Com o progresso tecnológico as fachadas se transformaram, isso permitiu que os projetistas desenvolvessem arquiteturas que respondessem a estímulos ambientais de maneiras mais interessantes. Muitas vezes, esses projetos se tornam fachadas cinéticas, ou seja, fachadas arquitetônicas que mudam dinamicamente, conferindo movimento aos edifícios.
Essas fachadas tomaram uma infinidade de formas ao longo dos anos. Muitas vezes, se dividem entre estética e utilidade, conciliando visuais exóticos e proteção ambiental. Um exemplo é o Al Bahar Towers, da Aedas Architects, em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos. Os painéis em forma de guarda-chuva da fachada abrem e fecham conforme o movimento do sol, protegendo os usuários do calor e do brilho, diminuindo a necessidade de ar-condicionado e tornando o edifício mais sustentável.
Al Bahar Towers. Fotos: Aedas
O Showroom da Kiefer Technic, da Ernst Giselbrecht + Partner, na Áustria, é outro exemplo desse desempenho, com 112 grandes placas metálicas que se transformam ao longo do dia para criar condições ideais de sombreamento. Os usuários podem controlar essas condições de dentro do prédio, adaptando a fachada para corresponder exatamente às suas preferências.
Alguns projetos de fachada cinética se inclinam mais para a estética, priorizando a beleza sobre a regulação da luz, temperatura ou chuva. Por exemplo, a Galleria Centercity, do UNStudio, localizada na Coreia do Sul, destaca animações geradas por computador e tecnologia de iluminação sobre as fachadas mecânicas de outros projetos cinéticos. Embora a fachada em si nunca mude, ondas suaves de luz colorida iluminando a superfície fazem com que todo o edifício pareça estar em movimento.
Galleria Centercity. Fotos: Kim Jong-Kwan
Enquanto as facetas cinéticas são um fenômeno recente, as formas que elas adotam já diferem muito. Variando de módulos triangulares a grandes sombreadores, telhas de alumínio e animações projetadas, cada desenho tem um propósito único e, portanto, assume uma forma exclusiva.
Fonte: ArchDaily
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