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A história da janela



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Ao longo dos séculos, a evolução da arquitetura e da tecnologia inclui um elemento importante: as janelas. No início, elas eram simples aberturas nas paredes, feitas para permitir a entrada de luz e ventilação. No entanto, era preciso protegê-las contra os eventos climáticos e imprevistos, o que levou ao uso de peles de animais, tecidos e madeira como cobertura nos vãos.

Os egípcios e romanos foram alguns dos primeiros povos a inovar nesse aspecto. No Egito Antigo, as janelas eram pequenas e posicionadas no alto das paredes para minimizar o calor intenso causado pelo Sol. Já os romanos, por volta do ano 100 d.C., começaram a usar vidro, produzido de forma rudimentar e opaco, permitindo pouca entrada de luz no ambiente. Este uso do vidro marcou o início de um grande avanço na funcionalidade das janelas.


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Na Idade Média, os castelos e igrejas tinham vãos estreitos e, muitas vezes, preenchidos com vitrais coloridos, especialmente em construções religiosas. Para a maioria das casas, o vidro ainda era uma riqueza incompreensível, e materiais como madeira e pergaminhos eram usados para vedação. Isso começou a mudar na Era do Renascimento (sécs. XIV à XVII), quando o vidro se tornou mais acessível e surgiram modelos com divisões em caixilhos de madeira, que mais para a frente se tornaram esquadrias. Durante o período Barroco (sécs. XVI à XVII), a arquitetura passou a valorizar grandes janelas, permitindo mais iluminação natural nos interiores luxuosos da época.

 


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Com a Revolução Industrial (sécs. XVIII e XIX), a produção de vitrais se tornou mais eficaz, ficando mais disponível para a população. No século XX, o surgimento do vidro temperado e do vidro duplo trouxe melhorias significativas em questões de segurança e isolamento térmico e acústico, resultando em janelas mais funcionais e resistentes. Hoje, no século XXI, a tecnologia continua transformando-as, com materiais avançados, vidros que bloqueiam raios UV (radiação ultravioleta) e até geram energia solar.

O que começou como uma simples abertura em uma parede se tornou um elemento essencial na arquitetura, combinando estética, conforto e inovação por meio de esquadrias de alumínio, PVC, aço e madeira.

 

 

 

 

Colaborou: Júlia Rebouças (estagiária)

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