Projetos são de Careiro da Várzea (AM), Iguape (SP), Iranduba (AM), Jundiaí (SP), Santo André (SP), Recife (PE), São José dos Campos (SP) e São Paulo (SP)
Reprodução: Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento de São Paulo
No último dia 15 de dezembro, aconteceu a cerimônia da 24ª Premiação IABsp 2022 – tradicional e reconhecido prêmio da área de arquitetura e urbanismo – quando foram anunciados os vencedores. O evento reuniu participantes e convidados da área em coquetel na Unibes Cultural, em São Paulo (SP).
Organizado pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), entidade com mais de cem anos de existência, o prêmio teve 25 projetos de 8 cidades brasileiras (Careiro da Várzea, Iguape, Iranduba, Jundiaí, Santo André, Recife, São José dos Campos e São Paulo) premiados.
Os vencedores das quatro categorias, divididas em 12 subcategorias, ganharam além de troféu o reconhecimento e a credibilidade que o prêmio carrega. "Este é o prêmio mais longevo da profissão e demonstrou, nas últimas edições, que tem sido capaz de acompanhar as pautas mais importantes de seu tempo", afirma Jaime Solares, coordenador desta edição.
Em edificações foram avaliadas obras concluídas e projetos de edificações nas diversas tipologias e programas. Os ganhadores foram:
Residencial e habitação de interesse social:
Edifício de Apartamentos na Vila Olímpia, em São Paulo, de SPBR Arquitetos;
Residência LLF, em São José dos Campos, de Obra Arquitetos.
Equipamentos, indústria e serviços:
Atelier Pina Cerâmica, em São Paulo, de Alvorada Arquitetos;
Livraria Cabeceira, em São Paulo, de Estúdio Guega.
Restauro, retrofit e requalificação:
Restauro Casa triângulo, Vilanova Artigas, em São Paulo, de Metrópole Arquitetos;
Restauro Casa JMTB II, Vilanova Artigas, em São Paulo, de FGGN Arquitetos;
Restauro, Modernização e Ampliação do Museu do Ipiranga, em São Paulo, de H+F Arquitetos;
Reforma do Casarão Barão de Tatuí, em São Paulo, de Jamelo Arquitetura;
Conjunto 07 de Abril, em São Paulo, de Metro Arquitetos;
Biblioteca Padre Moreau, em São Paulo, de Carvalho Terra Arquitetos.
Na subcategoria Interiores e Design foram avaliadas obras construídas e projetos de interiores ou que agenciam temporalidades e escalas reduzidas.
Arquitetura de interiores:
Apartamento Bartira, em São Paulo, de Estúdio Guega + Tambori Arquitetura;
Purgatório, em São Paulo, de Memola Estúdio + Vitor Penha.
Arquitetura efêmera:
Construindo Juntos - Building Together, em São Paulo, de Lahayda Lohara Mamani Poma Dreger;
Fábrica das Infâncias Japy, em Jundiaí, de Ateliê Navio.
Objeto:
Linha Mandacaru, em Santo André, de Design AK;
Aparador Desvio, em São Paulo, de FGMF.
Em Urbanismo, Planejamento e Cidades a avaliação foi de projetos, obras, planos, programas e ações, executadas ou não, voltados ao espaço público ou privado de uso coletivo.
Desenho urbano e paisagismo:
Plano Integrado de Desenvolvimento Local - RDS Despraiado, em Iguape, de Estúdio Lava;
Parque Capibaribe - trechos Caiara e Vintém, em Recife, de Zoom Urbanismo, Arquitetura e Design.
Ativismo urbano travessias:
Vai no Bixiga pra ver: percursos e cartografias colaborativas na microbacia do Rio Bixiga, em São Paulo, de Coletivo Salve Saracura;
Ocupação em ações transversais: Fórum Mundaréu da Luz, em São Paulo, de Fórum Mundaréu da Luz | GT Projeto | EMAU Mosaico Mackenzie.
Em Cultura Arquitetônica, foram considerados os produtos de iniciativas artísticas, culturais, acadêmicas e educacionais de difusão, reflexão e ensino pertinentes ao campo da arquitetura e do urbanismo.
Publicação:
Cidade, gênero e infância, em São Paulo, de Romano Guerra Editora, Pistache Editorial e Instituto Brasiliana, por Rodrigo Mindlin Loeb e Ana Gabriela Godinho Lima (organizadores).
Visualidades:
Arquiteturas ribeirinhas: a vida sobre as águas da Amazônia, em São Paulo, Careiro da Várzea e Iranduba;
Podcast Betoneira - Misturando Ideias, em São Paulo, de Podcast Betoneira.
Técnicas e tecnologia:
(Des)construir e Ocupar: O reuso como prática social e propositiva, em São Paulo, de Ruína, FAU Mackenzie e MSTC;
Demonumenta RA, em São Paulo, de Laboratório para Outros Urbanismos - FAU USP.
Desde a primeira edição, em 1967, a Premiação IABsp constituiu-se como uma importante plataforma de promoção da crítica e da divulgação da arquitetura e do urbanismo. A premiação procura contemplar projetos e obras referenciais, ao identificar os avanços e desafios enfrentados na produção da arquitetura. Busca também premiar propostas engenhosas e significativas, principalmente aquelas que contribuem para o desenvolvimento da técnica, do conhecimento e do ambiente construído em diálogo com a natureza, sociedade, economia e cultura em todo o território nacional.
JURADOS
Multidisciplinar, nacional, internacional, intergeracional e representativo - 50% pessoas negras e 75% mulheres - o júri foi composto por 12 conceituados profissionais da área.
Na categoria Edificações, estavam: Gabriela de Matos, Glória Cabral e Roberto Loeb. Em Interiores e Design: Audrey Carolini, Karol Suguikawa e Renata Puig. Na Categoria Urbanismo, Planejamento e Cidades: Lizete Rubano, Louise Lenate Ferreira da Silva e Tainá de Paula. Em Cultura Arquitetônica: José Abilio Ferreira, Marina Grinover e Thiago Iaqeb Ahmose.
Fonte: Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento de São Paulo
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