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GUEDES DIZ QUE O GOVERNO PODERÁ FACILITAR A IMPORTAÇÃO DO AÇO


Foto: Mundo do Aço/Reprodução

O ministro da economia, Paulo Guedes, afirmou que o governo permanece “atento à possibilidade de abrir mais as importações de aço”, mas está “dando um tempo” às siderúrgicas nacionais para religarem 12 altos fornos e regularizarem a oferta interna. Se a produção brasileira não for ampliada, o governo irá começar a reduzir as tarifas de importação, disse. As afirmações foram feitas em debate virtual no 92º Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic), em 3 de dezembro.


Guedes ressaltou que, na pandemia, as construtoras têm sido parceiras, gerando empregos e preservando vidas nos canteiros de obra. “A construção civil continuará a ser a locomotiva puxando a economia com tecnologia e inovação”, afirmou.


O ministro comemorou o crescimento de 7,7% do PIB no terceiro trimestre. Disse que a recuperação econômica (que classificou de cíclica, porque foi baseada no aumento do consumo proporcionado pelo auxílio emergencial) se tornará, a partir de 2021, uma recuperação lastreada na base produtiva, pelo aumento dos investimentos privados. “Não tem ufanismo. Estamos decolando, numa velocidade boa.”


CRÉDITO IMOBILIÁRIO E INFRAESTRUTURA


A Caixa Econômica Federal manterá a flexibilização do capital de giro para as incorporadoras e a melhora da análise de crédito, e aumentará “em pelo menos 10%” o financiamento do crédito imobiliário com recursos da poupança em 2021, informou o presidente da instituição, Pedro Guimarães, em outro painel.


Ele anunciou que futuramente todas as operações de financiamento imobiliário à baixa renda serão feitas pela plataforma digital Caixa Pay. Destacou o interesse da Caixa em intermediar financiamentos às empresas regionais no mercado de capitais. “Temos uma gama de produtos e clientes que compram ações em bolsas”.


HABITAÇÃO E SANEAMENTO


Em outro painel do Enic, o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, previu o acréscimo de 100 mil novas unidades habitacionais por ano com a aguardada aprovação, no Congresso, da medida provisória do programa Casa Verde Amarela (CVA), que substitui o programa Minha Casa, Minha Vida.


O ministro disse estar atento ao aumento de custos das empresas que executam o CVA, decorrentes da elevação dos materiais de construção. E informou que, a partir de 2021, todos os empreendimentos do programa terão seguro, cobrindo prejuízos com atrasos nos prazos de entrega e má qualidade das residências.


Marinho disse que, apesar da pandemia, 4 mil obras serão concluídas neste ano, o que considerou um recorde. Segundo ele, de 4.711 empreendimentos paralisados, cerca de 1.500 foram reiniciados.


Ele reafirmou estar em estudos no governo a reformulação dos fundos constitucionais regionais (FNE, Nordeste; FNO, Norte, e FCO, Centro-Oeste), para agilizar e ampliar os financiamentos ao desenvolvimento das regiões carentes.


Fonte: SindusCon-SP

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