
A movimentação de compra, venda e locação imobiliária no Brasil causou um impacto positivo no PIB do segundo trimestre de 2020, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A atividade imobiliária foi uma das poucas na categoria de serviços que teve crescimento nesse período do País, quando o PIB caiu 9,7% na comparação com o primeiro trimestre de 2020, na série com ajuste sazonal. Em relação a igual período de 2019, o PIB caiu 11,4% no Brasil. Ambas as taxas foram as quedas mais intensas da série, iniciada em 1996.
Na comparação com o primeiro trimestre de 2020, o crescimento das atividades imobiliárias foi de 0,5%. Já na comparação com o mesmo trimestre de 2019, o crescimento foi de 1,4%.
Esse público faz parte de um crescimento orgânico de uma demanda que, na visão de Ricardo Teixeira, diretor da imobiliária URBS, localizada em (GO), faz com que o Brasil tenha mercado aquecido para compra de imóveis até 2040. “Nós vivemos o bônus demográfico, que é o saldo da população economicamente ativa ser superior a de idosos e crianças no Brasil. Além da busca pelo primeiro imóvel, é grande também a necessidade da família que já tem casa própria mudar-se para um espaço maior ou menor”, salienta.
A taxa básica de juros no País, que chegou ao recorde de 2% em agosto, é outro fator que tem estimulado as compras, em sua visão. “A cada ponto percentual a menos representa uma diminuição de cerca 20% da parcela da casa própria”, calcula. Ele salienta que a tendência é que a queda continue.
Fonte: Assessoria de Imprensa Comunicação Sem Fronteiras
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