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Stephanie Fazio

A MAIOR INFRAESTRUTURA CIENTÍFICA NO PAÍS


Sulmetais/Divulgação

O impactante edifício do Projeto Sirius erguido em Campinas (SP) abriga em seus 68.000m² um amplo conjunto de equipamentos do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), incluindo aceleradores de elétrons e estações experimentais.

Os equipamentos se destinam à pesquisa profunda nas áreas de energia, saúde e meio ambiente, incluindo o conhecimento de como as coisas funcionam na escala dos átomos e moléculas.

“É isso que permite o desenvolvimento de materiais mais leves e resistentes, melhores fármacos, fertilizantes mais eficientes, alimentos mais nutritivos, fontes de energia renováveis, ou processos industriais menos poluentes”, informa o site do Projeto na internet (www.lnls.cnpem.br/sirius).

A obra foi entregue em novembro de 2018 com o objetivo de se tornar uma das primeiras fontes de luz síncrotron de quarta geração do mundo, colocando o Brasil na liderança mundial de produção desse tipo de luz, que pode oferecer o maior brilho dentre todos os equipamentos na sua classe de energia.

INSTALAÇÃO

Um dos maiores desafios do Projeto Sirius é a sua estabilidade dimensional, térmica e vibracional. Por isso, o prédio está entre as obras civis mais sofisticadas já construídas no Brasil. No revestimento da fachada foram utilizados painéis Miniwave SM 230MW e brises SM 335, produtos desenvolvidos e fornecidos pela Sulmetais. “São extremamente práticos e de rápida instalação”, destaca Ricardo Nóbrega, gerente de projetos da Sulmetais. “As lâminas são aplicadas diretamente sobre os perfis metálicos de regularização e fixadas com parafusos de inox, conferindo ao trabalho de instalação uma excelente produtividade e acabamento”.

Marino Kobayashi, gerente comercial da Sulmetais, explica que o Brise SM 335, conhecido popularmente como “asa de avião”, foi entregue com medidas padronizadas, com aplicação em porta-painéis calandrados, conforme o raio das estruturas metálicas da edificação. “Isso tornou o conjunto prático e de rápida aplicação”, acrescenta Kobayashi.

“Os revestimentos especificados adequaram-se perfeitamente à obra”, observa Ricardo Nóbrega, ressaltando que são flexíveis, permitindo ajustes e conformações no local da obra para “driblar os imprevistos”.

“Os ajustes necessários foram realizados in loco e, quando necessário, receberam acabamento de cantoneiras de arremate”, observa o gerente de projetos.

BRISES

Sulmetais/Divulgação

Na instalação dos brises, houve necessidade de bascular todos eles. “Por serem curvos, foi necessário alterar as barras de comando, originalmente compostas por barras chatas, por tubos de alumínio que permitiram a calandra e funcionaram perfeitamente como acionadores de brises”, relembra Nóbrega.

A escolha dos itens da fachada do Sirius foi definida pelo escritório Paulo Bruna Arquitetos Associados, com sede em São Paulo (SP), responsável pelo projeto arquitetônico.

“A Sulmetais realizou os detalhamentos e sugeriu as soluções mais adequadas para a fixação dos revestimentos e brises”, diz Kobayashi. “Na instalação, foram seguidas as especificações de cada produto. Não houve necessidade de fixações especiais”, completa o executivo.

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