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AQUÁRIO DO PANTANAL: GIGANTE DE ÁGUA E AÇO

O Bioparque Pantanal, maior aquário de água doce do mundo, utilizou mais de 2 mil toneladas de aço em sua construção e já recebeu mais de 100 mil visitantes


Reprodução: CBCA

Com aproximadamente seis meses desde a sua inauguração, o Bioparque Pantanal, atualmente administrado pelo governo de Mato Grosso do Sul, é considerado o maior aquário de água doce no mundo, e já recebeu mais de 100 mil visitantes de todos os estados, além de mil estrangeiros de 46 países espalhados pelos seis continentes do mundo.


O complexo projetado pelo renomado arquiteto Ruy Ohtake, possui 2.215 toneladas de aço empregados em toda a sua estrutura, que conta com 19 mil m² e capacidade para 5 milhões de litros de água.


Saulo Carvalho de Siqueira, engenheiro da obra e gerente técnico da Secretaria do Estado de Infraestrutura (Seinfra) do Mato Grosso do Sul, explica que a construção em aço foi o único método que permitiu dar a forma elíptica para a estrutura. “Outros aspectos que levaram a escolha desse método construtivo foram as questões do peso estrutural e resistência mecânica, principalmente em relação ao túnel de vento – uma ferramenta confiável para a determinação dos efeitos de cargas de vento sobre estruturas de construção civil”, comenta.


O aço é utilizado na fundação e na superestrutura (estacas, blocos, vigas, pilares e lajes), na estrutura espacial e na cobertura metálica da elipse, nos pórticos (possui, geralmente, dimensões menores que um portal e são formados por elementos verticais e horizontais, podendo ser os pilares ou as vigas, respectivamente) e na cobertura metálica do circuito dos aquários (que possui 32 tanques que abrigam peixes do pantanal) e na passarela metálica.


Saulo ainda destaca duas situações em que a construção em aço foi imprescindível para a finalização da obra. A primeira foi na utilização do sistema de forma metálica steel deck na construção de um conjunto de lajes de aproximadamente 4.500m². O segundo destaque foi a substituição dos pórticos e da laje da cobertura do circuito de visitação dos aquários, que inicialmente eram de concreto armado e passaram a ser de estrutura metálica. “Aspecto que também permitiu um bom ganho no tempo na execução da obra”, diz o engenheiro.


Uma das principais ideias que nortearam a construção do Bioparque consistiu em colocar parte do ecossistema da região de forma acessível às pessoas, afinal, o Mato Grosso do Sul é um dos estados mais privilegiados do país quando se trata de riqueza ambiental. Renan Ferreira, estudante de Biologia na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) é apaixonado pela fauna brasileira e expressa sua vontade de visitar o Bioparque. “Existe uma sensação muito prazerosa quando estamos em contato com a natureza, de bem-estar e até mesmo de cura, portanto, ter a oportunidade de estar tão perto das espécies presentes no aquário será uma forma única de observar alguns peixes, que de outra forma, eu jamais veria.”


Reprodução: CBCA


Entre os 32 tanques, que reproduzem ecossistemas, existe um que reproduz a floresta boreal da Ásia, e os peixes vieram de lá; e outro que se apresenta como reprodução da Amazônia quando vem a cheia, sendo possível ver as raízes de uma faveira, uma árvore típica da floresta, e os peixes nadando. Outro destaque é o peixe Arqueiro, ou peixe que cospe – encontrado no tanque “Oceania”, esta espécie possui um hábito único no mundo ao cuspir um jato d’água que pode atingir até 3m para derrubar suas presas, que consistem em pequenos insetos.


O Centro Brasileiro de Construção em Aço (CBCA) entende que as estruturas em aço foram fundamentais para que o projeto da obra pudesse se concretizar, mantendo o conceito arquitetônico desejado, além de garantir a qualidade, resistência e durabilidade das estruturas.


O grandioso complexo está distribuído em 6 pavimentos, que abrigam as áreas de visitação, administração, laboratórios e áreas técnicas. O super aquário disponibiliza uma biodiversidade pantaneira de uma maneira acessível às pessoas, com mais de 260 espécies de peixes, entre eles piranhas, dourados e pacus.


Aqueles interessados em visitar o Bioparque Pantanal, espaço de experiência e conhecimento, podem realizar o agendamento por meio do site: https://bioparquepantanal.ms.gov.br/. As visitas estão abertas ao público, gratuitamente.


Fonte: CBCA/Mailing Imprensa


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