Estação Vila Sônia, da linha 4-Amarela, chama atenção pela beleza arquitetônica
O projeto arquitetônico marcante, feito de aço, foi entregue em dezembro de 2021, com funcionamento parcial e, somente em 10 maio de 2022, a estação Vila Sônia, da linha 4-Amarela, recebeu a autorização da Secretaria de Transportes Metropolitanos (STM), do governo do estado de São Paulo, para funcionar plenamente, das 04h40 às 00h, ao longo dos dias úteis, finais de semana e feriados.
O aço utilizado na construção garantiu liberdade na arquitetura do projeto, resultando em uma obra arrojada e de expressões marcantes. O material também contribuiu para o melhor aproveitamento do espaço interno e aumento da área útil, devido à capacidade construtiva de vencer grandes vãos e ter como prioridade a flexibilidade, tornando mais fácil a passagem de utilidades, como ar-condicionado, eletricidade, água, esgoto, telefonia, entre outros.
O lugar exibe uma grande cúpula de vidro, que foi construída e utilizada para levar iluminação natural do nível da rua, desde a entrada do terminal até a estação. Possui nove pavimentos entre acessos, mezanino, bilheterias, áreas de cabos e salas técnicas, além das duas plataformas laterais com 138 m cada. Para sua construção, foram escavados 82 mil m³ e utilizados 48,5 mil m³ de concreto com 7 mil toneladas de aço.
Com tudo, são 22 mil m² de área construída, uma cobertura metálica de 16 módulos, composta por 980 m² de vidro, 10 mil m² de telhas e extensão total de 212 m, pesando 482 t. A área destinada, exclusivamente, à parada dos ônibus e acomodação dos passageiros ocupa 11 mil m² do total de área construída.
O Centro Brasileiro de Construção em Aço (CBCA), entidade com o objetivo de ampliar a participação da construção industrializada em aço no mercado nacional, afirma que o material na construção foi colocado em destaque especialmente em sua cúpula, uma parte que só pode ser idealizada graças às estruturas metálicas presentes.
“Nesse caso, as estruturas de aço, juntas do concreto, foram capazes de garantir resistência à compressão da obra, além de fornecer maior durabilidade à sustentação de pedra da construção”, afirma a entidade. “O resultado final permitiu não apenas um edifício com visual flexível e arrojado, mas que também apresenta maior proteção contra a corrosão do aço”, finaliza.
Fonte: Assessoria Comunique-se
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