande força da produção arquitetônica africana e diaspórica". No complexo do Arsenale, pela primeira vez, os chamados Projetos Especiais são tão numerosos quanto as outras categorias. Em ambos os locais, jovens profissionais africanos e da diáspora mostrarão trabalhos diretamente relacionados aos dois temas desta exposição: descolonização e descarbonização.


Lesley Lokko. Reprodução: ArchDaily

“Pela primeira vez, o foco será a África e a diáspora africana, aquela complexa cultura fluida e emaranhada de descendência africana que atravessa o globo. O que queremos dizer? Como é que o que dizemos mudará algo? E, talvez o mais importante de tudo, como o que dizemos vai interagir com o que os 'outros' dizem, de modo que a exposição não seja uma única história, mas múltiplas histórias refletindo o incômodo e magnífico caleidoscópio [aparelho óptico] de ideias, contextos, aspirações e significados que cada voz busca atribuir aos problemas de seu tempo?”, explica a arquiteta.


Numa tentativa de preencher a lacuna entre arquitetos e o público, o programa será apoiado pelo Carnaval, uma série de seis meses de eventos, palestras, painéis de discussão, filmes e apresentações que aprofundarão os temas. Nesta nova forma de prática arquitetônica, políticos, formuladores de políticas, poetas, cineastas, documentaristas, escritores, ativistas, organizadores comunitários e intelectuais públicos dividirão o palco com arquitetos, acadêmicos e estudantes.


Também pela primeira vez, a Bienal de Arquitetura incluirá a Bienal College Architettura, a ser realizada de 25 de junho a 22 de julho de 2023. Quinze renomados tutores internacionais trabalharão com cinquenta estudantes, profissionais em início de carreira e acadêmicos de todo o mundo, selecionados por Lesley através de um processo de chamada aberta que recebeu 986 inscrições.


“Descrevemos os participantes como profissionais em vez de arquitetos e/ou urbanistas, designers, arquitetos paisagistas, engenheiros ou acadêmicos, porque acreditamos que as condições ricas e complexas tanto da África como de um mundo em rápida hibridização exigem uma compreensão diferente e mais ampla do termo ‘arquiteto’”, afirma Lesley.

Em um esforço para combater a crise climática, a Bienal de Veneza pretende promover "um modelo mais sustentável para o projeto, instalação e operação de todos os seus eventos", e se concentrará em 2023 na conscientização da pegada global de carbono, que também inclui a mobilidade dos visitantes.


Reprodução: ArchDaily

A pré-estreia da exposição internacional acontecerá nos dias 18 e 19 de maio de 2023, com a cerimônia de premiação e abertura oficial no sábado, 20 de maio. Para mais informações, acesse: https://www.labiennale.org/en/architecture/2023?gclid=Cj0KCQjwla-hBhD7ARIsAM9tQKuzrQ1A51Uh6pxav-0D3NfWCk649Qxx-d16_Bj747_-epgP3mBjBOwaAiUBEALw_wcB


Fonte: ArchDaily


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