Segundo mapeamento da entidade, segmento já agregou R$ 36,7 bilhões em investimentos e gerou mais de 217 mil empregos acumulados no País
Segundo levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o Brasil acaba de ultrapassar a marca de 800 mil unidades consumidoras com geração própria de energia a partir da fonte solar. A modalidade representa mais de 7,2 gigawatts de potência instalada operacional, equivalente a mais da metade da potência da usina de Itaipu, sendo responsável pela atração de mais de R$ 36,7 bilhões em novos investimentos ao País, agregando mais de 217 mil empregos acumulados desde 2012, espalhados pelas cinco regiões nacionais.
Embora tenha avançado nos últimos anos, o Brasil, detentor de um dos melhores recursos solares do planeta, continua atrasado no uso da geração própria de energia solar. Dos mais de 88 milhões de consumidores de eletricidade do País, apenas 0,9% já faz uso do Sol para produzir energia limpa, renovável e competitiva. Segundo análise da Absolar, a tecnologia fotovoltaica em telhados e pequenos terrenos deve ganhar um impulso importante neste e nos próximos anos.
Em número de unidades consumidoras que utilizam a geração própria de energia solar, os consumidores residenciais estão no topo da lista, representando 75,8% do total. Em seguida, aparecem consumidores dos setores de comércio e serviços (14,4%), produtores rurais (7,3%), indústrias (2,1%), poder público (0,3%) e outros tipos, como serviços públicos (0,02%) e iluminação pública (0,01%).
A geração própria de energia solar já está presente em mais de 5 mil municípios e em todos os estados brasileiros. Entre os cinco municípios líderes estão Cuiabá (MT), Brasília (DF), Uberlândia (MG), Teresina (PI) e Rio de Janeiro (RJ), respectivamente.
“A energia solar terá função cada vez mais estratégica para o atingimento das metas de desenvolvimento econômico e ambiental do País, sobretudo neste momento, para ajudar na recuperação da economia após a pandemia, já que se trata da fonte renovável que mais gera empregos no mundo”, aponta Rodrigo Sauaia, diretor executivo da Absolar.
“A energia solar tem ajudado a baratear a conta de luz de todos os brasileiros com a redução do uso de termelétricas fósseis, mais caras e poluentes e responsáveis pela bandeira vermelha, incluindo o adicional de escassez hídrica", comenta o presidente do Conselho de Administração da entidade, Ronaldo Koloszuk. Ele complementa que a solução também ajuda a reduzir as perdas elétricas e novos gastos com infraestrutura, que seriam cobrados nas faturas de energia elétrica.
Fonte: Absolar/Totum Comunicação
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