
Estamos vivendo num mundo cada vez mais quente. Até mesmo em estações frias, como no inverno, os termômetros estão registrando 30, 40 graus em várias partes do Brasil. Diante disso, o aumento da temperatura é uma realidade e a arquitetura de forma reativa vem buscando soluções que proporcionem conforto térmico, conceito que consiste na redução do consumo de matriz energética em troca para não sofrer com o calor.
O primeiro passo diz respeito à construção da edificação. Antes de iniciar a obra, é preciso analisar o comportamento dos ventos para definir como aproveitar ao máximo a ventilação natural. Outro ponto é sobre a orientação solar. Entender como é a incidência do sol na residência é fundamental para evitar o aumento excessivo de temperatura e desconforto dos moradores.
“Analisar esses indicativos é fundamental para adaptar um projeto e proporcionar um design inteligente que gere conforto. No caso dos ventos, adotar elementos como ventilação cruzada e aberturas estratégicas para garantir ambientes mais frescos são soluções que evitam o uso de ventiladores e ar-condicionado, gerando economia de energia”, pontua o arquiteto Sérgio Ferreira.

Além desses elementos, um aliado de extrema importância são as áreas verdes, que contribuem para a redução da temperatura e melhoria da qualidade do ar. Portanto, introduzir vegetações na residência aumenta o bem-estar. “Nesse caso toda intervenção é bem-vinda. Em alguns casos, temos até telhados e paredes verdes, que absorvem os raios solares e estabilizam o ambiente de forma econômica”, finaliza.
Estudos ainda mostram que o uso de madeira, drywall, isolantes térmicos e até mesmo vidros, como os reflexivos e low-e, de baixa emissão, são aliados. Para viver com conforto, toda ajuda é bem-vinda.
Fonte: IPAC
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