O Burj Khalifa, localizado em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, conta com 828m de altura e 160 andares, detendo o título de maior prédio do mundo.
A obra, projetada pelo arquiteto Adrian Smith, começou em 2004 e levou quase seis anos para ser finalizada. Ao mesmo tempo, enfrentou diversos desafios técnicos, entre eles a estabilidade. O principal questionamento foi: como fazer com que algo tão grande se mantenha firme mesmo durante tempestades de areia com ventos fortes?
ESTRUTURA
Um dos segredos da obra para que se mantenha estável é a sua fundação. Somente esta parte consumiu mais de 45 mil metros cúbicos de concreto. Somando o concreto e o aço usados nessa fundação, o prédio pesa mais de 110 mil toneladas.
Ao todo, a obra usou 330 mil metros cúbicos de concreto e 39 mil toneladas de aço. Para levar o concreto cada vez mais para o alto, foram necessárias bombas especiais.
O formato em “Y” invertido também contribui para a sua estabilidade. As superfícies verticais não são lisas, mas contam com uma espécie de degraus conforme os andares vão subindo. Esse formato não é uma mera opção estética, mas sim, uma saída para lidar com o vento.
A ideia geral da estrutura é evitar que, ao atingir o Burj Khalifa, o vento forme vórtices definidos, o que poderia abalar partes específicas da estrutura. Esse objetivo é atingido ao fazer com que o fluxo de ar encontre superfícies em formatos e ângulos variados e, com isso, seja “quebrado” de maneira desorganizada.
TECNOLOGIA POR TRÁS
Ventos e terremotos podem balançar o prédio e, nos andares mais altos podem ocorrer oscilações de até dois metros. Mas, esse movimento é previsto e não representa um risco à estrutura.
Grande parte da resistência a terremotos provém dos chamados “andares mecânicos”. São espaços do prédio que, além de abrigarem maquinários, contam com estruturas estabilizadoras que conectam as colunas externas do prédio à estrutura interna.
Fonte: UOL
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