O Custo Unitário Básico (CUB) da indústria da construção do Estado de São Paulo registrou alta de 0,16% em março, na comparação com o mês anterior. O dado é do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) e da FGV (Fundação Getulio Vargas). O CUB é o índice oficial que reflete a variação dos custos das construtoras, utilizado na atualização financeira dos contratos de obras.
Em março, os custos médios das construtoras com materiais de construção subiram 0,45%, enquanto os custos com mão de obra e os custos administrativos (estes, representados pelos salários dos engenheiros), assim como no mês anterior, não sofreram variação.
Nos três primeiros meses do ano, a variação acumulada do CUB atingiu 0,99% e em 12 meses, 3,60%. O CUB representativo da construção paulista (R8-N) ficou em R$ 1.386,15 por metro quadrado em março.
Com desoneração
Nas obras incluídas na desoneração da folha de pagamentos, a alta do CUB foi de 0,18% em março, comparado a fevereiro. No primeiro trimestre, acumulou alta de 1,07%. Em 12 meses, a elevação foi de 3,78%. O custo médio da construção paulista no mês subiu para R$ 1.286,71 por metro quadrado.
Em março, os custos com os materiais se elevaram em 0,45%, enquanto os custos com a mão de obra e os administrativos permaneceram estáveis como no último levantamento mensal.
Custos dos insumos
Em março, os custos de três dos 27 materiais de construção pesquisados registraram elevação superior ao IGP-M (1,26%): areia média lavada (8,67%), brita (2,38%) e vidro liso transparente 4mm com massa (1,56%)
Em doze meses, os materiais que mais subiram acima do IGP-M (8,27%) foram o aço CA-50 Ø 10 mm (13,58%), a areia média lavada (13,02%), e o saco de 50 kg de cimento (9,54%).