Segundo a Quantum Engenharia, o custo-benefício de se investir no setor
é ainda mais perceptível em longo prazo
Fotos: Pedro Ribas/SMCS/Divulgação
A busca por energias limpas é crescente e o setor fotovoltaico tem se destacado cada vez mais no mercado. Aliando economia e sustentabilidade, o sistema de geração distribuída prevê também uma contribuição considerável aos cofres públicos para os próximos anos, se forem mantidas as regras vigentes. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a geração solar distribuída deve arrecadar cerca de R$25,2 bilhões até 2027 para os governos estadual e federal.
Com o Sistema Interligado Nacional (SIN), qualquer consumidor pode conectar sua geração própria ao sistema geral, e assim refletir em um maior desenvolvimento econômico, social, ambiental, e estratégico no país. Residências, comércios e indústrias têm implementado de forma considerável o uso de energia solar. Segundo o presidente da Quantum Engenharia, Gilberto Vieira Filho, isso é reflexo do custo-benefício, “já que há uma diminuição de valor no investimento e a facilidade de linhas de financiamento com juros baixos para produtos desse segmento”.
Órgãos públicos também têm apostado na geração de energia própria. O Palácio 29 de Março, sede da prefeitura de Curitiba, inaugurou recentemente seu sistema de energia solar fotovoltaica, executado pela Quantum Engenharia e que deve resultar em até 50% de economia na conta de energia elétrica da instituição. O projeto possui capacidade total de 144,87kWp, com 439 painéis instalados e foi contemplado por meio de chamada pública da Copel para o Programa de Eficiência Energética regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel.
De acordo com o presidente da Quantum Engenharia, Gilberto Vieira Filho, “o uso de placas fotovoltaicas tem aumentado em órgãos públicos. Trata-se de uma forma de energia limpa e sustentável, que sinaliza a preocupação com o meio ambiente e também gera economia”. O payback, tempo necessário para pagar o investimento com a economia na conta de energia, leva em média cinco anos. Ou seja, em cinco anos o valor do investimento no sistema é pago e, como os painéis fotovoltaicos duram pelo menos 25 anos, os outros 20 anos serão de economia. A previsão é de que, em 2024, mais 1,2 milhão de usuários tenham adaptado sua produção e consumo de energia.