Fachada ventilada é considerada uma solução construtiva sustentável que alia inovação e eficiência energética auxiliando na melhoria do conforto térmico, já que é capaz de reduzir entre 30% a 50% do consumo de energia de um edifício. Outro diferencial é que os materiais utilizados em sua composição são 100% recicláveis.
Ela é indicada para compor a fachada principal de um edifício e serve também como uma proteção. A fachada ventilada é fixada em uma armação de alumínio ou de aço inoxidável que fica ancorada a estrutura da edificação e com isso mantém a fachada afastada da alvenaria de vedação.
O principal da fachada ventilada é o sistema de juntas abertas e isso faz com que os espaços entre as placas não recebam vedação completa nas aberturas inferiores e superiores, possibilitando a criação da lâmina de ar na cavidade entre as duas paredes. Essa cavidade tem largura média entre 10 e 15 centímetros, mas pode ser maior caso seja necessária a passagem da rede através de um shaft de instalações do edifício, que produz o efeito chaminé (o ar entra frio pela parte inferior e sai quente pela parte superior), possibilitando a troca de ar permanente na câmara e maior o conforto ambiental dentro do edifício.
No hemisfério Norte, onde essas fachadas foram desenvolvidas, devido ao inverno rigoroso, parte dessa cavidade é preenchida por uma camada de material isolante, geralmente painéis de lã de vidro ou de rocha. Com a evolução da tecnologia dos materiais, hoje se encontra além de vidros sofisticados, também placas de revestimento de materiais que agregam valor e beleza aos edifícios, como granito, mármore, porcelanatos, cerâmicas e placas compósitas de metais ou laminados melamínicos.
Vantagens:
- Montagem fácil;
- Possibilidade de colocação das instalações elétricas e sanitárias no espaço criado entre a parede e o revestimento;
-Sistema respirante (possibilita a dispersão do vapor presente no interior das paredes, eliminando a umidade dos edifícios);
- Estanqueidade à água;
- Facilidade de limpeza;
- Facilidade de manutenção e reposição das placas.
Fontes: Blog Civilização Engenheira/ Archdaily Brasil