
Reprodução: Dalmax Esquadrias
Com o desenvolvimento de novas tecnologias no mercado vidreiro e de esquadrias, as normas de padronização dos processos se tornaram imprescindíveis, garantindo assim a segurança e a eficiência dos produtos manufaturados e beneficiados.
A Etiqueta de Conforto Térmico de Esquadrias foi elaborada para promover uma forma de avaliação do desempenho dos produtos, com base nas condições de conforto térmico de portas e janelas.
“O selo foi incluído na revisão da NBR 10821 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que rege a cadeia produtiva de esquadrias de alumínio, pvc e aço”, diz Rebeca Andrade, da PKO do Brasil.
De acordo com Fernando Westphal, engenheiro, professor da UFSC e colunista da Contramarco, que também fez parte da comissão de revisão da norma, trata-se de uma tendência internacional. Um dos motivos para o setor de esquadrias se mobilizar para o desenvolvimento da metodologia “é a carência desse tipo de avaliação por outras entidades. A etiquetagem de eficiência energética de edificações, por exemplo, do Procel ou Inmetro, não leva em conta as características do perfil da esquadria, ou mesmo do tipo de vidro utilizado”, comenta o professor.
Ele também explica que a etiqueta ainda é voluntária e que cada fabricante pode determinar o nível do desempenho, aplicando o cálculo (descrito na parte 4 da norma). “São equações simples, que podem ser aplicadas manualmente ou por planilhas eletrônicas, com base nas propriedades térmicas dos perfis e vidros utilizados nas esquadrias e levando em consideração dados como transmitância térmica, fator solar e transmissão luminosa”.
Cada fabricante de esquadrias pode rotular seus próprios produtos, aplicando a metodologia da norma. Não há necessidade de verificação por uma terceira parte. Basta determinar as propriedades térmicas dos seus produtos e aplicar os cálculos da norma.