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INSTALAÇÃO DE PAINÉIS SOLARES SE TORNA ALTERNATIVA PARA ECONOMIA DE ENERGIA


Reprodução: Fatos & Ideias Comunicação

A energia fotovoltaica caminha para se tornar a segunda maior fonte de energia no Brasil, ultrapassando até mesmo a eólica. Dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) revelam que há grande possibilidade de isso acontecer ainda este ano.


Atualmente, a matriz elétrica brasileira é de 200 gigawatts (GW) de capacidade instalada. As hidrelétricas são responsáveis pela maior parte dessa produção e somam um volume em torno de 110 GW. Em seguida está a fonte eólica, que totaliza 22,3 GW, enquanto a energia solar fotovoltaica vem logo na sequência e conta com mais de 20,2 GW de capacidade instalada.


Recentemente, o Ministério de Minas e Energia (MME) publicou um boletim no qual consta que é esperado aumento de mais de 80% este ano, em relação a 2021. A participação da fonte solar fotovoltaica na oferta interna de energia elétrica do Brasil deve aumentar de 2,5% para 4,1% em 2022.


Victor Peixoto, presidente executivo da Getpower Solar, rede de sistemas de painéis solares, conta que os números são animadores, o que faz acreditar que a energia solar realmente está em seu auge, já que vem alcançando uma camada cada vez maior da população brasileira. “Fatores como a crise hídrica, que encarecem o preço da conta de energia e os incentivos governamentais, que facilitam as linhas de crédito, geram o cenário ideal para o futuro do negócio”, afirma.


O empresário pontua que para esse último trimestre do ano é esperado aumento de 70% nos atendimentos para instalação das placas solares em toda a rede, isso tudo é devido a maior irradiação do período, o que leva o sistema a produzir mais energia, além do ajuste nas tarifas de energia anual.


O país conta com mais de 1,3 milhão de sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, gerando economia e sustentabilidade a mais de 1,7 milhão de unidades consumidoras. A energia solar já arrecadou mais de R$76,7 bilhões em novos investimentos e gerou mais de 420 mil empregos desde 2012, segundo a Absolar. Ela também foi responsável por evitar a emissão de 23,6 milhões de toneladas de CO2 na produção de eletricidade, graças ao fato de ser uma fonte de energia renovável.


A distribuição com energia solar já é maior que a própria Usina de Itaipu, a maior hidrelétrica do Brasil, pois ela já ultrapassou a marca de 14 GW de potência instalada em residências, comércios, prédios públicos e na agricultura.


CONTA MAIS BARATA


Após a instalação das placas, a economia começa a ser notada entre 60 e 90 dias, na qual chega em até 95% de redução no valor da conta de energia. A médio prazo, o sistema se paga sozinho, com retorno do investimento previsto de quatro anos, e ainda o cliente consegue monitorar toda a geração de energia através de um aplicativo do fabricante do equipamento.


Segundo Peixoto, o que tem auxiliado esse impulso no setor também é reflexo da aprovação da Lei 14.300, sancionada em janeiro para garantir regras para quem já instalou ou vai instalar o painel solar. Para aqueles que forem fazer a instalação das placas este ano, ficarão isentos das cobranças previstas pela nova lei pelos próximos 23 anos, ou seja, até 2045.


Fonte: Fatos & Ideias Comunicação


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